Ensinando as crianças a orarem...

 

Devemos aproveitar o sublime período da infância para aproximarmos nossos filhos do Senhor. Por meio da oração eles aprenderão que nunca estão sós e não precisam temer.
Entre os maiores desejos de pais religiosos, talvez o maior, é que seus filhos sigam seus passos, desenvolvam uma fé inabalável e se tornem autossuficientes espiritualmente. O primeiro passo dessa jornada é ensinar-lhes que existe um Deus nos céus, que é nosso Pai, nos ama e deseja que mantenhamos contato com Ele.

Por meio de orações diárias essa comunicação é mantida. As crianças que são incentivadas a orar podem experimentar experiências muito sagradas, podem desenvolver um hábito que poderá ajudá-las nas mais variadas situações, e tenderão a levar esse hábito maravilhoso por toda a sua vida.

As crianças são muito sensíveis espiritualmente. Elas têm grande capacidade de sentir a influência do Espírito Santo. Essas experiências marcantes serão de muita valia, especialmente quando elas se sentirem inseguras ou amedrontadas. Elas aprenderão que poderão encontrar segurança sempre que buscarem o Pai através da oração.

Cristo disse: “Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.” Marcos 10:14. Em outra ocasião Ele disse: “nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?” Mateus 21:16. É visível o quão capazes as crianças são de se achegarem ao Pai. Certamente o Pai as ouvirá e responderá suas orações. Por isso devemos aproveitar esse período de pureza infantil para incentivar nossos filhos a desenvolverem um relacionamento estreito com Deus. Eles terão muitas vantagens ao fazê-lo, como:

1 – Alívio para suas angústias e medos.
É imperativo ensinar as crianças a recorrerem à oração para acalmá-las quando sentem medo, angústia e dor. Quem tem fé em Deus e já teve experiências com orações respondidas, conhece o poder de Deus e sabe o quanto seus filhos serão beneficiados se recorrerem a Ele.

2 – Conforto quando não estivermos por perto.
Nem sempre estaremos por perto quando nossos filhos se sentirem inseguros ou temerosos. Mas o seu temor pode durar pouco, logo que eles se lembrarem de que podem contar com o Pai Celestial. O Senhor certamente aliviará o seus coraçõezinhos e, da próxima vez, eles se sentirão mais confiantes e seguros longe de nós.

3 – Soluções para seus próprios problemas.
Se estiverem habituados a orar, eles poderão procurar soluções para seus próprios problemas sempre que se defrontarem com algum. Mas para isso, eles precisam receber algumas instruções. Devem saber que depois de esgotar a sua capacidade de encontrar uma saída, eles podem contar com o Pai Celestial, aquele que tudo sabe e que pode ajudá-los a qualquer momento.

4 – Forças para resistir às tentações.
Sempre que se sentirem tentados a fazer algo de errado, poderão pedir ajuda do Pai para se livrar desse desejo.

5 – Fé para orar por outras pessoas.
Eles devem ser incentivados a orar por alguém que esteja passando por um momento difícil. Eles devem saber que “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” Tiago 5:16.

6 – Autossuficiência espiritual.
Em pouco tempo, após aprender a orar sozinhos, nossos filhos criarão o hábito de orar logo que acordam e antes de dormir, e saberão que precisarão esperar pelas orações antes das refeições. Eles não precisarão mais ser lembrados. Quando aprendem a ler, acabarão incluindo também o hábito da leitura das escrituras. Essa iniciativa é bastante importante para as crianças e para as mães e/ou os pais que antes oravam e liam com elas. A vida dos pais é facilitada e as crianças aprendem sobre responsabilidade.

Para que tudo isso aconteça, você precisa instruir seus filhos a buscarem o Senhor em oração sempre que necessitarem. Você deve dar o exemplo convidando-os a orar por alguém ou sobre um acontecimento específico. Devem sempre conversar sobre as orações respondidas. Essas experiências maravilhosas vão se acumulando e fortalecendo a fé das crianças e de toda a família.

Você não deve cobrar perfeição na oração de seus filhos. Richard G. Scott disse: “Não se preocupe se você expressa seus sentimentos de forma desajeitada. Apenas converse com seu Pai, que é piedoso e compassivo. Você é Seu filho precioso, a quem Ele ama perfeitamente e a quem quer ajudar.”

