Quais traços você descreveu para cada filho?
O quanto você pode mostrar gratidão pela maneira como Deus o projetou?
Dicas de como falar com uma criança sobre a morte.
A morte é um aspecto inevitável da vida, e a preocupação sobre como entrar nesse assunto com nossos filhos é atual, seja por ocasião de um familiar ou amigo que venha a falecer, acontecimentos mundo afora ou desastres que matam pessoas ou para prepará-los para a vida.
Em nossa preparação sobre como e o que dizer aos nossos filhos sobre a morte, nós descobrimos o que nós mesmos sabemos e não sabemos, e na conversa com eles, o que eles sabem e pensam a respeito.
O que nós diremos dependerá de suas idades e experiências, crenças, sentimentos, e situações. Algumas discussões sobre a morte são estimuladas por noticiários, onde não ocorre tanta emoção envolvida. Já outras são derivadas de casos familiares, o que pode ter muita emoção envolvida.
Crianças são conscientes
Antes de percebermos, crianças possuem consciência da morte. São formigas, insetos, pássaros, até mesmo gatos e cachorros, seja no quintal ou na rua. Eles também podem já ter visto algo na TV, ou mesmo lido em livros de histórias.
Precisamos permitir que as crianças conversem sobre a morte.
Podemos informá-las, prepará-las para uma crise, e ajudá-las quando estão tristes.
Podemos encorajá-las mostrando interesse e ouvindo o que têm a dizer.
Estabelecer um relacionamento aberto, honesto e confortável com nossos próprios sentimentos sobre o assunto facilita esse momento, ajudando a nós mesmos em relação aos sentimentos que temos a respeito da morte.
Barreiras na comunicação
Quando não há comunicação entre pais ou entre pais e filhos quanto aos difíceis assuntos, não significa que crianças não estão observando. Elas leem as mensagens que lhes passamos quando nossas faces estão tristes ou quando caminhamos de mãos dadas.
Não é sábio nem recomendável confrontar crianças com informação que elas poderão não entender ou querem saber.
Precisamos encontrar um equilíbrio entre a necessidade e a urgência que envolve:
Usar de sensibilidade e perceber quando eles querem falar sobre o assunto.
Não colocar barreiras que inibam suas tentativas de se comunicarem.
Oferecer explicações honestas e simples quando estão tristes.
Ouvir e aceitar seus sentimentos.
Não negar respostas dizendo-lhes que são muito jovens.
Examine seus próprios sentimentos e verifique se você está confortável em falar sobre a morte antes de conversar com uma criança.
Você não precisa ter todas as respostas
Nem todas as respostas confortarão a criança, mas podemos compartilhar aquilo que realmente acreditamos, e expressar respeito ao fato de que nem todas as pessoas acreditam nas mesmas coisas. Se não soubermos alguma resposta, não há problema em dizer "Eu não sei a resposta para isso".
Superando tabus
Falar sobre a morte pode ser um tabu, mas podemos superar isso aplicando a sensibilidade e o respeito à individualidade e idade da criança e ao seu ambiente, o que ela acredita e pensa.
Confortando a criança
Uma criança pode sentir-se culpada pela morte de alguém da família. Ela precisa de reafirmação que é amada e sempre o será.
Antes ou durante o funeral
Se uma criança deve visitar alguém à beira da morte ou mesmo o funeral da pessoa, dependerá de:
Sua habilidade em entender a situação.
Idade.
Sua relação com a pessoa que faleceu.
Seu desejo de ver a pessoa. Nunca deve ser forçada a tal.
Quando a morte acontece, a criança deve ser preparada previamente sobre o que ela verá e ouvirá, deverá ser apoiada e consolada depois, e o compartilhamento da dor ajudará pais e filhos.
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Autora: Cristina Klein
Como pais queremos que nossos filhos descubram o valor da palavra de Deus. Aqui uma Bíblia infantil com devocionais na versão de "A mensagem" de Eugene H. Peterson. Editora Bv books. Preço R$ 20,00
Páginas 383