Educando filhos!


Pais devem estar unidos em propósito na educação dos filhos. Aprenda aqui 5 técnicas importantes para a formação de adultos bem resolvidos.
A família, além da reprodução de seres humanos, assegura também a reprodução do saber, comportamentos e valores, além da educação e formação de pessoas.

Educamos nossos filhos através dos mitos e realidades, ideias, sentimentos e condutas que aprendemos e propagamos dentro de nossa família. São valores, crenças, metas, comunicação que ensinamos às nossas gerações descendentes.

Toda criança tem direito a viver em família com pai e mãe presentes, e viver seu tempo de infância num ambiente que inspira proteção e segurança. Pais devem estar unidos em propósito na educação dos filhos. Quando disciplina e amor existem, o sucesso em se criar filhos com autoconfiança, autoestima e inteligentes emocionalmente é infinitamente maior.

Conheça e aplique estas 5 técnicas sobre como educar crianças de forma que se tornem adultos felizes.

1. Estabelecer limites. 
Com paciência, explique as regras que devem ser seguidas dentro e fora de casa, como estabelecer que não se pode comer doces antes das refeições, deve-se tomar banho na hora certa e sentar-se à mesa para comer na hora em que se é chamado. E é importante que saibamos manter as regras de forma constante.

2. Ser tolerante, mas firme.
Se você lhe pediu que arrumasse os brinquedos mas ele ainda não obedeceu, não desista nem faça o dever dele. O ideal é insistir até que ele lhe atenda.

3. Focar e dar atenção.
Seja para firmar a autoridade ou prestar atenção em suas dificuldades, e mostrar que você está presente e lhe ouve enquanto fala. Crianças pequenas se distraem mais facilmente, neste caso, você pode segurar-lhe pelo rosto com carinho que ele prestará atenção, absorvendo melhor a lição e mudará de atitude mais rápido.

4. Punir sem violência.
Violência não cria adolescentes e adultos melhores. Consistência sim. Violência é diferente de disciplina. Na violência a criança obedece por medo e hora ou outra se revolta. Com a disciplina consistente a criança entende as regras como necessárias para a boa convivência da família. Ser firme caso a criança não obedeça e puni-lo, é necessário. Primeiramente avise-o da punição. Depois vem o castigo. Se ele não cumprir com suas obrigações, pode proibir o videogame ou o desenho que ele gosta na TV. Quando colocá-lo de castigo num cantinho, peça que ele pense no que fez, e comunique-o que sairá de lá quando reconhecer o erro e pedir desculpas.

5. Recompensar.
É essencial haver um equilíbrio entre a disciplina e o amor demonstrado à criança. Se disciplinamos demais, sem recompensarmos, tornamo-nos autoritários. Se recompensamos sem merecimento, tornamo-nos permissivos. Recompensar a criança é agir como a vida, trazendo consequências boas como fruto de ações acertadas. Reconhecer o esforço incentiva a criança a cumprir as regras. Mas há recompensas certas. Um doce não é a recompensa correta. Já um quadro com adesivos onde para cada ato completo, um adesivo colorido preenche, funciona com crianças pequenas. A cada semana pode também dar um pequeno prêmio como um passeio ou atividade em conjunto com os amigos.

Há um provérbio que diz: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6).

Isso envolve tempo, paciência e abnegação, e é uma tarefa árdua e desafiadora de nossas vidas, mas não devemos fugir à responsabilidade, pois os frutos também são proveitosos.

Ensinar os filhos a orar!


Devemos aproveitar o sublime período da infância para aproximarmos nossos filhos do Senhor. Por meio da oração eles aprenderão que nunca estão sós e não precisam temer.
Entre os maiores desejos de pais religiosos, talvez o maior, é que seus filhos sigam seus passos, desenvolvam uma fé inabalável e se tornem autossuficientes espiritualmente. O primeiro passo dessa jornada é ensinar-lhes que existe um Deus nos céus, que é nosso Pai, nos ama e deseja que mantenhamos contato com Ele.

Por meio de orações diárias essa comunicação é mantida. As crianças que são incentivadas a orar podem experimentar experiências muito sagradas, podem desenvolver um hábito que poderá ajudá-las nas mais variadas situações, e tenderão a levar esse hábito maravilhoso por toda a sua vida.

As crianças são muito sensíveis espiritualmente. Elas têm grande capacidade de sentir a influência do Espírito Santo. Essas experiências marcantes serão de muita valia, especialmente quando elas se sentirem inseguras ou amedrontadas. Elas aprenderão que poderão encontrar segurança sempre que buscarem o Pai através da oração.

