12 maneiras de ser a pior mãe do mundo


Uma vez, eu saí da loja, sem dar a bolacha que meu filho fez birra para conseguir. Uma mulher me parou no estacionamento e me disse que eu era a melhor mãe naquele local. Já minha filha não tinha tanta certeza disso. Quando seus filhos lhe disserem que você é má, tome isso como um elogio. A nova geração tem sido chamada de a mais preguiçosa, mais rude, e a com mais títulos da história. As histórias sobre crianças que são difíceis de lidar assustam até a melhor das mães. Novidade: não são apenas as crianças, são os pais. É fácil querer jogar a toalha e desistir de brigar com seus filhos. Afinal, todas nós não queremos ser a mãe legal? Não desista. Eles podem pensar que você é malvada agora, mas eles vão agradecer-lhe mais tarde.

Aqui estão 12 maneiras de ser a pior mãe do mundo:

1. Faça seus filhos irem para a cama a uma hora razoável. Será que existe alguém que não tenha ouvido o quão importante uma boa noite de sono é para o sucesso de uma criança? Faça seu papel de mãe e coloque seu filho na cama. Ninguém nunca disse que a criança tinha que querer ir para a cama. Eles podem brigar no início, mas com persistência, eles aprenderão que você está falando sério. E depois é só aproveitar para ter um tempo só seu ou para o casal.

2. Não dê a seus filhos sobremesa todos os dias. Doces devem ser guardados para ocasiões especiais. Isso é o que os deixa mais gostosos. Se você ceder às exigências de seu filho de ter doces o tempo todo, ele não vai apreciar o gesto quando alguém lhe oferecer um doce como recompensa ou presente. Além disso, imagine quanto isso pode custar caro quando o levar ao dentista e ao médico.

3. Faça-os pagar por suas próprias coisas. Se você quer algo, você tem que pagar por aquilo. É assim que funciona a vida adulta. Para conseguir tirar seus filhos do porão no futuro você precisa ensiná-los agora que eletrônicos, filmes, videogames, esportes e acampamentos que eles gostam têm um preço. Se eles tiverem que pagar tudo ou pelo menos parte do preço eles irão apreciar mais. Você também pode evitar pagar por algo que seu filho queira somente até conseguir aquilo. Se ele não está disposto a ajudar a pagar pelo menos metade, ele provavelmente não queira aquilo tanto assim.

4. Não mexa os pauzinhos. Alguns jovens têm dificuldade quando começam a trabalhar e percebem que as regras também se aplicam a eles. Eles precisam chegar no horário e fazer o que o chefe mandar. E (ai, ai!) parte do trabalho eles nem gostam de fazer. Se você não gosta do professor do seu filho, do seu parceiro de ciências, sua posição no campo de futebol ou no ponto de ônibus evite a tentação de mexer os pauzinhos para que seu filho consiga as coisas do jeito que ele preferir. Você está roubando a chance do seu filho de tirar o melhor e aprender com a situação. Lidar com uma situação menos que ideal é algo que ele terá que fazer o tempo todo na vida adulta. Se a criança nunca aprender a lidar com isso, você a está levando ao fracasso.

5. Faça-os fazer coisas difíceis. Não interfira automaticamente e tome conta quando as coisas se tornarem difíceis. Nada dá a seus filhos um melhor impulso de confiança do que não fugir do problema e realizar algo difícil por eles mesmos.

6. Dê-lhes um relógio e um despertador. Seu filho estará melhor se aprender as responsabilidades de controlar seu próprio tempo. Você não estará sempre lá para pedir pra ele desligar a TV e ir para seus compromissos.

7. Não compre sempre o melhor e o mais recente. Ensine seus filhos a terem gratidão e satisfação pelo que eles têm. Estar sempre preocupado com o próximo grande lançamento e quem já o tem vai levá-los a uma vida de dívidas e infelicidade.

8. Deixe-os experienciar a perda. Se seu filho quebrar um brinquedo, não compre um novo para substituí-lo. Ele vai aprender uma valiosa lição sobre cuidar de suas coisas. Se seu filho esquecer de entregar uma tarefa na escola, deixe-o ficar com uma nota mais baixa ou faça-o ir conversar por si mesmo com a professora sobre conseguir crédito extra. Você estará ensinando responsabilidade - quem não quer filhos responsáveis? Eles podem ajudá-la a se lembrar de todas as coisas que você se esquece de fazer.

