10 razões por que os dispositivos eletrônicos portáteis deveriam ser banidos a crianças menores de 12 anos


A tecnologia veio trazer muitas coisas boas para as nossas vidas, mas o seu uso exagerado pode causar muitos problemas no desenvolvimento das crianças.


Há pouco mais de uma década, as crianças desejavam ter um boneco que representasse o seu herói favorito, ou brincar com kits de construção; hoje em dia, é mais fácil encontrar uma criança jogando com um computador ou tablet. Há pouco mais de uma década, poucas crianças tinham um celular pessoal, mas, hoje em dia, existem cada vez mais crianças com menos de 12 anos que têm um aparelho celular.
Os avanços tecnológicos trouxeram coisas maravilhosas, principalmente na sala de aula; no entanto, estudos sugerem que o uso exagerado de tecnologia, por parte de crianças com menos de 12 anos, é bastante prejudicial para o desenvolvimento delas.

1. Crescimento cerebral acelerado
O nosso cérebro está em constante mudança, mas o seu crescimento é bastante acelerado quando somos crianças, e se estabiliza no final da adolescência (21 anos de idade). O desenvolvimento do cérebro de uma criança é determinado pelos estímulos que recebe ou pela falta desses. Segundo Linda S. Pagani, doutora em psicologia da educação, a exposição exagerada a tecnologias, como celulares, tablets e até televisão, está associada a problemas cada vez maiores nas crianças de hoje – ao défice de atenção, a atrasos cognitivos, a uma aprendizagem difícil e a uma maior impulsividade.

2. Atraso no desenvolvimento físico
Segundo Cris Rowan, terapeuta ocupacional, grande parte da aprendizagem e desenvolvimento infantil é realizado através da observação e experimentação. Essa segunda parte requer movimento, contato físico com o ambiente. Todos nós lembramos de ver uma criança tentando caminhar pela primeira vez, ou quando corre, curiosa, atrás de um animal de estimação. Quando uma criança está brincando com um tablet, por exemplo, ela não está interagindo, não está se movendo. O seu desenvolvimento físico está restrito a um sedentarismo que nós, adultos, já somos alertados a evitar.

3. Obesidade
Os adultos são constantemente alertados para este problema, mas, infelizmente, é algo que está também aumentando nas crianças: o sedentarismo. O uso exagerado das tecnologias está diretamente ligado a uma diminuição do exercício físico que, nas crianças, é sinônimo de brincadeiras ao ar livre ou o simples correr dentro de casa, quando se está brincando. Segundo estudos realizados nos Estudos Unidos da América, citando Dr. Mark Tremblay, a obesidade em crianças é 30% mais elevada quando essas têm uma televisão, ou computador, no próprio quarto. É também de notar que, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, 30% das crianças obesas vão desenvolver diabetes, para não esquecer os riscos já conhecidos de AVC e de ataque cardíaco precoce.

4. Privação do sono
Segundo a fundação Kaiser, 60% dos pais não fazem uma supervisão cuidadosa sobre o uso das tecnologias por parte dos filhos, e 75% dessas crianças estão autorizadas a usar essas tecnologias, no quarto, antes de dormir. Estudos similares já foram realizados em adultos com problemas para adormecer, e é de notar que o uso de tecnologia, antes de dormir, é a causa. Segundo Hanna Fry, investigadora da Universidade de Londres (UCL), "a tecnologia também desempenha um papel nos hábitos de sono. A chamada 'luz azul' produzida por aparelhos como a televisão, o smartphone, o tablet e o computador prolonga a sensação de ser dia, e consequentemente o estado de alerta do cérebro, fazendo descer os níveis de melatonina. Portanto, se é quase impossível alterar o ciclo circadiano, pelo menos podemos não piorar a nossa situação, evitando o uso destes aparelhos ao serão. Um livro é uma boa alternativa." Um livro é, realmente, uma excelente alternativa, principalmente para as crianças.

5. Doença mental
A Universidade de Bristol realizou um estudo sobre a relação entre o uso excessivo de tecnologia por parte das crianças, e os resultados foram preocupantes. Existe, de fato, uma relação entre esse uso exagerado e o aumento de casos de depressão infantil, transtorno do apego, ansiedade, défice de atenção (ver ponto 1) e até autismo, transtorno bipolar e psicoses.

6. Agressividade
A televisão e os jogos de vídeo expõem as crianças, mesmo desde pequenas, à violência física e até sexual. Apesar de muitos desses conteúdos terem uma restrição quanto ao uso por menores, muitos pais ignoram esses avisos, e crianças são expostas a programas de televisão e a jogos violentos. Não devemos nos esquecer de que as crianças se desenvolvem principalmente através da observação e, quando elas passam muito tempo com esses conteúdos estão, também, aprendendo com eles.

7. Demência digital
Este ponto está ligado ao ponto 1 e 5. Estudos já mostraram que o uso exagerado de tecnologia está ligado a um aumento de casos de défice de atenção, mas também, a uma redução de concentração e na memória (Dr Christakis). Crianças que não conseguem se concentrar e prestar atenção também não conseguem aprender.

8. Dependência
Um dia, vi uma foto que ilustra esse problema: uma família, numa sala, em que os pais estavam no sofá vendo televisão, uma adolescente estava no celular enviando mensagens, e uma criança estava brincando com um tablet O aumento do uso da tecnologia está criando um afastamento entre pais e filhos. Segundo Cris Rowan, como as crianças não encontram conforto nos pais, vão apegar-se aos jogos e aparelhos digitais, o que pode causar dependência, o que se torna mais visível quando chegam à adolescência; hoje, há cada vez mais jovens incapazes de conseguir se separar dos jogos de vídeo ou das redes sociais sem mostrar sinais de depressão, irritabilidade e ansiedade.

