Educando filhos!


Pais devem estar unidos em propósito na educação dos filhos. Aprenda aqui 5 técnicas importantes para a formação de adultos bem resolvidos.
A família, além da reprodução de seres humanos, assegura também a reprodução do saber, comportamentos e valores, além da educação e formação de pessoas.

Educamos nossos filhos através dos mitos e realidades, ideias, sentimentos e condutas que aprendemos e propagamos dentro de nossa família. São valores, crenças, metas, comunicação que ensinamos às nossas gerações descendentes.

Toda criança tem direito a viver em família com pai e mãe presentes, e viver seu tempo de infância num ambiente que inspira proteção e segurança. Pais devem estar unidos em propósito na educação dos filhos. Quando disciplina e amor existem, o sucesso em se criar filhos com autoconfiança, autoestima e inteligentes emocionalmente é infinitamente maior.

Conheça e aplique estas 5 técnicas sobre como educar crianças de forma que se tornem adultos felizes.

1. Estabelecer limites. 
Com paciência, explique as regras que devem ser seguidas dentro e fora de casa, como estabelecer que não se pode comer doces antes das refeições, deve-se tomar banho na hora certa e sentar-se à mesa para comer na hora em que se é chamado. E é importante que saibamos manter as regras de forma constante.

2. Ser tolerante, mas firme.
Se você lhe pediu que arrumasse os brinquedos mas ele ainda não obedeceu, não desista nem faça o dever dele. O ideal é insistir até que ele lhe atenda.

3. Focar e dar atenção.
Seja para firmar a autoridade ou prestar atenção em suas dificuldades, e mostrar que você está presente e lhe ouve enquanto fala. Crianças pequenas se distraem mais facilmente, neste caso, você pode segurar-lhe pelo rosto com carinho que ele prestará atenção, absorvendo melhor a lição e mudará de atitude mais rápido.

4. Punir sem violência.
Violência não cria adolescentes e adultos melhores. Consistência sim. Violência é diferente de disciplina. Na violência a criança obedece por medo e hora ou outra se revolta. Com a disciplina consistente a criança entende as regras como necessárias para a boa convivência da família. Ser firme caso a criança não obedeça e puni-lo, é necessário. Primeiramente avise-o da punição. Depois vem o castigo. Se ele não cumprir com suas obrigações, pode proibir o videogame ou o desenho que ele gosta na TV. Quando colocá-lo de castigo num cantinho, peça que ele pense no que fez, e comunique-o que sairá de lá quando reconhecer o erro e pedir desculpas.

5. Recompensar.
É essencial haver um equilíbrio entre a disciplina e o amor demonstrado à criança. Se disciplinamos demais, sem recompensarmos, tornamo-nos autoritários. Se recompensamos sem merecimento, tornamo-nos permissivos. Recompensar a criança é agir como a vida, trazendo consequências boas como fruto de ações acertadas. Reconhecer o esforço incentiva a criança a cumprir as regras. Mas há recompensas certas. Um doce não é a recompensa correta. Já um quadro com adesivos onde para cada ato completo, um adesivo colorido preenche, funciona com crianças pequenas. A cada semana pode também dar um pequeno prêmio como um passeio ou atividade em conjunto com os amigos.

Há um provérbio que diz: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6).

Isso envolve tempo, paciência e abnegação, e é uma tarefa árdua e desafiadora de nossas vidas, mas não devemos fugir à responsabilidade, pois os frutos também são proveitosos.

Ensinar os filhos a orar!


Devemos aproveitar o sublime período da infância para aproximarmos nossos filhos do Senhor. Por meio da oração eles aprenderão que nunca estão sós e não precisam temer.
Entre os maiores desejos de pais religiosos, talvez o maior, é que seus filhos sigam seus passos, desenvolvam uma fé inabalável e se tornem autossuficientes espiritualmente. O primeiro passo dessa jornada é ensinar-lhes que existe um Deus nos céus, que é nosso Pai, nos ama e deseja que mantenhamos contato com Ele.

Por meio de orações diárias essa comunicação é mantida. As crianças que são incentivadas a orar podem experimentar experiências muito sagradas, podem desenvolver um hábito que poderá ajudá-las nas mais variadas situações, e tenderão a levar esse hábito maravilhoso por toda a sua vida.

As crianças são muito sensíveis espiritualmente. Elas têm grande capacidade de sentir a influência do Espírito Santo. Essas experiências marcantes serão de muita valia, especialmente quando elas se sentirem inseguras ou amedrontadas. Elas aprenderão que poderão encontrar segurança sempre que buscarem o Pai através da oração.

Cristo disse: “Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.” Marcos 10:14. Em outra ocasião Ele disse: “nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?” Mateus 21:16. É visível o quão capazes as crianças são de se achegarem ao Pai. Certamente o Pai as ouvirá e responderá suas orações. Por isso devemos aproveitar esse período de pureza infantil para incentivar nossos filhos a desenvolverem um relacionamento estreito com Deus. Eles terão muitas vantagens ao fazê-lo, como:

1 – Alívio para suas angústias e medos.
É imperativo ensinar as crianças a recorrerem à oração para acalmá-las quando sentem medo, angústia e dor. Quem tem fé em Deus e já teve experiências com orações respondidas, conhece o poder de Deus e sabe o quanto seus filhos serão beneficiados se recorrerem a Ele.

