As cinco linguagens do amor de Deus para crianças - Palavras de Afirmação

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PALAVRAS DE AFIRMAÇÃO




Normalmente os pais dizem “Palavras de Afirmação” a seus filhos quando eles ainda são pequenos. Mesmo antes que entendam a linguagem verbal, já lhes dizem coisas como: “Que narizinho lindo! Que olhinhos mais brilhantes! Que cabelo mais macio”, etc. Quando o bebê começa a engatinhar, elogiamos cada gesto e “esbanjamos” “Palavras de Afirmação”. Quando ele começa a andar e apóia-se com uma das mãozinhas no sofá, ficamos alguns passos à sua frente, estendemos as mãos em sua direção e dizemos: “Vem, vem, vem”. Isso mesmo... andando, vem até aqui, vem!”. O bebê dá meio passo em sua direção e cai. O que dizemos a ele? Certamente não é nada como “Seu burro! Será que você não consegue nem andar?!” Muito pelo contrário, nossas palavras costumam ser: “Isso mesmo, muito bem!” E dessa forma, a criança levanta-se e tenta novamente.  Por que, quando os filhos ficam mais velhos, nossas “Palavras de Afirmação” tornam-se de condenação? Quando um deles tem sete anos, entramos em seu quarto e dizemo-lhe que guarde os brinquedos na caixa. Digamos que haja doze objetos pelo chão. Voltamos ao quarto em cinco minutos e somente sete estão na caixa. O que então falamos a ele? “Eu lhe disse para guardar esses brinquedos! Se você não fizer isso agora, eu vou...” “Venha cá... e os sete brinquedos que já estavam guardados?!” Por que não dizemos: “Muito bem, Johnny, você colocou sete brinquedos na caixa. Muito bem!” Preste atenção, pois certamente os outros cinco brinquedos também “pularão” em um instante para a caixa! À medida em que os filhos ficam mais velhos, a nossa tendência é condená-los mais por seus erros do que “condecorá-los” por seus sucessos. Para a criança que possui “Palavras de Afirmação” como sua primeira linguagem do amor, nossas palavras negativas, críticas e desanimadoras aterrorizam sua psique. Centenas de adultos por volta dos 35 anos ainda ouvem retinir em seus ouvidos, palavras de condenação proferidas há mais de vinte anos: “Você é muito gorda! Ninguém vai querer namorar você! “Você não estuda! Se continuar assim, poderá ser expulso da escola. Não dá para acreditar que seja tão burro!” “Você é um irresponsável e nunca será capaz de fazer nada direito na vida!” Muitos adultos lutam com sua auto-estima e não se sentem amados durante toda suas vidas, quando sua primeira linguagem do amor é violada de forma tão destrutiva. 

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