9. Emissão de radiação
Todos os aparelhos elétricos emitem algum tipo de radiação. Apesar de essa radiação ser bastante reduzida, a constante exposição a ela, segundo a Organização Mundial de Saúde, pode ser classificada de possivelmente cancerígena. Os adultos têm uma maior resistência à radiação, mas uma criança, durante o seu desenvolvimento, é mais frágil e, mesmo que reduzida, a radiação recebida, desde a tenra idade, pode provocar danos que só serão notados no futuro.

10. "Insustentável"
É dessa forma que a terapeuta ocupacional Cris Rowan classifica a forma como as crianças são criadas e educadas com uma exposição exagerada às tecnologias. Segundo ele, "As crianças são o nosso futuro, mas não há futuro para crianças que fazem uso excessivo de tecnologia", principalmente quando observamos que esse uso exagerado traz mais problemas do que benefícios.
Encontrar um equilíbrio pode ser a resposta mais rápida, mas o equilíbrio pode não chegar. Um estudo realizado por Rowan concluiu que uma criança dos zero aos dois anos não deve estar exposta à tecnologia; entre os três e os cino anos apenas devem estar uma hora por dia, mas apenas televisão, subindo para duas horas até os 12 anos. Apenas quando atingem os 13 anos, a exposição pode ser alargada a outros aparelhos (como PC, tablet), mas apenas duas horas por dia, com um aconselhamento de apenas 30 minutos de vídeo e jogos por dia.

6 deveres dos pais ao participarem da vida escolar dos filhos


Devemos aceitar nosso papel como guias de nossos filhos. Eles precisam de nosso auxílio nos estudos e na vida. Veja como agir para estar sempre presente na vida escolar de suas crianças.
Quem não se lembra do primeiro dia em que deixou um filho sob os cuidados das professoras de uma escola? Comigo aconteceu quando a Marcela, minha primeira filha, tinha seis meses de idade. Eu estava tão acostumada a não ter mais tempo para mim e a cuidar dela ininterruptamente, que depois de entregar minha menina nas mãos da responsável pelo berçário da escolinha, eu perdi o chão. Minha filha deixava, naquele minuto, de ser um bebezinho para iniciar o convívio social. Eu achava que ela não precisaria mais de mim como antes era.
Hoje, a cada vez que deixo meus dois filhos na escola, tenho a sensação de que estou despedindo-me de um bebê pela manhã para buscar um adulto à tarde. Acho que é isso que todas as mães almejam desde o minuto que começam a pesquisar qual a melhor instituição de ensino para colocar suas crianças. É nesta hora que percebemos que nosso papel é guiar e não achar que só a gente pode cuidar adequadamente de nossos filhos. É nessa hora que entendemos que a liberdade é necessária e que temos a obrigação de trabalhar junto com a escola para o bem de nossas crianças.
Se você não sabe como pode ajudar seu filho durante os anos de escola, veja aqui algumas maneiras que podem facilitar seu trabalho e aproximá-la de quem mais você ama: seu filho. Essas dicas também são voltadas para os papais, pois aquela história de que cuidar das crianças é papel exclusivo da mulher já era faz tempo.

1. Compareça às reuniões de pais e mestres
Todas nós trabalhamos, cuidamos da casa, temos obrigações das mais diversas origens. Mas isso não deve ser usado como desculpa para não comparecermos às reuniões de pais e mestres. São estes os eventos em que os professores nos dão o parecer sobre o desempenho de nossos filhos na escola. São também nestes eventos que nós podemos verificar se algum problema que esteja ocorrendo com nosso filho dentro da instituição tem origem na vida familiar e resolvê-lo.

2. Compareça às festas, jogos e peças de teatro
Se a escola promove um evento, como campeonato de esportes, peças de teatro, feira de ciências e outros, dos quais nossos filhos participarão, a família deve prestigiar. É muito importante para a criança e o adolescente saber que seus pais estão com a atenção voltada para eles em momentos como estes. Eles precisam deste amparo e da vibração dos pais com suas conquistas.

3. Ajude seu filho com as tarefas
Particularmente, não creio que os pais devam se sentar com seus filhos e ajudá-los a solucionar suas tarefas escolares sem deixá-los pensar no que estão fazendo. O resultado será um jovem que acaba ficando preguiçoso em se tratando dos estudos e que não tem segurança para realizar nada sem seus pais. Não é isso o que queremos certo? Portanto, ajudar seu filho com as atividades escolares é induzi-lo a raciocinar, tirando dúvidas, quando soubermos, e estimulando a pesquisa, quando não soubermos a resposta.

4. Conheça os amiguinhos de seu filho
A escola é a segunda casa. É nela que a criança começa a se socializar e a tomar outras pessoas como exemplo, além dos pais. Portanto, nada melhor que conhecer os amigos e os pais destes amigos. A melhor maneira de fazer isso é deixar claro para seus filhos de que a casa onde vivem está aberta para receber seus amigos sempre que vocês permitirem. Se vocês gostam de festejar, convidem os pais dos colegas de classe. Só assim, vocês vão ter uma prévia de como é a criação e a personalidade dos amiguinhos de seus filhos.

5. Vencendo as dificuldades
Todas as crianças têm dificuldade em algumas matérias. Uns se dão melhor com as ciências biológicas, outros com exatas. Seja qual for a área mais difícil para seu filho, estar ao seu lado, lhe oferecendo ajuda, mesmo que seja um reforço particular, é mostrar que você não o está recriminando por sua limitação. Lembre-se de quando você estava no colégio, você tirava 10 em tudo? Não exija isso do seu filho. Auxilie-o a vencer suas dificuldades com compreensão, amor e carinho.