2 – Conforto quando não estivermos por perto.
Nem sempre estaremos por perto quando nossos filhos se sentirem inseguros ou temerosos. Mas o seu temor pode durar pouco, logo que eles se lembrarem de que podem contar com o Pai Celestial. O Senhor certamente aliviará o seus coraçõezinhos e, da próxima vez, eles se sentirão mais confiantes e seguros longe de nós.

3 – Soluções para seus próprios problemas.
Se estiverem habituados a orar, eles poderão procurar soluções para seus próprios problemas sempre que se defrontarem com algum. Mas para isso, eles precisam receber algumas instruções. Devem saber que depois de esgotar a sua capacidade de encontrar uma saída, eles podem contar com o Pai Celestial, aquele que tudo sabe e que pode ajudá-los a qualquer momento.

4 – Forças para resistir às tentações.
Sempre que se sentirem tentados a fazer algo de errado, poderão pedir ajuda do Pai para se livrar desse desejo.

5 – Fé para orar por outras pessoas.
Eles devem ser incentivados a orar por alguém que esteja passando por um momento difícil. Eles devem saber que “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” Tiago 5:16.

6 – Autossuficiência espiritual.
Em pouco tempo, após aprender a orar sozinhos, nossos filhos criarão o hábito de orar logo que acordam e antes de dormir, e saberão que precisarão esperar pelas orações antes das refeições. Eles não precisarão mais ser lembrados. Quando aprendem a ler, acabarão incluindo também o hábito da leitura das escrituras. Essa iniciativa é bastante importante para as crianças e para as mães e/ou os pais que antes oravam e liam com elas. A vida dos pais é facilitada e as crianças aprendem sobre responsabilidade.

Para que tudo isso aconteça, você precisa instruir seus filhos a buscarem o Senhor em oração sempre que necessitarem. Você deve dar o exemplo convidando-os a orar por alguém ou sobre um acontecimento específico. Devem sempre conversar sobre as orações respondidas. Essas experiências maravilhosas vão se acumulando e fortalecendo a fé das crianças e de toda a família.

Você não deve cobrar perfeição na oração de seus filhos. Richard G. Scott disse: “Não se preocupe se você expressa seus sentimentos de forma desajeitada. Apenas converse com seu Pai, que é piedoso e compassivo. Você é Seu filho precioso, a quem Ele ama perfeitamente e a quem quer ajudar.”

Lembre-se:
  • As crianças aprendem, inicialmente, por repetição. Por isso, as primeiras orações dos seus filhos serão as orações que você fizer para eles repetirem. Peça que repitam palavra por palavra, ou frase por frase. Com o tempo, estimule-os completar a oração com suas próprias palavras. Ou então, deixe-os começar e vá conduzindo-os durante a oração conforme tiverem dificuldade. Vá dando espaço para eles expressarem seus próprios desejos, até que consigam fazê-la toda sozinhos.
Os passos de uma oração são os seguintes:

1º) Dirija-se ao Pai Celestial: “Querido Pai Celestial...” ou outra saudação semelhantemente reverente.

2°) Agradeça por tudo o quanto desejar: “Obrigado por...” ou “Agradeço-te por...”

3º) Peça o que deseja: “Peço-te que...”, “Por favor, conceda-me...”.

4º) Se você for cristão, encerre: “Em nome de Jesus Cristo. Amém”. Ou finalize segundo sua prática religiosa.

A importância de uma mãe



"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" (Provérbios 22:6). Concorda com esse provérbio? E na sua opinião, qual é a melhor educação?

Você já ouviu a citação “a mão que balança o berço é a mão que governa o mundo” (William R. Wallace)? Essa se tornou uma frase de muito impacto e inspiração em minha vida, e por sorte a ouvi pela primeira vez antes de me tornar mãe.

Segundo este artigo, desde os primeiros momentos de vida, a criança é influenciada, na maioria das vezes, pela mãe. A partir daí, a criança já começa a formar sua personalidade e seu comportamento, e o seu destino começa a ser traçado.

O poder da influência feminina
Tomando como base o fato de que a mão que balança o berço é a mesma que governa o mundo, é importante frisar que as mães têm um papel fundamental para o futuro de uma criança, e em maior extensão, de toda uma sociedade. Claro que os pais têm valor e tanto poder quanto responsabilidades equivalentes aos das mães na educação dos filhos. No entanto, a mulher, por natureza, traz consigo “para o mundo uma virtude específica, uma dádiva divina que as torna peritas em instilar qualidades como a fé, a coragem, a empatia e o refinamento nos relacionamentos e nas culturas” (D. Todd Christofferson).

Acredite! Os filhos que têm como base os ensinamentos e o bom exemplo de uma mãe dedicada e virtuosa crescem com força, coragem, convicção, um bom direcionamento, aprendem a discernir o certo do errado, a ter confiança e a fazer boas escolhas.

