Como definir limites com o seu adolescente

Definir limites e estabelecer regras para o filho adolescente é um ato de amor que será muito importante para a sua realização na vida adulta.
Suely Buriasco

É importante pensar sobre a relação da adolescência com os limites, afinal essa fase compreendida entre a infância e a vida adulta é conhecida pelo destaque da desobediência às regras. Assim, observar alguns elementos pode ajudar os pais na difícil tarefa de definir e impor limites ao adolescente:

Não se desespere

É importante que os pais reconheçam que até certo ponto é normal no adolescente ser arredio e buscar infringir regras. Faz parte da descoberta do mundo testarem os limites e questionarem situações, até para saberem na prática como as coisas funcionam. A noção desses pontos divisórios demonstrando até onde se pode ir será fundamental na vida adulta. É importante conhecer reações normais dessa fase para não se estressar e evitar conflitos desnecessários.

Atribua regras claras

Sabendo que os adolescentes tendem a ser arredios às regras, o próximo passo é estabelecer e manter normas claras que não deixem qualquer dúvida em sua execução. Tenha a certeza que a sua persistência será testada continuamente e se você ceder perderá o controle. O adolescente precisa entender que quando os pais dizem não é não mesmo; por mais que ele reclame precisa sofrer as consequências sempre que desobedecer. Não se preocupe; a disciplina provoca sensação de segurança no adolescente; educar é um ato de amor. Segundo o psiquiatra Içami Tiba: “Quem ama, educa”.

Ênfase no diálogo

Não espere facilidades na relação com um adolescente, mas também não há por que complicar ainda mais. O melhor mesmo é não se exasperar e agir sempre com equilíbrio; diante de atitudes que irritam muito você, não revide e, de preferência, nem responda. O momento propício para o diálogo é quando a calma impera, então promova uma conversa amorosa com seu filho. Fale com clareza e ouça com compreensão; mantenha a atenção para não se envolver nas distorções que ele possa tentar fazer com suas palavras; seja atencioso e assertivo. Deixe claro que mesmo que ele não entenda assim, você está buscando fazer o melhor que pode porque o ama e quer que ele fique bem.

Peça desculpas

Pais não são infalíveis e filhos adolescentes sabem muito bem disso, assim se você considerar que errou em alguma medida, atitude ou palavra, reconheça e peça desculpas. Ao contrário do que muitos pais pensam, reconhecer um erro é um ato de coragem que provoca a admiração dos filhos e acrescenta autoridade na relação. Pedir desculpas, sendo uma atitude ética, é ainda um ótimo exemplo para o filho.

Elogie

Busque que seu filho compreenda que se ele tem deveres, tem também direitos; deixe isso muito claro e, preferencialmente, nomeie essas prerrogativas. Enalteça as boas qualidades de seu filho; comumente adolescentes passam por uma fase de baixa autoestima, ajude-o a elevar os conceitos que tem de si mesmo. E não se esqueça de elogiar sempre que ele aceitar e compreender os limites e regras estabelecidos

Como ajudar um adolescente com depressão

  • A adolescência é uma das fases mais conturbadas da vida, já que é um período de transição social, biológica e psicológica muito acelerado. Por conta de tantas transformações, é comum a incidência de depressão na adolescência, uma fase de muitas mudanças e cobranças. Quem nunca se deparou com um adolescente cheio de manias ou com personalidade difícil? É comum encontrar jovens com idades entre 12 e 19 anos que são anti-sociais, antipáticos ou explosivos. Tudo isso pode fazer parte dessa fase de transição e da busca pela identidade.
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  • A depressão na adolescência

    Algumas atitudes “chatas” são normais e fazem parte dessas transformações. Mas a depressão é muito mais severa e não pode jamais ser considerada normal, embora seja cada vez mais comum.
    Conforme explica a autora deste artigo, “no decorrer do desenvolvimento da adolescência, os jovens se deparam com grandes mudanças e pressões sociais, ocasionando o desenvolvimento de mudanças de humor e até de seu próprio comportamento, sendo que os mais sensíveis e sentimentais desenvolvem quadros com sintomas mais fracos e sintomas de descontentamento, confusão, solidão, incompreensão e atitudes de rebeldia. Nesta fase, pode-se diagnosticar a depressão, mesmo que o sintoma de tristeza não seja tão aparente”.
    Alguns dos sintomas mais comuns de depressão na adolescência, segundo a mesma autora, são:
    • O adolescente se envolve em situações perigosas e arriscadas.
    • Geralmente tem dificuldade em se relacionar e mostrar seus sentimentos.
    • Também pode demonstrar muita ansiedade.
    • Muitos adolescentes passam pela fase de rebeldia, e alguns sentem desejo de fazer uso de drogas, ficam violentos e até mesmo fogem de casa.
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  • A reação dos adultos

    É comum que os adultos não compreendam as confusões da adolescência, porque já se esqueceram dos sentimentos que eles próprios tiveram nessa fase. Por isso, tendem a repreender e cobrar atitudes adultas dos jovens. Embora a maioria dos adolescentes realmente tenha atitudes desagradáveis, é de extrema importância que os pais e todas as outras pessoas procurem respeitar as transições dos jovens, e principalmente, fiquem informados sobre os sintomas da depressão na adolescência, que muitas vezes não se mostra tão clara quanto em outras fases da vida. Muitos sintomas podem ser confundidos com desejo proposital de desobediência e rebeldia.
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  • Ajudando o adolescente com depressão

    O primeiro passo para a cura da depressão é buscar um diagnóstico completo para descobrir se o adolescente está mesmo com depressão, ou se suas atitudes são derivadas de outros problemas, culminando com comportamentos naturais da adolescência.
    Se diagnosticada a doença, é necessária muita compreensão, especialmente dos pais, que devem evitar cobranças e severidade. Este artigo, que foi a principal fonte para a realização deste texto, explica que o tratamento da depressão, com profissionais da saúde, ou seja, médicos e psicólogos, deve ser feito de forma profunda e completa para que a doença não retorne, e muito menos se agrave. É importante que um tratamento de manutenção seja feito depois que o adolescente já se tornou adulto.
    Esta apresentação aponta que a depressão não tratada é um dos principais fatores que levam ao suicídio, especialmente na adolescência. Por isso, é essencial que os pais fiquem atentos e procurem dar atenção aos filhos, e façam atividades recreativas, além de manter muito diálogo com eles.
    Como quase todas as doenças, a depressão tem cura, mas é preciso que o doente e os acompanhantes tenham muita força de vontade e façam de forma correta e rigorosa os tratamentos indicados.
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  • Marcia Denardi

    Adolescência, uma fase de mudanças nos filhos e de grande desafio para os pais





    Que pai ou mãe não se chateia com as atitudes de seus filhos adolescentes? E que adolescente não se chateia com os seus pais, que parecem viver tão fora de época? Quem está certo nessa disputa, os pais ou os adolescentes?
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  • Entendendo a adolescência

    Segundo a Organização Mundial da Saúde, a adolescência se situa entre os 10 e 20 anos de idade. É um período onde os jovens experimentam grandes mudanças internas e externas. Muda o corpo, muda a mente, muda o metabolismo. O site Mundo Estranho diz que "Os pais perdem a característica de benfeitores e viram educadores, fontes de ordens, tarefas e exigências... O adolescente também passa a enxergar as imperfeições dos pais... A ação dos hormônios se altera completamente... Tudo isso acarreta (nos adolescentes) novas emoções, percepções e reflexões".
    O site Portal Educação diz que "Na adolescência, a dinâmica familiar começa a mudar, pois os jovens começam a ter vontade própria e mais recursos pessoais para executá-la... O Adolescente passa a questionar as normas dentro de sua casa, tenta escolher seu próprio caminho, estabelece vínculos com pessoas que não são da família, e não aceita o que os pais julgam ser o melhor para eles".
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  • A idade da "Aborrescência"

    Os pais, que podem ter sido excelentes pais para os filhos durante a infância, começam a ter dificuldades para entender as atitudes dos filhos. Não é à toa que muitos deles se refiram à adolescência como a fase da "aborrescência". E pensando bem, é verdade mesmo que os pais e os adolescentes se aborreçam uns com os outros muitas vezes.
    Pais que não percebem os conflitos internos e externos pelos quais os filhos estão passando, talvez não consigam aceitar as atitudes dos filhos e os conflitos serão inevitáveis. Aí é que devem entrar a maturidade dos pais, o afeto, a paciência e a compreensão deles, para que possam estar sempre disponíveis para ajudar os filhos, sempre que forem solicitados. Tentar impor as coisas aos adolescentes de forma exagerada pode causar o afastamento deles, e em vez de ajudá-los, os pais podem afastá-los para longe. O Portal da Educação explica: "Isso não significa que o pai tenha que ficar imóvel quando o filho (tomar) decisões que poderão colocar em risco sua própria integridade física, moral ou psicológica. A forma como o pai irá intervir nessa situação é que faz grande diferença".
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  • Tratar os filhos de forma igual é bom?