6. Bullying
Esse é um assunto muito em voga, apesar de existir há muito tempo. Eu, por exemplo, sofria com bullying, mas não me vitimizo, pois se não fosse isso eu não seria o que sou hoje. E tenho bastante orgulho de mim mesma. Mas há uma marca que não será facilmente apagada: não tive ajuda de meus pais para virar o jogo na época. Assim, meu conselho é que vocês prestem a máxima atenção às atitudes de seu filho, que pode ser vítima ou autor de bullying. Em ambos os casos, ele não tem mais ninguém para quem recorrer que não seus pais. É seu papel guiá-lo para que ele deixe de se sentir diferente dos outros. Se necessário, procurem por ajuda profissional.
Lembre-se, ajudar os filhos durante os anos de escola é uma das responsabilidades dos pais. Devemos aceitar nosso papel como guias de nossos filhos, pois eles precisam de nosso auxílio nos estudos e na vida. Se trabalharmos juntos com a escola, estaremos contribuindo para o bem de nossos filhos.

Ensine seu filho a orar

Dez maneiras de ensinar a criança a orar

1- Ser uma pessoa de oração! Visto que as crianças aprendem a partir daquilo que vêem em seu ambiente, o elemento fundamental para ensinar crianças menores a orar é sermos pessoas de oração.

2 - Usar linguagem apropriada e do dia a dia com elas, e ver que as orações sejam breves, simples, sinceras e diretas. Assegure-se de orar a respeito de fatos do dia a dia a fim de que cada criança possa compreender. Por exemplo: toda vez que ouvir as sirenes do carro de bombeiros, pare! Profira uma oração em voz alta. Faça-a com as crianças.

3- Fazer da oração uma prioridade! Defina uma hora e lugar acolhedor e amoroso para ajudar as crianças a aceitarem a Deus. Prepare um lugar aconchegante de oração para ser usado antes do início do programa. Você pode incluir uma Bíblia para crianças, almofadas macias, música suave e relaxante como também livros sobre a oração e apropriados à faixa etária

4- Tornar a oração uma rotina! As crianças apreciam a rotina e assim esta deve ser incorporada sempre que possível. Por exemplo, comece o dia com uma oração cumprimentando a Deus: “Pai celestial, ouça a minha oração. Que eu esteja sob o Seu amor e cuidado. Sê meu guia em tudo o que eu fizer hoje. Abençoe aqueles que me amam e a todas as crianças também”. Se durante a programação as crianças forem comer algo, profira esta linda oração: “Obrigado Senhor Deus por este mundo tão belo. Obrigado pelo alimento”.

5- Praticar a oração de improviso! Quando a criança o procura com uma preocupação ou problema, pare e faça uma oração com ela. Peça a direção de Deus. Por exemplo, você pode dizer: “Querido Deus, por favor, ajuda o José a ser melhor. Ajuda-o a partilhar seus brinquedos especiais com seu amigo João”. Por meio de nosso apoio podemos instilar a idéia de que podemos conversar com Deus, a qualquer ora e de que Ele sempre irá ouvir.

6- Usar orações diferentes! Como adultos usamos orações de agradecimento, de adoração, de petição e de louvor. Agradecemos a Deus pela melhor parte de nosso dia e sempre que algo bom acontece – não importa o quão pequeno – dedicamos um minuto para mostrar gratidão. Devemos ensinar isso às crianças. Muitas vezes agradecemos a Deus por Suas bênçãos; devemos incentivar aqueles que estão aos nossos cuidados a fazerem o mesmo.

7- Incorporar atividades práticas sempre que possível! É boa prática planejar formas de permitir às crianças se movimentarem, ver ou tocarem como parte da lição. Crie uma colagem de “Obrigado, Deus” em sua classe e desenhe ou escreva suas orações. Elas podem também mostrar ou dizer como Deus respondeu a cada um. Para as crianças muito pequenas, alguém pode escrever por elas.

8- A cada momento dirigir a atenção das crianças para a Criação de Deus! Dê apoio ao senso natural de admiração e temor daqueles que estão sob sua responsabilidade. Agradeça a Deus, espontaneamente, ao ver um arco-íris depois de uma tempestade, ou as flores da primavera. Diga: “Vejam o que Deus fez para nós"!

9- Convidar as crianças a orarem por motivos específicos! Troquem idéias com as crianças e falem a respeito de situações e de pessoas por quem orar. Torne suas orações significativas ao orar especificamente por crianças da sala, pelas vítimas de alguma catástrofe local ou em outra região.

10- Celebrar a oração de cada criança! Alimente a auto-estima e elogie a oração proferida pela criança. “Muito bem, você fez uma oração muito bonita!” “Obrigado, (nome da criança). Deus fica feliz quando nos dirigimos a Ele”.!

Fonte: A criança no coração de Deus
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25 recados do seu filho

25 RECADOS DO SEU FILHO

01. Não deixe de me levara para a EBD. Mesmo que eu queira ficar dormindo, não caia na minha conversa. Seja firme! Não abra mão!

02. Não abra mão de passar para mim os valores cristãos, orar comigo e por mim. Mesmo que eu não queira, insista e faça!

03. Não me deixe conectado na internet o tempo todo. Dê-me limites. Sei que será importante para minhas prioridades e para minha formação.

04. Não me estrague. Sei perfeitamente que não devo ter tudo que peço. Estou apenas testando você.

05. Não tenha medo de ser firme comigo. Prefiro assim para me sentir mais seguro amanhã.

06. Não me deixe adquirir maus hábitos. Tenho que contar com você para eliminá-los, desde as primeiras vezes.

07. Não me faça sentir menor do que sou. Isto só fará com que me comporte como “grande” ridículo.

08. Não me corrija com aspereza diante dos outros. A repreensão será mais proveitosa se feita calmamente, em particular.

09. Não me faça sentir que minhas faltas são pecados. Isto subverte meu senso de valores.

10. Não me proteja das conseqüências. É bom que de vez em quando eu aprenda, sofrendo na própria pele.

11. Não se sinta chocado quando eu digo “odeio você”. No fundo, não é você que eu odeio, é seu poder de me contrariar.

12. Não ligue muito para certas dorzinhas de que às vezes me queixo. Quase sempre não passam de um truque para conseguir a atenção que preciso.

