Paternidade: Privilégio sagrado e bênção eterna

Quando nos tornamos pais e mães, passamos a entender melhor nossos próprios pais, que sacrificaram muitas vezes seus desejos pessoais para nos dar o que precisávamos para a vida. Acabamos repetindo muitas coisas que recebemos deles com nossos filhos, enquanto crianças. Quando adolescentes, só nos damos conta de como foi difícil essa fase para nossos pais quando nossos filhos passam por ela.

  • Entendendo nossos próprios pais quando nos tornamos pais

     Nossos filhos enquanto crescem não precisam se preocupar com as necessidades básicas que possuem. Como pais, fazemos o necessário para prover o que precisam. Eles não entendem algumas de nossas ações quando colocamos limites, disciplinamos ou proibimos algo que querem tanto. Alguns filhos crescem e continuam não entendendo, enquanto outros reconhecem e são gratos por tudo o que seus pais fizeram por eles, para que se tornassem os melhores adultos, e o ciclo da vida continua com seus próprios filhos.
    • Quando um filho está triste, nós nos preocupamos e fazemos de tudo para que se alegre novamente.
    • Se um filho está doente, machucado ou sofrendo, nós nos desdobramos para encontrar ajuda, ajoelhamo-nos em oração e jejum para que sejam curados, quase pedindo que a doença seja transferida a nós, para que nosso filho não sofra.
    • Quando um filho se perde nas drogas e vícios, uma ferida em nosso coração aumenta a cada dia por muitas vezes não saber o que fazer e acabamos encontrando forças que não sabíamos que tínhamos para ajudá-los.
    • Da mesma forma, quando nossos filhos realizam seus sonhos, ultrapassam um obstáculo, são vencedores e conquistam passo a passo sua vitória e felicidade pessoais, nós nos orgulhamos tanto, sentimos nossas orações como válidas e ficamos satisfeitos por tanto trabalho e bons resultados.
  • Entendendo o amor de Deus por cada um de nós, Seus filhos

    Enquanto passamos por essas transformações e descobertas como pais e mães, também podemos entender melhor como nosso Pai Celestial se sente em tantas ocasiões.
    O termo “Pai” é usado tanto no Velho quanto no Novo Testamento para descrever Deus. De todos os títulos existentes para o Senhor de todos os mundos, Ele escolheu ser chamado de Pai.
    Todos nós somos Seus filhos. Não importa raça, credo, cor, se acreditamos n’Ele ou não, Ele nos ama com um amor imensurável, incondicional, mas justo e perfeito.
  • Declarações de amor perfeitas de um Pai Perfeito

    Veja as maravilhas existentes na Natureza: as flores, as montanhas, as praias, o céu, o verde, árvores, animais. Que mundo maravilhoso nós vivemos! Preste atenção no nascer e no pôr do sol, nas cachoeiras, nas crianças, na brisa, na chuva que abençoa a terra. Presentes de um Pai amoroso que quer ver seus filhos felizes.
    Olhe a variedade de alimentos que existem. Temos todas as frutas, vegetais, carnes e somos abençoados com tamanha variedade. Bênçãos de um Pai preocupado que quer nos ver saudáveis e satisfeitos.
    Respire fundo. Quantos de nós paramos para agradecer o ar que respiramos, a água que tomamos, o sol que dá vida, a noite que traz descanso? Geralmente temos tudo isso como direito e necessidades básicas, e raramente reconhecemos que tudo vem de nosso Pai, que colocou neste mundo tudo o que seus filhos precisam para serem felizes, sabendo de antemão que poucos de nós reconheceríamos Sua mão em todas as coisas.
  • Família na terra, família celestial

    Um Pai que apesar de todos os títulos e toda onipotência prefere ser chamado de Pai regozija-se em Seus filhos e nas famílias que criam. Isso também é o mais importante para Ele. Da mesma forma que protegemos nossos filhos, queremos ser os melhores pais e mães para eles, queremos que aprendam a confiar em nós, virem ao nosso encontro quando precisarem, ou mesmo somente para estar conosco, nosso Pai Celestial quer o mesmo. Ele nos quer de volta à Sua presença. Todos nós, e como famílias.
    Cada um de nós somos filhos, pais, irmãos, cônjuges, parentes e amigos de alguém. Assim como nossos filhos, nós não entendemos tudo o que nosso Pai Celestial faz por nós todos os dias. Mas, podemos buscar o conhecimento e aprendermos pela fé, conhecê-Lo através das escrituras e orações, e chegarmos ao ponto de sabermos, sem sombra de dúvida, que tudo o que somos e tudo o que temos é justamente porque Ele é nosso Pai.
    A paternidade e maternidade podem ser oportunidades únicas, pois trazem a experiência de nos tornarmos pais e nos ajudar a entender exatamente como nosso Pai amado se sente em relação a nós.
    Pais e mães podem entender essa responsabilidade e ajudar a preservar a unidade familiar. Assim como queremos o melhor para nossos filhos, nosso Pai nos aguarda a cada instante, de braços abertos e com Seu amor perfeito, que tanto precisamos. Afinal, o que levaremos dessa vida serão apenas o amor que doamos e os sentimentos e tudo o que aprendemos em nossas relações pessoais. O resto, a traça roerá e ficará por aqui.
    A paternidade e a maternidade são privilégios e bênçãos eternas para evoluirmos a cada dia. Que possamos viver de maneira a merecer essas dádivas divinas.

25 regras para mães de garotos

Seja um filho ou quatro, não importa. As mães são as principais educadoras dos filhos homens.
Os pais têm tanta responsabilidade quanto as mães de ensinarem tudo isso aos seus meninos. Isso tudo também deve ser ensinado às filhas mulheres.
Mas, se as mães puderem, esta é sua a chance de fazer esse mundo um local de homens mais educados, sinceros, sensíveis, charmosos e, acima de tudo, fiéis e respeitadores.



Aqui estão 25 regras que mães de garotos precisam incorporar na educação dos futuros reis:
1. Ensine-o a dizer como se sente
Meninos muitas vezes podem esconder sentimentos de vergonha ou frustração.

2. Torça por ele
Isso significa acompanhá-lo em suas conquistas.

3. Ensine-o a como lavar a roupa
Isso vai ajudá-lo a ser autossuficiente e a dar valor para o trabalho doméstico.

4. Leia para ele e com ele
Crianças se tornam leitores nos colos das mães.

5. Encoraje-o a aprender a dançar
Ele vai se divertir.

6. Tenha certeza que ele tem exemplos de homens dignos
Desde os homens fortes fisicamente como inteligentes, honestos e trabalhadores.

7. Tenha certeza que ele tem exemplos de mulheres como você
Bonitas, mas inteligentes, discretas, não vulgares e determinadas a fazer o correto.

8. Ensine-o boas maneiras
Seja dizer obrigado, por favor, com licença.

9. Apresente-o a Deus, e vice-versa
Ele saberá onde encontrar sua força, diretamente do Alto.

10. Ensine-o a ser gentil e ter cuidado
Com mulheres, bebês, flores, e os sentimentos alheios.

11. Deixe-o sujar suas roupas
Deixe-o brincar e ter as aventuras que todo menino gosta.

12. Jogue bola com ele
Seja futebol, basquete, e todos os outros jogos.

13. Passeie ao ar livre
Ensine-o a apreciar a natureza.

14. Coloque-o para fazer um esporte
Ele tem que aprender a ganhar e perder.

15. Dê o exemplo de compaixão
Ensine-o como ajudar as pessoas.

16. Lembre-o que a prática leva à perfeição
Nada melhor que ele aprender desde cedo o trabalho duro.

17. Responda suas perguntas
Cada vez que ele perguntar qualquer coisa.

18. Tenha sempre um mini kit de primeiros socorros
Com muitas faixas e gel para dor.

19. Deixe-o gastar energia
Seja brincando na água, com o cachorro ou desmontando e montando eletrônicos.

20. Construa um forte
Ou um mini mundo só dele, como uma barraca montada no quarto pra ele poder brincar e ter o seu canto.

21. Leve-o a conhecer novos lugares
Porque o fará abrir seu coração e mente para novas ideias e novas perguntas.

22. Beije-o
Desde cedo, assim, quando for adolescente será mais natural.

23. Deixe que ele lhe ensine as coisas
Quando ele quiser mostrar algo, deixe-o ensinar-lhe. Você pode ficar surpresa pois ele realmente vai ensinar-lhe muitas coisas que você não sabe.

