A importância de uma mãe



"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" (Provérbios 22:6). Concorda com esse provérbio? E na sua opinião, qual é a melhor educação?

Você já ouviu a citação “a mão que balança o berço é a mão que governa o mundo” (William R. Wallace)? Essa se tornou uma frase de muito impacto e inspiração em minha vida, e por sorte a ouvi pela primeira vez antes de me tornar mãe.

Segundo este artigo, desde os primeiros momentos de vida, a criança é influenciada, na maioria das vezes, pela mãe. A partir daí, a criança já começa a formar sua personalidade e seu comportamento, e o seu destino começa a ser traçado.

O poder da influência feminina
Tomando como base o fato de que a mão que balança o berço é a mesma que governa o mundo, é importante frisar que as mães têm um papel fundamental para o futuro de uma criança, e em maior extensão, de toda uma sociedade. Claro que os pais têm valor e tanto poder quanto responsabilidades equivalentes aos das mães na educação dos filhos. No entanto, a mulher, por natureza, traz consigo “para o mundo uma virtude específica, uma dádiva divina que as torna peritas em instilar qualidades como a fé, a coragem, a empatia e o refinamento nos relacionamentos e nas culturas” (D. Todd Christofferson).

Acredite! Os filhos que têm como base os ensinamentos e o bom exemplo de uma mãe dedicada e virtuosa crescem com força, coragem, convicção, um bom direcionamento, aprendem a discernir o certo do errado, a ter confiança e a fazer boas escolhas.

A educação e a atual realidade
Existe uma preocupante polêmica relacionada a algumas condutas evidentes na sociedade recentemente. A que você atribui, por exemplo, a violência, o grande número de pessoas com depressão, o aumento do uso desenfreado de drogas por adolescentes, a banalização sexual e o comportamento imoral tanto de jovens quanto de adultos? Deixe-me citar algumas observações:
Um diretor de escola, cuja identidade prefiro não revelar, relatou-me recentemente que muitos jovens estão procurando o conselho escolar para desabafar, porque os pais, e especialmente as mães, estão inacessíveis, seja por ausência, pela impaciência, pela falta de interesse. Antigamente, as crianças morriam de medo de entrar na sala da diretoria. Hoje, muitas delas, veem o(a) diretor(a) como conselheiro(a), já que não podem contar com aqueles que deveriam estar sempre de braços abertos para oferecer conselhos e ensinar.
O número de mães que colocam a carreira acima da educação dos filhos têm crescido muito nos últimos anos, o que prejudica a interação mãe e filho e o afeto entre eles.
A pressão da mídia, especialmente programas de televisão e o mau uso da internet, e também da própria sociedade tem feito com que os jovens tenham contato com a sexualidade cada vez mais cedo, o que tem aumentado a imoralidade, o número de jovens despreparadas se tornando mães e, o pior, o de abortos.
A falta de limite e o desinteresse em ensinar por parte dos pais estão fazendo com que muitas crianças cresçam sem uma base, e por isso busquem fora do lar modelos de conduta para seguir, os quais, na maioria das vezes, podem devastar o futuro.
O fim da inocência
É lamentável saber que as crianças de hoje estão tendo contato tão cedo com a sexualidade, perdendo a pureza. Algumas pessoas não sabem, mas uma criança que tem problemas relacionados à sexualidade, na grande maioria dos casos, terá sequelas por toda a vida. Pode parecer exagero, mas o simples contato visual com a pornografia pode desencadear problemas sérios em adultos, imagine em uma criança.

Muitos jovens crescem sem dar o devido valor para o recato, para a pureza sexual e para o real significado das relações entre homem e mulher dentro dos laços matrimônio porque, na infância, não foram ensinados sobre os limites dessas relações. O problema é que hoje virou moda a total liberação sexual, tanto por parte de homens quanto de mulheres, e cada vez mais cedo os jovens são pressionados a estarem por dentro das tendências. E dessa forma, cedem às pressões e perdem a inocência.

D. Todd Christofferson, que serve como autoridade eclesiástica, disse: “As atitudes em relação à sexualidade humana ameaçam a autoridade moral das mulheres em várias frentes de batalha. O aborto por conveniência pessoal ou social ataca o cerne dos mais sagrados poderes da mulher e destrói sua autoridade moral. O mesmo se dá com a imoralidade sexual e com roupas reveladoras que não só degradam as mulheres como também reforçam a mentira de que a sexualidade de uma mulher é o que define seu valor”.

A criação da vida é uma das mais sagradas responsabilidades das mulheres. Uma mãe que se preocupa em ensinar seus filhos sobre a importância da castidade antes do casamento e total fidelidade dentro dos laços do matrimônio pode estar por fora do estilo da maioria, mas certamente vai levá-los a ter uma vida familiar mais feliz e bênçãos eternas. Ainda citando Christofferson, “uma mãe pode exercer uma influência que nenhuma outra pessoa em nenhum relacionamento pode igualar. Pelo poder de seu exemplo e de seus ensinamentos, seus filhos aprendem a respeitar as mulheres e a incorporar disciplina e elevados padrões morais na própria vida. Suas filhas aprendem a cultivar a própria virtude e a defender o que é certo, vez após vez, mesmo que isso não seja popular. O amor e as elevadas expectativas de uma mãe levam os filhos a agir com responsabilidade e sem desculpas, a levar a sério a formação educacional e o desenvolvimento pessoal, e a fazer contribuições contínuas para o bem-estar de todos a seu redor".

Uma mãe que segue os padrões de Deus
Ao ensinar os filhos, as mães não devem pensar nos padrões do mundo, que são cada vez mais degradantes. Elas devem, sim, seguir os padrões de Deus, que são eternos, não se modificam, prevalecerão no fim e dão garantia de uma vida limpa, com virtude e feliz, mesmo que sejam contrários a todas as opiniões humanas.

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