13. Não seja ranheta comigo. Do contrário, para me proteger, serei obrigado a parecer surdo as suas reclamações.

14. Não se esqueça de que não sei ainda me exprimir tão bem quanto desejaria. Este é o motivo porque nem sempre sou muito exato em minhas explicações.

15. Não faça promessas irrefletidas. Lembre-se de que fico tremendamente frustrado quando uma promessa não é cumprida.

16. Não tabele muito alto meu grau de honestidade. Isto facilmente me assusta a ponto de me levar a dizer mentiras.

17. Não seja incoerente. Cria em mim uma confusão tal que me faz perder a fé em você.

18. Não diga nunca que meus medos são bobagens. Para mim, eles são terrivelmente reais e você contribuirá muito para me dar segurança se tentar entendê-los.

19. Não me descarte quando faço perguntas. Senão eu paro de lhe perguntar as coisas e você vai descobrir que agora busco minhas respostas em outros lugares.

20. Não queira aparecer nunca como perfeito ou infalível. Para mim será um choque forte demais o descobrir que você não é nenhuma das duas coisas.

21. Não pense jamais que cairá do pedestal de sua dignidade perante mim se tiver que me pedir desculpa. Saiba que uma desculpa honesta só faz aumentar surpreendentemente minha cálida atmosfera de intimidade com você.

22. Não se esqueça de quão depressa estou crescendo. Deve ser duro para você acompanhar meu ritmo, mas por favor tente.

23. Não se esqueça de que adoro experimentar. Sem isto não posso ir adiante, portanto colabore nisto.

24. Não se esqueça de que não posso florescer se não com um bocado de amor e compreensão. Mas isto não preciso lhe dizer, preciso?

25. Todo que você fez por mim, me tornou o filho que sou hoje.

(Adaptado por Jane Esther de Paula Rosa)

Acordem mamães e papais

...Era quarta-feira, 8:00 hs. Cheguei a tempo na escola do meu filho –“Não se esqueçam de vir à reunião de amanhã, é obrigatória” – Foi o que a professora tinha dito no dia anterior.

-“Que é o que essa professora pensa! Acha que podemos dispor facilmente do tempo que ela diz? Se ela soubesse quanto era importante a reunião que eu tinha as 8:30!” Dela dependia uma boa negociação e... tive que cancela-la!

Lá estávamos nós, mães e pais, e a professora.

Começou a tempo, agradeceu nossa presença e começou a falar. Não lembro o que ela dizia, minha mente estava pensando em como iria resolver esse negócio tão importante, já me imaginava comprando aquela televisão nova, com o dinheiro.

“João Rodrigues!” – escutei ao longe – “Não está o pai de João?” – diz a professora.

“Sim, eu estou aqui” – contestei indo para receber o boletim escolar do meu filho.

Voltei pro meu lugar e disse ao abrir o boletim.... –“Para isso foi que eu vim???? Que é isso???” O boletim estava cheio de seis e setes. Guardei rapidamente, para que ninguém pudesse ver como tinha se saído meu filho.

De volta para casa, aumentava ainda mais minha raiva, cada vez que pensava:

“Mas, se eu dou tudo para ele, não tem faltando nada!

Agora ele vai ver!” Cheguei, entrei a casa, fechei a porta de uma batida e gritei: “Vem aqui, João!”

João estava no quintal, correu para abraçar-me. –“Papai!”

– “Nada de papai!” o afastei de mim, tirei o meu cinturão e não lembro quantas vezes bati ao mesmo tempo em que falava o que pensava dele.

– “Agora vai para o teu quarto!”

João foi chorando, sua face estava vermelha e a sua boca tremia.

Minha esposa não falou nada, só mexeu a cabeça num gesto de negação e entrou na cozinha.

Quando fui para cama, já mais tranquilo, minha esposa me entregou o boletim do João, que tinha ficado dentro do meu casaco, e disse:

- “Leia devagar e depois pense numa decisão...”

Bem no começo estava escrito: BOLETIM DO PAPAI.

Pelo tempo que teu pai dedica a conversar contigo antes de dormir: 6

Pelo tempo que teu pai dedica para brincar contigo: 6

Pelo tempo que teu pai dedica para te ajuda com as tarefas: 6

Pelo tempo que teu pai dedica par te levar de passeio com a família: 7

Pelo tempo que teu pai dedica para te ler um livro antes de dormir: 6

Pelo tempo que teu pai dedica para te abraçar e te beijar: 6

Pelo tempo que teu pai dedica para assistir televisão contigo: 7

Pelo tempo que teu pai dedica para escutar tuas dúvidas ou problemas: 6

Pelo tempo que teu pai dedica para te ensinar coisas: 7

Média: 6,22

As crianças tinham qualificado os seus pais. O meu deu para mim 6 e 7 (sinceramente eu tinha merecido 5 ou menos)

Me levantei e corri para o quarto dele, o abracei e chorei.

Queria poder voltar no tempo... mas isso não é possível.

João abriu os olhos, ainda com os olhos inchados pelas lagrimas, sorriu, me abraçou e disse:

- “Eu te amo papai!” Fechou os olhos e dormiu.

Acordemos pais!!! Aprendamos a dar o valor certo aquilo que é mais importante em relação aos nossos filhos, já que disso depende o sucesso ou fracasso na suas vidas.

Já pensou qual seria a 'nota' que seu filho daria para você hoje?

Autor desconhecido.