A educação e a atual realidade
Existe uma preocupante polêmica relacionada a algumas condutas evidentes na sociedade recentemente. A que você atribui, por exemplo, a violência, o grande número de pessoas com depressão, o aumento do uso desenfreado de drogas por adolescentes, a banalização sexual e o comportamento imoral tanto de jovens quanto de adultos? Deixe-me citar algumas observações:
Um diretor de escola, cuja identidade prefiro não revelar, relatou-me recentemente que muitos jovens estão procurando o conselho escolar para desabafar, porque os pais, e especialmente as mães, estão inacessíveis, seja por ausência, pela impaciência, pela falta de interesse. Antigamente, as crianças morriam de medo de entrar na sala da diretoria. Hoje, muitas delas, veem o(a) diretor(a) como conselheiro(a), já que não podem contar com aqueles que deveriam estar sempre de braços abertos para oferecer conselhos e ensinar.
O número de mães que colocam a carreira acima da educação dos filhos têm crescido muito nos últimos anos, o que prejudica a interação mãe e filho e o afeto entre eles.
A pressão da mídia, especialmente programas de televisão e o mau uso da internet, e também da própria sociedade tem feito com que os jovens tenham contato com a sexualidade cada vez mais cedo, o que tem aumentado a imoralidade, o número de jovens despreparadas se tornando mães e, o pior, o de abortos.
A falta de limite e o desinteresse em ensinar por parte dos pais estão fazendo com que muitas crianças cresçam sem uma base, e por isso busquem fora do lar modelos de conduta para seguir, os quais, na maioria das vezes, podem devastar o futuro.
O fim da inocência
É lamentável saber que as crianças de hoje estão tendo contato tão cedo com a sexualidade, perdendo a pureza. Algumas pessoas não sabem, mas uma criança que tem problemas relacionados à sexualidade, na grande maioria dos casos, terá sequelas por toda a vida. Pode parecer exagero, mas o simples contato visual com a pornografia pode desencadear problemas sérios em adultos, imagine em uma criança.

Muitos jovens crescem sem dar o devido valor para o recato, para a pureza sexual e para o real significado das relações entre homem e mulher dentro dos laços matrimônio porque, na infância, não foram ensinados sobre os limites dessas relações. O problema é que hoje virou moda a total liberação sexual, tanto por parte de homens quanto de mulheres, e cada vez mais cedo os jovens são pressionados a estarem por dentro das tendências. E dessa forma, cedem às pressões e perdem a inocência.

D. Todd Christofferson, que serve como autoridade eclesiástica, disse: “As atitudes em relação à sexualidade humana ameaçam a autoridade moral das mulheres em várias frentes de batalha. O aborto por conveniência pessoal ou social ataca o cerne dos mais sagrados poderes da mulher e destrói sua autoridade moral. O mesmo se dá com a imoralidade sexual e com roupas reveladoras que não só degradam as mulheres como também reforçam a mentira de que a sexualidade de uma mulher é o que define seu valor”.

A criação da vida é uma das mais sagradas responsabilidades das mulheres. Uma mãe que se preocupa em ensinar seus filhos sobre a importância da castidade antes do casamento e total fidelidade dentro dos laços do matrimônio pode estar por fora do estilo da maioria, mas certamente vai levá-los a ter uma vida familiar mais feliz e bênçãos eternas. Ainda citando Christofferson, “uma mãe pode exercer uma influência que nenhuma outra pessoa em nenhum relacionamento pode igualar. Pelo poder de seu exemplo e de seus ensinamentos, seus filhos aprendem a respeitar as mulheres e a incorporar disciplina e elevados padrões morais na própria vida. Suas filhas aprendem a cultivar a própria virtude e a defender o que é certo, vez após vez, mesmo que isso não seja popular. O amor e as elevadas expectativas de uma mãe levam os filhos a agir com responsabilidade e sem desculpas, a levar a sério a formação educacional e o desenvolvimento pessoal, e a fazer contribuições contínuas para o bem-estar de todos a seu redor".

Uma mãe que segue os padrões de Deus
Ao ensinar os filhos, as mães não devem pensar nos padrões do mundo, que são cada vez mais degradantes. Elas devem, sim, seguir os padrões de Deus, que são eternos, não se modificam, prevalecerão no fim e dão garantia de uma vida limpa, com virtude e feliz, mesmo que sejam contrários a todas as opiniões humanas.

Como os pais e educadores podem ensinar as crianças a importância de cuidar do nosso planeta?


Nunca se falou tanto em sustentabilidade como nos últimos tempos. E não é à toa. Devemos cuidar do nosso planeta para que os recursos naturais não sejam destruídos e nossos filhos e netos cresçam tendo ar puro, água limpa e menos poluição.
E a melhor forma de conscientizar a todos sobre a preservação do planeta é discutir o assunto na escola e em casa e ensinar que medidas simples podem fazer toda a diferença lá na frente. Patrícia Kraft, professora do Pré I, do Colégio  em São Paulo, conta como pais e professores podem ensinar educação ambiental às crianças.

As crianças passam a maior parte do tempo trancafiadas em casa ou no apartamento e tem pouco ou quase nenhum contato com a natureza. Como os educadores podem ensinar a respeitar e preservar o meio ambiente?
A escola é um lugar coletivo, onde uns servem de exemplo para os outros. Se há um espaço preservado de natureza no Colégio, é fundamental que os educadores façam um trabalho de contato da criança com esse meio ambiente.
Esse contato faz com que a relação entre a criança e a natureza se torne mais íntima. Até mesmo se a escola não tiver uma área verde significativa, é importante que cuide do que é possível, do que está ao alcance das crianças, como não jogar lixo no chão, não desperdiçar água, dentre muitas outras atitudes.
Só acredito que não adianta fazer planejamentos que não sejam possíveis de serem realizados pelas próprias crianças. É preciso começar com pequenas atitudes que as crianças realmente realizem. 

Alguns colégios têm como disciplina aulas em hortas que são cultivadas pelos próprios alunos. É uma forma de ensinar sobre o assunto?
Com certeza. As crianças adoram e necessitam do contato com a natureza. Ao cultivar uma horta, a criança se sente responsável por ela. Neste momento, o papel do professor é o de incentivar e valorizar essas atitudes. Ver algo nascer e crescer é algo fascinante para as crianças e isso é um grande motivo para se investir nesse tipo de Projeto. 