    Muitos pais, algumas vezes, se preocupam em ser "neutros", e tratar os filhos de forma igual. Isso pode ser um erro, porque cada filho é diferente do outro e tem necessidades diferentes. Por isso, cada filho deve ter uma educação "sob medida", embora os pais devam ter amor de forma igual por todos eles. O que funciona com um filho, pode não funcionar com outro. Isso não é incompetência dos pais, nem "problema" com os filhos, mas sim, a manifestação pura e simples da individualidade humana.
    Tratar os adolescentes como crianças também irá deixá-los muito irritados. Eles estão sendo impelidos pela natureza a se tornarem independentes: seus corpos estão em mudança constante, adaptando-os para a vida adulta. Os hormônios os alteram internamente, o rapaz está se tornando um homem e a menina, uma mulher. Os pais precisam de sabedoria para entender e ajudar os adolescentes nessa difícil transição. Precisam estar perto deles, mas não tão perto que eles se sintam superprotegidos ou asfixiados, enquanto buscam seu lugar na vida adulta.
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  • "Os pais criam os filhos para o mundo"

    Essa frase é conhecida, e assim deve ser mesmo! Pais e mães que tentam manter os filhos sob suas asas por tempo demais não estão tornando seus filhos preparados para enfrentar a realidade e correm o risco de torná-los dependentes e inseguros. Existe até uma síndrome, chamada de Síndrome do Ninho Vazio, que acomete as mães, principalmente, porque elas se sentem "abandonadas" pelos filhos que partem para criar suas próprias famílias. Tais mães têm dificuldades para aceitar a separação e sofrem muito com isso, precisando até, dependendo do caso, ter de buscar ajuda com terapia para enfrentar tal situação. O que é absolutamente normal na maioria das famílias, isto é, os filhos crescerem, se apaixonarem e se casarem, saindo da casa dos pais, o que pode ser traumático para alguns pais (principalmente para algumas mães).
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  • Depressão na adolescência

    Alguns adolescentes podem ter problemas além do normal enquanto se adaptam à vida adulta. Não é incomum o caso de adolescentes precisarem de ajuda, por isso os pais devem estar atentos em mudanças muito grandes no comportamento de seus filhos. A depressão é uma das coisas que podem causar muito sofrimento: "O adolescente se envolve em situações perigosas e arriscadas. Geralmente tem dificuldade em se relacionar e mostrar seus sentimentos. Também pode demonstrar muita ansiedade. Muitos adolescentes passam pela fase de rebeldia, e alguns sentem desejo de fazer uso de drogas, ficam violentos e até mesmo fogem de casa"
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  • Luiz Higino

    Cama compartilhada... é bom?



    Quando eu era criança, podia dormir na cama dos meus pais sempre que ficava doente. Adorava o aconchego, o carinho e todos os mimos. Gostava de saber que se eu acordasse no meio da noite, não precisaria ter que chamá-los, não precisaria sentir o medo da solidão do meu quarto. Era gostoso. Posso até dizer que chegava a ser terapêutico. Mas, será que é mesmo certo colocar um filho para dormir na cama ou no mesmo quarto que seus pais todas as noites?
    Na minha época não havia resposta para esta pergunta. Hoje, há discussões acadêmicas que mostram que o co-sleeping (dividir o quarto, um sofá ou poltrona de amamentação com o filho durante a noite, constantemente) e o bed sharing (dividir a cama com a criança) são movimentos que vêm ganhando adeptos nas últimas duas décadas entre famílias que não têm problemas de falta de espaço, mas que o fazem por outros motivos.
    Dentre elas, há as que acham que o co-sleeping facilita o processo de amamentação noturna e o cuidado com o bebê, já que ele está próximo e pode ser observado durante toda a noite. Outros pais e mães dividem o colchão com seus filhos na tentativa de suprir a falta do outro cônjuge, quando se trata de uma família desfeita. Há também os casos em que os pais se sentem culpados por trabalhar o dia todo e não terem tanto tempo quanto gostariam para seus filhos. Existem também as famílias que planejam a realização desse procedimento por acreditarem que seus filhos ficarão emocionalmente mais seguros com isso.
    Seja qual for o motivo, não há consenso entre os especialistas sobre se tais práticas seriam ou não benéficas; e isso se dá por falta de dados, já que se trata de algo relativamente novo enquanto movimento de massa.
    Um estudo da Universidade de Notre Dame, em Indiana (EUA), por exemplo, concluiu que o risco de morte súbita dos bebês poderia diminuir se estes dormirem mais próximos das mães, desde que na posição adequada e longe da fumaça do cigarro.
    Estes pesquisadores também afirmam que as crianças que têm costume de dormir com seus pais são menos medrosas e mais fáceis de lidar do que aquelas às quais isso nunca foi permitido. Contudo, eles fazem um alerta importante: co-sleepinge bed sharing só devem ser realizados se houver segurança para tal, ou seja, os pais jamais devem dormir com o filho sob influência de drogas ou álcool ou mesmo se são fumantes.
    Esse alerta é uníssono entre os estudiosos da área, mesmo que discordem dos benefícios trazidos pelas práticas, como é o caso de pesquisadores da Nova Zelândia, que publicaram um estudo cuja estatística demonstra que o ato de dormir com o bebê não diminui, mas sim aumenta a incidência de morte súbita, em especial - mas não somente - nos casos de mães fumantes, devido à inalação da fumaça.
    Assim, se sua decisão for dividir o mesmo cômodo ou cama com seu filho, consulte seu pediatra e tenha em mente que há riscos e benefícios. Além disso, se você é fumante, faz uso de drogas ou álcool, talvez seja melhor repensar sua decisão

    Fernanda Trida

    9 dicas que vão te ajudar a cozinhar com os filhos




    Especialistas deixam claro que filhos se alimentam melhor quando participam do preparo da refeição. É óbvio que para isso seus pais devem preparar alimentos saudáveis utilizando produtos frescos e da estação.
    O aprendizado das crianças é muito rápido e estar na cozinha junto aos pais será algo que além de prazeroso, fortalecerá o vínculo familiar. Com esta prática, todos só têm a ganhar.


    Algumas dicas para que a empreitada seja um sucesso:

    Cuidados com o local
    É importante que a criança esteja em um local que não ofereça riscos, longe do calor, facas e outros utensílios perigosos. Se ela precisar subir em algo para fazer suas tarefas, deve ser firme e resistente a fim de evitar qualquer tipo de acidente que poderá machucar e prejudicar o interesse.
     

    Proporcionar tarefas possíveis
    Para a criança começar a colocar a mão na massa é necessário passar tarefas simples, mas que sejam perfeitamente possíveis de serem realizadas. Vai depender do tamanho e maturidade da criança. Alguns exemplos são: separar os alimentos que serão utilizados, lavar os mesmos, medir ingredientes ou pegar utensílios. Sempre respeitando o potencial dela.
     
     
    Resolver juntos o cardápio
    Sim, eles vão querer batatas fritas todos os dias e nada de brócolis (com raras exceções). Por isso, preparar um cardápio balanceado, explicando a importância de conter todos os tipos de alimentos necessários ao organismo, falando sobre as cores e produtos da estação, fará com que eles comecem desde cedo a entender a importância de uma alimentação equilibrada e de balancear as opções. Ideias podem ser retiradas de livros de receitas e da internet. Eles vão adorar!
     
    Elogiar
    Tudo que as pessoas começam a fazer causa uma certa ansiedade. Elogiar o pequeno, mesmo que meio desajeitado, dizer que está ajudando muito, comentar o quanto é importante para os pais que ele esteja junto trabalhando para a refeição, será excelente para seu desenvolvimento e gosto por estas tarefas.
     
    Limpeza
    Ela também faz parte do preparo dos alimentos. Enquanto vai cozinhando ou ao final, incentivar a criança a ajudar na limpeza e desinfecção do ambiente é um ótimo aprendizado. Ela pode enxugar a louça, ou até lavar, dependendo da idade, descartar embalagens e cascas, trocar a sacola do lixo, enfim, há bastante opções.
     
    Família unida
    As tarefas ficam mais divertidas quando há muitas pessoas envolvidas. Se a família tiver muitos filhos, designar tarefas a cada um deles é interessante, e da próxima vez elas serão trocadas para que todos possam aprender todas as coisas. Se a criança não tem irmãos, aproveitar um dia com primos ou amigos e preparar uma refeição ou mesmo um bolo será muito divertido e educativo.
     
    Contação de histórias
    Isso mesmo, não é um tópico errado no artigo. A maioria dos preparos exige um tempo de espera, e o que fazer enquanto isso? Os pais podem contar sobre como surgiram os legumes, cereais, carnes, frutas, temperos, qual o nome da árvore ou país de origem, curiosidades e histórias familiares. Se não souberem, podem pesquisar juntos enquanto esperam.
     
    Levar os pequenos às compras
    Antes de sair de casa é importante explicar que ele irá ajudar a comprar o que realmente é necessário para o preparo das refeições de acordo com o cardápio que prepararam juntos. Assim, a ida ao supermercado deixa de ser um passeio onde ele pode ficar pedindo tudo o que tem vontade e se torna uma ótima lição de responsabilidade e aprendizado sobre diversos alimentos, especialmente aqueles que a criança não conhece por não ser hábito familiar. Pais podem se preparar para muitas perguntas e não precisam ter medo de responder que não conhecem aquele alimento, mas que eles podem pesquisar a respeito juntos quando chegarem em casa ou perguntar a respeito para um funcionário ali mesmo.
     
    Não deixar o filho sozinho na cozinha
    Muitas crianças acreditam que podem fazer o que seus pais fazem, e caso os responsáveis deixem o ambiente para atender ao telefone por exemplo, eles podem querer mexer o alimento na panela e correr riscos desnecessários. Se precisar sair, melhor levar o filho consigo ou permanecer o tempo todo ali com eles.
     
    Momentos inesquecíveis de aprendizado familiar serão proporcionados com estas experiências únicas entre pais e filhos.

    Michele Coronetti

    A importancia de uma mãe

    "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" (Provérbios 22:6). Concorda com esse provérbio? E na sua opinião, qual é a melhor educação?