O que fazer com as crianças nas férias



Com as crianças em casa, haja imaginação para inventar brincadeiras e tarefas para preencher os dias que normalmente são cheio de horários e regras definidos. Com meus filhos, nada de ficar o dia todo no videogame, nem na frente da televisão e do computador. Para cada um deles, estipulo um tempo de duração, onde as crianças podem sugerir e/ou escolher o melhor horário. Criança precisa, além da tecnologia, brincar como criança, gastar energia, fazer exercícios físicos e exercitar muito a criatividade e imaginação.

Por isso, aqui vão algumas dicas para o tempo dos pequenos ser preenchido adequadamente, com todo bom senso e desenvoltura:

1) Regras sim, mas nem tanto: horários disciplinados e regras para bagunças e guloseimas podem ser menos rígidas nesta época. Dormir e relaxar um pouco mais pela manhã é sadio também. Embora organizar seja preciso, a primeira regra é relaxar com os horários e permitir que a preguiça se aconchegue. Tudo pode e deve ficar diferente, ser uma pausa na rotina dentro de casa, mas com imaginação. A ordem é que sejam dias que fujam do normal. Afinal, são férias e não importa onde aconteçam! Elas existem para que as crianças se divirtam. Em casa ou não, que as férias do seu filho sejam uma folguinha gostosa e bem diferente!

2) Passeio turístico pela sua cidade: é incrível como não fazemos isso na nossa própria cidade!

3) Pôr do sol: Se você mora numa cidade à beira-mar, no campo ou numa região montanhosa, no fim de semana não perca a oportunidade de levar seus filhos para curtir o entardecer. Aproveite para conversar, saber mais do dia a dia do seu filho, de seus medos e anseios, das suas alegrias, do que ele gosta…você ficará surpresa sobre como não conhecemos eles tão profundamente quanto pensamos.

4) Piquenique: Normalmente, o primeiro lugar que as crianças escolhem para comer é…aquele amarelo e vermelho, rs. Mas que tal trocarem o fast food por um piquenique? Pode ser em uma praça perto de casa, um parque, ou até num lugar mais afastado, bonito e bem frequentado. Para isso, prepare uma bela cesta com tudo o que os pequenos gostam de comer e beber, e lembre-se de levar pratos, copos, talheres, guardanapos descartáveis e um saco de lixo bem grande.

5) Cinema + Pipoca + Guaraná: um belo filme ou desenho animado em 3D é sempre uma festa. Se na sua cidade não há sala de cinema, que tal alugar um DVD? Nas férias, a programação infantil das salas de cinema são bem recheadas.

6) Cultive uma horta em casa: as crianças adoram mexer na terra, pedrinhas, pazinhas e rastelinhos….além de saudável, ter vasinhos ou canteiros de ervas frescas a qualquer hora é uma delícia! Os pequenos ficarão surpresos ao perceber que de dentro de uma pequenina semente brota vida, beleza e alimento.

7) Caravana Cultural: Para os filhos pequenos, filmes e teatros. Para os jovens, escolham em conjunto um espetáculo que agrade a todos: pode ser um show, um musical, uma comédia. Seja qual for a escolha, faça companhia a eles. Conversar sobre o que vão assistir é uma ótima forma de estimular a curiosidade e aumentar o conhecimento dos filhos.

8) Cultura em casa: se estiver chovendo, monte a sua própria programação em casa! Pense na possibilidade de ensinar algum tipo de artesanato, pintura, levar as crianças para a cozinha para preparar um bolo simples, brigadeiro para comer de colher… uma outra ideia é montar uma peça de teatro com todos da família, com direito a figurino e tudo! Estimular a criatividade através de brincadeiras e teatros é uma fonte riquíssima de prazer e aprendizagem. Passar conceitos como “bom dia”, “obrigada” e “por favor” é bem fácil nessas mirabolantes fantasias de atuar.

9) Hora da saudade: Aproveite os filhos reunidos para rever filmes de viagens que vocês fizeram juntos; revejam álbuns antigos fotografias, registrem os momentos importantes da vida familiar. Que tal promover uma exposição na sala de casa após o almoço?

10) Leitura: No fim da tarde, depois do almoço, leia histórias para seus filhos darem aquela descansada, aquele soninho da tarde que toda escola integral tem. Se eles já forem grandes, conte uma passagem da sua própria história.

11) Dia do contrário: Ideal para crianças até 10 anos. Nesse dia, pais e filhos invertem seus papéis. Escolher o que vestir, restaurante onde ir e o que irão comer é tarefa dos filhos. Os pais apenas obedecem às ordens. É uma maneira de ver como os filhos vêem a relação.

12) Internet que integra: se a família toda se reunir em volta do computador, num sábado à tarde, por exemplo, é possível encontrar assuntos que interessem a todos. Fazer pesquisas sobre um tema também é uma boa pedida (meus filhos adoram dinossauros e astrologia!). Ouça as sugestões deles e aproveite para inserir conceitos básicos sobre os perigos e benefícios da internet.

13) Inseridos no planeta terra: pegar um mapa mundi e desvendar o mundo através dele é bem divertido. Além dos pequenos aprenderem sobre os oceanos, países, principais capitais, continentes, ou seja, sobre geografia, também podem combinar a próxima viagem de férias, quem sabe?

14) Karaokê: É, sem dúvida, uma ótima opção para aproximar pais e filhos, soltar a voz, aprender letras de músicas e muitos ritmos diferentes.

15) Brincar de esconde-esconde dentro de casa: é um barato quando encontramos nossos pequenos enfiados nos cantinhos mais impossíveis da casa!

16) Lanterna: a noite, após o jantar, todos no quarto reunidos, porta fechada e luz apagada, lanterna na mão e….muitas figuras na parede !!! Imaginação, risadas e brincadeiras criativas surgem com a escuridão e um foco só de luz.

Bem, acho que essas dicas já podem consumir 16 dias das férias…

Boas férias!