24. Deixe o pai dele ou padrasto ou um homem da família ensiná-lo coisas
E não interrompa, ele precisa desse contato masculino.

25. Esteja sempre presente
Sempre que ele precisar, em todas as situações. Faça do seu lar o seu porto seguro.

Lembre-se que você é mãe de um homem e que ele medirá o mundo pelos seus olhos. Ame-o com todas as suas forças. Você verá o bom resultado bem cedo.

Culpa das mães pode levar a problemas de saúde e à quebra do vínculo emocional com filhos

Mães de hoje em dia se sentem incompetentes o tempo todo, diz psicologa

Marcella Franco, do R7

Mães de antigamente podiam ser consideradas mais “relaxadas” que as de agora Thinkstock
Diz o ditado que, quando nasce um filho, nasce junto a culpa da mãe. Porque, independentemente do seu grau de esforço e doação aos pequenos, ela sempre vai achar que está fazendo pouco, ou que está errando o tempo todo.

Só que essa cobrança sem-fim, por mais inevitável que pareça ser, traz prejuízos não só emocionais às mulheres, mas também problemas à saúde.

O alerta é do pediatra Hany Simon, presidente do Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas, que explica que a preocupação em fazer tudo perfeito gera estresse e alterações fisiológicas na mãe, além de reflexos clínicos na relação mãe e bebê.

— Hoje em dia, parece que a mãe tem metas a cumprir o tempo todo. Se cobrando desse jeito, ela nunca vai aproveitar nenhum momento. As mães chegam ao meu consultório se sentindo culpadas porque deram de mamar por menos de 15 minutos em cada seio, e me contam que há até aplicativos para medir isso. Eu pergunto a elas quem foi que inventou essa regra de 15 minutos, porque eu não a conheço.


Para a psicóloga e educadora Rosely Sayão, especialista em questões de família, as mães — e os pais, tios, avós, amigos — vão errar de qualquer maneira, não importa o caminho que escolham na criação dos filhos. Isso porque não há uma receita exata para nada quando o assunto é educação infantil, e perseguir a meta da perfeição é uma utopia.
— A culpa é inútil, porque diminui seu potencial de cuidar do seu filho. Na minha época, a gente se sentia competente. Já as mães de hoje se sentem incompetentes o tempo todo, e essa é a maior diferença entre as gerações. Eu, por exemplo, nunca liguei para um pediatra. Hoje são tantas as ordens para as mães que isso está minando a relação delas com as crianças.
Por se permitirem a possibilidade de errar — e por entenderem que isso faz parte do dia a dia de qualquer pessoa —, as mães de antigamente podiam ser consideradas mais “relaxadas” que as de agora.
A explicação, segundo Rosely, é que, no passado, as mulheres aceitavam mais tanto sua própria humanidade, quanto também a dos seus filhos.
— Meus filhos choravam e eu pensava: “Estão chorando porque estão vivos, problema mesmo seria se eles não chorassem”.
Coach de vida e carreira, Ana Raia concorda com a psicóloga.
Para ela, se espelhar nas estrelas de TV que estão sempre lindas, felizes e gerenciando a vida da família inteira sem deslizes é um problema para a mulher, que acabará se frustrando por não conseguir atingir seu ideal.
— A imagem de perfeição não existe. É uma ilusão a mãe achar que vai dar conta de tudo ao mesmo tempo, porque não vai.
Um bom começo para as mulheres com filhos começarem a se aceitar e a se cobrar menos, na opinião do pediatra Hany Simon, é entender a normalidade das coisas.
— É normal dormir, é normal comer, mas as mães não fazem isso porque sentem culpa de deixar as crianças nem que seja por estes poucos minutos. É possível, sim, fazer tudo isso e ainda criar os filhos com qualidade. Temos que mostrar isso para as mães.

Pais que mimam os filhos

À mesa do restaurante, João faz manha exigindo o celular da mãe para se divertir durante o almoço. Maria se joga no chão da loja de brinquedos porque quer que o pai compre aquela boneca agora. E, sentado no sofá de casa, Pedro se irrita com os pais porque quer uma resposta urgente sobre poder ou não ir à festa dos amigos no sábado à noite. Todos eles, não importa a idade, têm algo em comum: vão se tornar adultos mimados, incapazes de lidar com as frustrações do mundo.

A culpa do destino dos três, João, Maria e Pedro, é do imediatismo que rege as relações atualmente. Temos, como pais, dito muitos “sim” para os filhos, quando, na verdade, o ideal seria dizer mais “não sei” ou “vou pensar”. Como explica a psicóloga e educadora Rosely Sayão, essa atitude traz como maior prejuízo uma alienação em relação à realidade.

— O adulto que tem o imediatismo cultivado, ao invés de controlado, tem dificuldade de compreender e se inserir no mundo.

Pressionados a responder às demandas dos filhos imediatamente, os pais acabam soltando respostas impensadas, e a consequência, na visão da coach de vida e carreira Ana Raia, é a criação de jovens pouco preparados para lidar com a vida.

Mães de hoje em dia se sentem incompetentes o tempo todo, diz psicóloga

Segundo ela, os pais, atualmente, não aguentam não ser imediatistas. Se no passado eles se permitiam deixar os filhos insatisfeitos por mais tempo, hoje atitudes como essa se transformaram em um dos maiores desafios na educação das crianças e jovens.

Ana acredita que a tecnologia colabore para o imediatismo a partir do momento em que, ao toque de um dedo na tela do celular, a resposta para qualquer pergunta ou busca de informação podem ser obtidas em pouquíssimos segundos.

— Não conseguimos sustentar uma dúvida por muito tempo, um incômodo. Não sabemos lidar com um mal-estar neste mundo onde a felicidade é imperativa.

E a dúvida, explica Rosely Sayão, é preciosa, assim como a espera e o pensamento, porque eles ajudam a criança a crescer e a amadurecer. Crianças que não têm momentos de “mente vazia”, por exemplo, poderão sofrer graves consequências na vida adulta.

Alguém que está sempre entretido terá para sempre a necessidade de entretenimento constante, alerta o médico Daniel Becker, criador do projeto Pediatria Integral. Segundo ele, para ser criativo, o cérebro humano precisa da criatividade.

— São necessários momentos em que ele está engajado com algo externo, e também momentos em que está ocioso, em estado de contemplação. Quando uma criança tem seu tempo completamente tomado com atividades como escola, inglês, natação, Facebook, Instagram, WhatsApp, ela fica incapacitada de ter importantes processos interiores.

Becker acrescenta que crianças que não interagem com seus pares ou com os adultos, porque passam o dia com eletrônicos na mão, terão menos inteligência emocional, menos empatia e menos capacidade de se comunicar com os outros quando crescerem.

Se este já não fosse um bom argumento, ainda haveria a opinião de outros especialistas, que enxergam o hábito dos pais de entregar celulares e tablets às crianças como algo benéfico apenas para os adultos.

Na opinião de Rosely Sayão, oferecer um eletrônico em momentos em que se espera que os filhos se socializem com a família e amigos não é um carinho, mas, sim, um comodismo.

— O celular e o tablet nestas situações têm a função do “cala a boca”, nada além disso.

Mas, então, o que fazer quando a conversa no restaurante está boa, mas os pequenos não param de dar chilique e pedir para ir embora? O pediatra Daniel Becker dá uma boa dica.

— As pessoas se esquecem que as crianças sabem conversar e que podem fazer pequenos contratos. Mesmo as menorzinhas têm essa capacidade de compreensão. Basta dizer ao filho que, nos momentos em que estiverem conversando em família, ele não terá o tablet, mas que, quando a mamãe e o papai estiverem falando só com seus amigos, ele poderá pegar o tablet emprestado por 15 minutos. Assim, se alcança um equilíbrio.

Soluções como esta são recursos para que os pais lidem não só com o imediatismo das crianças, como também o deles próprios, que pode, mesmo que de maneira não intencional, servir como exemplo negativo aos filhos, que acabam copiando as atitudes da família.

Para o pediatra presidente do Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas, Hany Simon, a ansiedade e a angústia na adolescência e na vida adulta podem ser resultados do imediatismo paterno presenciado na infância. E, como reforça Rosely Sayão, viver de maneira urgente só traz impactos emocionais negativos nas crianças.

— Somos imediatistas desde que nascemos. Choramos para manifestar desconforto, somos atendidos e temos nossas necessidades básicas saciadas. Com isso, vem também uma sensação de prazer, que vamos desejar para sempre. No entanto, precisamos entender que não é o princípio do prazer que vai reger a nossa vida, e, sim, o princípio da realidade. O papel dos pais é, aos poucos, mostrar aos filhos a realidade do mundo.