    Você já ouviu a citação “a mão que balança o berço é a mão que governa o mundo” (William R. Wallace)? Essa se tornou uma frase de muito impacto e inspiração em minha vida, e por sorte a ouvi pela primeira vez antes de me tornar mãe.

    Segundo este artigo, desde os primeiros momentos de vida, a criança é influenciada, na maioria das vezes, pela mãe. A partir daí, a criança já começa a formar sua personalidade e seu comportamento, e o seu destino começa a ser traçado.

    O poder da influência feminina
    Tomando como base o fato de que a mão que balança o berço é a mesma que governa o mundo, é importante frisar que as mães têm um papel fundamental para o futuro de uma criança, e em maior extensão, de toda uma sociedade. Claro que os pais têm valor e tanto poder quanto responsabilidades equivalentes aos das mães na educação dos filhos. No entanto, a mulher, por natureza, traz consigo “para o mundo uma virtude específica, uma dádiva divina que as torna peritas em instilar qualidades como a fé, a coragem, a empatia e o refinamento nos relacionamentos e nas culturas” (D. Todd Christofferson).

    Acredite! Os filhos que têm como base os ensinamentos e o bom exemplo de uma mãe dedicada e virtuosa crescem com força, coragem, convicção, um bom direcionamento, aprendem a discernir o certo do errado, a ter confiança e a fazer boas escolhas.

    A educação e a atual realidade
    Existe uma preocupante polêmica relacionada a algumas condutas evidentes na sociedade recentemente. A que você atribui, por exemplo, a violência, o grande número de pessoas com depressão, o aumento do uso desenfreado de drogas por adolescentes, a banalização sexual e o comportamento imoral tanto de jovens quanto de adultos? Deixe-me citar algumas observações:
    Um diretor de escola, cuja identidade prefiro não revelar, relatou-me recentemente que muitos jovens estão procurando o conselho escolar para desabafar, porque os pais, e especialmente as mães, estão inacessíveis, seja por ausência, pela impaciência, pela falta de interesse. Antigamente, as crianças morriam de medo de entrar na sala da diretoria. Hoje, muitas delas, veem o(a) diretor(a) como conselheiro(a), já que não podem contar com aqueles que deveriam estar sempre de braços abertos para oferecer conselhos e ensinar.
    O número de mães que colocam a carreira acima da educação dos filhos têm crescido muito nos últimos anos, o que prejudica a interação mãe e filho e o afeto entre eles.
    A pressão da mídia, especialmente programas de televisão e o mau uso da internet, e também da própria sociedade tem feito com que os jovens tenham contato com a sexualidade cada vez mais cedo, o que tem aumentado a imoralidade, o número de jovens despreparadas se tornando mães e, o pior, o de abortos.
    A falta de limite e o desinteresse em ensinar por parte dos pais estão fazendo com que muitas crianças cresçam sem uma base, e por isso busquem fora do lar modelos de conduta para seguir, os quais, na maioria das vezes, podem devastar o futuro.
    O fim da inocência
    É lamentável saber que as crianças de hoje estão tendo contato tão cedo com a sexualidade, perdendo a pureza. Algumas pessoas não sabem, mas uma criança que tem problemas relacionados à sexualidade, na grande maioria dos casos, terá sequelas por toda a vida. Pode parecer exagero, mas o simples contato visual com a pornografia pode desencadear problemas sérios em adultos, imagine em uma criança.

    Muitos jovens crescem sem dar o devido valor para o recato, para a pureza sexual e para o real significado das relações entre homem e mulher dentro dos laços matrimônio porque, na infância, não foram ensinados sobre os limites dessas relações. O problema é que hoje virou moda a total liberação sexual, tanto por parte de homens quanto de mulheres, e cada vez mais cedo os jovens são pressionados a estarem por dentro das tendências. E dessa forma, cedem às pressões e perdem a inocência.

    D. Todd Christofferson, que serve como autoridade eclesiástica, disse: “As atitudes em relação à sexualidade humana ameaçam a autoridade moral das mulheres em várias frentes de batalha. O aborto por conveniência pessoal ou social ataca o cerne dos mais sagrados poderes da mulher e destrói sua autoridade moral. O mesmo se dá com a imoralidade sexual e com roupas reveladoras que não só degradam as mulheres como também reforçam a mentira de que a sexualidade de uma mulher é o que define seu valor”.

    A criação da vida é uma das mais sagradas responsabilidades das mulheres. Uma mãe que se preocupa em ensinar seus filhos sobre a importância da castidade antes do casamento e total fidelidade dentro dos laços do matrimônio pode estar por fora do estilo da maioria, mas certamente vai levá-los a ter uma vida familiar mais feliz e bênçãos eternas. Ainda citando Christofferson, “uma mãe pode exercer uma influência que nenhuma outra pessoa em nenhum relacionamento pode igualar. Pelo poder de seu exemplo e de seus ensinamentos, seus filhos aprendem a respeitar as mulheres e a incorporar disciplina e elevados padrões morais na própria vida. Suas filhas aprendem a cultivar a própria virtude e a defender o que é certo, vez após vez, mesmo que isso não seja popular. O amor e as elevadas expectativas de uma mãe levam os filhos a agir com responsabilidade e sem desculpas, a levar a sério a formação educacional e o desenvolvimento pessoal, e a fazer contribuições contínuas para o bem-estar de todos a seu redor".

    Uma mãe que segue os padrões de Deus
    Ao ensinar os filhos, as mães não devem pensar nos padrões do mundo, que são cada vez mais degradantes. Elas devem, sim, seguir os padrões de Deus, que são eternos, não se modificam, prevalecerão no fim e dão garantia de uma vida limpa, com virtude e feliz, mesmo que sejam contrários a todas as opiniões humanas.

    O poder dos pais que oram - Mantendo um bom relacionamento familiar



    Quantos relacionamentos familiares são deixados ao acaso porque ninguém ora eles?
    Imagino que um número considerável.
    É triste ver famílias se dividindo e seus membros sem qualquer laço de amizade quando se tornam adultos. Corta coração pensar que isso pode ocorrer com nossos próprios filhos. E, no entanto não é necessário que seja assim. Devemos orar para que a harmonia reine em nosso lar, por o nosso lar é para que vidas sejam edificadas, curadas e ministradas!


    Senhor
    Peço por ________________ e por seu relacionamento com todos os membros da familia. Protege-os e preserva-os de qualquer brecha permanente ou não resolvida. Enche o coração dele(a) com o teu amor e da-lhe tanta abundancia de compaixão.e espirito perdoador que transborde por toda família. Peço especificamente por um relacionamento intimo, feliz, amoroso e completo entre (nome do filho) e (nome do membro da família) durante todos os anos de suas vidas. Que haja sempre boa comunicação entre eles, e que a falta de perdão não se enraíze em seus corações. Ajuda-os a amar, valorizar, apreciar e respeitar um ao outro para que o laço instituído por Deus não sea desfeito. Peço de acordo com a tua palavra, que eles se amem cordialmente um ao outro com amor fraternal, preferindo-se em honra um ao outro (Rm 12:10).
    Ensina meu filho a resolver os mal-entendidos de acordo com tua palavra. E se já existe alguma divisão, algum relacionamento tenso ou desfeito, Senhor, que tu arranques a cunha da divisão e traga restauração. Peço que não haja tensão, brecha, mal entendido, discussão, briga ou quebra laços. Da-lhe coração conciliador.
    Que tu derrames dentro dele amor ardente e compaixão sem fim, como a corda que não pode ser partida, por todos os membros da família, eu oro em nome de Jesus

    Armas da nossa guerra

    Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus Mateus 5:9
    Oh, como é bom e agradável que os irmãos vivam em comunhão
    Salmos 133: 1
    Audio

    O poder dos pais que oram - Honrando pais e resistindo ao espirito rebelde




    "Parece estranho exigir que alguém nos honre, não é verdade? Se é realmente honra, as pessoas não deveriam nos honrar sem ser obrigadas? Bem, talvez seja verdade em relação às demais pessoas que nos rodeiam, não em relação a nossos filhos". 

    "A rebeldia é o orgulho em ação. O cerne da rebeldia é a vontade fazer o que se quer sem se importar com a opinião de Deus ou das outras pessoas. Diz a Bíblia que "a rebelião é como pecado de feitiçaria" (1 Samuel 15:23), porque seu fim último é a total oposição a Deus. No mesmo versículo lemos, também, que  "a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar". O orgulho nos leva a rebelião, mas a obstinação é que nos mantém nela. todo rebelde tem o ídolo da obstinação em sua vida".

    "Quando os filhos não honram o pai ou a mãe, em geral este é o primeiro sinal de que os ídolos que existem em seu coração - qualquer que seja a idade dos filhos - são o orgulho e o egoísmo. É por isso que os filhos que não são ensinados a obedecer aos pais tornam-se rebeldes e dizem: "Vou fazer o que eu quiser, na hora que eu quiser".

    "Identificar e destruir os ídolos do orgulho e do egoísmo por meio da oração talvez seja a solução para acabar com a rebeldia de um filho".

    "O contrário da rebeldia é a obediência, o andar de acordo com a vontade de Deus. A obediência traz  segurança e a certeza de que você está onde deveria estar, fazendo o que deveria fazer. A Bíblia promete que, se formos obedientes, seremos abençoados, mas, se não formos viveremos nas trevas e seremos destruídos. Nós não queremos esta situação para nossos filhos mas, sim, que eles andem em obediência para que tenham segurança, convicção, vida longa e paz. Um dos primeiros passos de obediência para os filhos é obedecer aos pais e honrá-los. Isto é algo que a criança precisa ser ensinada a fazer, e o ensino torna-se mais fácil quando a oração pavimenta o caminho".