*Escritora de livros infantis, Lu Martinez é empresária e economista, com especialização em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, em Administração pela Fundação Getúlio Vargas e Capacitação Gerencial pela Fundação Instituto de Administração – USP.

Educando filhas segundo o coração de Deus

Mães que, cujo objetivo seja educar uma filha segundo o coração de Deus.

Capítulo 1: A ovelha-guia
Ovelha-guia? O que é isso? Quando o pastor percebe que uma de suas ovelhas o segue espontaneamente durante um longo tempo, ele pendura-lhe um sino ao pescoço para que o resto do rebanho siga a ovelha-guia, que por sua vez segue o pastor. “A mãe deve ser a ovelha-guia da filha”.
Quando nós mães, permanecemos próximas de Jesus, o mais perto que podemos; quando  o amamos de todo o nosso coração, conforme ele disse para fazer; adivinhe o que acontece: nós nos transformamos na ovelha-guia que nossas filhas seguirão.
Nossas filhas imitarão e seguirão nosso comportamento. Transformamo-nos no exemplo vivo, dinâmico e concreto que significa ser uma criança, uma menina, uma adolescente e uma mulher segundo o coração de Deus.

Tocando seu sino.
Como uma mãe ajuda sua filha a desenvolver o coração voltado vem para Deus¿ Deuteronômio 6:7 vem em nosso resgate e responde a essa pergunta. A mãe que ama sinceramente ao Senhor e guarda as suas palavras em seu coração deve ensinar a seus filhos.
Há duas formas essenciais para ensinar: pelo exemplo e pela palavra.
Deuteronômio 6:7 diz para nós mães, que devemos ensinar às nossas crianças a palavra de Deus. Esse conteúdo é transformador de vidas! Tenha consciência de que, toda vez que você ensina a palavra de Deus, como ovelha-guia, você está fazendo o seu sino tocar. É exatamente isso que a mãe e a vó de Timóteo fizeram (2Tm 3:15), elas foram fiéis no ensino da palavra.
Tudo o que você precisa fazer para tocar este sino é:
1º amar o Senhor de todo o teu coração
2º conservar a palavra de Deus em seu coração
3º ensinar as verdades do Senhor.
Mas como?
Falando. Isso mesmo, falando. Em todo o tempo, e lugar. De manhã, a tarde, a noite. Quando estiverem no carro, limpando a casa, descansando.

Uma tarefa de Deus para toda mãe é ensinar constantemente sua filha e conversar com ela sobre o amor de Deus. Ensinar e conversar. Conversar e ensinar. Ou seja, fazendo o sino da ovelha-guia soar!
Resumo por Leia

25 gestos de boas maneiras que seu filho deve aprender

Algumas grosserias que nosso filho comete não são propositais. Muitas vezes, as crianças não percebem que é indelicado interromper, por o dedo no nariz ou dizer em voz alta que o homem parado na frente delas é careca e barrigudo. Na correria do dia a dia, as mães e os pais mais ocupados nem sempre dão tanta atenção à etiqueta.

Claro, ninguém quer transformar o próprio filho em um pequeno adulto do século XIX, apenas dar a ele direções sobre como se comportar para não deixar as outras pessoas desconfortáveis, afinal boa educação é fundamental! Se você conseguir reforçar essas 25 regras básicas, vai criar uma criança bem-educada, gentil e querida por todos.

Você vai ver que são coisas simples, que acabamos nos acostumando a fazer no dia a dia. Pode ser que seu filho não assimile tudo de uma vez só, mas é importante mostrar que as boas maneiras existem e podem ser aprendidas.

1) Quando pedir alguma coisa, diga “por favor”.

2) Quando ganhar alguma coisa, diga “obrigado”.

3) Não interrompa os adultos que estão conversando entre si a não ser que haja uma emergência. Eles irão te dar atenção logo depois de terminarem a conversa.

4) Se você quer a atenção de alguém imediatamente, a frase “com licença” é o jeito mais educado de você interromper uma conversa.

5) Quando você não souber se pode ou não fazer alguma coisa, pergunte antes e peça permissão.

6) As pessoas não querem saber de crianças que reclamam o tempo todo.

7) Não fale das características físicas de uma pessoa a não ser que você a conheça e que seja um elogio, porque elogios são sempre bem-vindos.

8) Quando alguém te perguntar como você está, responda e retribua a pergunta.

9) Quando você passar um tempo na casa dos seus amigos, não se esqueça de agradecer aos pais deles por terem te recebido bem.

10) Bata na porta se ela estiver fechada e espere ser convidado antes de entrar.

11) Quando você ligar para alguém, diga seu nome e peça para falar com a pessoa para quem você ligou de fato.

12) Diga “obrigado” para todos os presentes que você receber, seja uma bala ou um brinquedo novo.

13) Não diga palavrões. São palavras rudes que deixam as pessoas constrangidas.

14) Não chame as pessoas por apelidos ruins.

15) Não zombe das pessoas por nenhuma razão. Elas podem se magoar e se sentirem inferiores e você estará sendo cruel.

16) Se você estiver em uma festa ou algum programa chato, seja educado e tente se divertir. Não fique emburrado.

17) Se você tropeçar em alguém, peça desculpas imediatamente.

18) Cubra sua boca ao espirrar e bocejar e não coloque o dedo no nariz em público.

19) Quando você passar por uma porta, veja se ninguém está vindo atrás. Se alguém estiver se aproximando, segure a porta para a pessoa passar.

20) Se você notar que seus pais, seus vizinhos ou seus professores estão trabalhando em alguma coisa, ofereça ajuda e ajude no que for possível.

21) Quando seus pais lhe pedirem um favor, faça sem resmungar.

22) Quando alguém te ajudar, especialmente seus professores, agradeça a ajuda.