Lembre-se:
  • As crianças aprendem, inicialmente, por repetição. Por isso, as primeiras orações dos seus filhos serão as orações que você fizer para eles repetirem. Peça que repitam palavra por palavra, ou frase por frase. Com o tempo, estimule-os completar a oração com suas próprias palavras. Ou então, deixe-os começar e vá conduzindo-os durante a oração conforme tiverem dificuldade. Vá dando espaço para eles expressarem seus próprios desejos, até que consigam fazê-la toda sozinhos.
Os passos de uma oração são os seguintes:

1º) Dirija-se ao Pai Celestial: “Querido Pai Celestial...” ou outra saudação semelhantemente reverente.

2°) Agradeça por tudo o quanto desejar: “Obrigado por...” ou “Agradeço-te por...”

3º) Peça o que deseja: “Peço-te que...”, “Por favor, conceda-me...”


Fonte: Familia.net

10 qualidades de um bom pai

Não existe um modelo de bom pai, mas algumas dicas podem ajudar a cumprir essa tão importante missão com maior eficácia.
O papel dos pais tem mudado muito em nossa sociedade; hoje é possível observar que são muito mais presentes e fazem questão de participar de forma ativa na educação e cuidados com os filhos.
A educadora Cris Poli, autora do livro “Pais Responsáveis Educam Juntos”, discorre sobre a importância da participação dos pais na vida das crianças. Ela ressalta que, assim como não existe uma mãe ideal, tampouco existe um modelo de pai, claro que não se pode esperar a perfeição. No entanto, algumas dicas podem ajudar essa nova geração de pais:
  • 1- Seja um pai presente

    Ser presente não é simplesmente estar junto, mas acompanhar e participar da vida do filho com frequência. Essa proximidade é importante para construir elos de confiança com a criança.
  • 2- Construa uma relação afetiva

    Carinho, atenção são sempre muito bem-vindos e contribuem para efetivar uma relação amorosa entre pai e filho. Cris Poli, no livro citado acima, ressalta que é preciso haver uma interação física com a criança também durante as brincadeiras. Criança precisa de afeto.
  • 3- Não seja autoritário, mas tenha autoridade

    É preciso não confundir; os pais modernos não desejam ser mandões, déspotas ou controladores. No entanto, é importante manter o poder paterno que faculta, entre outras coisas, a segurança que a criança precisa.
  • 4- Cuidado com a permissividade

    A relação afetiva e amigável com o filho não deve fazer com que você se torne excessivamente permissivo. Há que se manter o papel de pai, posicionando-se como tal, nada de "jogar" todas as decisões para a mãe.
  • 5- Atenção ao exemplo

    Como todo educador, o pai deve estar atento aos exemplos que transmite. Bom lembrar que um bom pai é, necessariamente, um bom homem, um bom marido, enfim, um bom cidadão. Suas ações sempre serão muito mais efetivas do que suas palavras na educação de seu filho.
  • 6- Nunca prometa o que não pode cumprir

    O que um pai fala para uma criança é tido como certo para ela; se você fala e não age, ela perderá a confiança em você. Se não tem certeza diga que fará o possível, mas não prometa.
  • 7- Aprenda a dialogar com seu filho

    Alguns homens têm grande dificuldade em conversar; dedique-se a desenvolver isso. Desde as primeiras fases da vida de seu filho acostume-se a falar com ele, assim, conforme ele cresce, acostuma a conversar com você.
  • 8- Elogie mais e critique menos

    Dando ênfase ao que seu filho faz de bom você o tornará mais acessível quando precisar ouvir críticas. Pais que só criticam criam barreiras, muitas vezes intransponíveis, entre eles e os filhos.
  • 9- Quando errar, peça desculpas

    Não existe perfeição no ser humano, assim, exemplifique humildade desculpando-se quando fizer algo que não condiz com o que deseja passar a seu filho. Dessa forma ele crescerá sabendo que você pode errar, mas sabe aceitar isso e busca se redimir.
  • 10- Seja verdadeiro sempre

    É essencial que seu filho reconheça a sinceridade em seus atos e palavras. Mesmo que possa parecer duro em algumas situações, a sua autenticidade fará de você um pai respeitado e justo.
    Existem situações na vida que não importa quanto você se esforce, não há nada que você possa fazer para mudá-las. O importante é que seu filho perceba que você procura sempre dar o melhor de si por amor a ele e à família.
    Suely Borriasco

Ciência comprova: A importância insubstituível da figura paterna

Novos estudos concluem que a presença de um pai é fundamental no desenvolvimento saudável dos filhos.