    "Caso seu filho seja mais velho, adolescente ou mesmo adulto, e a rebeldia já esteja claramente manifesta em seu comportamento, a disciplina e o ensino podem ser mais difíceis, porém você ainda conta com o poder da oração. Lembre-se, sua batalha não é contra seu filho ou sua filha. "Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores desse mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:12). Nossa luta é contra o inimigo. A boa nova é que Jesus deu a você autoridade "sobre todo o poder do inimigo" (Lucas 10:19). Não tenha medo de tirar vantagem desta promessa".

    "A rebeldia surgirá em seu filho em algum momento. Esteja preparado para enfrentar o desafio com oração e com a Palavra de Deus, simultaneamente com correção, disciplina e ensino. Não se deixe intimidar por um espírito rebelde: ele também está sob o domínio de Jesus".

    Senhor, 
    Peço que tu dês a (nome do filho/filha) um coração desejoso de te obedecer, o anseio de gastar tempo contigo, lendo a tua Palavra, orando e ouvindo a tua voz. Que a tua luz ilumine qualquer sentimento de rebelião secreto ou disfarçado que esteja se enraizando no coração dele (a), para que possa ser identificado e destruído. Senhor, eu peço que ele (a) não se entregue ao orgulho, ao egoísmo e à rebeldia, mas que seja liberto (a) deles. Pela autoridade que tu me concedes em nome de Jesus, eu "resisto as artimanhas do diabo", a idolatria, a rebeldia, a obstinação e ao desrespeito. Eles não terão influência na vida dos meus filhos, nem meus filhos trilharão o caminho da destruição e da morte por causa deles. 
    A tua palavra instruiu: "Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; pois fazê-lo é grato diante do Senhor" (Colossenses 3:20). Peço que tu inclines o coração deste filho (a) para seus pais e o (a) capacites a honrar pai e mãe para que tenham uma vida longa e feliz. Inclina o coração dele (a) para ti, para que tudo o que faça seja agradável aos teus olhos. Que ele (a) aprenda a identificar e confrontar o orgulho e a rebeldia em si mesmo (a) e esteja disposto (a) a confessar e se arrepender. Que ele (a) não se sinta bem com o pecado. Ajuda-o (a) a conhecer a beleza e a simplicidade de andar com o espírito manso e humilde em obediência e submissão a ti. Em nome de Jesus, amém!

    Armas de Guerra 


    "Filho meu, ouve o ensino de teu pai, e não deixes a instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para tua cabeça e colares para teu pescoço" (Provérbios 1: 8-9)

    "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra" (Efésios 6:1-3).


    Audio 

    O poder dos pais que oram - Fundamentando o futuro eterno


    Acima de tudo o mais, nós queremos que nossos filhos venham a conhecer quem Deus realmente é e a Jesus como Salvador pessoal. Quando isso acontece, sabemos que a vida eterna deles está assegurada. Quando morrerem, iremos vê-los de novo no céu. Esta é uma esperança maravilhosa!" (Eu vivo nessa esperança!!!)

    "Não importa a idade dos filhos, nunca é cedo ou tarde demais para começar a orar pela salvação deles. Disse Jesus: "Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (João 3:3). E, também: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo" (Apocalipse 3:20).

    "Queremos que nossos filhos abram a porta do coração para Jesus e experimentem o reino de Deus nesta vida e na eternidade. Lembre-se, se você não orar pelo futuro eterno de seus filhos, talvez eles não tenham o futuro que você almeja".

    "Uma vez que nossos filhos aceitem ao Senhor, devemos continuar a orar pelo relacionamento deles com Deus. Quantas vezes já ouvimos falar que andam com Deus quando são crianças e afastam-se dele na adolescência ou na idade adulta? Queremos que nossos filhos transbordem de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual e vivam de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra, e crescendo no plano conhecimento de Deus ( Colossenses 1:9-10).
    "Paulo e Timóteo oraram assim pelos filhos de Deus em Colossos, e devemos repetir essa oração por nossos filhos. Há muito mais da vida do Senhor para descobrirmos e experimentarmos. Nossa oração contínua deve ser para que ele derrame do seu Espírito sobre seus filhos".

    Oração
    Senhor...
    Eu ponho (nome do filho/filha) diante de ti e peço que o (a) ajudes a crescer no profundo conhecimento de quem tu és. Abre seu coração e leve-o (a) ao pleno reconhecimento da verdade a seu respeito. Senhor, tu disseste em tua Palavra: "Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" (Romanos 10:9). Peço que meu filho (a) tenha esses tipo de fé. Que ele (a) possa chamar-te de "meu Salvador", ser cheio (a) do teu Espírito Santo, reconhecer-te em cada aspecto de sua vida e seguir-te em todos os seus caminhos. Ajuda-o (a) a crer que Jesus entregou a vida por ele (a) para que ele (a) pudesse ter vida eterna e abundante agora. Ajuda-o (a) a compreender a plenitude do teu perdão para que não viva em condenação e culpa.
    Peço que ele (a) tenha uma vida frutífera, crescendo a cada dia no conhecimento do Senhor. Que possa sempre saber qual é a tua vontade, tenha discernimento espiritual e ande de maneira que te agrade. Tu disseste em tua Palavra que irias derramar do teu Espírito sobre a minha descendência (Isaías 44:3). Peço que tu derrames do teu Espírito sobre (nome do filho/filha) hoje.
    Obrigado, Senhor, porque tu te importas com o futuro eterno dele (a) muito mais do que eu, e porque ele (a) está seguro em ti. Eu peço, em nome de Jesus, que ele (a) não duvide ou se afaste do caminho que tens preparado para ele (a) todos os dias de sua vida. Em nome de Jesus, amém!!

    Armas de Guerra

    "De fato a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia". (João 6-40)

    "Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade". (1 Timóteo 2:3-4)

    "Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna". (1 João 5:20)

    "E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho". (1 João 5:11)

    "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós". (João 14:16-17)

    https://archive.org/details/FundamentantoOFuturoEternoAudio

    O poder dos pais que oram - Sentindo-se amado e aceito

    "Uma das coisas mais difíceis para as crianças lidarem são as mentiras que lhes vêm a mente com roupagem de verdade: "não sou amado", "não sou aceito", "não sou apreciado", "não sou bonito", "não sou tão bom quanto deveria ser", " sou gordo demais", "magro demais", "baixo demais", "burro demais", "inteligente demais", "tudo demais". Estas mentiras vão se desenvolvendo à medida que as crianças passam para a adolescência e, à vezes, as acompanham até a idade adulta. É por isso que estou convencida de que nunca é cedo demais para começar a orar para que um filho se sinta amado e aceito - primeiro por Deus, depois pela família, pelos colegas, etc. Podemos começar quando eles são bebês ou mesmo na idade que seu filho tenha agora, e orar a respeito durante toda a vida deles

    "Peça a Deus para mostrar como você pode transmitir amor a seu filho, e não dê ouvidos ao diabo que deseja oprimi-lo com sentimento de culpa a respeito de erros do passado. Você conhece suas táticas: "Seu filho não se sente amado porque você é um pai detestável"; "Se você não fosse tão problemático teria sido capaz de transmitir amor a seu filho"; "Você nunca foi amado por ninguém; como pode amar outra pessoa?" São mentiras saídas do inferno e fazem parte do plano de Satanás para a vida de seu filho".

    "Se você está sendo atormentado por sentimentos de culpa ou fracasso nesta área, confesse seus pensamentos a Deus, ore a respeito deles, coloque-os nas mãos de Deus e  depois fique de pé e proclame a verdade. Afirme: "Deus ama o meu filho. Eu amo o meu filho. Há outras pessoas que também o amam. Se ele não se sente amado é porque acreditou nas mentiras do inimigo. Nós nos recusamos a viver de acordo com as mentiras de Satanás".

    "Talvez você precise insistir nesta atitude por algum tempo, mas não desanime. Continue resistindo às mentiras do diabo e proclame a verdade de Deus. Ore para que o amor de Deus penetre no coração de seu filho e, também, para que o seu amor seja notado e aceito".

    "Simultâneamente com a oração, os filhos precisam ver o amor manifestado por eles através de um olhar firme, toque físico (um abraço, um afago, um beijo) e atitudes amorosas, atos e palavras. Descobri que quando eu fazia um esforço deliberado para olhar meus filhos bem nos olhos, acariciando-os e dizendo, com um sorriso: "eu o amo e acho que você é muito legal", havia sempre uma alteração imediata e perceptível nos rostos e no porte deles".

    "Talvez no inicio, seja meio esquisito, caso você não tinha agido assim antes ou se seu filho já é mais velho ou mesmo adulto, mas não desista. Se você está hesitante, ore para que Deus o capacite a agir desta maneira, e para que sua atitude seja bem recebida".

    "Senhor,
    Eu peço para que (nome do filho/filha) se sinta amado (a) e aceito (a). Penetra no coração dele (a) com teu amor agora e ajuda-o (a) a entender plenamente como ele (a) é completo (a) e importante. A tua Palavra diz que o Senhor nos amou tanto que enviou teu Filho para morrer por nós (João 3:16). Livra-o (a) das mentiras do inimigo que possam ter sido inculcadas em sua mente para fazer com que duvide desta verdade. Jesus disse: "Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor"  (João 15:9).
    Senhor, ajuda (nome do filho/filha) a permanecer no teu amor. Que ele (a) possa dizer como Davi: "Faze-me ouvir pela manhã da tua graça, pois em ti confio" (Salmos 143:8). Manifesta teu amor por este filho (a) de maneira real hoje, e ajuda-o (a) a aceitá-lo.
    Peço também que tu me ajudes a amar este filho (a) de modo incondicional, como tu amas, e me capacites a demonstrá-lo de modo que ele (a) perceba. Revela-me como eu posso demonstrar e exemplificar teu amor por ele (a) para que possa ser claramente compreendido. Peço que todos os membros da minha família, e as outras pessoas, o (a) amem e aceitem também. Que a cada dia cresça nele (a) a confiança de ser amado (a) e aceito (a). Aumenta nele (a) a capacidade de transmitir amor a outras pessoas com facilidade".
    Capacita-o (a)  a demonstrar amor de modo adequado. Que ele (a) venha a compreender plenamente a profundidade do teu amor e o receba dentro da alma. Faça com que ele (a) seja um vaso por meio do qual teu amor flua para os demais. Eu oro em nome de Jesus.
                                                                                                                       Amém."