23) Quando você não souber mexer em alguma coisa, peça ajuda para um adulto e preste atenção para aprender.

24) Quando estiver comendo, mastigue de boca fechada e limpe a boca com o guardanapo.

25) Não dê ordens, peça com gentileza.

Fonte Pais e filhos

Lidando com filhos desobedientes

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1. Direcionem-nos para Cristo.

O verdadeiro problema dos vossos filhos rebeldes não é drogas, sexo, tabaco, pornografia, preguiça, criminalidade, maldicência, desmazelo, homosexualidade ou fazer parte de uma banda de rock punk. O verdadeiro problema é que eles não vêem Jesus com clareza. O melhor que podem fazer pelos vossos filhos—e a única razão para fazer qualquer uma das sugestões que se seguem—é mostrar-lhes Cristo. Não é um processo simples ou imediato, mas os pecados nas vidas deles, que vos inquietam e que os destroiem, só começarão a desaparecer quando eles virem Jesus de uma forma como ele realmente é.

2. Orem.

Só Deus pode salvar o vosso filho ou filha. Por isso, continuem a pedir-Lhe que se mostre a eles, de forma a que eles não possam resistir a adorá-lo.

3. Assumam que algo está errado.

Se a vossa filha rejeita Jesus, não finjam que está tudo bem.

Para todas as crianças que não são crentes, os detalhes são diferentes. Será preciso que os pais abordem cada detalhe de formas únicas. Contudo, não é aceitável o facto de não os abordarem de todo. Se o vosso filho não é crente, não ignorem esse facto. As férias podem ser mais fáceis, mas a eternidade não o será.

4. Não esperem que eles sejam como Cristo.

Se o vosso filho não é cristão, ele não vai actuar como tal.

Vocês sabem que ele abandonou a fé, portanto não esperem que ele viva pelas normas segundo as quais o criaram. Por exemplo, vocês podem sentir-se tentados a dizer: «Sabemos que é difícil para ti acreditar em Jesus, mas não consegues pelo menos admitir que embebedares-te todos os dias é pecado?»

Se ele está com dificuldade em acreditar em Jesus, então há muito pouco significado em admitir que a embriaguez está errada. Querem protegê-lo, pois. Mas a falta de crença dele é o problema mais perigoso—e não o facto de andar sempre em festas. Por mais que o comportamento de falta de crença do vosso filho se mostre, façam sempre questão de se concentrarem mais na doença do coração do que nos sintomas da doença.

5. Recebam-nos de braços abertos em casa.

Porque a preocupação maior não são as atitudes do vosso filho, mas sim o coração dele, não criem muitas exigências para que ele volte para casa. Se ele sentir alguma suspeita ao estar convosco, isso é Deus a dar-vos uma oportunidade de o amar de volta para Jesus. Obviamente há algumas instâncias em que devem dar ultimatos: «Não entres nesta casa se estiveres…». Porém, instâncias como essas acontecem raramente. Não reduzam as probabilidades de estar com o vosso filho ao impor demasiadas regras.

Se a vossa filha cheirar a erva ou a tabaco, borrifem o casaco dela com ‘Febreze’ e mudem os lençóis quando ela sai, mas deixem-na vir para casa. Se descobrirem que ela está grávida, comprem-lhe ácido fólico, levem-na à ecografia na 20.ª semana de gravidez, protejam-na do Planeamento Familiar e, custe o que custar, deixem-na vir para casa. Se o vosso filho ficar falido porque gastou o dinheiro todo que lhe emprestaram em mulheres da vida e bebidas caras, então perdoem-lhe a dívida como também vocês foram perdoados; não lhe deêm mais nenhum dinheiro e deixem-no vir para casa. Se ele não aparece há uma semana e meia porque tem ficado em casa da namorada peçam-lhe para não ir mais e, deixem-no vir para casa.

6. Incentivem-nos mais vezes do que as que os repreendem.

Sejam gentis com o desapontamento.

O que mais vos preocupa é o facto do vosso filho se estar a destruir a si próprio, e não o facto de ele estar a quebrar as regras. Tratem-no de forma a que ele perceba isso. Provavelmente ele sabe—principalmente se foi criado como cristão—que o que anda a fazer está errado. E, definitivamente, ele sabe que vocês pensam isso. Portanto, o vosso filho não precisa que vocês lho digam. Ele precisa de saber como vocês vão reagir ao mal dele. A vossa indulgência bondosa e esperança dolorosa mostrar-lhe-ão que vocês confiam realmente em Jesus.

A consciência dele, por si só, pode condená-lo. Os pais devem permanecer compreensivos e firmes, vivendo sempre na esperança de que o filho volte.

7. Façam com que os vossos filhos contactem com crentes que conseguem aproximar-se mais deles.

Há dois tipos de acesso ao vosso filho que podem não conseguir ter: geográfico e relacional. Se o vosso filho desobediente vive longe, tentem encontrar um crente convicto na zona onde ele vive e peçam-lhe para contactar o vosso filho. Isto pode parecer intrometido, estúpido ou embaraçoso para ele, mas vale a pena—especialmente se o crente que encontrarem se consegue relacionar também emocionalmente com o vosso filho numa forma que vocês não podem.

A distância nas relações pode também ser um efeito secundário do abandono da fé por parte do vosso filho, portanto a vossa relação será ténue e deve ser protegida, se for possível. Mas uma repreensão dura é necessária na mesma.

É aqui que, outro crente com acesso emocional ao vosso filho, pode ser muito útil. Se há um crente em quem o vosso filho confia e, talvez até com quem goste de estar, então esse crente tem a plataforma para dizer ao vosso filho—de uma forma a que ele preste atenção—que ele está a ser um idiota. Isto pode soar severo, mas precisamos muitas vezes de uma chamada de atenção, e as pessoas em quem confiamos são normalmente as únicas que conseguem dar-nos uma repreensão dolorosa de forma a ser um presente para nós.

