9 dicas para evitar o vício em videogames

Os jogos eletrônicos estão cada vez mais avançados e reais. Não é difícil passar horas e horas na frente da televisão tentando melhorar as fases e ganhar cada vez mais pontos e bônus em jogos nos videogames.
No entanto, tudo que é demasiado pode atrapalhar e tudo que é vício traz consequências ruins. Controlar esses momentos no videogame é fundamental.
  1. Tenha um tempo determinado para passar na frente da TV no videogame. Você pode estipular trinta minutos, uma hora.
  2. Este momento que será de descontração não pode atrapalhar outras tarefas ou momentos importantes, então seja honesto consigo mesmo quando for limitar esses momentos.
  3. Coloque suas prioridades e somente depois delas estipule os momentos de jogos e diversão. Um tempo de descanso e ao lado da família é prioridade em relação aos jogos de videogames.
  4. Controle-se também em relação à aquisição de novos jogos. Quanto mais novidades adquirir mais tempo será gasto para conseguir chegar ao fim das fases no jogo.
  5. Se forem as crianças as que passam mais tempo jogando, estipule a elas também horários para que possam aproveitar do joguinho sem que isso se torne um vício. Como durante a semana a escola é a prioridade, procure deixar o tempo do videogame apenas para o final de semana.
  6. Apresente às crianças outros tipos de passatempo, como quebra-cabeças, jogos de memória etc. Estes, além de interessantes, estimulam o raciocínio e são uma forma diferente de diversão.
  7. Passeie mais com seus filhos. Você pode levá-los ao parque para que brinquem ou andem de bicicleta, tenham mais contato com a natureza e divirtam-se juntos de amigos da mesma idade. Essas atividades são muito mais interessantes do que passar horas na frente do videogame.
  8. Mostre a eles outras opções de divertimento para que possam deixar um pouco o videogame de lado e aprenderem a divertirem-se de outra forma.
  9. Nos momentos reservados ao videogame participe também propondo um campeonato, assim você poderá controlar melhor o tempo além de divertirem-se juntos.
Controlando o tempo e aplicando as dicas acima, o videogame passará a ser apenas mais uma forma de diversão e não se tornará um vício. O vício no videogame, quando acontece, se torna muito ruim para o desenvolvimento das crianças. Cuide para que isso não aconteça e esteja sempre atenta aos momentos de diversão de seus filhos.

Como saber se seu filho é viciado em tecnologia

A antiga babá eletrônica (TV) foi trocada por tablets e smartphones. Vemos bebês usando gadgets e apps antes mesmo de aprenderem a falar

Mesmo o mais futurista dos desenhos animados dos anos 60 como os Jetsons, não poderia imaginar que as crianças pós anos 2000 teriam tanto contato com tal avanço tecnológico fazendo o papel de babás, já que a deles era um robô interativo com muita personalidade.
Vemos bebês assistindo seus desenhos favoritos em tablets e smartphones. Minha sobrinha neta de 3 anos grava vídeos e até faz tutoriais sobre massinhas de modelar. É realmente encantador. Mas, será que esse contato cotidiano com a tecnologia não tem efeito colateral em suas mentes e corpos?

Os riscos

Os doutores Jay Watts, psicólogo clínico e Richard Graham, psiquiatra e consultor de adolescentes sediados em Londres, creem que esse contato excessivo pode ter efeitos danosos sobre o cérebro das crianças e adolescentes. Segundo eles, o excesso de tecnologia leva a uma dependência que por sua vez pode afetar padrões de comportamento e de sono de uma criança.
Aliado a isso, uma organização norte-americana sem fins lucrativos, a Arbor-based Ecology Center, realizou um estudo e concluiu que todos os telefones móveis têm pelo menos uma substância nociva ao corpo inclusive metais pesados como cádmio e chumbo, entre outros, o que vem mudando conforme a pesquisa.

Já pesquisas realizadas pelo InterphoneStudy Group em parceria com a Agência Internacional de pesquisa do Câncer, afirma ter dados suficientes para classificar o campo magnético dos eletrônicos, especialmente o celular, como potencialmente carcinogênico para o ser humano e ainda mais perigoso em crianças devido à menor massa corporal. Segundo a OMS, devido a isso, a radiação absorvida pelo corpo pode causar efeitos muito mais sérios, tais como problemas de aprendizado, distúrbios comportamentais, comprometimento do sistema imunológico e câncer. Além desses há o problema emocional relacionado, como a dependência. Por isso é bom saber se:

O seu filho é viciado em tecnologia?

É bom manter as crianças longe da tecnologia periodicamente. Atividades ao ar livre e brincadeiras sem tecnologia devem fazer parte do cotidiano das crianças. Caso haja resistência é possível que seu filho esteja viciado em tecnologia. Segundo os doutores Watts e Graham, os seguintes sinais são evidências da dependência:

1. Falta de interesse por outras atividades

Seu filho apresenta relutância em deixar os eletrônicos seja para ir ao cinema ou brincar no quintal? Aquilo que era divertido antes agora parece entediante? Alguma falta de interesse pode acontecer, mas o sinal de alerta é a contínua falta de interesse e de atenção a outras atividades, inclusive na escola.