    Armas de Guerra

    "Nisso se manifestou o amor de Deus em nós, em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou, e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós, também, amar uns aos outros." (1 João 4:9-11)

    "Porque tu és o povo santo ao Senhor teu Deus: o Senhor teu Deus te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra." (Deuteronômio 7:6)

    "E nós conhecemos e cremos o amor que Deus nos tem. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele." (1 João 4:16)

    "Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados pelo Senhor, por isso que Deus vos escolheu desde o princípio para salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade." (2 Tessalonicenses 2:13)

    Editora Mundo Cristão
    Autora Stormie Omartian

    https://archive.org/details/SentidoSeAmadoeAceito

    O poder dos pais que oram - Assegurando proteção contra o mal

    Ser pais de oração não significa que nada de mal jamais acontecerá com seus filhos ou que eles jamais passarão por sofrimentos. Passarão, sim, porque o sofrimento faz parte da vida neste mundo decaído, mas a Bíblia nos garante que nossas orações desempenham um papel importante para afastá-los das tribulações. E, quando ocorre algo doloroso, eles serão protegidos em meio ao problema que servirá para o aperfeiçoamento e não para a destruição deles".

    "É aí, mais uma vez, que a Palavra de Deus desempenha um papel vital em suas orações e na sua paz".

    "Toda vez que eu pedi a Deus para nos proteger da violência que dominava por toda a parte, eu citava estes textos: "O  Deus que me livrou dos meus inimigos; sim, tu que me exaltaste acima dos meus adversários, e me livraste do homem violento" (Salmos 18:48). "Bendito seja o Senhor, que engrandeceu a sua misericórdia para comigo, numa cidade sitiada" (Salmos 31:21)

    "Há coisas que acontecem quando oramos e que não acontecem quando deixamos de orar. O que poderia, ou não poderia acontecer a nossos filhos se não orarmos hoje? Não vamos esperar para descobrir. Vamos cair de joelhos agora".

    Oração
    Senhor,
    Eu coloco (nome do filho/filha) na tua presença e peço que ponhas um muro de proteção ao redor dele (a). Protege sua alma, corpo, mente e emoções contra qualquer tipo de mal ou dano. Peço especificamente para que tu o (a) protejas de acidentes, doenças, ferimentos e qualquer tipo de abuso físico, mental e emocional. Peço que ele (a) se refugie "à sombra das tuas asas até que passe as calamidades" (Salmos 57:1). Livra-o (a) de todo tipo de influência maligna que possa prejudicá-lo (a). Mantém-no (a) a salvo de perigos ocultos, e que nenhuma arma criada contra ele (a)  possa prosperar. Obrigado, Senhor, por todas as tuas promessas de proteção. Ajuda-o (a) a andar nos teus caminhos e em obediência a tua vontade, para que nunca se afaste dos teus cuidados. Guarda-o (a) em tudo que fizer e para onde quer que vá. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

    Armas de Guerra

    "O que habita no esconderijo do Altíssimo, e descansa à sombra do Onipotente, diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio". (Salmos 91:1-2)

    "Quando passares pelas águas eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti". (Isaías 43:2)

    "Toda arma forjada contra ti não prosperá; toda língua que usar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor, e o seu direito que de mim procede, diz o Senhor". (Isaías 54:17)

    "Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará a tua tenda". (Salmos 91:9-10)
    "Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro". (Salmos 4:8)
    Editora Mundo Cristão
    Autora Stormie Omartian
    Áudio

    O poder dos pais que oram - Entregando meus filhos nas mãos de Deus

     
     
     
    Nós não podemos limitar a atuação de Deus na vida de nossos filhos prendendo-os a nós e tentando criá-los sozinhos. Se não estivermos convictos de que é Deus que está mantendo esse controle, seremos regidos pelo medo, e a única maneira de ter certeza que Deus está no controle é abrir mão de nossa resistência e permitir que ele tenha pleno acesso à vida deles. E para tanto é necessário viver de acordo com a Palavra e os caminhos de Deus e orar a respeito de tudo. Podemos confiar que Deus cuidará de nossos filhos melhor do que nós o faríamos. Quando entregamos nossos filhos nas mãos do Pai e reconhecemos que ele está no controle da vida deles e da nossa, nós e nossos filhos desfrutamos de uma grande paz".
    "Nós não podemos estar em todos os lugares, mas Deus pode. Não podemos ver tudo, Mas Deus vê. Não podemos saber tudo, mas Deus sabe. Não importa a idade de nossos filhos: entregá-los nas mãos de Deus é um sinal de nossa fé e confiança nele, e o primeiro passo para que haja diferença na vida deles. É na entrega que começamos a orar por nossos filhos".
     
    Oração
     
    "Senhor,
    Eu me chego a ti em nome de Jesus e te entrego (nome do filho/filha). Estou convencido de que só tu sabes o que é melhor para ele (a), que só tu sabes o que ele (a) precisa. Eu o (a) entrego aos teus cuidados e proteção, e me comprometo a orar por tudo o que me lembrar ou que o Senhor colocar em meu coração em relação a ele (a). Ensina-me a orar e orienta-me sobre o que orar. Ajuda-me a não impor minha própria vontade quando eu estiver orando por ele (a), mas capacita-me a orar para que a tua vontade seja feita na vida dele (a).
    Obrigado por eu poder partilhar contigo a criação dele (a), e porque não preciso fazer isso sozinho. Também sou grato por não ter de confiar nos métodos falíveis e inconstantes do mundo sobre criação de filhos, e por ter orientação segura na tua Palavra e sabedoria que vem como resposta de oração.
    Obrigado, Senhor, pela preciosa dádiva deste filho (a). A tua Palavra diz que toda dádiva perfeita vem de ti, e eu sei que o Senhor o (a) deu a mim para cuidar e educar. Ajuda-me nesta tarefa. Mostra-me em que aspecto eu ainda continuo a prendê-lo (a) e capacita-me a entregá-lo (a) ao teu cuidado, direcionamento e conselho. Ajuda-me para que eu não viva com medo de eventuais perigos, e sim com alegria e paz, consciente de que tu estás nos controle. Eu confio tudo a ti, e hoje entrego meu filho (a) a ti e o (a) coloco em tuas mãos"
    Amém!
     
     
    Armas de Guerra
     
    "Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará boas cousas aos que lhe pedirem?" (Mateus 7:11)
    "Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade, sobre os que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos; para com os que guardam a sua aliança, e para com os que se lembram dos seus preceitos e os cumprem". (Salmo 103: 17-18)
     
    "Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a calamidade, porque são a posteridade bendita do Senhor, e os seus filhos estarão com eles". (Isaías 65:23)
     
    "Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão". (Salmo 127:3)
     
    "E aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante dele o que lhe é agradável." (1 João 3:22)

    áudio
    https://archive.org/details/Entregandomeufilhonasmaosdedeus

    Como uma filha enxerga seu pai


    O pai é fundamental no processo de desenvolvimento emocional e social das filhas. O pai é seu exemplo masculino. Um bom pai, mostrará ? menina que tipo de homem ela deve buscar no futuro para se relacionar.

    • Os pais são os primeiros amores na vida das crianças. E não há nada de mal nisso; aliás, é fundamental a existência desse vínculo, pois é a partir dele que as crianças irão formar o modelo de amor que desejam receber no futuro.
    • A relação da menina com seu pai

      O pai é aquele que vem separar a filha da mãe, permitindo que ela se relacione com "o outro", o diferente. De suma importância para seu amadurecimento emocional. Segundo Freud, esse processo é fundamental também para a orientação sexual da menina na vida adulta. Pois ao ver que a mãe tem um relacionamento com o pai, a menina tende a imitá-la e se apegar ao pai, rivalizando com a mãe pelo amor dele. É muito comum a menina pequena dizer que é "a namorada do papai". Ao perceber que o pai "pertence" à mãe, a menina se identifica com ela e quer ser igual a ela para conquistar o amor do pai. Que mais tarde se manifestará na procura de homens com características semelhantes às dele. Claro, que isso tudo ocorre num nível inconsciente, a criança não sabe que esse processo acontece e nem tem a intenção de que seja assim.
    • O que a menina deseja de seu pai?

      A menina deseja sentir-se amada e valorizada. Ela quer que o pai note sua beleza, o cabelo arrumado, a roupa nova e seus sucessos na vida. Ela quer elogios e mimos.
      É muito importante que o pai responda a essa necessidade da filha e demonstre que a vê e a aprecia. Dizer a ela que está bonita com o novo penteado, ou com o vestido ou felicitá-la por seu bom desempenho a faz sentir que o pai se importa com ela e a ama.
      Toda menina quer ser a princesinha do papai, e não está disposta a aceitar qualquer tratamento inferior a esse. Críticas, embora se façam por vezes necessárias, não são bem-vindas. Caso o pai necessite fazê-lo, faça com bondade ou delegue à outra pessoa como a mãe, por exemplo. É muito constrangedor para a menina ouvir de seu pai que seu cabelo está feio ou que ela não está cheirando bem.
    • Como a menina vê o pai?