9. Controle a mídia. Se todos os outros pais deixassem seus filhos pularem de uma ponte você também deixaria? Não deixe seu filho assistir a um filme ou jogar um videogame que seja inapropriado para crianças só porque as outras crianças o fizeram. Se você defender e lutar por manter a educação decente de seus filhos outros podem seguir suas ações. Crie uma pressão positiva.

10. Faça-o se desculpar. Se seu filho fizer algo errado, faça-o confessar e enfrentar as consequências. Não varra a grosseria, bullying, ou desonestidade pra debaixo do tapete. Se você errar, dê o exemplo e encare as consequências de seu erro.

11. Importe-se com suas maneiras. Até mesmo crianças pequenas podem aprender as noções básicas de como tratar outro ser humano com respeito e dignidade. Ao fazer da boa educação um hábito você estará fazendo a seus filhos um grande favor. Boas maneiras é o caminho certo para conseguir o que você quer. "Você pega mais moscas com mel do que com vinagre."

12. Faça-os trabalhar - de graça. Seja ajudando a avó no jardim ou voluntariando-se para ser tutor de crianças mais novas, faça o serviço parte da vida de seus filhos. Isso os ensina a olhar além de si mesmos e ver que outras pessoas também têm necessidades e problemas - às vezes maior do que sua própria.

Com todo o tempo que você passar sendo má, não se esqueça de elogiar e recompensar seu filho por comportamento excepcional. E sempre se certifique que eles saibam que você os ama. Com um pouco de sorte, seus filhos podem virar o jogo e fazer sua geração conhecida por sua esperança e promessa.


As cinco linguagens do amor de Deus para crianças - Toque fisico

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TOQUE FÍSICO

Há anos tomamos conhecimento que o “Toque Físico” é um excelente comunicador emocional para crianças. Pesquisas têm mostrado que bebês que recebem bastante colo desenvolvem-se emocionalmente melhor do que os que não têm este privilégio. Normalmente, os pais e os outros adultos seguram o bebê, apertam-no, beijam-no, afofam-no e dizem-lhe palavras carinhosas. Muito antes de entender o sig-nificado da palavra amor, ele já se sente amado. Abraços, beijos, cafunés, andar de mãos dadas, são formas de comunicar amor a uma criança. O abraçar e beijar um adolescente já é diferente do abraçar e beijar uma criança. Ele não gostará disso se você tomar esta iniciativa na frente de seus amigos, mas não significa que não queira receber afagos, especialmente se o “Toque Físico” for sua primeira linguagem do amor.
Se seu filho adolescente costuma chegar por trás de você e abraçá-lo (a), empurrá-lo (a), agarrar seu tornozelo ao andar, mexer com você, essas são indicações de que “Toque Físico” é importante para ele. Observe seus filhos. Note como demonstram amor para os outros. Essa é uma boa pista para se descobrir a linguagem do amor deles. Anote os pedidos que lhe fizerem. Muitas vezes estarão relacionados com a primeira linguagem do amor deles. Note as coisas que mais gostam, pois também são indicadores para descobrirmos sua primeira linguagem do amor. A linguagem do amor de nossa filha é “Qualidade de Tempo”; portanto, enquanto ela crescia, sempre fazíamos longas caminhadas juntos. Durante o período em que ela estudava na Academia Salém, uma das mais antigas escolas para moças de nosso país, passeávamos pelo pitoresco bairro da Salém antiga. Os moravianos restauraram a cidade que possui mais de duzentos anos de idade. Caminhar pelas ruas de pedra transportava-nos para os tempos passados de nossa história. Andar pelo antigo cemitério comunicava-nos a realidade entre a vida e a morte. Naqueles anos percorríamos aqueles locais três tardes por semana e conversávamos muito entre as austeras construções. Ela se formou em medicina, e sempre que vem à nossa casa, faz a famosa pergunta: “Papai, que tal sairmos para dar uma volta?” Nunca recusei seus convites. Meu filho, porém, jamais caminhou comigo. Ele diz: “Caminhar é muito chato! Você não vai a lugar nenhum. Se quiser ir a algum local específico, vá de carro.” A primeira linguagem do amor dele nada tem a ver com “Qualidade de Tempo” dela. Como pais, sempre tentamos colocar nossos filhos na mesma forma. Vamos a conferências sobre as crianças, lemos livros sobre como ser melhores pais, aprendemos algumas boas idéias e queremos chegar logo em casa para colocá-las em prática com cada um deles. O problema é que cada filho é diferente e o que comunica amor para um, necessariamente não transmite ao outro. Forçar uma criança a caminhar a seu lado para que você possa ter “Qualidade de Tempo” com ela não comunicará amor. Precisamos aprender a linguagem do amor de nossos filhos se quisermos que eles se sintam amados. Acredito que a maioria dos pais realmente ama seus filhos. Também admito que milhares de pais não conseguiram comunicar amor na linguagem certa e milhares de crianças em nosso país vivem com o “tanque” emocional vazio. Acho que grande parte das crianças com comportamento inadequado tem por trás um tanque vazio. Nunca é tarde demais para se demonstrar amor. Se seus filhos são mais velhos e você percebe que durante anos falou com eles na linguagem errada, por que não comunicar isso a eles? Que tal falar-lhes assim: “Sabe de uma coisa, li um livro sobre como se demonstra amor e percebi que, durante anos, nunca expressei carinho por você da forma mais adequada. Tenho tentado de mostrar meu amor através de; porém, agora percebo que essa forma provavelmente não lhe comunicou meu carinho, pois sua linguagem do amor é outra. Chego à conclusão que sua linguagem do amor possivelmente seja . Como você sabe muito bem, eu sempre o (a) amei, e espero que no futuro consiga expressar-lhe isso da melhor maneira possível.” Talvez você queira até explicar as cinco linguagens do amor para eles e conversar sobre a sua e a deles.
Talvez seja você quem não se sinta amado (a) por seus filhos mais velhos. Se forem maduros o suficiente para entender o conceito das linguagens do amor, sua