Os pais também exercem um papel importante ao ensinar sobre o assunto aos filhos? Como inserir educação ambiental em casa?
Mesmo estando "presas" em apartamentos, acredito que a educação, inclusive ambiental, começa em casa, através do modelo e exemplo dos pais. Se estes têm atitudes favoráveis ao meio ambiente, como não desperdiçar água, luz, selecionar o lixo, dentre outras atitudes, com muito provavelmente os filhos seguirão o caminho.
lém disso, a escola ajuda, e muito, com campanhas e conscientização. Novamente o papel dos pais é importante, pois devem colaborar com estas campanhas, mostrando o valor do envolvimento de todos.

Adultização infantil

Excelente vídeo sobre Adultização Infantil

http://www.youtube.com/watch?v=RLkIs2hU0ns#t=803&hd=1

Dicas sobre a criação/educação de filhos sem perder a paciência




Os pais são os principais educadores de seus filhos, mas para que essa grandiosa responsabilidade seja cumprida satisfatóriamente, é preciso persuasão e brandura, usando de firmeza, porém sem violência. É importante estarmos conscientes de que bater não gera respeito, mas sim dor, raiva, medo e revolta em relação aos pais, que deveriam ser modelos de apoio, carinho e segurança.

Segue abaixo 7 tópicos a considerar nos anos em que está criando seus filhos, para aprender a discipliná-los da maneira correta.

1. Exerça autoridade, não autoritarismo. As crianças e jovens precisam de limites, mas isso não significa viver dentro de uma ditadura!

2. Imponha regras, não suas vontades. A diferença é que regras são criadas com antecedência e contém propósitos específicos, imaginar que todas as suas vontades devam ser regras, é como esperar que seus filhos deixem de ser pessoas e se transformem em “robozinhos”, sempre prontos a obedecer cada palavra de comando!

3. Converse, explique as consequências. Quando se perde a calma, ou está com pressa, a última coisa que se quer é conversar, argumentar, ou explicar, mas sentar-se com o filho(a) e dialogar com sinceridade e gentileza é o que realmente o/a coloca do seu lado e faz a diferença.

4. Não rotule. Nunca deprecie seu filho(a), jamais diga coisas como: “Você é burro! Mas será que você não pensa? Você é egoísta, irritante, mentiroso, etc.” Quando precisar corrigir, deve-se direcionar à ação, não à pessoa, por exemplo: “Isso que você fez foi muito feio. O que você disse não é a verdade, não é mesmo? Ou quando você não cumpre suas tarefas, eu fico irritado/a.”

5. Reconhecer/Recompensar o bom comportamento. As coisas boas que eles fazem não podem passar despercebidas pois são ótimas ocasiões de fortalecer o relacionamento entre pais e filhos e estimulá-los a continuar agindo bem. Chame atenção para o positivo, premie-os de forma criativa sempre que merecerem.

6. Ignore as pequenas bobagens. Ninguém quer prestar atenção em alguém que ralha o tempo todo, aprenda a diferenciar os erros que precisam ser corrigidos e os que podem passar batido.

7. Cumpra sua palavra. Se prometer, execute. Por isso é importante não ser dramático demais ao escolher castigos e punições, diga somente o que puder ser cumprido razoavelmente, o que tiver certeza que conseguirá controlar bem.

“Pais, se querem que seus filhos sejam obedientes e unidos a vocês, amem-nos! E provem-lhes que realmente os amam, através de todos os seus atos e palavras. Para o seu próprio bem, pelo amor que deve existir entre vocês e os seus filhos, por mais geniosos que eles sejam, nunca os repreendam ou conversem com eles num momento de raiva; nunca o façam com rispidez ou com espírito de condenação. Falem-lhes gentilmente, desçam até eles e chorem com eles, se necessário, e façam-nos derramar lágrimas com vocês, se possível. Abrandem o seu coração; façam-nos sentir amor a vocês. Não usem o chicote, nem sejam violentos, mas aproximem-se deles com argumentos, persuasão e amor não fingido. Façam-nos sentirem –se como vocês se sentem, interessem-nos nas coisas que vocês tem interesse (...) Vocês não conseguirão essas coisas usando a força.”

Problemas com adolescente e como educá-lo? A punição positiva existe.


Punição também pode ser algo positivo enquanto está em fase de reforço para o desenvolvimento do caráter e da personalidade, o que abrange seu início na infância e tem sua explosão na adolescência e que possui uma continuidade até deixarmos esta vida.

Para entendermos melhor, usarei um exemplo simples. O de esquentar água em uma chaleira, para tal são necessários os objetos: chaleira, fogo, gás, fogão, lenha, água, recipiente. Após isso temos a ação dos objetos que é o ato de colocar água na chaleira, ascender o fogo e colocar o objeto sobre o fogo. Aguardar o momento certo e retirar a água do processo e utilizá-la.

Todo o comportamento é reflexo de algum estímulo, seja negativo ou positivo. Se comparássemos o adolescente com o elemento água, sabe-se que a água permanece fria quando não é colocada sobre o fogo e que quando é colocada sobre o fogo vai esquentar.

Então quais são os estímulos que estamos deixando para o adolescente formar seu caráter e personalidade? Sempre pensamos que a punição corrige alguém, o que na verdade somente faz é diminuir a ação de um comportamento e não ensiná-lo. Como baixar a chama do fogo, alguns casos chega-se a apagar totalmente, porém não ocorre com pessoas, não se apaga uma personalidade em evolução ou um caráter que se desenvolve, são os estímulos que devem nos preocupar porque são eles que dão uma resposta negativa ou positiva.