Questão relevante sobre o grito


Quando eu me tornei uma mãe que gritava, eu descobri que estava destruindo meus filhos e a mim mesma. Conheça minha história.

Este post foi originalmente publicado no site handsfreemama.com e republicado aqui com permissão, traduzido e adaptado por Stael Pedrosa Metzger.

Eu amo os bilhetes que recebo de meus filhos - sejam eles apenas rabiscos em uma folha amarela ou escritos em caligrafia perfeita e papel alinhado. Mas o poema do Dia das Mães que recentemente recebi da minha filha de 9 anos de idade foi especialmente significativo. Na verdade, a primeira linha do poema prendeu minha respiração e lágrimas quentes deslizaram pelo meu rosto.
"A coisa mais importante que eu posso dizer sobre a minha mãe é... que ela está sempre pronta a me apoiar, mesmo quando eu estou em apuros."
Mas nem sempre foi assim.
Em meio às distrações da minha vida, comecei uma nova prática muito diferente da forma como eu havia me comportado até aquele ponto. Eu me tornei uma mãe que gritava. Não era sempre, mas era intenso - como um balão extremamente inflado que fazia com que todos ao alcance da minha voz se sobressaltassem com medo.
Então, como minhas meninas, na época com 3 e 6 anos de idade, me fizeram começar com isso? Foi no modo como uma insistia em correr para buscar mais três colares de contas e os seus óculos de sol rosa favoritos quando já estávamos atrasados? Foi na maneira como a outra tentou servir-se sozinha de cereal e derramou a caixa inteira no balcão da cozinha? Foi quando uma delas caiu e quebrou o meu anjo de vidro especial no piso de madeira depois de ter sido avisada para não tocá-lo? Foi por que elas lutavam contra o sono quando eu precisava de um pouco mais de paz e tranquilidade? Ou foi quando brigavam por coisas ridículas como quem seria o primeiro a sair do carro ou quem tem o maior sorvete?
Sim, eram esses percalços normais, questões e atitudes típicas de crianças que me irritavam a ponto de perder o controle.
Isso não é algo fácil de escrever. E também não foi um momento fácil na minha vida para reviver, porque verdade seja dita, eu me odiava nesses momentos. O que acontecia comigo para que precisasse gritar com as duas pequenas e preciosas pessoas que eu amo mais do que a vida?
Deixe-me dizer-lhe o que tinha acontecido comigo.
Distrações
O uso excessivo do telefone, a sobrecarga de compromissos, várias páginas de listas de tarefas, e a busca da perfeição me consumiam. E gritar com as pessoas que eu amava era um resultado direto da perda de controle que eu estava sentindo na minha vida.
Inevitavelmente, acabaria por desmoronar em algum lugar. Então eu desmoronei a portas fechadas na companhia das pessoas que mais significam para mim.
Até um dia fatídico.
Minha filha mais velha subiu em um banquinho e foi atingida por algo que caiu na despensa e ela acidentalmente entornou um saco inteiro de arroz no chão. Com um milhão de minúsculos grãos no chão parecidos com a chuva, os olhos de minha filha se encheram de lágrimas. E foi aí que eu vi - o medo em seus olhos quando ela se preparou para o discurso de sua mãe.
Ela está com medo de mim, eu pensei, com a conscientização mais dolorosa que se possa imaginar. Minha filha de seis anos de idade está com medo da minha reação ao seu erro inocente.
Com profunda tristeza, percebi que eu não era o tipo de mãe que eu queria para meus filhos conviverem e nem era assim que eu queria viver o resto da minha vida.
Dentro de algumas semanas depois desse episódio, eu tive meu momento de colapso e ruptura - foi a conscientização dolorosa que me impulsionou à jornada do Hands Free. Chegara a hora de deixar ir a distração e entender o que realmente importava. Isso foi há dois anos e meio atrás - dois anos e meio de lenta batalha para diminuir a distração e excesso de eletrônicos na minha vida... Dois anos e meio para me livrar do padrão inatingível de perfeição e da pressão da sociedade para "fazer tudo". Ao deixar de lado minhas distrações internas e externas, a raiva e o estresse reprimidos dentro de mim lentamente se dissiparam. Com nova clareza eu era capaz de reagir aos erros e às injustiças de minhas filhas de uma forma mais calma, compassiva e razoável.
Comecei a dizer coisas como: "É apenas xarope de chocolate. É só limpar e a bancada ficará tão boa como se fosse nova."
(Mudei do suspiro exasperado e revirar de olhos para uma boa atitude).
Eu me ofereci para ajudar com a vassoura enquanto ela varria um mar de flocos de cereais que cobriam o chão.
(Em vez de pular em cima dela com um olhar de desaprovação e aborrecimento total).
Eu a ajudei a pensar por onde ela poderia ter deixado seus óculos.
(Em vez de envergonhá-la por ser tão irresponsável).
E nos momentos em que a total exaustão e o choramingar incessante estavam prestes a me derrubar, eu entrava no banheiro, fechava a porta, e dava a mim mesma um momento para esfriar a cabeça e me lembrar que elas são crianças e as crianças cometem erros. Assim como eu.
E ao longo do tempo, o medo que uma vez brilhou nos olhos de minhas filhas quando estavam com problemas desapareceu. E graças a Deus, eu me tornei um refúgio em seus momentos de dificuldade, em vez de o inimigo do qual queriam correr e se esconder.
Não estou certa de que eu teria pensado em escrever sobre esta profunda transformação, não fosse pelo incidente que aconteceu na tarde da última segunda-feira. Naquele momento, senti o gosto da vida sendo esmagada e a vontade de gritar estava na ponta da minha língua. Eu estava chegando aos capítulos finais do livro que estou escrevendo atualmente e meu computador travou. De repente, as edições de três capítulos inteiros desapareceram na frente dos meus olhos. Passei vários minutos tentando freneticamente reverter para a versão mais recente do manuscrito. Quando isso não funcionou, eu consultei o backup da máquina, apenas para descobrir que ele, também, havia dado erro. Quando eu percebi que nunca iria recuperar o trabalho que fiz nesses três capítulos, eu queria chorar, mas mais ainda, queria sentir e extravasar a raiva.
Mas eu não podia porque era hora de pegar as crianças na escola e levá-las para o treino de natação em equipe. Com grande contenção, eu calmamente fechei meu laptop e me lembrei que poderia haver problemas muito piores do que reescrever esses capítulos. Então eu disse a mim mesma que não havia absolutamente nada que eu pudesse fazer sobre esse problema naquele momento.
Quando minhas filhas entraram no carro, elas imediatamente perceberam que algo estava errado. "O que há de errado, mamãe?". Elas perguntaram em uníssono depois de vislumbrarem meu rosto pálido.
Eu queria gritar: "Eu perdi três valiosos dias de trabalho no meu livro!"
Eu tinha vontade de bater no volante com os punhos, porque sentada no carro era o último lugar que eu queria estar naquele momento. Eu queria ir para casa e corrigir os meus livros - e não transportar crianças para a natação, torcer roupas de banho molhadas, pentear cabelos emaranhados, fazer o jantar, lavar a louça e pôr crianças na cama.
Mas ao invés disso, eu calmamente disse: "Eu estou tendo um pouco de dificuldade para falar agora. Eu perdi parte do meu livro. E eu não quero falar, porque eu me sinto muito frustrada."
"Sentimos muito", disse a mais velha por ambas. E então, como se soubessem que eu precisava de espaço, elas ficaram quietas todo o caminho até a piscina. As crianças e eu cumprimos o nosso dia e, embora eu estivesse mais calma do que o habitual, não precisei gritar e tentei o meu melhor para abster-me de pensar sobre o assunto do livro.
Finalmente, o dia estava quase terminando. Eu tinha colocado minha filha mais nova na cama e estava deitada ao lado de minha filha mais velha para nosso momento noturno de bater papo.
"Você acha que vai conseguir seus capítulos de volta?". A minha filha perguntou em voz baixa.
E foi aí que eu comecei a chorar - não tanto pelos três capítulos, eu sabia que eles poderiam ser reescritos - o meu choro era mais um extravasamento, devido ao cansaço e frustração envolvidos em escrever e editar um livro. Eu estava tão perto do fim. E de repente ter arrancado de mim meu trabalho, foi algo extremamente decepcionante.
Para minha surpresa, minha filha estendeu a mão e acariciou meu cabelo suavemente. Ela disse palavras reconfortantes como: "Os computadores podem ser muito frustrantes", e "Eu poderia dar uma olhada na máquina para ver se consigo consertar o backup." E então, finalmente, "Mãe, você pode refazer o que perdeu. Você é a melhor escritora que eu conheço", e "Eu vou ajudar no que puder."
No meu momento difícil, problemático, lá estava ela, uma paciente e compassiva incentivadora que não pensaria em me chutar quando eu já estava para baixo.
Minha filha não teria aprendido essa resposta empática se eu tivesse permanecido no hábito de gritar. Porque quando se grita, desliga-se o canal de comunicação, que por sua vez rompe o vínculo e afasta as pessoas - em vez de aproximar.
"A coisa mais importante... É que a minha mãe está sempre pronta a me apoiar, mesmo quando eu estou em apuros".
Minha filha escreveu isso sobre mim, a mulher que passou por um período difícil, do qual não se orgulha, mas que a ajudou a aprender. E nas palavras da minha filha, eu vejo esperança para os outros.
A coisa mais importante... É que não é tarde demais para parar de gritar.
A coisa mais importante... É o perdão das crianças, especialmente se elas veem a pessoa que amam tentando mudar.
A coisa mais importante... É que a vida é muito curta para se chatear com cereal derramado e sapatos fora do lugar.
A coisa mais importante... É que não importa o que aconteceu ontem, hoje é um novo dia.
Hoje podemos escolher uma resposta pacífica.
E ao fazê-lo, podemos ensinar aos nossos filhos que a paz constrói pontes - pontes pelas quais podemos atravessar com segurança por sobre tempos difíceis