Historicamente a figura paterna sempre representou um apoio imprescindível; desde tempos remotos nossa sociedade se desenvolve de forma paternalista e a função do pai tem sido trabalhar e sustentar a família e, ainda, tomar decisões importantes e impor as regras familiares. Hoje muitas mulheres assumem essas responsabilidades e as desempenham com valentia, criando seus filhos sozinhas.

A ciência

Independentemente da visão atual da sociedade, a representação da figura paterna é essencial para o desenvolvimento moral, social, emocional e psicológico da criança. Esse estudo reforça o muito que se tem demonstrado sobre o papel da figura paterna no desenvolvimento da criança. O que ficou constatado é que as partes do cérebro que são ativadas quando a criança se sente rejeitada são as mesmas que se ativam quando a criança se machuca, ou seja, as crianças sentem a dor da rejeição paterna como se fosse uma dor física. A diferença é ainda mais agravante: a dor psicológica pode ser revivida por anos, deixando marcas profundas. Na vida adulta pode apresentar as seguintes consequências:
  • 1. Insegurança

    A figura paterna representa a autoridade, a lei, os limites que disciplinam a criança. É a presença do pai que ajuda a criança a separar-se da ligação primária com a mãe para explorar e descobrir novas relações, tornando-se mais autônoma e independente.
  • 2. Hostilidade

    Crianças que se sentiram rejeitadas tendem a se tornar indivíduos hostis, agressivos e com vários problemas de sociabilidade, pois tem grande dificuldade em estabelecer ligações afetivas. Um pai presente, amoroso e responsável provoca exatamente o efeito contrário na formação da personalidade do filho.

  • A figura paterna

    Importante lembrar que quando falamos em figura paterna não nos restringimos ao pai biológico, na falta deste, a criança poderá encontrar outras referências, como tios, avós e mesmo irmãos mais velhos. A representação da figura paterna também serve, para os meninos, como modelo e para as meninas como representante do universo masculino.
    Segundo a matéria: "A ausência do pai nos filhos homens traz um sentimento de medo em relação às mulheres. O menino sempre se relaciona com uma mulher, a mãe, a professora, que tem no dia a dia poderes sobre ele. (...)aprende a ver as mulheres como seres grandes, poderosos e temíveis". Já em relação às filhas: "(...) a ausência do pai traz como consequência o amor a homens ausentes ou distantes, cujo afeto buscam conservar a qualquer custo, até mesmo com a anulação de si".
  • A paternidade

    Os especialistas consideram que através da ligação afetiva dos pais, os filhos se tornam adultos mais seguros e confiantes. As ligações paternas que eram consideradas efetivas apenas depois dos quatro anos de idade, está comprovado, atualmente, que se estabelecem desde os primeiros contatos do pai com o bebê.

    Assim, a importância da figura paterna que, durante muito tempo, figurou em segundo lugar no desenvolvimento emocional da criança, assume um lugar de excelência, lado a lado com a figura materna.
    Uma boa notícia para os pais que desejam se aproximar mais de seus filhos, porque já percebem as alegrias da paternidade e querem participar efetivamente da vida deles.

    Autora Suely Buriasco

Agenda das crianças: 10 formas de equilibrar a vida de seu filho


Muitas vezes nossos filhos possuem tantas atividades entre escola e cursos extracurriculares como música, esportes, balé, escotismo, classes diversas, que a vida familiar, como jantares à mesa com a família reunida tornam-se difíceis de acontecer. Até a lição de casa compromete, tomando um bom tempo das horas de lazer e atividades de família.
Se os pais, e principalmente a mãe precisar trabalhar, tudo isso vira uma loucura, correndo logo de manhã enquanto todos se aprontam, separando tudo o que é necessário levar à escola, e a energia e agitação acabam se tornando muitas vezes um peso que atrapalha todo o dia.

O que fazer para ajudar seu filho a minimizar os efeitos de uma vida cheia e aprender o equilíbrio:

1. Gerencie o tempo
Há certas técnicas que podem ajudar a aproveitar o tempo com calma.

2. Estabeleça prioridades
Algumas atividades como passar tempo com a família são sagradas, lazer para repor as energias, e as obrigações ficarão mais leves.