Alguns estímulos eficazes para adolescentes:

Criar uma rotina com horários para dormir, levantar, fazer higiene, 
alimentação, estudos, recreação, divertimento e concentração.

Verificar o material de estudo do adolescente, falar com os professores, observar suas amizades e seu comportamento fora de casa, ou seja, os estímulos que recebe.

Convidar amigos para que venham em sua casa para conhecê-los.

Jogos devem ser escolhidos, pois a maioria contém estímulos de violência, drogas e pornografia.

Agenda mensal de onde o adolescente pode praticar serviço comunitário. Ajudar pessoas que necessitam é um estímulo correto.

Uma vez por dia orar em voz alta com o adolescente, ler as escrituras, sim, pois a bíblia é a maior literatura reconhecida no mundo. O estímulo da espiritualidade é fundamental.

Ajudar para que tenha hábitos de higiene, verificar se as roupas estão limpas, meias de algodão ajudam na transpiração e evitam odores desagradáveis, perfumes, desodorantes e organizar a casa. Ajudá-lo para que possa manter essa organização, estímulos diários como palavras e sorrisos ajudam nesse momento.

Ajudá-lo a manter o quarto limpo e organizado. Não é gritando que se dá estímulo correto, mas recompensas ajudam como preparar uma refeição ou sobremesa que ele mais gosta. Pequenos estímulos e agrados.

Conversas periódicas sobre uma autoanálise parabenizando o que tem feito de bom e propondo-se em ajudar nas coisas que ele não consegue realizar sozinho. Mostrar interesse e amor genuíno.

Toda ação trará uma reação. Gritos e ofensas somente farão um adolescente sem personalidade definida, ao mesmo tempo fazer tudo que ele quer também não o ajudará em seu progresso. Podemos sim mostrar nossa ajuda em sua fase de amadurecimento, castigar muito mais que dar puxão de orelha, castigar positivamente é tirar o estímulo errado e torná-lo correto para que adolescente possa então saber o rumo a ser seguido. Saber identificar quando a água está quente, pronto para apagar o fogo e não deixar que evapore, pois a água é como a nossa vida, necessita do estímulo certo e muitos cuidados e observações.

Crianças segundo coração de Deus - Daniel

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Daniel e seus amigos: E historia de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego – levados cativos para a Babilônia pelo rei Nabudonosor. Eles serviam ao rei, e prá servir ao rei não podia ser qualquer um, era o melhor dos melhores. Tais jovens tinham que ser bonitos, mentalmente espertos e socialmente equilibrados e polidos (Daniel 14). Alguns estudos apontam que esses rapazes tinham entre 14 a 17 anos. E quem eram os pais deles? Ninguém sabe. Porém eis aqui o que sabemos. Eles eram filhos de Israel. Descendentes de Jacó, d linhagem real, em outras palavras eram da família de Davi, da tribo de Judá, a mais nobre tribo de Israel. Seja quem tenha sido seus pais as ações e escolhas que esses jovens fizeram dão testemunho sonoro e erguem um solido caso de que a instrução que seus pais lhes deram foi extremamente vigorosa e piedosa. Nesse período de adolescência quando os jovens fogem de sua criação, esses jovens fizeram o oposto. Tomaram a posição de honrar a Deus e permanecerem firmes em sua fé, mesmo que isso significasse a morte.
Coloquemos-nos como mães. Imagine nossos filhos longe e tendo que fazer uma escolha difícil, o que achamos que nossos filhos farão? E se eles forem mais novos, o que esperamos que eles escolhessem e oramos para que escolham? Difícil!

Nosso papel, educar, instruir e aconselhar nossos filhos a cada oportunidade que se apresenta. A verdade de Deus deve ser comunicada a eles. E precisamos orar, orar, orar e orar para que Deus inscreva nosso ensino fiel de sua palavra no coração de nossos filhos. Pois quem sabe como Daniel e sua turma – que momentos e escolhas difíceis surgirão para nossos amados filhos?

Crianças com um coração segundo Deus

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Podemos encontrar na Bíblia relatos de crianças que caminharam com o Senhor das mais variadas idades, desde pré-escolares, pré-adolescentes ate jovens adultos. Crianças que amaram e serviram a Deus de várias maneiras. E cada uma tem lições para nós como mães, independente da idade dos nossos filhos.

Samuel: A atitude de Samuel é que muitas vezes sonho para os meus filhos, que eles nunca saibam o que não é amar e não seguir a Deus. Vejo o Samuel como um menino, como muitos que, com cerca de doze ou treze anos, crê, ouve o chamado de Deus e responde a Ele. A resposta de Samuel a Deus; “Fala, porque teu servo ouve” (I Sm 3) mostra que crianças podem ser compromissadas e fazer contribuições substancias para o Reino de Deus. De onde surge esse coração ? Certamente, primeiro vem do próprio Deus. Ele é o Executor e o Criador de todas as coisas boas, inclusive o coração que ouve, escuta, responde e corresponde a Ele, porem ainda podemos acrescentar a mãe de Samuel, Ana. Uma mulher que orou e fez um voto com o Senhor ao qual devolveria a Ele o filho que ela clamava no momento em que orou.  Ela dedicou Samuel mesmo antes dele nascer. E no desenrolar da historia vemos que desde da tenra idade ele ficou servindo ao Senhor perante o sacerdote Eli. A fidelidade daquela mãe fez tudo acontecer na vida desse menino. Você já fez a oração de Ana? Que nós possamos ter essa ardente dedicação a Deus – bem como semelhantemente dedicação em ensinar e instruir nossos filhos. 