5 maneiras eficientes de construir o caráter de seus filhos

Todos já ouviram a frase "garotos são garotos". Em algum momento, pais e professores esperam que esses jovens garotos caiam na realidade, acordem e comecem a pensar mais no que é certo do que naquilo que os torna admirados.

  • Todos já ouviram a frase "garotos são garotos". Essa afirmação é frequentemente usada como desculpa para mau comportamento. Não há dúvidas de que garotos são, falando de maneira generalizada, desobedientes e desordeiros, prontos para conquistar o mundo. Eles querem parecer machos para seus amigos. Isso é algo normal para um garoto. Por causa de sua necessidade interior de serem fortes e corajosos eles podem acabar se encontrando em situações comprometedoras apenas para provar esse fato. Às vezes isso significa aceitar um desafio, mesmo se o desafio for estúpido - o que muitos desafios são - para provar sua masculinidade. Em algum momento, pais e professores esperam que esses jovens garotos caiam na realidade, acordem e comecem a pensar mais no que é certo do que naquilo que os torna admirados por outros.
    Recentemente, foi relatado que um time de futebol inteiro teve a oportunidade de começar a entender esse tipo de pensamento. O técnico Matt Labrum do colégio Union High School, em Roosevelt, Utah, nos Estados Unidos, suspendeu toda a sua equipe por causa de um comportamento inadequado. Os jogadores ficaram atordoados.
    Depois de saber sobre a atitude disciplinar sem precedentes do treinador Labrum, uma mãe postou uma nota sobre este incidente e fez o seguinte comentário: "Ótimo! Que grande treinador temos aqui em Roosevelt!". Dentro de 24 horas, a nação inteira sabia o que tinha acontecido. O país todo apoiou e reconheceu alguém que estava disposto a colocar a construção do caráter acima da importância de ganhar jogos.
    O que esses rapazes fizeram para merecer tal punição? Além de cyberbullying (bullying pela internet) com um colega, eles estavam tirando notas baixas e matando aulas, também estavam mostrando desrespeito a professores; todos comportamentos inaceitáveis.
    O técnico Labrum se reuniu com a equipe e ensinou-lhes algumas lições sérias sobre caráter. "Vemos isso como uma chance de dizer 'Ei, precisamos nos concentrar em outras coisas que são mais importantes do que ganhar um jogo de futebol'", disse Labrum. "Tivemos uma resposta emocional dos meninos. Acho que isso realmente significou algo para eles, foi bom ver que sim. Não houve nenhum deles que se opôs à punição".
    Uma semana depois, o noticiário relatou uma resposta positiva dos meninos. Todos os que obedeceram agora estão prontos para entrar em batalha no campo de futebol novamente. Mas, desta vez, com uma compreensão mais clara do que é preciso para vencer as batalhas que irão enfrentar na vida, as quais exigirão caráter para ter sucesso.
  • 5 coisas que os pais podem fazer para construir caráter em seus filhos

  • 1. Oriente-os

    Como podem os garotos desenvolver bons traços de caráter, se eles não sabem o que isso significa? Defina o significado de caráter. Você encontrará na maioria dos dicionários a definição de que caráter é o conjunto de qualidades ou características que distinguem uma pessoa, grupo ou coisa de outra. Pergunte aos seus garotos qual é o tipo de pessoa pelo qual ele quer ser conhecido. O que define o seu caráter? Uma maneira de ajudá-los a pensar seriamente sobre isso é perguntar se eles fossem morrer amanhã o que eles acham que seria dito sobre eles em seu funeral? Isso irá colocá-los em uma perspectiva de mudar aqui e agora. Quase todo mundo quer ser lembrado por ser uma boa pessoa. Peça-lhes que listem as características que eles gostariam que definissem seu caráter.
  • 2. Apoie quem estiver tentando ajudar seus filhos a construir bons traços de caráter

    Se há líderes na vida dos seus filhos que não estão fazendo isso, e estão deixando que eles e seus colegas não assumam as consequências de atitudes que são prejudiciais, você deve ter uma conversa séria com essa pessoa. Diga-lhe o que espera de sua liderança. Por outro lado, quando os líderes e professores disciplinam o seu filho por mau comportamento, não vá contra eles. Você pode dar suporte a seu filho com amor e apoiá-lo quando ele receber essas ações disciplinares, porém você não deve "passar a mão" na cabeça de seu filho e encobrir seus erros. Se você fizer isso, estará negando-lhe uma valiosa oportunidade de crescer.
  • 3. Elogie seu filho quando ele fizer algo que mostre seu bom caráter

    Diga a ele que é preciso ter coragem para fazer o que é certo. Se ele fez algo errado e quer corrigir-se, elogie-o por isso. Não o deixe constrangido, mas sim apoie-o enquanto ele procura corrigir o problema.
    O terapeuta familiar Jonathan Decker disse: "Quando os homens confessam um erro ou desculpam-se por uma má conduta, eles estão sendo vulneráveis com você, o que provavelmente é um risco enorme para eles (lembre-se, muitos foram condicionados a acreditar que, em algum nível, a vulnerabilidade afasta as pessoas). Reforce sua honestidade e responsabilidade, reconhecendo abertamente a coragem que tiveram para dizer a verdade e dizendo-lhes o quanto isso significa para você, eles estarem assumindo a responsabilidade por suas ações". (Meridian Magazine, 27 de setembro, 2013)
  • 4. Diga ao seus filhos o quanto você os ama

    Eles nunca serão velhos demais para ouvir as palavras "Eu te amo, meu filho", não importa o quão viris eles possam tentar parecer. Junto com as palavras, eles precisam de nossa paciência e firmeza. Eles precisam saber que temos confiança neles, apesar de suas imperfeições.
  • 5. Seja o exemplo

    Enquanto seus filhos veem o seu exemplo, eles aprenderão o que é ser uma pessoa de caráter. O autor Wilferd A. Peterson acertou em cheio quando disse: "Nossos filhos estão nos assistindo viver, e o que somos fala mais alto do que qualquer coisa que possamos dizer".
    O futuro depende desta geração de jovens (rapazes e moças). Pense no bem que pode acontecer se os jovens forem educados e encorajados a serem nobres, corajosos, honestos, confiáveis e solidários. Podemos fazer a diferença cada vez que ajudamos um menino a desenvolver esses traços de caráter.

Não grite, respire e inspire!


Antes de perder a calma, use uma dessas 20 técnicas simples para evitar gritar com seus filhos e manter a paz em sua casa.

Eu tinha chegado ao meu limite. Meu filho de 5 anos tinha finalmente acabado com minha paciência. Foi um dia terrível, a partir do momento em que ele acordou exigindo café da manhã até a segunda vez que ele empurrou seu irmão. Todos nós temos dias em que queremos vender nossos filhos ao zoológico (meus filhos certamente se encaixariam muito bem lá). No entanto, eu odeio gritar. Gostaria de dizer que é porque eu sei que gritaria é ruim para as pequenas e doces almas dos meus filhos, mas eu odeio gritar porque me faz sentir como uma mãe ruim.