      O pai é sua primeira referência do mundo masculino e modelo de como um homem deve ser e como deve tratá-la. Se o pai é bondoso, a trata bem e é um exemplo de virtudes, é provavelmente este tipo de homem que a menina procurará quando adulta para relacionar-se. O inverso também é verdade. Se o pai for agressivo, autoritário, desonesto, é o que a filha guardará como "modelo" masculino. Segundo Regina Rahmi, psicanalista, a verdade é "Tal pai, tal namorado, marido...".
      As meninas admiram seu pai, querem agradá-lo, conquistá-lo e receber seu amor. O pai é forte e protetor. Ele é o provedor e pode realizar seus desejos de consumo.
      É dever de o pai ajudar a filha a amadurecer e criar uma identidade própria. A filha deve saber que não precisa se adaptar, imitar alguém ou agradar a um homem para dele receber amor. Para isso o pai deve mostrar amor incondicional por sua filha. Frases como: "Eu não gosto mais de você, porque você falou palavrão" . "Eu não gosto mais de você, porque você não foi aprovada na escola.", dizem à menina que ela deve ser boazinha e fazer o que o pai deseja para ser amada, fazendo-a desenvolver baixa autoestima e insegurança. Ela passa a acreditar que se não é amada é porque é má.
    • O pai autoritário x pai permissivo

      Segundo a psicóloga Lila Rosana, "Ser autoritário pode passar a mensagem para a sua filha que ela tem que se submeter aos homens. Avalie se você precisa ser autoritário sempre, pois deixar algumas decisões nas mãos da filha poderá ajudá-la a amadurecer e a assumir as consequências pelas decisões equivocadas."
      Em contrapartida, fazer tudo o que ela quer, o torna o queridinho dela, mas pode torná-la manipuladora. O pai deve também dar limites.
      Lila Rosana conclui que, "Tratar a sua filha com respeito, confiança e amor, fará dela uma mulher segura e hábil para se relacionar não apenas com os homens, mas com todos ao seu redor."

    Como os meninos enxergam suas mães


    O que a mãe representa para seu filho? Ela é o centro de seu universo, tudo gravita em torno dela. Ela é o seu apoio e aconchego e ele a ama mais que tudo.

    • A figura da mãe, importante em todas as linhas de pensamento psicanalítico é, sem dúvida, a figura crucial do processo de humanização [do filho]. Para Lacan, ela é o “outro primordial”. E é indiscutível que a criança cria o mundo a partir de sua relação com a mãe, sendo fruto de projeções e identificações. (Glaucy Abdon)
      Os meninos têm uma relação calorosa com a mãe. Os filhos homens são carinhosos e querem estar perto dela e protegê-la. É um comportamento natural. Para eles, somos as mulheres mais lindas, mais perfeitas e mais corretas do mundo! Os nossos defeitos são praticamente invisíveis. Nos protegerão com todas as forças, sempre que precisarmos! Acreditam em tudo que dizemos.
      Embora algumas pesquisas apontem para uma menor interação física dos pais com os meninos do que com meninas, isso não muda a realidade das meninas não serem as únicas que precisam ser abraçadas e acariciadas! Os abraços da mãe e do pai ajudarão o menino a se sentir seguro e protegido.
    • O relacionamento entre uma mãe e seu filho

      O pai representa o lado aventureiro, brincalhão, viril, com a possibilidade de brincadeiras mais arriscadas e de maior impacto físico. A figura paterna representa o afastamento do mundo materno, do conforto e segurança que o seio materno proporciona, dando ao menino equilíbrio e autonomia para crescer e amadurecer.
      Ao passo que a mãe representa para o filho, o bem, a previdência, a lei, em uma palavra, a Divindade em uma forma acessível à infância. (Henry Fredéric Amiel)
      O equilíbrio na relação mãe e filho é fundamental para o crescimento e desenvolvimento normal da personalidade da criança. O menino precisa sentir que é aceito e amado incondicionalmente, que pode se aproximar e buscar proteção a qualquer momento e será bem acolhido. Negar esse acolhimento é afastar irremediavelmente o filho de si. A mágoa adquirida na infância molda o caráter; os maus-tratos físicos e/ou psicológicos vindos da pessoa que o menino mais ama e confia, frustra, castra e o faz sentir que o mundo é hostil e ele deve responder à altura, com violência e autodefesa.
      O que os filhos esperam de suas mães?
    • 1. Amor

      Diga a seu filho o quanto você o ama, deixe isso bem claro e demonstre por seus gestos de aceitação e acolhimento incondicional. Assim ele refletirá esse amor a você e aos outros.
    • 2. Ensino

      Ele quer e precisa ser ensinado. Ensine-o a fazer o bem, a diferença entre o certo e o errado, a ser autossuficiente, independente e capaz de realizar.
    • 3. Experimentar

      Não ensine tudo, não mostre todos os caminhos. Instrua-o, dê-lhe bons exemplos e deixe-o experimentar por si e aprender à sua maneira.
    • 4. Correção amorosa

      Dê a ele espaço para errar, corrija seus erros com firmeza, mas com bondade. Ele está aprendendo, é tempo de errar. A correção irritante ou humilhante produz efeito contrário.
    • 5. Limites

      Se seu filho não tiver limites, ele não terá disciplina. Sentir-se-á sem confiança. Consequentemente terá dificuldades de realização e cumprimento de tarefas. Por outro lado, se seu filho sentir que você não pode controlar seu comportamento inadequado, ele pode sentir ser mais forte que você e tentará manipulá-la.
    • 6. Realidade

      Seja direta e realista com seu filho. Não crie ilusões para que sejam destruídas mais tarde. Seja honesta, não tente ser infalível, não tente fazer tudo por ele. Seja você mesma e dê a ele o mesmo espaço de ser quem ele é. Não lhe dê tudo o que ele deseja. Não cubra seus erros. Deixe-o aprender que existem consequências.
    • 7. Contato físico

      Abrace e beije seu filho, olhe em seus olhos, sorria para ele, brinque com ele. Deixe-o procurar sua mão quando precisar de apoio, deixe-o encontrar seus olhos de aprovação quando se sentir inseguro. Deixe que encontre seus braços quando estiver feliz ou precisar chorar.
      E toda mulher que se torna mãe, seja de seus próprios filhos ou filhos gerados por outra, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.

    Ser mãe é...


    Ser mãe é um dom divino concedido às mulheres que se dispõem a exercerem tal chamado com responsabilidade, sacrifício e muito amor.
    Ser mãe é um dom divino e o ato mais sagrado concedido às mulheres através do Pai Celestial. Graças a esse privilégio, nós mães, quando seguramos nossos filhos pela primeira vez nos braços descobrimos o quanto somos valiosas para Deus, por nos presentear com a honra de cuidar nesta vida terrena de Seus mais preciosos tesouros que chamamos de filhos.
    "Ser mãe é assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional. Ser mãe é encarar a divindade na Terra." (Barbosa Filho)

    Assumir um filho exige a responsabilidade de amar, cuidar e proteger. Não é tarefa para qualquer pessoa, por isso que presenciamos tantos abortos intencionais, atos de violência e abandono com seres tão frágeis que são incapazes de se defenderem. O amor não pode ser comprado e nem vendido, e há um número grande de mulheres que jogam fora o melhor de sua existência: a capacidade de serem mães. Percebe-se, que elas são ausentes de amor, por isso é dito que: "Você só dá aquilo que você traz dentro de si."
    Uma mulher pode dar à luz a uma criança, todavia, ela precisa ser um ser humano cheio de amor e coragem para assumir seu papel de mãe na vida do recém-nascido.

    Ser mãe é uma escolha, por mais que tenhamos que trabalhar fora para prover o sustento de nossas famílias, por mais que tenhamos nossas próprias necessidades, jamais podemos descuidar de nossa maior responsabilidade que são nossos filhos. Todas nós teremos que prestar contas com Deus sobre como dedicamos nossas vidas a nossa família. Não haverá desculpas, caso tenhamos negligenciado com nosso dever.
    Quando uma criança abre os olhos pela primeira vez a primeira pessoa que ela avista em muitos casos é a mãe. Naquele instante, ela passa a ver a pessoa que mais se importa com ela, que irá ajudá-la a desenvolver seus passos ao longo de sua vida, também irá direcioná-la na sua maneira de se expressar diante do mundo e na formação de seu caráter.
    Não podemos ser as mães perfeitas como muitos e até mesmo nós idealizamos, sempre há falhas. Não é possível acertar em tudo dentro de nossos lares e cada membro de nossas famílias possuem suas individualidades. Entretanto, podemos nos tornar mães equilibradas e comprometidas, honrando nosso dever de cuidar, apoiar, confortar, educar, amparar e amar nossa família.