Muitos miúdos rebeldes fariam bem em ouvir que estão a ser tolos—e é muito raro que os pais lhes digam isto de forma a ajudá-los—portanto, tentem manter outros cristãos nas vidas dos vossos miúdos.

8. Respeitem os amigos dos vossos filhos.

Honrem o vosso filho desobediente da mesma forma que honrariam qualquer outro descrente. Eles podem andar com grupos com os quais vocês nem pensariam em falar ou até mesmo olhar, mas tratam-se dos amigos do vosso filho. Respeitem isso—mesmo que o relacionamento se baseie no pecado. Eles são más influências para o vosso filho, sim. Mas ele também é má influência para eles. Nada se resolverá pelo facto de tornarem evidente que não gostam de quem anda com quem.

Quando o vosso filho aparece com outra namorada para uma festa de aniversário familiar—uma pessoa que nunca viram e que provavelmente nunca mais vão ver—sejam hospitaleiros. Ela também é a filha desobediente de alguém, e ela também precisa de Jesus.

9. Enviem-lhes e-mails.

Agradeçam a Deus pela tecnologia que lhes permite estar tão facilmente presentes nas vidas dos vossos filhos!

Quando lerem algo na Bíblia que os incentive e os ajude a amar mais Jesus, escrevam-no e enviem-no ao vosso filho. A melhor exortação para eles são os exemplos positivos da alegria de Cristo na vossa própria vida.

Não entre em stress quando estiver a elaborá-los, como se cada um deles precisasse de ser unicamente poderoso. Apenas tirem um após o outro, e deixem que o efeito cumulativo da vossa satisfação em Deus se reuna na caixa de correio electrónico do vosso filho. A palavra de Deus nunca é proclamada em vão.

10. Levem-nos a almoçar fora.

Se possível, não deixem que a única interacção com o vosso filho seja apenas electrónica. Passem tempo juntos, cara a cara, se puderem. Podem pensar que isto é desconfortável e stressante, mas acreditem que é pior estar no lugar do vosso filho—ele está a viver esse mesmo desconforto, mas com culpa. Portanto, se ele se quer encontrar com vocês para almoçar, agradeçam a Deus, e façam uso dessa oportunidade.

É quase hipócrita falar sobre a rotina dele, porque aquilo que vos importa realmente é a vida eterna dele; mas tentem na mesma. Ele precisa de saber que se importam com tudo o que lhe diz respeito. Então, antes de acabar de almoçar, rezem para que o Senhor lhes dê a coragem de perguntar sobre a alma dele. Não sabem como ele vai responder. Será que ele vai revirar os olhos como se vocês fossem idiotas? Será que se vai zangar e ir embora? Ou será que Deus tem trabalhado nele desde a última vez que falou com ele? Se não perguntar, nunca vai saber.

(Eis aqui uma nota para os pais de crianças pequenas: estipulem saídas regulares para irem comer fora com os vossos filhos. Não só será uma experiência valiosa para ambos, como também, se alguma vez os vosso filhos entrarem na crise da insubordinação, a tradição de se encontrarem com eles já existirá e não será estranho convidá-los para ir comer fora. Se o filho estiver habituado, desde pequenino, a ir comer fora com o pai aos Sábados, será muito mais difícil para ele recusar um convite do pai—mesmo para um confiante rapaz de 19 anos.)

11. Interessem-se por aquilo que eles querem conseguir.

É provável que se a vossa filha está a rejeitar Cristo de propósito, então a forma como ela passa o tempo irá provavelmente decepcioná-los. Contudo, encontrem valor nos interesses dela, se possível, e incentivem-na. Vocês foram assistir às peças da escola dela e aos jogos de futebol quando ela tinha 10 anos; o que poderão fazer agora que ela tem 20 para mostrar que realmente ainda se interessam pelos interesses dela?

Jesus passou tempo com cobradores de impostos e prostitutas, e nem sequer era familiar deles. Imitem Cristo sendo o tipo de pais que poem os tampões dos ouvidos no bolso e que vão para o centro da cidade, à pequena discoteca fria e húmida, onde vai ser o espectáculo de lançamento do CD da vossa filha. Incentivem-na e nunca párem de rezar para que ela comece a usar os dons dela para a glória de Jesus, em vez de para a sua própria glória.

12. Apontem-lhes Cristo.

O mais importante é que isto não seja demasiado stressante. Nenhuma estratégia para alcançar o vosso filho, ou filha, surtirá qualquer efeito duradouro se o objectivo subjacente não for ajudá-los a conhecer Jesus.

Jesus.

Não reze para que eles voltem a ser bons miúdos outra vez; para que cortem o cabelo e comecem a tomar banho; para que venham a gostar de música clássica em vez de deathcore; para que deixem de se sentir envergonhados no estudo semanal da Bíblia; para que votem no partido conservador outra vez nas próximas eleições; nem para que possam dormir à noite ao saber que os vossos filhos não vão para o inferno.

A razão mais importante para rezar por eles, recebê-los de braços abertos, pleitear com eles, enviar-lhes e-mails, comer com eles ou interessarem-se pelo que eles se interessam é para que os olhos dos vossos filhos se abram para Cristo.

E não só Cristo é o único objectivo—ele é também a única esperança. Quando eles virem a maravilha que é Jesus, a satisfação será refinada. Ele substituirá a patética vaidade do dinheiro, o louvor ao homem ou ao estatuto ou ao orgasmo em que estão a delimitar as suas vidas eternas neste momento. Só a sua graça pode retirá-los dessas buscas arriscadas e prendê-los com segurança a ele—cativos, mas satisfeitos.

Ele fá-lo-á por muitos. Tenham fé e não desistam.

Mulheres e Mães no Reino
Por John Piper
Tradução: gospeltranslations.org