Há uma maneira melhor. Na verdade, eu vou sugerir 20 maneiras melhores.

1. Ter um tempo juntos

Esta alternativa ao tempo separado (castigo) envolve você abraçar o seu filho até que os dois estejam calmos o suficiente para lidar com o problema.

2. Rir

As palhaçadas das crianças vão fazer você rir ou deixá-lo maluco. Escolha rir. Você vai viver mais tempo.

3. Cantar

Cantar é uma formal vocal e sem gritaria de extravasar a raiva e agressão. Aumente o som e cante bem alto.

4. Se afastar

Às vezes, o melhor plano de ação é sair, se afastar até você poder lidar com o mau comportamento de uma forma proativa.

5. Contar até 10

Parece bobo, mas este truque diminui seu ritmo cardiaco e você consegue pensar mais claramente.

6. Se exercitar

Saia para uma caminhada, assista uma aula de ioga ou coloque um vídeo de exercícios. Se exercitar libera endorfinas.

7. Ouvir

Antes de designar um castigo, pergunte ao seu filho o seu lado da história e ouça de verdade a sua resposta. Isso pode lhe suavizar.

8. Respirar

Encha os pulmões profundamente e faça algumas respirações purificadoras. Levar oxigênio para o cérebro permite pensar mais claramente.

9. Afastar as crianças

Tire as crianças de cima de você mandando-as para o outro quarto ou para o quintal. Não há nenhuma vergonha em precisar de um pouquinho de tempo de sanidade sozinho.

10. Passar a vez

Passe a vez de cuidar das crianças para o seu cônjuge, companheiro ou uma babá até que você seja capaz de manter a calma.

11. Perguntar

Faça perguntas aos seus filhos sobre seu comportamento. Veja se eles conseguem identificar uma forma melhor de se comportar no futuro.

12. Limpar

Esfregar o chão, passar o aspirador ou acabar com uma montanha de roupa suja, lhe dá um sentimento de realização em um dia ruim.

13. Sair de casa

Ar fresco faz bem a você e seus filhos. Uma caminhada pode ser a diferença entre um dia desastroso e um agradável.

14. Colocar-se o lugar de seu filho

Tenha um pouco de empatia e veja o mundo do ponto de vista de seu filho. Ele provavelmente está tendo um dia ruim também.

15. Conectar-se com seus filhos

Faça algo que todos gostem para voltarem à mesma página como uma família.

16. Lembrar-se de quem está no comando

Você é o pai/mãe, e você define o tom emocional de seu lar. Você está deixando o humor de seu filho influenciar o seu? Reverta isso.

17. Cumprir o prometido

Quando você diz Se você fizer isso mais uma vez… mais vezes do que você pode contar, é hora de cumprir o prometido e impor as consequências, mesmo que isso crie mais trabalho para você.

18. Ligar para um amigo

Às vezes você precisa desabafar. Pegue o telefone e ligue para um amigo ou membro da família para simpatizar com sua situação.

19. Pensar em soluções

Não continue lutando as mesmas batalhas. Coloque a caneta no papel e procure soluções permanentes.

20. Sonhar acordado

Às vezes você só precisa viajar um pouco mentalmente. Não há problema nisso, desde que todos estejam seguros e você tenha um tempo limite.

A parentalidade positiva resulta muitas vezes de apenas um segundo extra de pensamento. Use esse segundo extra antes de gritar para pensar em uma maneira melhor de lidar com a situação. Mesmo se você atrasar a punição a fim de manter a calma, lembre-se que um pai ou mãe em controle sempre consegue um comportamento melhor de seus filhos do que um que grita impulsivamente. Dê um bom exemplo, e trate seus filhos com o mesmo respeito que você quer em troca

Como e quando falar com seus filhos sobre S-E-X-O

Aqui estão algumas coisas para manter em mente quando conversar com seus filhos sobre sexo e outras questões “delicadas”.


  • Este artigo foi publicado originalmente no blog de Sarah Pierina. Foi reproduzido com permissão. Traduzido e adaptado por Sarah Pierina.

    Há não muito tempo atrás, meu filho de sete anos pegou uma revista Maxim no cabeleireiro e seus olhos se arregalaram rapidamente enquanto ele folheava as páginas cheias de mulheres de biquínis. Minha esposa Ashley rapidamente percebeu e colocou a revista de volta no lugar dizendo a ele que não é educado olhar para os corpos das mulheres.
    Alguns minutos se passaram e ela notou que ele estava olhando para uma outra revista com a mesma intensidade que ele tinha olhado para a Maxim, então ela foi investigar e descobriu que ele tinha colocado a Maxim dentro da outra revista.
    Ele foi pego, e seu pequeno rostinho ficou vermelho. Ele balançou a cabeça e disse: "Sinto muito, mamãe, mas eu realmente gosto de olhar para aquelas mulheres!"
    Algumas semanas depois, durante o banho, ele disse: "Pai, hoje no parquinho, um dos meninos estava falando sobre S-E-X-O".
    Eu não sabia se ele entendia que era uma palavra real chamada "sexo" ou se ele só sabia dela por suas 4 letras infames (como FBI ou CIA). Eu sorri e calmamente perguntei: "S-E-X-O, hein? O que você acha que isso significa?"
    Ele pensou por um momento e disse: "Meu amigo disse que isso significa quando duas pessoas são namorado e namorada."
    Daqui a pouco, eu vou lhe contar o que eu disse ao meu filho de sete anos sobre sexo, além de mostrar um guia específico à idade sobre o que dizer e quando, mas antes disso, eu gostaria de abordar alguns pontos importantes sobre como (e quando) começar a ter "A conversa" com seus filhos.
    Recentemente, li um livro muito perspicaz chamado "Assuntos Delicados: Conversando com seus filhos sobre sexo, tecnologia mídia social em um mundo touchscreen", de David Dean e meu amigo Craig Gross, que também é o fundador da XXXchurch.com e iParent.tv . Algumas das ideias abaixo vem direto de seu livro, e eu os encorajo a lê-lo se você tiver filhos pequenos ou adolescentes.
    Em nenhuma ordem específica, aqui estão algumas coisas para manter em mente quando conversar com seus filhos sobre sexo e outras questões "delicadas":
  • 1. Eles estão ouvindo sobre isso muito mais cedo do que você pensa

    A internet abriu um novo mundo para esta geração de crianças e, consequentemente, elas estão ouvindo sobre sexo muito mais jovens do que qualquer geração anterior. De acordo com XXXchurch.com, a idade média da primeira exposição à pornografia é agora onze anos de idade. Isso significa que uma típica criança de onze anos, já viu pornografia explicita antes de ter tido uma conversa sobre sexo com seus pais.
  • 2. Eles estão recebendo mensagens contraditórias

    Não deve ser uma surpresa que o mix de mensagens sobre sexo nos pátios das escolas, internet, Netflix e outras fontes facilmente acessíveis irá deixar as crianças confusas. Isso significa que nós, como pais, devemos começar essas conversas apropriadas à idade cedo e manter o diálogo de forma consistente durante todas as etapas de seu desenvolvimento.
  • 3. Eles querem poder falar sobre qualquer coisa com você

    Pode parecer superestranho, mas acredite ou não, seus filhos anseiam o tipo de relacionamento com você onde eles possam falar sobre qualquer coisa. Não fuja de assuntos delicados. Você não precisa ter a resposta perfeita. As crianças não estão procurando a perfeição; elas querem sua disponibilidade e autenticidade.
    Aqui está um pequeno guia que parece funcionar:
    Idades 7-9: Introduzir o assunto. Perguntar o que eles ouviram. Começar a conversa.
    Idades 9-11: Começar a conversar sobre os aspectos biológicos e morais do sexo de uma forma apropriada à idade.
    Idades 11-13: Abordar as mudanças físicas que estão ocorrendo e compartilhar histórias de quando você estava passando por essas mesmas mudanças.
    Idades 13+: Mantenha-se atento ao que está acontecendo com seu grupo de amigos, reconhecendo que a cada ano que passa, mais de seus amigos vão se tornar sexualmente ativos. Reafirme seus valores regularmente, mas também traga à tona o assunto sem um tom de julgamento para manter o diálogo aberto e claro.
    Então, de volta à pergunta do meu filho de 7 anos, sobre sexo, aqui está o que eu disse…
    "Estou tão feliz que você se sinta confortável em falar comigo sobre isso. Eu quero que você sempre seja capaz de falar comigo sobre qualquer coisa. Você vai ouvir muito sobre sexo de seus amigos e talvez na TV, e a maioria das coisas que você ouvir não é verdade. Conforme você for ficando mais velho, vou explicar mais sobre isso, mas por enquanto, as principais coisas que você precisa saber é que o sexo é um belo presente que Deus criou para uma mãe e um pai, que são casados e é uma parte de Seu plano perfeito para fazer bebês. É algo belo, mas também é privado, então assim como você não fala sobre suas partes íntimas ou sobre as partes íntimas dos outros no parquinho, você também não deve falar sobre sexo. Se você tiver alguma dúvida sobre sexo, ou sobre qualquer coisa, eu quero que você sempre se sinta confortável em me perguntar, está bem? Eu amo você, amigo."
    Eu tenho certeza de que eu poderia ter dito algumas coisas de forma diferente ou melhor, mas ele pareceu responder bem. Eu ainda estou tentando descobrir essa coisa da paternidade! Felizmente, Deus dá muita graça para a jornada.