Mãe segundo o coração de Deus

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Guarda com toda a diligencia o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Provérbios 4.23

Não importa o que fazemos o dia todo, ou mesmo, na vida, o que importa é que façamos ao Senhor de todo o coração. Nossas escolhas revelam nosso coração. E isso se traduz também na forma como criamos nossos filhos e não importa a idade deles.
Por que a situação do coração tanto da mãe como dos filhos é tão critica? Na Bíblia temos essa resposta: Do coração procede a fonte de vida, e no nosso caso também de vida eterna. Mostramos todo o nosso ser para Deus e o coração é o primeiro, o coração fala de vida interior, do pensamento, de motivos e desejos. A mente é a fonte de onde as ações fluem. Se a fonte é pura, o riacho que flui dela é puro. Como o homem pensa, assim ele é.
E o que isso tem a ver com nós mamães? Primeiro devemos saber quão importante é o coração de nossos filhos. A depravação humana está no coração porque o pecado é um principio que tem lugar na vida interior do homem e, assim, corrompe todas suas ações. Má noticia! Porém a segunda, e boa noticia, as escrituras julgam o coração como a “esfera da influencia divina. (Rom 2.15; atos 15.9). Aqui está nosso desafio mamães, para educar e manter em educação um filho segundo o coração de Deus devemos ir até o fundo do tenro coração de nossos filhos e plantar a semente da Palavra de Deus enquanto oramos fervorosamente pela “influencia divina”. Ao mesmo tempo devemos nos dedicar a ensinar como diligencia, sobre o pecado, como lidar com ele, alem de disciplinar o pecado que é parte da vida de toda criança. (Desobediência, egoísmo, orgulho...)
E todo esse trabalho começa no nosso coração, minhas queridas mamães! Como mães nosso trabalho é criar filhos segundo o coração de Deus – filhos que procurem obedecer ao Senhor e, confiantemente, conheçam a salvação por meio de Jesus Cristo. Ele quer que nosso foco, seja dar nosso coração, alma, mente,  força e tempo para moldar nossos filhos para que eles se voltem para o PAI e Seus propósitos.



Pr. David Merkh
Quanta diferença a mulher faz no lar! Uma vez por ano, paramos para refletir um pouco sobre esse assunto. Qual a diferença que a mãe cristã faz, ou deve fazer, no lar? Hoje gostaria de olhar para a vida de 3 mães que admiro muito nas Escrituras, para descobrirmos a diferença que uma mãe, pela graça de Deus, pode fazer na vida de sua família. Também seremos desafiados, todos nós—mães, pais, filhos, solteiros, viúvas—com qualidades de caráter de pessoas transformadas por Deus
Qual a diferença que uma mãe com um grande Deus pode fazer? Vamos examinar a vida de três mães, que realmente fizeram uma diferença—Ana, mãe de Samuel; Joquebede, mãe de Moisés; e Eunice, mãe de Timóteo. ação ou significado. Lembrar maridos que é suficiente para a mulher ser uma mãe e esposa piedosa. Lembrar todos nós de como devemos ser gratos que Deus chamou mães para fazer o que fazem. Mas acima de tudo, lembrar que o mesmo Deus digno, fiel, bondoso, é o nosso Deus também.

I.ElaEntregaSeusFilhosparaDeus

(Ana e Samuel–1 Sm. 1:1-3, 6-8, 9-11, 15, 19-28, Pv 22.6)
Sl 127.3 Herança do Senhor são os filhos, o fruto do ventre seu galardão.
Pv. 22.6 = “dedique” ou “consagre” a criança; entregue!
Nossos filhos não são nossos. Pertencem a Deus. Somos mordomos das pequenas vidas que Deus nos empresta, para serem moldados conforme a Sua imagem. Somos pastores que cuidam dessas ovelhas para o Supremo e Bom Pastor. Para isso, temos que entregá-los a Deus, confiante de que Ele é um Deus BOM, CONFIÁVEL, DIGNO do nosso melhor.
A Hístória: (Ler 1 Sm. 1:1-3, 6-8, 9-11, 15, 19-28)
*uma mulher piedosa (3) mas sem filhos, enquanto Eli, o sacerdote insensível, tem (4)
*Uma mulher injustiçada pela sua rival, mas que levava isso para Deus (7-10; 1 Pe 5.7)
*Uma mulher que ofereceu seu melhor para Deus, reconhecendo que foi Ele que o deu para ela (note nome: Samuel, ou seja, “nome de Deus”) e cumpriu seus votos (1:11, 19-23, 27,28).
(Sempre fiquei intrigado com uma questão: como que Ana entregou o filho precioso dela para ser cuidado por Eli, um pai que já havia perdido seus próprios filhos? A resposta é que Ana não deu Samuel para Eli, ela o deu para Deus! Assim como a viúva que entregou suas duas moedinhos no Templo na época de Jesus, Ela o entregou para Deus, não para homens corruptos.
Note o espírito com que Ana entregou Samuel ao Senhor—foi com alegria, adoração, júbilo (2.1ss). Ela louva a Deus pela Sua santidade (2.2), conhecimento (3), poder (4-8) e juízo (9,10). Novamente, foi DEUS, e não Ana, o foco da história.
Aplic.: Ana confiava totalmente na soberania de Deus! Deus sabe melhor. Podemos descansar, entregando nossos filhos a um Deus grande, digno, confiável e bom.Ai dos pais que têm um deus tão pequeno que não é digno de ser confiado com a vida dos filhos. Que pena dos pais que precisam ser Deus na vida dos seus filhos, e não podem confiar num Deus soberano que os ama mais que eles.
Que alicerce bíblico cedo na vida prepara o caminho para o futuro! (Note que Ana só levava o filho depois de desmamado—1 Sm 1.22,24; a palavra “gamal” traz a ide
ia de “plenamente tratado” ou “preparado”. Não foi só a nutrição do seu corpo, mas da sua alma também, que fez a diferença nos primeiros 3 anos!).
A importância de dedicar nossos filhos ao Senhor–não somente num culto, mas durante a vida. Nossos filhos pertencem ao Senhor. Entregar/devolver nossos filhos a Ele é a única resposta lógica para um pai cristão Mas muitos pais tentam guardar seus filhos para si . . . queremos que nossos sonhos, nossas expectativas se realizem neles. Às vezes tentamos viver nossas vidas através deles. Tentamos segurá-los tanto tempo quanto possível. E às vezes impedimos que sirvam ao Senhor. A dedicação dos nossos filhos não deve ser “de boca para fora” mas sincero. Devemos encorajar nossos jovens a seguirem passos que os levarão a uma vida frutífera para o Senhor.
Filhocentrismo: filhos não são a razão da nossa existência; existem para o Senhor!