conversa poderá abrir-lhes os olhos. É bem provável que se surpreenda com a boa vontade deles em tentar falar sua linguagem do amor e, quando o fizerem, surpreender-se-á como seus sentimentos e atitudes para com eles começarão a mudar. Quando os membros de uma família começam a falar a primeira linguagem do amor um ao outro, o clima emocional aumenta grandemente.

As cinco linguagens do amor de Deus para crianças - Formas de servir

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FORMAS DE SERVIR


Quando os filhos são pequenos, os pais continuamente utilizam-se de “Formas de Servir” para se relacionar com eles. Se não o fizerem, as crianças às vezes adoecem. Tomar banho, ser alimentado e vestido, tudo isso requer um bom tempo de trabalho nos primeiros anos da vida de um bebê. Além disso, é necessário cozinhar, lavar e passar. Depois chega a época das lancheiras, dos ônibus escolares e da ajuda nas lições de casa. Tais coisas não são muito valorizadas por algumas crianças, mas para outras comunicam amor. Observe seus filhos. Note como eles demonstram amor por outras pessoas. Isso é uma boa dica para se descobrir a primeira linguagem do amor deles. Se o seu filho costuma demonstrar apreciação por pequenas coisas que se façam por ele, é uma dica de que elas são emocionalmente importantes para ele (ela). Através de “Formas de Servir” você lhe comunica amor de forma significativa. Quando você o ajuda com um projeto de ciências, isso significa mais do que uma boa nota. O significado é “meu pai (minha mãe) me ama”. Quando você conserta uma bicicleta, o que faz é muito mais do que devolver-lhe “as rodas”. Permite que ele saia com o tanque cheio. Se o seu filho constantemente se oferece para ajudá-lo com seus projetos de consertos, provavelmente significa que, dessa forma, ele expressa amor, e “Formas de Servir” possivelmente seja sua primeira linguagem do amor. 

Honra teus pais!