    Fonte: Familia.net

9 dicas para evitar o vício em videogames

Os jogos eletrônicos estão cada vez mais avançados e reais. Não é difícil passar horas e horas na frente da televisão tentando melhorar as fases e ganhar cada vez mais pontos e bônus em jogos nos videogames.
No entanto, tudo que é demasiado pode atrapalhar e tudo que é vício traz consequências ruins. Controlar esses momentos no videogame é fundamental.
  1. Tenha um tempo determinado para passar na frente da TV no videogame. Você pode estipular trinta minutos, uma hora.
  2. Este momento que será de descontração não pode atrapalhar outras tarefas ou momentos importantes, então seja honesto consigo mesmo quando for limitar esses momentos.
  3. Coloque suas prioridades e somente depois delas estipule os momentos de jogos e diversão. Um tempo de descanso e ao lado da família é prioridade em relação aos jogos de videogames.
  4. Controle-se também em relação à aquisição de novos jogos. Quanto mais novidades adquirir mais tempo será gasto para conseguir chegar ao fim das fases no jogo.
  5. Se forem as crianças as que passam mais tempo jogando, estipule a elas também horários para que possam aproveitar do joguinho sem que isso se torne um vício. Como durante a semana a escola é a prioridade, procure deixar o tempo do videogame apenas para o final de semana.
  6. Apresente às crianças outros tipos de passatempo, como quebra-cabeças, jogos de memória etc. Estes, além de interessantes, estimulam o raciocínio e são uma forma diferente de diversão.
  7. Passeie mais com seus filhos. Você pode levá-los ao parque para que brinquem ou andem de bicicleta, tenham mais contato com a natureza e divirtam-se juntos de amigos da mesma idade. Essas atividades são muito mais interessantes do que passar horas na frente do videogame.
  8. Mostre a eles outras opções de divertimento para que possam deixar um pouco o videogame de lado e aprenderem a divertirem-se de outra forma.
  9. Nos momentos reservados ao videogame participe também propondo um campeonato, assim você poderá controlar melhor o tempo além de divertirem-se juntos.
Controlando o tempo e aplicando as dicas acima, o videogame passará a ser apenas mais uma forma de diversão e não se tornará um vício. O vício no videogame, quando acontece, se torna muito ruim para o desenvolvimento das crianças. Cuide para que isso não aconteça e esteja sempre atenta aos momentos de diversão de seus filhos.

Como saber se seu filho é viciado em tecnologia

A antiga babá eletrônica (TV) foi trocada por tablets e smartphones. Vemos bebês usando gadgets e apps antes mesmo de aprenderem a falar

Mesmo o mais futurista dos desenhos animados dos anos 60 como os Jetsons, não poderia imaginar que as crianças pós anos 2000 teriam tanto contato com tal avanço tecnológico fazendo o papel de babás, já que a deles era um robô interativo com muita personalidade.
Vemos bebês assistindo seus desenhos favoritos em tablets e smartphones. Minha sobrinha neta de 3 anos grava vídeos e até faz tutoriais sobre massinhas de modelar. É realmente encantador. Mas, será que esse contato cotidiano com a tecnologia não tem efeito colateral em suas mentes e corpos?

Os riscos

Os doutores Jay Watts, psicólogo clínico e Richard Graham, psiquiatra e consultor de adolescentes sediados em Londres, creem que esse contato excessivo pode ter efeitos danosos sobre o cérebro das crianças e adolescentes. Segundo eles, o excesso de tecnologia leva a uma dependência que por sua vez pode afetar padrões de comportamento e de sono de uma criança.
Aliado a isso, uma organização norte-americana sem fins lucrativos, a Arbor-based Ecology Center, realizou um estudo e concluiu que todos os telefones móveis têm pelo menos uma substância nociva ao corpo inclusive metais pesados como cádmio e chumbo, entre outros, o que vem mudando conforme a pesquisa.

Já pesquisas realizadas pelo InterphoneStudy Group em parceria com a Agência Internacional de pesquisa do Câncer, afirma ter dados suficientes para classificar o campo magnético dos eletrônicos, especialmente o celular, como potencialmente carcinogênico para o ser humano e ainda mais perigoso em crianças devido à menor massa corporal. Segundo a OMS, devido a isso, a radiação absorvida pelo corpo pode causar efeitos muito mais sérios, tais como problemas de aprendizado, distúrbios comportamentais, comprometimento do sistema imunológico e câncer. Além desses há o problema emocional relacionado, como a dependência. Por isso é bom saber se:

O seu filho é viciado em tecnologia?

É bom manter as crianças longe da tecnologia periodicamente. Atividades ao ar livre e brincadeiras sem tecnologia devem fazer parte do cotidiano das crianças. Caso haja resistência é possível que seu filho esteja viciado em tecnologia. Segundo os doutores Watts e Graham, os seguintes sinais são evidências da dependência:

1. Falta de interesse por outras atividades

Seu filho apresenta relutância em deixar os eletrônicos seja para ir ao cinema ou brincar no quintal? Aquilo que era divertido antes agora parece entediante? Alguma falta de interesse pode acontecer, mas o sinal de alerta é a contínua falta de interesse e de atenção a outras atividades, inclusive na escola.

2. Só ter como assunto ou interesse a tecnologia

Se seus filhos só conversam sobre os videogames ou seus assuntos estão sempre voltados aos dispositivos eletrônicos pode ser um sinal de vício. O Dr. Graham pede atenção aos seguintes sinais: checar insistentemente o telefone e desejo insistente de retornar às atividades eletrônicas.

3. Mudanças de humor e inclinação a discussões

Qualquer menção ao excesso de tecnologia deles é mal recebida. Acusam os pais e outros de implicância e tendem a discutir ou tornarem-se emocionalmente instáveis. Tendem a não aceitar limites ou tentar burlá-los. No entanto, segundo o Dr. Watts, as regras têm que ser impostas, tais como: Nada de celular à mesa ou na hora de dormir.

4. Sintomas de privação

A criança se apresenta estressada, agitada, ansiosa ou mesmo zangada quando longe dos eletrônicos, mas se acalma tão logo retorna a eles.

5. Uso em segredo

O Dr. Graham adverte os pais: seu filho irá tentar o máximo que puder esconder o uso dos aparelhos à medida que forem questionados sobre o uso, mantendo-o em segredo. Enquanto o desejo de um espaço pessoal para o uso é normal, esconder as atividades e mentir a respeito ou usá-los na cama sem seu conhecimento, pode indicar vício.

O que fazer?

Os especialistas aconselham aos pais que ao desconfiarem de que seus filhos estão propensos, ou em pleno vício, a fazerem um "detox" de no mínimo 72 horas sem eletrônicos para seus filhos. Estabelecer horários para o uso dos dispositivos e intercalar com outras atividades, tais como brincar com outras crianças, passeios em parques, esportes e outras atividades físicas.
Para os adolescentes, diálogo e metas. Se houver dificuldades para estabelecer os limites, se seus filhos estão chorando ou brigando sobre isso, procure ajuda médica.

Entrevista com Augusto Cury

Augusto Cury tem livros publicados em mais de 70 países e dá palestras para multidões no Brasil e lá fora, lançou recentemente uma versão para crianças e adolescentes do seu best-seller Ansiedade - Como Enfrentar o Mal do Século. O autor conversou com a gente sobre os desafios de se criar os filhos hoje e não poupou críticas à maneira como a família e a escola têm educado os pequenos. Confira!