II.ElaEnsinaSeusFilhossobreDeus:

(Moisés/Joquebede/Anrão (Ex 6.2), Ex. 2.9-12; Hb 11.23-27)
Além de entregar seus filhos a Deus, a mãe que tem um grande Deus também faz seu papel de ensinar seus filhos sobre Deus. Implícito na idéia de Pv 22:6 (consagre seu filho ao Senhor…) é um processo de acompanhamento, de construção, colocando o filho no caminho do Senhor.
Para essa mãe, Deus é soberano, fiel e nosso único Rei!Ilust.: Seqüestro de um de nossos filhos (como Moisés, José, Daniel, moça em Reis, serva de Naamã). . . o que será dele? Muito depende da formação que já recebeu, nos primeiros anos de vida! Se meu filho de 7 anos fosse sequestrado, teria a bagagem bíblica, o legado espiritual, para continuar firme com o Senhor?
A. A História: O mais importante nesse ensino que Anrão e Joquebede deram para o pequeno Moisés, foi sua identidade como filho de Deus, e o fato de que era melhor obedecer a Deus do que aos homens.
O desenvolvimento da história de Moisés é fascinante. Diante do decreto de Faraó, que todos os bebês masculinos fossem mortos, Joquebede…
*Ela protegeu seu filho, pela fé (coragem para resistir o decreto) (2:2)*Ela planejou para sua salvação (2:3,4)
*Ela ensinou-o sobre sua verdadeira identidade (2.9,10); Sabemos disso por causa de 2:11 “saiu a seus irmãos”) (n.b. chamado um egípcio em 2:19—pareceu, mas não era) e 3:6 Deus disse “Sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão . . .”. Veja Atos 7.20-25, onde descobrimos que foi visitar seus irmãos com 40 anos de idade, imaginando que eles também sabiam da sua identidade como o Libertador, como provavelmente tinha sido ensinado pelos seus pais.
Hb. 11:23-27 Note: Pela fé, Moisés foi ocultado por seus pais… Parece que foi a fé de Moisés, mas de fato era dos pais. Mas ele era tão identificado com a fé deles, que é como se fosse dele. Coragem para desobedecer o rei . . . um modelo para seu filho (imagine a fé de entregar seu filho precioso para a filha do rei pagão que quer destruí-lo!) Mais tarde, Moisés precisaria desse tipo de convicção da sua identidade para enfrentar Faraó!
B. Aplicação: Podemos ensinar nossos filhos sobre sua verdadeira identidade como filhos de Deus.Pais que não têm medo de viver pela fé, viver como povo de Deus. Esta mesma fé foi transmitida para seu filho infante, que depois escolheu identificar-se com o povo de Deus, fazendo assim uma enorme diferença.
*Modelar coragem! Ficar sós, quando necessário, pela causa de Cristo
*Modelar identidade em Cristo (quem eu sou determina o que eu faço) (ensinar nossos filhos o que significa viver pela graça . . .avaliar a vida a luz da eternidade.Filho do Rei, povo escolhido por Deus, sacerdócio real, príncipes, adotado na família de Deus, aceito em Cristo, vivo dentre os mortos, perdoado, redimido, embaixador do Rei dos reis, Filho seguro, selado pelo ES, nunca sozinho, Herdeiro da Vida Eterna*Desafiar nossos filhos a serem corajosos:–ministério–missões–testemunho na escola, na vizinhança, universidade, etc.