Rodrigo, 34 anos, depois de muito tempo sem visitar o velho pai, resolveu passear com ele. Foram para um parque da cidade e resolveram sentar em um banco da praça.
Enquanto Rodrigo lia seu jornal, seu pai observava a natureza com os olhos cansados de um homem de 81 anos. De repente, diante de um movimento nas árvores, o pai de Rodrigo, seu Orlando, pergunta:
– Filho, o que é aquilo?
Rodrigo afasta por um segundo o jornal e responde:
– É um pássaro, pai…
O velho pai continua acompanhando o movimento do passarinho e, novamente, pergunta:
– O que é aquilo?
Estressado, Rodrigo responde de forma ríspida:
– Poxa! Já falei… Aquilo é um pássaro!!!
Passados alguns segundos, seu Orlando torna a perguntar, apontando para o passarinho:
– O que é aquilo?
Desta vez, o filho explode com sua paciência esgotada, gritando com o próprio pai:
– O senhor está caduco, surdo? Já falei aquilo é um pássaro. P á s s a r o!!! Entendeu???
Nisso, o velho pai faz um sinal pedindo para o filho aguardar. Levanta-se, tira da bolsa uma espécie de diário e pede ao filho para ler em voz alta um trecho escrito há muitos anos:
“Ontem, meu filho, agora com três aninhos, perguntou-me 26 vezes o que era aquilo voando de uma árvore para outra e lhe respondi todas as vezes, com muita paciência, tratar-se de um pássaro. E, em todas as vezes, abracei meu filhinho, orgulhoso e cheio de amor.”
O filho não foi capaz de conter as lágrimas e chorou copiosamente durante alguns instantes.
1 – Você só aprende a ser filho, quando se torna pai.
2 – Você só aprende a ser pai, quando se torna vô.

Muitas vezes não temos paciência com nossos pais, achando que eles são chatos, velhos demais e só querem atrapalhar nossa vida. Esquecemos que foram eles que nos orientaram, educaram, socorreram, investindo todo seu tempo, paciência e amor para que pudéssemos, um dia, ser pessoas de bem. E hoje não temos tempo e paciência para com eles.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Efésios 6:2


As cinco linguagens do amor de Deus para as crianças - Presentes

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RECEBER PRESENTES



Há muitos pais e avós que falam excessivamente a Linguagem dos Presentes. De fato, quando visitamos uma loja de brinquedos concluímos que muitos acham que dar presentes é a única linguagem do amor. Se eles têm dinheiro, a tendência é comprar brinquedos em excesso para os filhos. Há alguns que acham que, realmente, aquela é a melhor forma de demonstrar-se amor por uma criança. Alguns pais tentam fazer por seus filhos o que seus pais não puderam realizar por eles. Compram para eles coisas que desejaram ter quando crianças, mas nunca ganharam. Mas, a menos que “Receber Presentes” seja realmente a primeira linguagem do amor de seu filho, os presentes terão pouco significado emocional para ele. Os pais podem até ter boas intenções, mas nem sempre é através de um presente que se supre a necessidade emocional de um filho.


Se os brinquedos que você dá a seu filho são rapidamente postos de lado; se ele raramente lhe agradece; se a criança não valoriza o que recebeu, há grandes indícios de que “Receber Presentes” não seja a primeira linguagem do amor dela. No entanto, se ele (ela) lhe agradece efusivamente; se mostra o presente ganho a outros e diz como você costuma dar-lhe bons presentes; se ele é cuidadoso com seus brinquedos, pois guarda-os em lugar de honra no quarto, mantém-nos limpos e brinca bastante tempo com eles, talvez “Receber Presentes” seja a primeira linguagem do amor dele. O que fazer, se você tiver um filho cuja primeira linguagem do amor é “Receber Presentes”, e não tiver dinheiro suficiente para comprar vários brinquedos para ele? Tenha em mente que não é a qualidade ou o custo do mesmo que se conta. Muitos presentes podem ser feitos manualmente e, às vezes, as crianças gostam mais desse tipo do que de outros sofisticados. A realidade é essa: Já reparou como as crianças pequenas chegam a brincar mais com a caixa do que com o presente que vem dentro dela? Outra possibilidade é trabalhar com brinquedos quebrados e reconstituí-los. Reformar um deles pode ser um projeto tanto para os pais como para os filhos. Você não precisa ter “rios de dinheiro” para dar presentes ao seu filho. 