Excesso de estímulos
"Estamos assistindo ao assassinato coletivo da infância das crianças e da juventude dos adolescentes no mundo todo. Nós alteramos o ritmo de construção dos pensamentos por meio do excesso de estímulos, sejam presentes a todo momento, seja acesso ilimitado a smartphones, redes sociais, jogos de videogame ou excesso de TV. Eles estão perdendo as habilidades sócio-emocionais mais importantes: se colocar no lugar do outro, pensar antes de agir, expor e não impor as ideias, aprender a arte de agradecer. É preciso ensiná-los a proteger a emoção para que fiquem livres de transtornos psíquicos. Eles necessitam  gerenciar os pensamentos para prevenir a ansiedade. Ter consciência crítica e desenvolver a concentração. Aprender a não agir pela reação, no esquema 'bateu, levou', e a desenvolver altruísmo e generosidade."

Geração triste
"Nunca tivemos uma geração tão triste, tão depressiva. Precisamos ensinar nossas crianças a fazerem pausas e contemplar o belo. Essa geração precisa de muito para sentir prazer: viciamos nossos filhos e alunos a receber muitos estímulos para sentir migalhas de prazer. O resultado: são intolerantes e superficiais. O índice de suicídio tem aumentado. A família precisa se lembrar de que o consumo não faz ninguém feliz. Suplico aos pais: os adolescentes precisam ser estimulados a se aventurar, a ter contato com a natureza, se encantar com astronomia, com os estímulos lentos, estáveis e profundos da natureza que não são rápidos como as redes sociais."

Dor compartilhada
"É fundamental que as crianças aprendam a elaborar as experiências. Por exemplo, diante de uma perda ou dificuldade, é necessário que tenham uma assimilação profunda do que houve e aprender com aquilo. Como ajudá-las nesse processo? Os pais precisam falar de suas lágrimas, suas dificuldades, seus fracassos. Em vez disso, pai e mãe deixam os filhos no tablet, no smartphone, e os colocam em escolas de tempo integral. Pais que só dão produtos para os seus filhos, mas são incapazes de transmitir sua história, transformam seres humanos em consumidores. É preciso sentar e conversar: 'Filho, eu também fracassei, também passei por dores, também fui rejeitado. Houve momentos em que chorei'. Quando os pais cruzam seu mundo com os dos filhos, formam-se arquivos saudáveis poderosos em sua mente, que eu chamo de janelas light: memórias capazes de levar crianças e adolescentes a trabalhar dores perdas e frustrações."

Intimidade
"Pais que não cruzam seu mundo com o dos filhos e só atuam como manuais de regras estão aptos a lidar com máquinas. É preciso criar uma intimidade real com os pequenos, uma empatia verdadeira. A família não pode só criticar comportamentos, apontar falhas. A emoção deve ser transmitida na relação. Os pais devem ser os melhores brinquedos dos seus filhos. A nutrição emocional é importante mesmo que não se tenha tempo, o tempo precisa ser qualitativo. Quinze minutos na semana podem valer por um ano. Pais têm que ser mestres da vida dos filhos. As escolas também precisam mudar. São muito cartesianas, ensinam raciocínio e pensamento lógico, mas se esquecem das habilidades sócio-emocionais."

Mais brincadeira, menos informação
"Criança tem que ter infância. Precisa brincar, e não ficar com uma agenda pré-estabelecida o tempo todo, com aulas variadas. É importante que criem brincadeiras, desenvolvendo a criatividade. Hoje, uma criança de sete anos tem mais informação do que um imperador romano. São informações desacompanhadas de conhecimento. Os pais podem e devem impor limites ao tempo que os filhos passam em frente às telas. Sugiro duas horas por dia. Se você não colocar limite, eles vão desenvolver uma emoção viciante, precisando de cada vez mais para sentir cada vez menos: vão deixar de refletir, se interiorizar, brincar e contemplar o belo."

Parabéns!
"Em vez de apontar falhas, os pais devem promover os acertos. Todos os dias, filhos e alunos têm pequenos acertos e atitudes inteligentes. Pais que só criticam e educadores que só constrangem provocam timidez, insegurança, dificuldade em empreender. Os educadores precisam ser carismáticos, promover os seus educandos. Assim, o filho e o aluno vão ter o prazer de receber o elogio. Isso não tem ocorrido. O ser humano tem apontado comportamentos errados e não promovido características saudáveis."

Conselho final para os pais
"Vejo pais que reclamam de tudo e de todos, não sabem ouvir não, não sabem trabalhar as perdas. São adultos, mas com idade emocional não desenvolvida. Para atuar como verdadeiros mestres, pai e mãe precisam estar equilibrados emocionalmente. Devem desligar o celular no fim de semana e ser pais. Muitos são viciados em smartphones, não conseguem se desconectar. Como vão ensinar os seus filhos e fazer pausas e contemplar a vida? Se os adultos têm o que eu chamo de síndrome do pensamento acelerado, que é viver sem conseguir aquietar e mente, como vão ajudar seus filhos a diminuírem a ansiedade?"

Oração em familia



  • A felicidade na vida familiar é mais provável de ser alcançada quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo.A família é o alicerce de nossa felicidade. Toda família tem defeitos e qualidades, mas o que importa sempre é estarmos juntos e desfrutarmos das alegrias e tristezas, das conquistas e das derrotas da vida.
    A unidade familiar vem carregada de bagagens culturais que estão completamente relacionadas às nossas tradições familiares tais como, jantar em família na noite de natal, sempre fazer um almoço especial no dia das mães ou dos pais ou até mesmo reunir toda família para uma atividade religiosa. Esses momentos muitas vezes sem perceber tornam-se tradições na família que trazem união e felicidade. Entendendo, então, que a felicidade familiar pode ser um forte laço de união, podemos também criar outras tradições que perpetuem por gerações e ajudem a entender mais plenamente o sentido da vida.
  • Metas de Fé

    Ao realizarmos qualquer meta pessoal ou familiar isso requer que exerçamos fé. Fé não é somente acreditar que é possível alcançar uma bênção necessária, mas é agir para que tudo em nossa volta reflita o desejo de nosso coração, ou seja, se temos fé que vamos conseguir um emprego, precisamos praticar algumas ações como fazer um currículo, ir às agências de emprego e falarmos que estamos à procura de uma nova oportunidade para amigos e demais pessoas que possam nos ajudar. Essas atitudes nos mostram que a tradição da fé já está incutida, mesmo inconscientemente, em nós.

    O que podemos fazer para termos uma fé mais ativa em nossa vida é incutir a tradição da oração. Devemos orar com real intenção para mostrarmos a Deus que queremos alcançar determinadas bênçãos. A fé associada à oração é um alicerce de poder.
    A oração eleva o espírito e nos faz reconhecer a dependência de Deus em todas as coisas. Perpetuar a tradição da oração ajudará a criarmos gerações mais fortes na fé, mais humildes e cheias de sabedoria, pois reconhecemos mais facilmente nossas fraquezas e necessidades.

    Em Lucas 11: 9-13 lemos: "E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á. E qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai Celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? "
    Muitas vezes podemos questionar se realmente funcionará a tradição da fé associada à tradição da oração, e felizmente, para fazermos prova disso, podemos colocar em prática o que Tiago 1: 5 convida-nos a fazer, ou seja, perguntar a Deus. Faça essa meta de fé em sua vida, tenho certeza que você poderá ver muitos milagres acontecerem.