III.ElaEquipaSeusFilhoscomaPalavradeDeus

(Timóteo: Eunice e Lóide; 2 Tm. 3:14ss; 2 Tm. 1:5,6;)
Muitos consideram Paulo o pai espiritual de Timóteo, e têm razão. De fato, Paulo era o pai na fé que Timóteo nunca tinha (2 Tm 1.3,4; Fp 2.22; 1 Co 4.17.) Mas muito antes do Apóstolo, o jovem ministro tinha uma mãe espiritual e uma avó espiritual—Eunice e Lóide. Quando Paulo encontrou Timóteo em Atos 16.1-3, ela já era uma obra praticamente terminada. Era discípulo, com bom testemunho em toda a região de Listra e Icônio. Cabia ao Paulo dar aqueles ‘retoques finais’ para estabelecer Timóteo como servo do Senhor.
Para essa mãe, Deus se revelou de forma pessoal, pela Sua Palavra! Não nos deixou sós, órfãos, mas deu-nos Sua Palavra para nos conduzir pelo labirinto de vida!
Como isso aconteceu? O segredo foi o preparo, o equipamento, dado para Timóteo em casa, baseado na Palavra de Deus! E notem que foi um lar dividido. Tudo indica que o pai de Timóteo era incrédulo, um grego que provavelmente não seguia a fé judaica (sabemos disso pelo fato de que, em At 16.3, Timóteo não era circuncidado. A vontade do pai dele então prevalecia em questões rituais de religião
A. Equipa o filho com Um Legado de Fé, (mesmo que dividido)
2 Tm. 1:5–fé sem fingimento que veio de duas gerações de mulheres de Deus (o exemplo de mãe e avó, sem o apoio de pai e avô; mesmo assim, há poder no exemplo da mãe) (At. 16:1)
Uma mãe com marido descrente; uma avó piedosa; uma viúva; um divorciado PODE criar um filho que teme a Deus sozinho. O segredo não está nos pais, mas em Deus e Sua Palavra! Todos nós temos esse mesmo recurso!
Aplic.: O bastão da fé precisa ser transmitido de geração a geração! Podemos INICIAR um novo legado!
B. Equipa o filhos com O Ensino da Palavra, desde o berço
2 Tm. 3:14-17–desde a infância (quando era bebê!)
*sábio para a salvação;
*perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra = equipado para servir o povo de Deus como líder, mesmo sendo jovem!
Fp 2.19-23 – a vida de Cristo em Timóteo (20,21), caráter provado, “tal pai, tal filho”.
Dt. 6:4-9 aproveitando todos os momentos oportunos, de não conflito, para ensinar nossos filhos sua identidade como filhos de Deus; a importância de culto familiar, memorização da Palavra, músicas, atmosfera do lar, etc.: tudo tem significado. Não é fácil, certamente custa, mas é justamente na preparação de uma futura geração de líderes que a mãe encontra seu significado duradouro.
1 Tm 2.15 Todavia, será preservada (salva) através de sua missão de mãe, se elas permanecerem em fé e amor e santificação, com bom senso. (Testemunho da vida de Timóteo! Ele teria entendido!)
Aplicação: A Diferença está na Palavra de Deus, transmitida por um legado de fé.
*Pais são muito importantes, mas pela graça de Deus, a mãe pode criar filhos que lideram o povo de Deus
*Mesmo quando o marido seja descrente, a mãe piedosa faz toda a diferença. Às vezes parece ser uma batalha perdida, nadando contra a maré, mas uma fé simples semeada cedo na vida da criança pode gerar fruto eterno.
*1 Co. 7:14–uma mãe convertida “santifica” ou “separa” seus filhos para o Senhor.(para ação e atenção especial de Deus)

Conclusão:

A mãe não precisa entrar em greve para mostrar a diferença que faz no lar. Não precisa abandonar seu marido e filhos por 9 dias para eles descobrirem o quanto precisam dela!
mãe que realmente faz diferença:
1) Entrega seus filhos ao Senhor (prepará-los para servir ao Senhor)
2) Ensina seus filhos sobre o Senhor, e sua verdadeira identidade, coragem para ficar sós (prepará-los a identificar com o povo de Deus)
3) Equipa seus filhos com a Palavra de Deus, para servir ao Senhor Mas a resposta não está tanto nas mães, e sim no DEUS dessas mães. Um Deus digno e confiável, a quem entregá-los. Um Deus fiel, que nos deu uma identidade como filhos e por isso coragem para resistir o mal; Um Deus bom, que nos deu Sua Palavra, para conduzir nossas vidas. Como pais e mães, somos falhos. Mas pela graça de Deus, com um grande Deus, podemos fazer uma diferença neste mundo, a começar com nossos lares. Um amigo escreveu um livreto chamado “A Videira Frutífera”.
Ele diz, “Mães estão procurando sua realização em carreiras, programas da igreja, ou atividades sociais fora do lar. Estão jogando fora a maior maneira de alcançar uma influência e realização que realmente permanecerão quando não focalizam no seu papel como mãe . . . Seu maior ministério espiritual é para sua família. Ela é o centro do lar. Ela é o ministro principal na vida dos seus filhos.”
Uma mãe que teme a Deus e capaz de fazer toda a diferença.
A MÃO QUE BALANÇA O BERÇO, impacta o MUNDO para eternidade.
A maneira que Deus ordenou para a mãe realmente fazer uma diferença não é sendo uma secretária executiva, uma recepcionista, uma ortodonta ou mulher de negócios; não é através de atividades sociais, clubes, ou até mesmo a igreja. Estas coisas podem ser boas, quando ocupam seus devidos lugares, mas não são as maneiras principais pelas quais a mãe deixa sua marca no mundo. A mãe deixa uma marca no mundo quando ela prepara uma nova geração que por sua vez se levantará e continuará a fé. Esta é a prioridade principal da mãe piedosa preparar seus filhos para o Reino de Deus.
Proposição: A MÃO QUE BALANÇA O BERÇO, impacta o mundo para eternidade. (A mãe que tem um grande Deus deixa uma marca para eternidade na vida de seus filhos.)
Que diferença maravilhosa a mãe piedosa pode fazer!