3. Não pressione
Muito da pressão em se ter tantas atividades vêm justamente dos pais.

4. Preste atenção no que a criança gosta e quer fazer
Isso contribuirá para trazer mais resultados positivos.

5. Não se preocupe com a universidade por agora
Você pode começar a salvar dinheiro, mas até que a agenda familiar esteja funcionando a contento e que todos sintam-se confortáveis com as atividades, apenas incentive-o a ter boas notas sempre.

6. Limite o número de atividades
Seja as que a criança desenvolve durante o dia, tarde ou noite, e divida o tempo em que passa fazendo-as.

7. Pondere cada atividade pelo custo-benefício
Tempo, custo, transporte, resultados devem influir nas escolhas.

8. Equilibre os tipos de atividades extracurriculares
Como por exemplo, uma artística, uma atlética, e uma social. É importante que habilidades diferentes sejam desenvolvidas, desde que não entrem em conflito e deixem tempo para a criança brincar e descansar.

9. Escolha atividades que ajudem a incluir os valores familiares
Estas são necessárias no dia a dia da criança.

10. Planeje horários onde todos possam se reunir
É necessário envolver a criança em encontros familiares, como jantar, jogos de tabuleiro, brincadeiras, quando a maioria dos membros da família está presente.

Um bom planejamento para ajudar o filho a balancear a vida o ajudará a crescer sabendo aproveitar o tempo com qualidade, e aprendendo a cuidar da família. Estar satisfeito com os resultados é primordial quando se quer algo e se quer ser bom no que faz.
Afinal, esta é a chave de ensinarmos nossos filhos a serem proativos, e não reativos às situações diversas da vida.

Ações para ajudar seu filho a lidar com a decepção com amigos

Por Crys Aires

 
Ajudar nossos filhos a lidar com os erros que os amigos porventura cometerem, tem a ver com tolerância e empatia. Mas, ao mesmo tempo, precisamos ajudá-los a não serem condescendentes com o erro em si, ensinando-os a separarem a pessoa da ação cometida.
Igualdade requer tolerância entre os diferentes e deve vir das duas partes. Empatia para com os erros dos outros não significa que precisamos justificar esses erros ou concordar com os motivos de quem os cometeu.
Quando nossos filhos sofrem decepções com os amigos, podemos ajudá-los de várias formas, conforme falamos neste artigo. Quando os amigos cometem erros é algo mais específico. Aqui algumas dicas do que podemos fazer para ajudar nossos filhos neste caso.

1. Não julgue o amigo!
Todos nós cometemos erros. Julgar um amigo de seu filho porque ele cometeu um erro fará efeito contrário.

2. Ouça-o
Se seu filho quiser conversar, ouça o que ele tem a dizer sobre o amigo. Da mesma forma o filho poderá ouvir o que o amigo tem a dizer.

3. Não racionalize
Não o incentive a racionalizar o erro que o amigo cometeu.

4. Não proteja ou acuse
Da mesma forma que não há necessidade de proteger o amigo do erro, não há necessidade de acusá-lo como criminoso.

5. Tente identificar os sentimentos
Ensinar seu filho a ser empático com o amigo, tentando reconhecer sentimentos de arrependimento no amigo pelo erro cometido.

6. Demonstre suporte ou discordância
Se o erro cometido foi algo contra alguém, e o amigo está arrependido, nada melhor que demonstrar suporte e amizade. Se ele não está arrependido, deixe-o saber o que pensa se ele perguntar, e diga claramente que não concorda e que ele deveria se arrepender e tentar consertar a situação, mas faça-o de uma maneira positiva, não de confronto.

7. Veja o lado positivo
O amigo de seu filho aprendeu algo com o erro? Cometeria o mesmo erro de novo? Se aprendeu, e não o faria novamente, há esperança que as coisas voltem ao normal. Ensine seu filho a ajudar o amigo a pensar no que fez.

8. Perdoe-o e perdoe a si mesmo
Perdoar o amigo do erro cometido é obrigação de cada um, mesmo que o amigo não esteja arrependido. Muitas vezes a própria pessoa que cometeu o erro não se perdoa. Para perdoar-se é necessário lembrar da lição aprendida e nunca mais querer fazer novamente.

9. Não precisamos lidar com todos os erros dos amigos
Há coisas que podemos ajudar nossos amigos e há outras que não podemos. Ou requerem ajuda dos pais, ou mesmo de profissionais gabaritados. Há muitas coisas que apenas podemos demonstrar amizade e apoio, sempre se caso a outra parte quiser fazer a coisa certa. Não somos responsáveis pelos erros dos outros, podemos ajudá-los a melhorar e colocar limites caso sejam grandes erros que possam nos prejudicar de qualquer forma.

