Stress Infantil


No mundo de hoje em dia, tudo está tão agitado e concorrido que parece que a infância não tem mais lugar.
O desejo de que os filhos crescem rápido ou aprendam rápido é tão grande que as despreocupações infantis deram lugar a imediata preocupação de tempo com coisas que não deveriam fazer parte de seu universo.
Muitos pais precisam até de agenda para poder conciliar todos as atividades dos pequenos. A pressão sob eles é muito grande, devem ser o primeiro da classe, ter sucesso em todas as atividades ... Etc. Tudo é muito precoce hoje em dia. E como são dependentes de seus pais, física e emocionalmente, preocupam-se em atender a todas as expectativas para não desapontá-los e perder o amor deles. Com isso, as necessidades infantis são postas de lado para que assumam o que lhes foi imposto.

Mas toda essa pressão que é fruto dos desejos dos pais, há um preço a se pagar! Que será cobrado mais cedo ou mais tarde.
Vemos que em alguns casos tais excessos causam o estresse infantil, que gera uma tensão tão extrema, insuportável mesmo, acompanhada de reações orgânicas como excesso de ansiedade junto com taquicardia, vômitos, diarreias, dores, agressividade, perda de ou sono agitado, doenças respiratórias, enfim. A criança sente como se sua segurança estivesse ameaçada. E de fato está.

São muitos os eventos que podem provocar o estresse infantil, por isso é fundamental que os pais acompanhem seus filhos de perto, fiquem atentos a cada mudança de humor, de comportamento e mesmo de saúde sem motivo aparente, pois pode ser sinal de estresse.

Cada criança é única e o limite de tolerância e o ritmo de aprendizagem são diferentes para cada uma e devem ser respeitados.

Na verdade, o que ela deseja é brincar e desfrutar a infância a que tem direito.
Não se pode pular uma fase de vida, pois mais tarde ela retorna. Sao adultos infantilizados ou crianças tomando decisões de adultos.
Cabe aos adultos responsáveis refletirem profundamente quais são as razões pelas quais estão ocupando tanto o tempo livre de seus filhos!
Cassi e Thais - @things.to.teach

Dica de livro

Uma dica preciosa!

Você foi criado para ser o agente da benção aos seus filhos

A benção é um costume estabelecido por Deus e planejado para que fosse praticado em todas as famílias. De fato, há sete períodos críticos em nossa vida em que Deus deseja nos transmititr uma mensagem abençoadora acerca de nossa identidade e de nosso destino na terra. Neste livro, Craig Hill nos instruiu sobre cada um desses períodos criticos, respondendo a questões como:

Como posso ajudar meus filhos a firmarem sua identidade?
Quando é necessário abençoar?
Quais são os resultados da falta de benção?
O que os pais devem fazer em períodos críticos da vida dos filhos?
Como devo abençoar meus filhos?
Nunca é tarde demais para transmitir bençãos aos filhos. Se você é pai de crianças, jovens ou adultos, avós ou padrasto/madrasta, sua benção irá levá-los a prosperar, ajudando-os a conquistarem o propósito de sua vida.

O PODER DA BENÇÃO DOS PAIS por Craig Hill
Leve seus filhos a prosperarem e a alcançarem o destino de suas vidas em Cristo.

Fabricante: Editora UDF -
Universidade da Familia por R$27,30

#livro #dicadeleitura #filhos #sobrefilhos #bênção #bênçãoincontáveis #bênçãodiária #opoderdabencaodospais

APRENDENDO A LIDAR COM A RAIVA E AGRESSIVIDADE DAS CRIANÇAS

Marcadores: ,


Por Karine Rizzardi*

Muitos pais não sabem, mas a agressividade e a raiva no comportamento das crianças, nada mais são do que a forma que elas encontram de esconderem seus sentimentos de impotência diante de algo que não sabem como lidar.
Depois do próprio sentimento de impotência dos pais, quando não sabem mais o que fazer quando os irmãozinhos estão brigando ou quando um deles se manifesta de forma explosiva. Uma lição é importante tanto para os pais, quanto para os filhos: todo ser humano deve se permitir sentí-los, mas o diferencial será em como irão administrá-los.
A forma mais ineficaz e errada de lidar com as emoções nos filhos, é dizer frases como: “Isso não dói tanto”, “Não precisa ter medo” ou “Aquilo não é tão ruim assim”. Dizer isso faz os filhos pensarem que seus sentimentos são exagerados e desnecessários. A maneira mais efetiva e consistente de auxiliar os filhos nessas horas, é fazer simplesmente uma coisa: auxiliá-los a detectar qual o sentimento que eles estão sentindo naquele momento. É como se os pais fossem os tradutores de uma língua que as crianças não dominam.
Quando as crianças percebem que os pais conseguiram traduzir seus sentimentos, elas se acalmam e os pais nem imaginam que auxiliaram seus filhos a ativar áreas do cérebro que as instrumentalizam a resolver seus próprios conflitos. Como ninguém gosta de textos compridos, procurei selecionar objetivamente, as reações mais adequadas que os pais podem reagir nesta hora difícil:

1. O adulto deve saber o que está acontecendo, mas deve evitar intervir. Quando as crianças precisam de ajuda, elas pedem. Somente os casos de agressões físicas que deve ter a ação efetiva dos pais.
2. Se coloque no lugar da criança. Se já não é fácil para marido e mulher se reconciliarem tranquilamente na hora de uma briga, imagine então irmão e irmã. As crianças conseguem se reconciliarem sozinhas, na maioria das vezes, tanto é que elas brigam, mas logo depois, voltam a brincar.
3. Quando você não sabe o que fazer, o melhor a ser feito é justamente “traduzir” o sentimento da criança. Isso lhe dá conforto.
Quando as crianças ou a situação está tensa, elas precisam de uma voz calma e tranquila que estabilize o sentimento delas. O fato dos pais se mostrarem mais calmos, em questão de minutos, a calma de um pai (mãe) tem o poder de diminuir a ansiedade da criança.

Nisso, é importante que você:

Toque a criança, com amor, mas firmeza;
Abaixe-se na altura dela, para mostrar-lhe o quanto sente empatia pelo ocorrido;

Se uma delas estiver mais brava, pegue ela primeiro e saiba que ela só quer ser entendida por vocês;

Após isso, pegue a outra criança com afeto e procure descobrir como se sente.
Se ambas se acalmarem rápido, pode começar a conversar com ambas, para descobrir o que aconteceu. Não adianta conversar quando as crianças nervosas. Deixe a poeira abaixar e depois, volte no assunto;

O foco das brigas não deve ser de buscar culpados, mas de orientá-las para que uma compreenda o ponto de vista da outra. Isso aciona os hemisférios do cérebro que são necessários para os sucessos nos relacionamentos familiares e sociais;

Se a agressão é verbal, do tipo: “A mana é boba!” ou “Quero que a mamãe vai embora”, não significa que a criança está sentindo isso, mas que talvez, se a mãe não estivesse em casa, ela não iria ficar me incomodando.
Lidar com os filhos é o mesmo que aprender a lidar com os sentimentos do próprio adulto.

Texto Universidade da familia