A melhor forma de criar uma filha


O que pais, mães, maridos, esposas e qualquer pessoa precisam aprender de uma vez por todas sobre criar uma garota, tenha ela 5 ou 50, 10 ou 100 anos de idade.
  • Há alguns anos, finalizei mais um livro de Lisa Bloom onde ela conta uma experiência que eu mesma já tive algumas vezes. Ela conta que foi jantar na casa de amigos e eles tinham uma filha de 5 anos de idade de nome Maya. Quando Maya apareceu na cozinha onde estavam com sua camisolinha cor-de-rosa e com seus cabelos encacheados e grandes olhos castanhos, o primeiro ímpeto de Lisa foi dizer algo como "Maya, você está linda! Dê uma voltinha, que linda camisola, seus cabelos, está uma graça!"
    Lisa apresenta algumas estatísticas bastante críticas em seu livro: 15 a 18% de meninas de 8 a 11 anos de idade já usam rímel, base, sombras, delineadores e batom diariamente. Na mesma faixa etária, há um aumento descontrolado de transtornos alimentares enquanto a autoestima está sumindo. Dada a escolha entre duas carreiras, a maioria das garotas prefere tornar-se modelo profissional do que ganhar um prêmio Nobel. Mesmo uma grande porcentagem de mulheres graduadas ou pós-graduadas disseram que preferiam ser a loira de corpo perfeito, e assim os consultórios de cirurgias plásticas estão lotados de mulheres.
    Ensinar meninas que sua aparência é a primeira coisa que é noticiada lhes diz que isso é mais importante que qualquer outra coisa. Hoje em dia, há meninas de 5 anos fazendo dieta, usando maquiagem aos 8, roupas sensuais aos 13, colocando silicone nos seios aos 17 e Botox aos 23. Enquanto isso, a depressão em mulheres cresceu mais de 1300% nos últimos 10 anos mundo afora.
    Por esses e outros motivos, Lisa diz que conversa com meninas pequenas da seguinte forma, e foi como ela conversou com Maya:
    "Maya, muito prazer em conhecê-la." – disse Lisa.
    "Prazer em conhecê-la também." – respondeu Maya como havia aprendido a dizer.
    "O que você está lendo? Eu amo livros, e você?" – perguntou Lisa.
    "Sim! E eu posso ler por mim mesma agora!" – seus olhos brilharam.
    "Incrível! Qual é seu livro favorito?" – perguntou Lisa.
    "Só um minuto que vou buscar, posso ler para você?" – e Maya correu buscar um livro que estava lendo há poucos minutos antes.
    Lisa conta que Maya veio toda animada, sentou-se ao seu lado e leu o livro inteiro para ela. E elas conversaram sobre o conteúdo do livro que era sobre bullying, como um grupo de garotas na escola costumava tratar uma outra menina que era diferente. E a conversa seguiu sobre escola, sonhos, profissões, estudos, etc. Em momento algum elas conversaram sobre aparência, sobre roupas, maquiagem, sobre como seus cabelos ou corpos eram ou não bonitos.
    Vocês já repararam como é difícil não conversar sobre beleza, roupas e aparência com meninas? Como mãe de menino, mas tendo cuidado de minhas irmãs mais novas por anos, a diferença é monstruosa. Se vamos comprar roupas de menina, temos uma infinidade de escolhas e modelos que combinam entre si, cheios de enfeites para o cabelo e tudo mais. Para meninos, temos os shorts, as camisetas e... praticamente só. Como mulheres, temos um guarda-roupa imenso e mal encontramos algo quando queremos, enquanto os homens colocam uma calça, camisa ou terno, e pronto, só variam a cor das gravatas e olha lá.
    Nossa cultura envia todas as mensagens erradas possíveis a nós mulheres, desde bem cedo. Mesmo como mães, acabamos repetindo os erros da indústria que abusa da aparência feminina com nossas próprias filhas.
    Lisa conta que a conversa que ela teve com Maya não mudará isso nem mudará a sequência de aprendizado que Maya terá em casa, na escola, fazendo parte da sociedade rodeada pela indústria multibilionária da beleza. Não, não mudará. Mas, ela conseguiu mudar a perspectiva de Maya pelo menos naquela noite. Uma semente plantada. Um mundo de possibilidades diferentes.
    Tente fazer isso na próxima vez que tiver a oportunidade de conversar com uma menina pequena, adolescente, de qualquer idade. Mesmo uma mulher adulta. Pergunte-lhe o que ela gosta de ler, o que ela mais gosta de fazer ou não e por quê. Com meninas mais velhas, converse sobre eventos mundiais, como poluição, guerras, carreiras, o que a incomoda no mundo, como ela mudaria aquilo, suas ideias e sonhos.
    Não há respostas certas ou erradas. Apenas desvencilhe a conversação da aparência e beleza. Não que saúde, boa forma e todos os níveis de cuidado pessoal não sejam importantes, mas com certeza não são tudo o que uma mulher deva se preocupar. E exemplifique a ela como uma mulher inteligente conversa e age. Se você é mãe de uma menina, inspire-a desde cedo a buscar novos sonhos, não reduza-a somente à aparência, e inspire-a por exemplo também ajudando-a a entender que ela pode ser muito mais do que é externamente, com sua herança e natureza divinas, e que realmente seus sonhos são válidos, muito além da indústria que objetifica as mulheres no mundo inteiro. Se você é pai de uma menina, você tem responsabilidade dobrada em ensiná-la a não aceitar que ela seja reduzida a um corpo somente por qualquer homem que seja.
    Eu sempre fiz isso com meu filho, e tenho feito isso por alguns anos com todas as meninas, adolescentes ou adultas que conheço ou tive oportunidade de ensinar. E, por experiência própria posso dizer: não podemos mudar o mundo, mas podemos mudar uma garota de cada vez

7 lições que toda filha precisa saber

Estas são as lições que eu oro para que minhas futuras noras estejam aprendendo em suas casas.
  • Este artigo foi publicado originalmente no blog de Dave Willis. Foi reproduzido com permissão. Traduzido e adaptado por Sarah Pierina.
    Minha incrível esposa, Ashley, e eu estamos a poucos dias de ter nosso quarto filho. Estamos tão animados para recebê-lo em nossa família e honrados pela responsabilidade que Deus nos confiou de criar quatro jovens.
    Escrevi alguns posts populares sobre criar meninos, incluindo as 7 lições que transformam um menino em um homem e uma carta sincera para os meus filhos. Esses posts têm sido muito bem recebidos e alguns leitores têm me perguntado que princípios eu compartilharia com uma filha.
    Isso me fez pensar, porque mesmo nunca tendo uma menina, eu ainda estou ansioso para o dia em que irei receber minhas futuras "filhas" (noras) em nossa família quando nossos filhos se casarem. Já oramos pela proteção e orientação de Deus para as meninas que crescerão e se casarão com nossos filhos algum dia.
    Estes são os princípios que acreditamos que toda filha precisa saber. Eu claramente não sou um especialista em criar meninas, mas espero que estas palavras forneçam algum incentivo e perspectiva prática. Estas são as lições que eu oro para que minhas futuras noras estejam aprendendo em suas casas.
    Se você é pai ou mãe de uma filha, por favor, certifique-se de que ela saiba essas coisas.

  • 1. Você é amada

    O mundo vai tentar lhe dizer que o seu valor vem do seu desempenho ou da sua aparência, mas o seu valor é ilimitado e incondicional. Você é amada devido a quem você é (nossa filha e filha de Deus). Deixe que o amor lhe dê força e confiança para se tornar quem você foi criada para ser.
  • 2. Você é linda

    Haverá dias em que você não se sentirá bonita, e haverá dias em que você irá olhar no espelho e não gostar do que vê, mas se você pudesse se ver com os olhos daqueles que a amam, se veria como a maravilhosa obra prima que você é.
  • 3. Respeite a si mesma

    Você vai querer chamar a atenção dos meninos, e você pode se sentir tentada a comprometer seus padrões no processo, mas não faça isso! Não desrespeite a si mesma nem permita que ninguém a desrespeite. Comporte-se como uma dama em todos os momentos. Se um menino não a respeitar, então você nem deve querer sua atenção mesmo!

  • 4. Não seja uma "menina malvada"

    Ser má e elitista pode dar-lhe uma ilusão de poder e controle em um mundo caótico, mas é um beco sem saída. Escolha a bondade e graça em seu lugar. Procure propósito ao invés de popularidade e considere o caráter ao invés do carisma. Qualquer sucesso na vida que vem à custa de sua integridade não é um sucesso real.
  • 5. Lembre-se que o amor é um compromisso, não apenas um sentimento

    Há muito mais no amor do que contos de fadas. Os sentimentos são volúveis, por isso, se você basear suas relações inteiramente em seus sentimentos, você vai acabar com o coração partido (provavelmente muitas vezes). Em vez disso, baseie seus relacionamentos em suas convicções e comprometimentos e não espere nada menos do que um compromisso sincero, respeito e amor de seu futuro marido. E não namore alguém que não seria um bom marido.
  • 6. Seja você mesma

    O mundo pode tentá-la a colocar várias máscaras ou interpretar vários papéis diferentes, mas sempre seja você mesma. Deus a criou para ser quem você é e Ele nunca comete um erro! Não mude quem você é para ser aceita pelos outros. Aqueles que verdadeiramente amam você irão despertar o melhor em você, mas eles nunca vão tentar mudar quem você é.
  • 7. Estamos ao seu lado, não importa o que aconteça!

    Independentemente se você estiver no topo do mundo ou sentindo-se deprimida, estaremos sempre ao seu lado. Não importa onde você for ou o que você fizer na vida, sempre seremos seus maiores fãs