Amor incondicional dos filhos


As vezes aprendemos muito com nossos filhos.
Faz algum tempo um amigo castigou sua filhinha de três anos por desperdiçar um rolo de papel dourado. O dinheiro estava curto, e ele se enfureceu quando ela tentava decorar um caixa para colocar embaixo da arvore de natal. Entretanto, a pequenina resolveu levar o presente a seu pai na manha seguinte, dizendo:
- Isto é pra você, papai.
Ele ficou sem jeito por causa de sua reação exagerada da véspera, MS sua ira se acendeu novamente quando descobriu que a caixa estava vazia.
O pai então berrou com ela:
-Você não sabe que quando da um presente a uma pessoa alguma coisa tem de estar dentro da caixa?
A garotinha olhou para ele com lagrimas nos olhos e disse:
- oh papai, ela não estava vazia. Eu soprei muitos beijos dentro dela. Eu enchi a caixa com meu amor. Tudo para você, papai.
O pai ficou arrasado. Colocou seus braços em torno de sua filhinha e pediu-lhe que lhe perdoasse. Meu amigo disse-me que guardou a caixa dourada perto de sua cama por vários anos. Sempre que se sentia abatido, desanimado,pegava a caixa de beijos imaginarios e se lembrava do amor que sua filha tinha colocado ali.
Num sentido muito real, cada um de nos, pais, temos recebido embalagem dourada cheia de amor e beijos incondicionais de nossos filhos. Não ha bem mais precioso do que este alguém possa guardar.

Livro: Lar doce lar – palavras de sabedoria para as familias

As cinco linguagens do amor de Deus - Qualidade de tempo

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QUALIDADE DE TEMPO




“Qualidade de Tempo” significa dedicar aos filhos atenção total. Para uma criança pequena, a forma de falar essa linguagem é sentar-se ao chão com ela e rolar uma bola para lá e para cá. Estamos falando de brincar com carrinhos ou bonecas, de entrar em sua caixa de areia e ajudá-la a construir um castelo; devemos, portanto, penetrar em seu mundo, fazer as coisas com ela. Talvez você, como adulto, viva em um mundo computadorizado, mas seu filho está no mundo da fantasia. Você precisa descer ao nível de uma criança, se quiser conduzi-la ao mundo adulto. À medida em que a criança cresce e muda seus interesses, você precisa descobrir quais são eles, se deseja suprir suas necessidades. Se o seu novo prazer for basquete, então interesse-se por este tipo de esporte. Se for piano, talvez você precise assistir algumas aulas para ter noções deste instrumento musical ou, pelo menos, ouvir atentamente enquanto ele treina os exercícios. O fato de dedicar-se atenção total a um filho significa que você se importa com ele, e é importante estar ao seu lado, pois aprecia estar junto dele. São muitos os adultos que, ao olharem para trás, para sua infância, não se lembram do que seus pais lhes disseram, mas se lembram do que lhes fizeram. Uma rapaz de 21 anos certa vez me disse: “Eu me lembro que meu pai nunca perdia meus jogos na escola. Eu sabia que ele se interessava pelo que eu fazia.” Para aquele homem, “Qualidade de Tempo” era um comunicador de amor extremamente importante.
Se “Qualidade de Tempo” for a primeira linguagem do amor de seu filho (a) e você usar esta linguagem para comunicar-se com ele (ela), haverá grandes chances de que, mesmo na adolescência, permita que você gaste mais tempo com ele. Se você não lhe dedicar “Qualidade de Tempo” nos anos de infância, provavelmente na adolescência ele procurará os amigos da turma e afastar-se-á dos pais, os quais, nessa época, vão desejar desesperadamente gastar mais tempo com ele.