Cristo disse: “Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.” Marcos 10:14. Em outra ocasião Ele disse: “nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?” Mateus 21:16. É visível o quão capazes as crianças são de se achegarem ao Pai. Certamente o Pai as ouvirá e responderá suas orações. Por isso devemos aproveitar esse período de pureza infantil para incentivar nossos filhos a desenvolverem um relacionamento estreito com Deus. Eles terão muitas vantagens ao fazê-lo, como:

1 – Alívio para suas angústias e medos.
É imperativo ensinar as crianças a recorrerem à oração para acalmá-las quando sentem medo, angústia e dor. Quem tem fé em Deus e já teve experiências com orações respondidas, conhece o poder de Deus e sabe o quanto seus filhos serão beneficiados se recorrerem a Ele.

2 – Conforto quando não estivermos por perto.
Nem sempre estaremos por perto quando nossos filhos se sentirem inseguros ou temerosos. Mas o seu temor pode durar pouco, logo que eles se lembrarem de que podem contar com o Pai Celestial. O Senhor certamente aliviará o seus coraçõezinhos e, da próxima vez, eles se sentirão mais confiantes e seguros longe de nós.

3 – Soluções para seus próprios problemas.
Se estiverem habituados a orar, eles poderão procurar soluções para seus próprios problemas sempre que se defrontarem com algum. Mas para isso, eles precisam receber algumas instruções. Devem saber que depois de esgotar a sua capacidade de encontrar uma saída, eles podem contar com o Pai Celestial, aquele que tudo sabe e que pode ajudá-los a qualquer momento.

4 – Forças para resistir às tentações.
Sempre que se sentirem tentados a fazer algo de errado, poderão pedir ajuda do Pai para se livrar desse desejo.

5 – Fé para orar por outras pessoas.
Eles devem ser incentivados a orar por alguém que esteja passando por um momento difícil. Eles devem saber que “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” Tiago 5:16.

6 – Autossuficiência espiritual.
Em pouco tempo, após aprender a orar sozinhos, nossos filhos criarão o hábito de orar logo que acordam e antes de dormir, e saberão que precisarão esperar pelas orações antes das refeições. Eles não precisarão mais ser lembrados. Quando aprendem a ler, acabarão incluindo também o hábito da leitura das escrituras. Essa iniciativa é bastante importante para as crianças e para as mães e/ou os pais que antes oravam e liam com elas. A vida dos pais é facilitada e as crianças aprendem sobre responsabilidade.

Para que tudo isso aconteça, você precisa instruir seus filhos a buscarem o Senhor em oração sempre que necessitarem. Você deve dar o exemplo convidando-os a orar por alguém ou sobre um acontecimento específico. Devem sempre conversar sobre as orações respondidas. Essas experiências maravilhosas vão se acumulando e fortalecendo a fé das crianças e de toda a família.

Você não deve cobrar perfeição na oração de seus filhos. Richard G. Scott disse: “Não se preocupe se você expressa seus sentimentos de forma desajeitada. Apenas converse com seu Pai, que é piedoso e compassivo. Você é Seu filho precioso, a quem Ele ama perfeitamente e a quem quer ajudar.”

Lembre-se:
  • As crianças aprendem, inicialmente, por repetição. Por isso, as primeiras orações dos seus filhos serão as orações que você fizer para eles repetirem. Peça que repitam palavra por palavra, ou frase por frase. Com o tempo, estimule-os completar a oração com suas próprias palavras. Ou então, deixe-os começar e vá conduzindo-os durante a oração conforme tiverem dificuldade. Vá dando espaço para eles expressarem seus próprios desejos, até que consigam fazê-la toda sozinhos.
Os passos de uma oração são os seguintes:

1º) Dirija-se ao Pai Celestial: “Querido Pai Celestial...” ou outra saudação semelhantemente reverente.

2°) Agradeça por tudo o quanto desejar: “Obrigado por...” ou “Agradeço-te por...”

3º) Peça o que deseja: “Peço-te que...”, “Por favor, conceda-me...”.

4º) Se você for cristão, encerre: “Em nome de Jesus Cristo. Amém”. Ou finalize segundo sua prática religiosa.

A importância de uma mãe



"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" (Provérbios 22:6). Concorda com esse provérbio? E na sua opinião, qual é a melhor educação?

Você já ouviu a citação “a mão que balança o berço é a mão que governa o mundo” (William R. Wallace)? Essa se tornou uma frase de muito impacto e inspiração em minha vida, e por sorte a ouvi pela primeira vez antes de me tornar mãe.

Segundo este artigo, desde os primeiros momentos de vida, a criança é influenciada, na maioria das vezes, pela mãe. A partir daí, a criança já começa a formar sua personalidade e seu comportamento, e o seu destino começa a ser traçado.

O poder da influência feminina
Tomando como base o fato de que a mão que balança o berço é a mesma que governa o mundo, é importante frisar que as mães têm um papel fundamental para o futuro de uma criança, e em maior extensão, de toda uma sociedade. Claro que os pais têm valor e tanto poder quanto responsabilidades equivalentes aos das mães na educação dos filhos. No entanto, a mulher, por natureza, traz consigo “para o mundo uma virtude específica, uma dádiva divina que as torna peritas em instilar qualidades como a fé, a coragem, a empatia e o refinamento nos relacionamentos e nas culturas” (D. Todd Christofferson).