    O relacionamento entre mãe e filho durante a infância se torna o suporte de bons ou maus costumes para a vida adulta, estabelecendo na personalidade da criança a capacidade de se relacionar de uma forma positiva ou negativa diante da sociedade.
    A boa mãe se dedica, está sempre atenta no desenvolvimento de caráter de cada filho, e ainda consegue manter a harmonia dentro de sua casa. Uma verdadeira mãe se sacrifica pelos seus, ela cuida das necessidades de cada um, sem esquecer as dela também. Ela ama incondicionalmente. Somente ela é capaz de lidar com alegrias e tristezas que vão surgindo ao longo do caminho. Seu foco é manter sua família unida e feliz.
    As mães são capazes de abrir mão de qualquer sonho para não perder o foco na família, porque elas sabem que sua missão eterna é ser mãe, e não importa o que o mundo lhe ofereça de agradável, seus entes queridos são tudo o que ela precisa para se sentir completa.
    Ser mãe é nunca desistir de nenhum membro da família, é se manter firme e forte como uma rocha nos dias de dificuldades, exercendo bondade, gentileza e apoio em todos os aspectos dentro do lar.
    Que cada mãe possa se alegrar com a bênção de cuidar dos seus e fazê-lo com amor e responsabilidade, pois somente o amor dado e ensinado a eles na infância poderá guiá-los na vida adulta

    Eu não quero ser a mulher de proverbios 31

    Profunda reflexão...

    É claro que Deus entende que eu trabalhe fora, preciso dar o melhor que eu posso pra os meus filhos! Hoje os tempos são outros. Em tempos de crise, tenho que trabalhar e trabalhar mais. Nenhuma mãe quer que seus filhos não tenham uma boa educação e por isso vou trabalhar mais e colocá-los numa escola melhor, e eles terão oportunidades de conhecer outras pessoas, aprenderão xadrez, inglês, francês, chinês, aramaico, grego. O que tem de errado nisso? Vou dar condições para que eles estudem fora do país. Vou trabalhar um pouco mais, e não importa se algumas vezes eu estiver tão cansada que não possa brincar ou me dedicar a eles, Deus também entende que fico cansada. Até porque, é pra isso também que trabalho, pra colocar babás qualificadas para cuidar deles enquanto estou fora. As vezes também não terei tempo pro meu marido. Mas é só as vezes. O que pode haver de errado? Eu estudei a minha vida inteira, acabei de ingressar numa faculdade dos meus sonhos. Não irei me casar antes de ter meu próprio emprego, afinal, meus pais me ensinaram que o emprego é meu primeiro marido, porque quando eu casar e der errado, não vou mendigar nem ficar num casamento falido. E ainda outra coisa, seria uma humilhação ter que pedir dinheiro até pra comprar absorvente ou um batom...” 

    Você concordou com alguma coisa descrita acima? Então continue lendo e entenda porque você, mulher cristã, está completamente equivocada e não entendeu absolutamente nada sobre o projeto de Deus para a mulher.

    Primeiro de tudo, se você quiser agradar a Deus, precisa se esforçar para ser a mulher virtuosa, mesmo tendo sido a vida inteira moldada a não ser nem querer ser tal mulher. Mas aqui tratarei das mulheres que tão manhosamente e de forma egoísta não querem ser a mulher de Provérbios 31 e por isso não vou fazer cerimônias. Não por achar que é difícil demais ou por não estarem prontas, mas por estarem ocupadas demais em olhar para seu próprio umbigo, choramingarem e relativizarem tudo, esquecendo-se dos projetos perfeitos de Deus. 

    Mulheres como estas (citadas acima) saem de casa para ser a provedora do lar juntamente com seu esposo, afirmando que apenas desse modo terão uma vida confortável, darão conforto e boa educação a seus filhos, não passarão fome, terão viagens esplendorosas de férias e terão uma boa renda que cumule numa poupança gorda. Entenda que quem dá o sustento, o pão de cada dia e o teto não é você, nem o quanto você ganha, é Deus (Mateus 6.29-33). Sua felicidade e realização como mulher não deve se basear em um emprego fora e ascensão profissional. Assim como a mulher de Provérbios 31 trabalhava para completar a renda familiar, você também pode. Note que a mulher citada completava a renda e não os luxos (v.13). É hora de parar de acreditar no “ter para ser”, no mito na grama mais verde, na insatisfação crônica com o que se tem. Seu emprego, suas conquistas profissionais, seu tempo dedicado fora do lar não podem de maneira alguma ser prejuízo dentro de casa. Se assim você plantar, o que colherá é o amargo sabor de um fracasso familiar. 

    Não terceirizem a educação e o cuidado dos filhos, não deixem a educação mais importante (a bíblica) ser dada apenas pelo professor da EBD nos domingos. É um engano afirmar que o melhor para os nossos filhos são casa, cama, computador, celular mais caro, cursos de idiomas, natação e outras programações quaisquer. Eles carecem de palavras de sabedoria e instrução que emana no Trono de Deus e que é responsabilidade nossa repassar e forjar o caráter dos pequenos de acordo com Deuteronômio 6.7-9. Enquanto nós estamos preocupadas em dar conforto e tudo do bom e do melhor “que nunca tivemos e blábláblá” nossos filhos estão nus espiritualmente e miseravelmente pobres. 

    O Santo Deus nos fala por meio da sua Palavra em Romanos 12:1 “não sede conformados com este mundo, mas sedes transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Então, como queremos experimentar a vontade do Senhor se estamos entrando em conformidade com o padrão deste mundo? Querendo ser o homem e fazer as coisas que por Deus foi determinada desde a criação ao homem? 

    Devemos nos comportar e agir de acordo com o Espírito de Deus, SE É que o Espírito Santo habita em nós. E se Ele habita, como podemos abrir nossas bocas e declarar que agora não vivemos mais nós, mas é Cristo quem vive e reina, se ainda, por egoísmo, presunção, avareza, vaidade e toda sorte de obras pecaminosas, andamos segundo o curso desde mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que opera nos filhos da desobediência, andando no desejo da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos, agindo como filhos da ira (Efésios 2)? 

    São palavras duras, afiadas e que em nada agradam a nós mesmas, quem que pode ouvi-las e suportá-las? Mas, Jesus de Nazaré faz outra pergunta “Quereis vós também retirar-vos?” (João 6:67). E então, ainda que o discurso seja duro, a Palavra afiada a ponto de separar juntas e medulas, a porta estreita, caminho apertado, entendemos que o jugo é suave, o fardo é leve, e só Jesus tem as palavras de vida eterna e não temos para onde ir. 

    Que você possa ter compreendido e possa dobrar seus joelhos e orar, para que Deus segundo a Sua boa vontade, a levante como mulher corajosa, que será capacitada a lutar contra esse mundo que menospreza e esquece o verdadeiro significado e projeto para mulher. Que o Espírito fale e inflame seus corações e acenda brasas vivas em sua alma, para que você possa ser estimulada a seguir o caminho da virtude e ser vaso de honra nas mãos do Deus vivo para ser instrumento dEle no seu lar. E Tomando as palavras no Rev. Hernandes Dias Lopes, “que você seja a mulher virtuosa de nossa geração, amada por Deus, elogiada pelo marido, enaltecida pelos filhos e conhecida pelas suas boas obras”. 

    Lembre-se sempre que o que Deus instituiu é maior e melhor que nossos projetos pessoais. Despoje-se, pois, de ideias feministas e mundanas, caminhe em virtude para descobrir no Senhor, o modo que ele deseja que você viva.

    10 razões por que os dispositivos eletrônicos portáteis deveriam ser banidos a crianças menores de 12 anos


    A tecnologia veio trazer muitas coisas boas para as nossas vidas, mas o seu uso exagerado pode causar muitos problemas no desenvolvimento das crianças.


    Há pouco mais de uma década, as crianças desejavam ter um boneco que representasse o seu herói favorito, ou brincar com kits de construção; hoje em dia, é mais fácil encontrar uma criança jogando com um computador ou tablet. Há pouco mais de uma década, poucas crianças tinham um celular pessoal, mas, hoje em dia, existem cada vez mais crianças com menos de 12 anos que têm um aparelho celular.
    Os avanços tecnológicos trouxeram coisas maravilhosas, principalmente na sala de aula; no entanto, estudos sugerem que o uso exagerado de tecnologia, por parte de crianças com menos de 12 anos, é bastante prejudicial para o desenvolvimento delas.

    1. Crescimento cerebral acelerado
    O nosso cérebro está em constante mudança, mas o seu crescimento é bastante acelerado quando somos crianças, e se estabiliza no final da adolescência (21 anos de idade). O desenvolvimento do cérebro de uma criança é determinado pelos estímulos que recebe ou pela falta desses. Segundo Linda S. Pagani, doutora em psicologia da educação, a exposição exagerada a tecnologias, como celulares, tablets e até televisão, está associada a problemas cada vez maiores nas crianças de hoje – ao défice de atenção, a atrasos cognitivos, a uma aprendizagem difícil e a uma maior impulsividade.

    2. Atraso no desenvolvimento físico
    Segundo Cris Rowan, terapeuta ocupacional, grande parte da aprendizagem e desenvolvimento infantil é realizado através da observação e experimentação. Essa segunda parte requer movimento, contato físico com o ambiente. Todos nós lembramos de ver uma criança tentando caminhar pela primeira vez, ou quando corre, curiosa, atrás de um animal de estimação. Quando uma criança está brincando com um tablet, por exemplo, ela não está interagindo, não está se movendo. O seu desenvolvimento físico está restrito a um sedentarismo que nós, adultos, já somos alertados a evitar.

    3. Obesidade
    Os adultos são constantemente alertados para este problema, mas, infelizmente, é algo que está também aumentando nas crianças: o sedentarismo. O uso exagerado das tecnologias está diretamente ligado a uma diminuição do exercício físico que, nas crianças, é sinônimo de brincadeiras ao ar livre ou o simples correr dentro de casa, quando se está brincando. Segundo estudos realizados nos Estudos Unidos da América, citando Dr. Mark Tremblay, a obesidade em crianças é 30% mais elevada quando essas têm uma televisão, ou computador, no próprio quarto. É também de notar que, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, 30% das crianças obesas vão desenvolver diabetes, para não esquecer os riscos já conhecidos de AVC e de ataque cardíaco precoce.