As cinco linguagens do amor de Deus para crianças - Palavras de Afirmação

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PALAVRAS DE AFIRMAÇÃO




Normalmente os pais dizem “Palavras de Afirmação” a seus filhos quando eles ainda são pequenos. Mesmo antes que entendam a linguagem verbal, já lhes dizem coisas como: “Que narizinho lindo! Que olhinhos mais brilhantes! Que cabelo mais macio”, etc. Quando o bebê começa a engatinhar, elogiamos cada gesto e “esbanjamos” “Palavras de Afirmação”. Quando ele começa a andar e apóia-se com uma das mãozinhas no sofá, ficamos alguns passos à sua frente, estendemos as mãos em sua direção e dizemos: “Vem, vem, vem”. Isso mesmo... andando, vem até aqui, vem!”. O bebê dá meio passo em sua direção e cai. O que dizemos a ele? Certamente não é nada como “Seu burro! Será que você não consegue nem andar?!” Muito pelo contrário, nossas palavras costumam ser: “Isso mesmo, muito bem!” E dessa forma, a criança levanta-se e tenta novamente.  Por que, quando os filhos ficam mais velhos, nossas “Palavras de Afirmação” tornam-se de condenação? Quando um deles tem sete anos, entramos em seu quarto e dizemo-lhe que guarde os brinquedos na caixa. Digamos que haja doze objetos pelo chão. Voltamos ao quarto em cinco minutos e somente sete estão na caixa. O que então falamos a ele? “Eu lhe disse para guardar esses brinquedos! Se você não fizer isso agora, eu vou...” “Venha cá... e os sete brinquedos que já estavam guardados?!” Por que não dizemos: “Muito bem, Johnny, você colocou sete brinquedos na caixa. Muito bem!” Preste atenção, pois certamente os outros cinco brinquedos também “pularão” em um instante para a caixa! À medida em que os filhos ficam mais velhos, a nossa tendência é condená-los mais por seus erros do que “condecorá-los” por seus sucessos. Para a criança que possui “Palavras de Afirmação” como sua primeira linguagem do amor, nossas palavras negativas, críticas e desanimadoras aterrorizam sua psique. Centenas de adultos por volta dos 35 anos ainda ouvem retinir em seus ouvidos, palavras de condenação proferidas há mais de vinte anos: “Você é muito gorda! Ninguém vai querer namorar você! “Você não estuda! Se continuar assim, poderá ser expulso da escola. Não dá para acreditar que seja tão burro!” “Você é um irresponsável e nunca será capaz de fazer nada direito na vida!” Muitos adultos lutam com sua auto-estima e não se sentem amados durante toda suas vidas, quando sua primeira linguagem do amor é violada de forma tão destrutiva. 

Os filhos e as linguagens do amo

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Estarei iniciando hoje um resumo do livro do Gary Chapman "As cinco linguagens do amor de Deus para crianças"