Acredite! Os filhos que têm como base os ensinamentos e o bom exemplo de uma mãe dedicada e virtuosa crescem com força, coragem, convicção, um bom direcionamento, aprendem a discernir o certo do errado, a ter confiança e a fazer boas escolhas.

A educação e a atual realidade
Existe uma preocupante polêmica relacionada a algumas condutas evidentes na sociedade recentemente. A que você atribui, por exemplo, a violência, o grande número de pessoas com depressão, o aumento do uso desenfreado de drogas por adolescentes, a banalização sexual e o comportamento imoral tanto de jovens quanto de adultos? Deixe-me citar algumas observações:
Um diretor de escola, cuja identidade prefiro não revelar, relatou-me recentemente que muitos jovens estão procurando o conselho escolar para desabafar, porque os pais, e especialmente as mães, estão inacessíveis, seja por ausência, pela impaciência, pela falta de interesse. Antigamente, as crianças morriam de medo de entrar na sala da diretoria. Hoje, muitas delas, veem o(a) diretor(a) como conselheiro(a), já que não podem contar com aqueles que deveriam estar sempre de braços abertos para oferecer conselhos e ensinar.
O número de mães que colocam a carreira acima da educação dos filhos têm crescido muito nos últimos anos, o que prejudica a interação mãe e filho e o afeto entre eles.
A pressão da mídia, especialmente programas de televisão e o mau uso da internet, e também da própria sociedade tem feito com que os jovens tenham contato com a sexualidade cada vez mais cedo, o que tem aumentado a imoralidade, o número de jovens despreparadas se tornando mães e, o pior, o de abortos.
A falta de limite e o desinteresse em ensinar por parte dos pais estão fazendo com que muitas crianças cresçam sem uma base, e por isso busquem fora do lar modelos de conduta para seguir, os quais, na maioria das vezes, podem devastar o futuro.
O fim da inocência
É lamentável saber que as crianças de hoje estão tendo contato tão cedo com a sexualidade, perdendo a pureza. Algumas pessoas não sabem, mas uma criança que tem problemas relacionados à sexualidade, na grande maioria dos casos, terá sequelas por toda a vida. Pode parecer exagero, mas o simples contato visual com a pornografia pode desencadear problemas sérios em adultos, imagine em uma criança.

Muitos jovens crescem sem dar o devido valor para o recato, para a pureza sexual e para o real significado das relações entre homem e mulher dentro dos laços matrimônio porque, na infância, não foram ensinados sobre os limites dessas relações. O problema é que hoje virou moda a total liberação sexual, tanto por parte de homens quanto de mulheres, e cada vez mais cedo os jovens são pressionados a estarem por dentro das tendências. E dessa forma, cedem às pressões e perdem a inocência.

D. Todd Christofferson, que serve como autoridade eclesiástica, disse: “As atitudes em relação à sexualidade humana ameaçam a autoridade moral das mulheres em várias frentes de batalha. O aborto por conveniência pessoal ou social ataca o cerne dos mais sagrados poderes da mulher e destrói sua autoridade moral. O mesmo se dá com a imoralidade sexual e com roupas reveladoras que não só degradam as mulheres como também reforçam a mentira de que a sexualidade de uma mulher é o que define seu valor”.

A criação da vida é uma das mais sagradas responsabilidades das mulheres. Uma mãe que se preocupa em ensinar seus filhos sobre a importância da castidade antes do casamento e total fidelidade dentro dos laços do matrimônio pode estar por fora do estilo da maioria, mas certamente vai levá-los a ter uma vida familiar mais feliz e bênçãos eternas. Ainda citando Christofferson, “uma mãe pode exercer uma influência que nenhuma outra pessoa em nenhum relacionamento pode igualar. Pelo poder de seu exemplo e de seus ensinamentos, seus filhos aprendem a respeitar as mulheres e a incorporar disciplina e elevados padrões morais na própria vida. Suas filhas aprendem a cultivar a própria virtude e a defender o que é certo, vez após vez, mesmo que isso não seja popular. O amor e as elevadas expectativas de uma mãe levam os filhos a agir com responsabilidade e sem desculpas, a levar a sério a formação educacional e o desenvolvimento pessoal, e a fazer contribuições contínuas para o bem-estar de todos a seu redor".

Uma mãe que segue os padrões de Deus
Ao ensinar os filhos, as mães não devem pensar nos padrões do mundo, que são cada vez mais degradantes. Elas devem, sim, seguir os padrões de Deus, que são eternos, não se modificam, prevalecerão no fim e dão garantia de uma vida limpa, com virtude e feliz, mesmo que sejam contrários a todas as opiniões humanas.