2. Só ter como assunto ou interesse a tecnologia

Se seus filhos só conversam sobre os videogames ou seus assuntos estão sempre voltados aos dispositivos eletrônicos pode ser um sinal de vício. O Dr. Graham pede atenção aos seguintes sinais: checar insistentemente o telefone e desejo insistente de retornar às atividades eletrônicas.

3. Mudanças de humor e inclinação a discussões

Qualquer menção ao excesso de tecnologia deles é mal recebida. Acusam os pais e outros de implicância e tendem a discutir ou tornarem-se emocionalmente instáveis. Tendem a não aceitar limites ou tentar burlá-los. No entanto, segundo o Dr. Watts, as regras têm que ser impostas, tais como: Nada de celular à mesa ou na hora de dormir.

4. Sintomas de privação

A criança se apresenta estressada, agitada, ansiosa ou mesmo zangada quando longe dos eletrônicos, mas se acalma tão logo retorna a eles.

5. Uso em segredo

O Dr. Graham adverte os pais: seu filho irá tentar o máximo que puder esconder o uso dos aparelhos à medida que forem questionados sobre o uso, mantendo-o em segredo. Enquanto o desejo de um espaço pessoal para o uso é normal, esconder as atividades e mentir a respeito ou usá-los na cama sem seu conhecimento, pode indicar vício.

O que fazer?

Os especialistas aconselham aos pais que ao desconfiarem de que seus filhos estão propensos, ou em pleno vício, a fazerem um "detox" de no mínimo 72 horas sem eletrônicos para seus filhos. Estabelecer horários para o uso dos dispositivos e intercalar com outras atividades, tais como brincar com outras crianças, passeios em parques, esportes e outras atividades físicas.
Para os adolescentes, diálogo e metas. Se houver dificuldades para estabelecer os limites, se seus filhos estão chorando ou brigando sobre isso, procure ajuda médica.

Entrevista com Augusto Cury

Augusto Cury tem livros publicados em mais de 70 países e dá palestras para multidões no Brasil e lá fora, lançou recentemente uma versão para crianças e adolescentes do seu best-seller Ansiedade - Como Enfrentar o Mal do Século. O autor conversou com a gente sobre os desafios de se criar os filhos hoje e não poupou críticas à maneira como a família e a escola têm educado os pequenos. Confira!

Excesso de estímulos
"Estamos assistindo ao assassinato coletivo da infância das crianças e da juventude dos adolescentes no mundo todo. Nós alteramos o ritmo de construção dos pensamentos por meio do excesso de estímulos, sejam presentes a todo momento, seja acesso ilimitado a smartphones, redes sociais, jogos de videogame ou excesso de TV. Eles estão perdendo as habilidades sócio-emocionais mais importantes: se colocar no lugar do outro, pensar antes de agir, expor e não impor as ideias, aprender a arte de agradecer. É preciso ensiná-los a proteger a emoção para que fiquem livres de transtornos psíquicos. Eles necessitam  gerenciar os pensamentos para prevenir a ansiedade. Ter consciência crítica e desenvolver a concentração. Aprender a não agir pela reação, no esquema 'bateu, levou', e a desenvolver altruísmo e generosidade."

Geração triste
"Nunca tivemos uma geração tão triste, tão depressiva. Precisamos ensinar nossas crianças a fazerem pausas e contemplar o belo. Essa geração precisa de muito para sentir prazer: viciamos nossos filhos e alunos a receber muitos estímulos para sentir migalhas de prazer. O resultado: são intolerantes e superficiais. O índice de suicídio tem aumentado. A família precisa se lembrar de que o consumo não faz ninguém feliz. Suplico aos pais: os adolescentes precisam ser estimulados a se aventurar, a ter contato com a natureza, se encantar com astronomia, com os estímulos lentos, estáveis e profundos da natureza que não são rápidos como as redes sociais."

Dor compartilhada
"É fundamental que as crianças aprendam a elaborar as experiências. Por exemplo, diante de uma perda ou dificuldade, é necessário que tenham uma assimilação profunda do que houve e aprender com aquilo. Como ajudá-las nesse processo? Os pais precisam falar de suas lágrimas, suas dificuldades, seus fracassos. Em vez disso, pai e mãe deixam os filhos no tablet, no smartphone, e os colocam em escolas de tempo integral. Pais que só dão produtos para os seus filhos, mas são incapazes de transmitir sua história, transformam seres humanos em consumidores. É preciso sentar e conversar: 'Filho, eu também fracassei, também passei por dores, também fui rejeitado. Houve momentos em que chorei'. Quando os pais cruzam seu mundo com os dos filhos, formam-se arquivos saudáveis poderosos em sua mente, que eu chamo de janelas light: memórias capazes de levar crianças e adolescentes a trabalhar dores perdas e frustrações."