O conceito das linguagens do amor também pode ser aplicado aos filhos? Essa pergunta sempre me é feita por aqueles que participam de meus seminários sobre casamento. Minha resposta genérica é sim. Quando as crianças são pequenas, não há como saber a primeira linguagem do amor delas. Portanto, use todas as cinco e você terá mais possibilidades de descobri-la. Outra dica: ao observar o comportamento de seus filhos, será possível desvendar, mais facilmente, a primeira linguagem do amor deles. Bobby tem seis anos de idade. Quando seu pai chega em casa à noite, após o trabalho, ele pula em seu colo e despenteia os cabelos dele. O que esta criança quer dizer com isso? “Quero ser tocado.”
Ele toca em seu pai porque também deseja ser acariciado. A primeira linguagem do amor de Bobby, muito possivelmente, é “Toque Físico”. Patrick é vizinho de Bobby. Ele tem cinco anos e meio e ambos brincam juntos. O seu pai, no entanto, encontra uma situação completamente diferente ao chegar em casa do trabalho. Patrick diz entusiasmado: — Venha cá, papai. Quero lhe mostrar uma coisa. Paiê, vem cá! E o pai responde: — Espere um pouco, Patrick! Deixa eu dar uma olhada no jornal, primeiro. O menino vai ao seu quarto, mas volta em quinze segundos, e diz: — Papai, venha até o meu quarto. Eu quero mostrar-lhe uma coisa. Papai, quero mostrar-lhe agora!! O pai responde: — Só um instante, filho. Deixe-me terminar de ler o jornal. A mãe de Patrick aparece neste momento e passa-lhe um “pito”. Ela lhe diz que o pai está cansado, e ele deve deixá-lo ler o jornal sossegado. Ele então diz: — Mas mamãe, eu quero mostrar paro o papai aquilo que eu fiz. — Eu sei, mas “dê um tempo” para o seu pai ler o jornal — a mãe responde. Um minuto mais tarde, Patrick vai em direção de seu pai e pula em cima do jornal e ri. O pai fica bravo e pergunta:
— O que é que você está fazendo, Patrick? Patrick responde: — Quero que você vá ao meu quarto comigo, ver o que eu fiz! O que Patrick então solicita? “Qualidade de Tempo”. Ele quer a atenção total de seu pai e não vai parar enquanto não a conseguir, mesmo que para isso tenha de fazer uma bela cena. Se o seu (sua) filho (a) pegar algum objeto, embrulhá-lo e der a você com um brilho todo especial nos olhos, a primeira linguagem do amor dele, provavelmente, é “Receber Presentes”. Ele (ela) os concede, porque gostaria de receber algo em troca. Se você observar seu filho, ou filha, sempre desejoso (a) de ajudar os irmãozinhos, isso provavelmente significa que a linguagem dele (dela) é “Formas de Servir”. Se ele ou ela tiver o hábito de elogiá-lo (a) constantemente, ao afirmar que você está muito elegante, é um bom pai ou uma boa mãe e que bom trabalho você fez, são fortes indicadores de que a primeira linguagem do amor dele (dela) é “Palavras de Afirmação”. Tudo isso se passa a nível do inconsciente da criança, ou seja, ela propositadamente não pensa: “Se eu der um presente a meus pais, eles também me darão outro; se eu os tocar, também serei acariciado”; mas o comportamento dela é motivado por seus desejos emocionais. Talvez tenha aprendido, por experiência própria, que ao falar ou dizer determinadas coisas, recebe um padrão de reação dos pais. Portanto, o que ela faz ou diz tem o objetivo de suprir suas necessidades emocionais. Se tudo prosseguir normalmente e suas necessidades emocionais forem supridas, tudo se encaminhará para que se tornem adultos responsáveis. Porém, se a carência emocional não for suprida, podem chegar a violar determinados padrões, ou expressar a ira contra seus pais, por eles não terem suprido suas necessidades. Isto também os levará a procurar amor em lugares inadequados. Dr. Ross Campbell, o psiquiatra que me falou pela primeira vez do “tanque do amor” emocional, diz que durante os muitos anos em que tratou de adolescentes envolvidos em comportamentos sexuais irregulares, havia entre eles algo cuja carência afetiva deveria ter sido suprida pelos pais. Sua opinião era que praticamente toda conduta sexual irregular em adolescentes tinha sua raiz em um “tanque” do amor emocional vazio. Por que, quando os filhos ficam mais velhos, nossas “Palavras de Afirmação” tornam-se palavras de condenação? Você já reparou esse tipo de coisa ocorrer em sua comunidade? Um adolescente foge de casa. Os pais levantam suas mãos para o alto e perguntam: “Como ele pôde fazer isso comigo, depois de tudo o que realizei por ele?” Aquele adolescente, porém, a vários quilômetros de distância, abre o seu coração para algum conselheiro e diz: “Meus pais não me amam. Eles nunca gostaram de mim. Eles amam meu irmão, mas jamais gostaram de mim.” Será que estes pais amam aquele adolescente? Na maioria dos casos, sim. Então, onde está o problema? Quase sempre este tipo de situação ocorre quando os pais não sabem comunicar seu amor em uma linguagem que o filho possa entender. Talvez eles comprem luvas de boxe e bicicletas para mostrar seu amor, mas talvez o filho grite: “Por favor, alguém deseja jogar bola comigo!?” A diferença entre comprar uma bola e jogar com seu filho pode ser um “tanque” do amor cheio ou vazio. Os pais procuram, sinceramente, amar seus filhos (a maioria deles age assim), mas somente sinceridade não adianta. Precisamos aprender a falar a primeira linguagem do amor de nossos filhos, se quisermos suprir-lhes sua necessidade emocional de amor.