    4. Privação do sono
    Segundo a fundação Kaiser, 60% dos pais não fazem uma supervisão cuidadosa sobre o uso das tecnologias por parte dos filhos, e 75% dessas crianças estão autorizadas a usar essas tecnologias, no quarto, antes de dormir. Estudos similares já foram realizados em adultos com problemas para adormecer, e é de notar que o uso de tecnologia, antes de dormir, é a causa. Segundo Hanna Fry, investigadora da Universidade de Londres (UCL), "a tecnologia também desempenha um papel nos hábitos de sono. A chamada 'luz azul' produzida por aparelhos como a televisão, o smartphone, o tablet e o computador prolonga a sensação de ser dia, e consequentemente o estado de alerta do cérebro, fazendo descer os níveis de melatonina. Portanto, se é quase impossível alterar o ciclo circadiano, pelo menos podemos não piorar a nossa situação, evitando o uso destes aparelhos ao serão. Um livro é uma boa alternativa." Um livro é, realmente, uma excelente alternativa, principalmente para as crianças.

    5. Doença mental
    A Universidade de Bristol realizou um estudo sobre a relação entre o uso excessivo de tecnologia por parte das crianças, e os resultados foram preocupantes. Existe, de fato, uma relação entre esse uso exagerado e o aumento de casos de depressão infantil, transtorno do apego, ansiedade, défice de atenção (ver ponto 1) e até autismo, transtorno bipolar e psicoses.

    6. Agressividade
    A televisão e os jogos de vídeo expõem as crianças, mesmo desde pequenas, à violência física e até sexual. Apesar de muitos desses conteúdos terem uma restrição quanto ao uso por menores, muitos pais ignoram esses avisos, e crianças são expostas a programas de televisão e a jogos violentos. Não devemos nos esquecer de que as crianças se desenvolvem principalmente através da observação e, quando elas passam muito tempo com esses conteúdos estão, também, aprendendo com eles.

    7. Demência digital
    Este ponto está ligado ao ponto 1 e 5. Estudos já mostraram que o uso exagerado de tecnologia está ligado a um aumento de casos de défice de atenção, mas também, a uma redução de concentração e na memória (Dr Christakis). Crianças que não conseguem se concentrar e prestar atenção também não conseguem aprender.

    8. Dependência
    Um dia, vi uma foto que ilustra esse problema: uma família, numa sala, em que os pais estavam no sofá vendo televisão, uma adolescente estava no celular enviando mensagens, e uma criança estava brincando com um tablet O aumento do uso da tecnologia está criando um afastamento entre pais e filhos. Segundo Cris Rowan, como as crianças não encontram conforto nos pais, vão apegar-se aos jogos e aparelhos digitais, o que pode causar dependência, o que se torna mais visível quando chegam à adolescência; hoje, há cada vez mais jovens incapazes de conseguir se separar dos jogos de vídeo ou das redes sociais sem mostrar sinais de depressão, irritabilidade e ansiedade.

    9. Emissão de radiação
    Todos os aparelhos elétricos emitem algum tipo de radiação. Apesar de essa radiação ser bastante reduzida, a constante exposição a ela, segundo a Organização Mundial de Saúde, pode ser classificada de possivelmente cancerígena. Os adultos têm uma maior resistência à radiação, mas uma criança, durante o seu desenvolvimento, é mais frágil e, mesmo que reduzida, a radiação recebida, desde a tenra idade, pode provocar danos que só serão notados no futuro.

    10. "Insustentável"
    É dessa forma que a terapeuta ocupacional Cris Rowan classifica a forma como as crianças são criadas e educadas com uma exposição exagerada às tecnologias. Segundo ele, "As crianças são o nosso futuro, mas não há futuro para crianças que fazem uso excessivo de tecnologia", principalmente quando observamos que esse uso exagerado traz mais problemas do que benefícios.
    Encontrar um equilíbrio pode ser a resposta mais rápida, mas o equilíbrio pode não chegar. Um estudo realizado por Rowan concluiu que uma criança dos zero aos dois anos não deve estar exposta à tecnologia; entre os três e os cino anos apenas devem estar uma hora por dia, mas apenas televisão, subindo para duas horas até os 12 anos. Apenas quando atingem os 13 anos, a exposição pode ser alargada a outros aparelhos (como PC, tablet), mas apenas duas horas por dia, com um aconselhamento de apenas 30 minutos de vídeo e jogos por dia.

    6 deveres dos pais ao participarem da vida escolar dos filhos


    Devemos aceitar nosso papel como guias de nossos filhos. Eles precisam de nosso auxílio nos estudos e na vida. Veja como agir para estar sempre presente na vida escolar de suas crianças.
    Quem não se lembra do primeiro dia em que deixou um filho sob os cuidados das professoras de uma escola? Comigo aconteceu quando a Marcela, minha primeira filha, tinha seis meses de idade. Eu estava tão acostumada a não ter mais tempo para mim e a cuidar dela ininterruptamente, que depois de entregar minha menina nas mãos da responsável pelo berçário da escolinha, eu perdi o chão. Minha filha deixava, naquele minuto, de ser um bebezinho para iniciar o convívio social. Eu achava que ela não precisaria mais de mim como antes era.
    Hoje, a cada vez que deixo meus dois filhos na escola, tenho a sensação de que estou despedindo-me de um bebê pela manhã para buscar um adulto à tarde. Acho que é isso que todas as mães almejam desde o minuto que começam a pesquisar qual a melhor instituição de ensino para colocar suas crianças. É nesta hora que percebemos que nosso papel é guiar e não achar que só a gente pode cuidar adequadamente de nossos filhos. É nessa hora que entendemos que a liberdade é necessária e que temos a obrigação de trabalhar junto com a escola para o bem de nossas crianças.
    Se você não sabe como pode ajudar seu filho durante os anos de escola, veja aqui algumas maneiras que podem facilitar seu trabalho e aproximá-la de quem mais você ama: seu filho. Essas dicas também são voltadas para os papais, pois aquela história de que cuidar das crianças é papel exclusivo da mulher já era faz tempo.

    1. Compareça às reuniões de pais e mestres
    Todas nós trabalhamos, cuidamos da casa, temos obrigações das mais diversas origens. Mas isso não deve ser usado como desculpa para não comparecermos às reuniões de pais e mestres. São estes os eventos em que os professores nos dão o parecer sobre o desempenho de nossos filhos na escola. São também nestes eventos que nós podemos verificar se algum problema que esteja ocorrendo com nosso filho dentro da instituição tem origem na vida familiar e resolvê-lo.

    2. Compareça às festas, jogos e peças de teatro
    Se a escola promove um evento, como campeonato de esportes, peças de teatro, feira de ciências e outros, dos quais nossos filhos participarão, a família deve prestigiar. É muito importante para a criança e o adolescente saber que seus pais estão com a atenção voltada para eles em momentos como estes. Eles precisam deste amparo e da vibração dos pais com suas conquistas.

    3. Ajude seu filho com as tarefas
    Particularmente, não creio que os pais devam se sentar com seus filhos e ajudá-los a solucionar suas tarefas escolares sem deixá-los pensar no que estão fazendo. O resultado será um jovem que acaba ficando preguiçoso em se tratando dos estudos e que não tem segurança para realizar nada sem seus pais. Não é isso o que queremos certo? Portanto, ajudar seu filho com as atividades escolares é induzi-lo a raciocinar, tirando dúvidas, quando soubermos, e estimulando a pesquisa, quando não soubermos a resposta.

    4. Conheça os amiguinhos de seu filho
    A escola é a segunda casa. É nela que a criança começa a se socializar e a tomar outras pessoas como exemplo, além dos pais. Portanto, nada melhor que conhecer os amigos e os pais destes amigos. A melhor maneira de fazer isso é deixar claro para seus filhos de que a casa onde vivem está aberta para receber seus amigos sempre que vocês permitirem. Se vocês gostam de festejar, convidem os pais dos colegas de classe. Só assim, vocês vão ter uma prévia de como é a criação e a personalidade dos amiguinhos de seus filhos.

    5. Vencendo as dificuldades
    Todas as crianças têm dificuldade em algumas matérias. Uns se dão melhor com as ciências biológicas, outros com exatas. Seja qual for a área mais difícil para seu filho, estar ao seu lado, lhe oferecendo ajuda, mesmo que seja um reforço particular, é mostrar que você não o está recriminando por sua limitação. Lembre-se de quando você estava no colégio, você tirava 10 em tudo? Não exija isso do seu filho. Auxilie-o a vencer suas dificuldades com compreensão, amor e carinho.

    6. Bullying
    Esse é um assunto muito em voga, apesar de existir há muito tempo. Eu, por exemplo, sofria com bullying, mas não me vitimizo, pois se não fosse isso eu não seria o que sou hoje. E tenho bastante orgulho de mim mesma. Mas há uma marca que não será facilmente apagada: não tive ajuda de meus pais para virar o jogo na época. Assim, meu conselho é que vocês prestem a máxima atenção às atitudes de seu filho, que pode ser vítima ou autor de bullying. Em ambos os casos, ele não tem mais ninguém para quem recorrer que não seus pais. É seu papel guiá-lo para que ele deixe de se sentir diferente dos outros. Se necessário, procurem por ajuda profissional.
    Lembre-se, ajudar os filhos durante os anos de escola é uma das responsabilidades dos pais. Devemos aceitar nosso papel como guias de nossos filhos, pois eles precisam de nosso auxílio nos estudos e na vida. Se trabalharmos juntos com a escola, estaremos contribuindo para o bem de nossos filhos.