Intimidade
"Pais que não cruzam seu mundo com o dos filhos e só atuam como manuais de regras estão aptos a lidar com máquinas. É preciso criar uma intimidade real com os pequenos, uma empatia verdadeira. A família não pode só criticar comportamentos, apontar falhas. A emoção deve ser transmitida na relação. Os pais devem ser os melhores brinquedos dos seus filhos. A nutrição emocional é importante mesmo que não se tenha tempo, o tempo precisa ser qualitativo. Quinze minutos na semana podem valer por um ano. Pais têm que ser mestres da vida dos filhos. As escolas também precisam mudar. São muito cartesianas, ensinam raciocínio e pensamento lógico, mas se esquecem das habilidades sócio-emocionais."

Mais brincadeira, menos informação
"Criança tem que ter infância. Precisa brincar, e não ficar com uma agenda pré-estabelecida o tempo todo, com aulas variadas. É importante que criem brincadeiras, desenvolvendo a criatividade. Hoje, uma criança de sete anos tem mais informação do que um imperador romano. São informações desacompanhadas de conhecimento. Os pais podem e devem impor limites ao tempo que os filhos passam em frente às telas. Sugiro duas horas por dia. Se você não colocar limite, eles vão desenvolver uma emoção viciante, precisando de cada vez mais para sentir cada vez menos: vão deixar de refletir, se interiorizar, brincar e contemplar o belo."

Parabéns!
"Em vez de apontar falhas, os pais devem promover os acertos. Todos os dias, filhos e alunos têm pequenos acertos e atitudes inteligentes. Pais que só criticam e educadores que só constrangem provocam timidez, insegurança, dificuldade em empreender. Os educadores precisam ser carismáticos, promover os seus educandos. Assim, o filho e o aluno vão ter o prazer de receber o elogio. Isso não tem ocorrido. O ser humano tem apontado comportamentos errados e não promovido características saudáveis."

Conselho final para os pais
"Vejo pais que reclamam de tudo e de todos, não sabem ouvir não, não sabem trabalhar as perdas. São adultos, mas com idade emocional não desenvolvida. Para atuar como verdadeiros mestres, pai e mãe precisam estar equilibrados emocionalmente. Devem desligar o celular no fim de semana e ser pais. Muitos são viciados em smartphones, não conseguem se desconectar. Como vão ensinar os seus filhos e fazer pausas e contemplar a vida? Se os adultos têm o que eu chamo de síndrome do pensamento acelerado, que é viver sem conseguir aquietar e mente, como vão ajudar seus filhos a diminuírem a ansiedade?"

Oração em familia



  • A felicidade na vida familiar é mais provável de ser alcançada quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo.A família é o alicerce de nossa felicidade. Toda família tem defeitos e qualidades, mas o que importa sempre é estarmos juntos e desfrutarmos das alegrias e tristezas, das conquistas e das derrotas da vida.
    A unidade familiar vem carregada de bagagens culturais que estão completamente relacionadas às nossas tradições familiares tais como, jantar em família na noite de natal, sempre fazer um almoço especial no dia das mães ou dos pais ou até mesmo reunir toda família para uma atividade religiosa. Esses momentos muitas vezes sem perceber tornam-se tradições na família que trazem união e felicidade. Entendendo, então, que a felicidade familiar pode ser um forte laço de união, podemos também criar outras tradições que perpetuem por gerações e ajudem a entender mais plenamente o sentido da vida.
  • Metas de Fé

    Ao realizarmos qualquer meta pessoal ou familiar isso requer que exerçamos fé. Fé não é somente acreditar que é possível alcançar uma bênção necessária, mas é agir para que tudo em nossa volta reflita o desejo de nosso coração, ou seja, se temos fé que vamos conseguir um emprego, precisamos praticar algumas ações como fazer um currículo, ir às agências de emprego e falarmos que estamos à procura de uma nova oportunidade para amigos e demais pessoas que possam nos ajudar. Essas atitudes nos mostram que a tradição da fé já está incutida, mesmo inconscientemente, em nós.

    O que podemos fazer para termos uma fé mais ativa em nossa vida é incutir a tradição da oração. Devemos orar com real intenção para mostrarmos a Deus que queremos alcançar determinadas bênçãos. A fé associada à oração é um alicerce de poder.
    A oração eleva o espírito e nos faz reconhecer a dependência de Deus em todas as coisas. Perpetuar a tradição da oração ajudará a criarmos gerações mais fortes na fé, mais humildes e cheias de sabedoria, pois reconhecemos mais facilmente nossas fraquezas e necessidades.

    Em Lucas 11: 9-13 lemos: "E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á. E qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai Celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? "
    Muitas vezes podemos questionar se realmente funcionará a tradição da fé associada à tradição da oração, e felizmente, para fazermos prova disso, podemos colocar em prática o que Tiago 1: 5 convida-nos a fazer, ou seja, perguntar a Deus. Faça essa meta de fé em sua vida, tenho certeza que você poderá ver muitos milagres acontecerem.