10. Manter a amizade
Muitos amigos cometerão erros, e continuarão cometendo os mesmos erros. Se seu filho não quiser entrar na onda do amigo, muito provavelmente o amigo se afastará dele. Isso não é problema, se o seu filho souber exatamente que isso não demonstra amizade verdadeira, e que ele pode muito bem estar aberto para ser o amigo daquela pessoa, sendo um bom exemplo para ela. Alguns amigos conseguirão voltar a amizade normal.

A boa notícia é que quanto mais tempo conhecemos alguém, mais ambos poderemos olhar para trás um dia e lembrarmos de tudo que já passamos juntos, ou um ou outro e o quanto nos apoiamos e estivemos presentes quando o outro precisou. Precisamos cuidar das amizades, porque erros são inevitáveis, e todos os cometemos, portanto não podemos requerer perfeição de ninguém, se não somos perfeitos. Amizade é uma estrada de mão dupla.

Familias de sucesso

Eu interajo com muitas pessoas, e quase todas elas querem ser "bem-sucedidas" em seus casamentos e na criação de seus filhos, mas fico surpreso como poucas pessoas realmente têm algum tipo de definição para o que "sucesso" realmente significa para a sua família. Quando questionadas, a maioria das pessoas resume sua filosofia dizendo: "Estamos apenas tentando fazer o melhor que podemos", o que basicamente significa "Estamos mirando em um alvo no escuro e não temos nenhuma maneira de saber se estamos acertando esse alvo ou não."
Nossas famílias são muito importantes para existir sem qualquer plano ou definição real para o sucesso. Questões de definição de legado desta magnitude não podem ser amplamente abordadas em um curto post de um blog, mas eu quero dar-lhes alguma estrutura para saber como começar a definir e alcançar o "sucesso" em sua própria família.
Com base no que a Bíblia (o irrevogável guia de recursos da família) diz sobre estas questões e os exemplos de algumas famílias exemplares em tempos modernos e ao longo da história, eu resumi essas grandes questões em cinco chaves "Regras da Casa" listadas abaixo. Se você implementar estas regras em sua própria casa, tenho certeza de que você vai estar no caminho para o "sucesso" que irá criar um legado positivo em sua família para as gerações vindouras:
Como uma família "bem-sucedida", nós sempre nos esforçaremos para…

1. Colocar o caráter acima do carisma
Nós não queremos ser impressionantes, queremos ser reais. Em nossa casa, nós não vamos comprometer a nossa integridade para alcançar popularidade, elogios ou recompensa monetária. Entendemos que qualquer "sucesso" que venha à custa do nosso caráter não é realmente um sucesso.

2. Dar um ao outro amor incondicional e expectativas elevadas
A maioria das famílias é boa em um ou outro (ou nenhum) desses, mas os dois são extremamente importantes. O amor deve ser dado livremente e sem condição, mas ao mesmo tempo, devemos amar uns aos outros o suficiente para esperar o melhor. No amor, impulsionamos o outro em direção a melhoria contínua em todos os aspectos da vida (carreira, saúde, fé, estudos, etc.)

3. Estar sempre ao lado deles
Nossas famílias não precisam de mais presentes ou eletrônicos; eles precisam de mais de nós. Eles precisam de nossa presença, não dos nossos presentes. Nosso tempo é nossa maior mercadoria e devemos investi-lo em nossos relacionamentos mais importantes.

4. Sempre dizer a verdade uns aos outros
A confiança é a base de toda família saudável, por isso vamos lutar pela confiança e sempre esperar a verdade e honestidade do outro. Quando tivermos cometido um erro, seremos rápidos para admitir isso e vamos buscar o perdão e trabalhar para reconstruir a confiança.

5. Nunca desistir uns dos outros!
A "família perfeita" é apenas um grupo de pessoas imperfeitas que se recusam a desistir uns dos outros! Nos bons momentos, celebrem entre si. Em tempos difíceis, apoiem-se uns nos outros. Em todos os momentos, vivam a vida juntos.

12 coisas básicas que precisamos ensinar a nossas filhas antes de se tornarem mulheres


Por Crys Ayres
No mundo de hoje, é cada vez mais difícil ver as mulheres serem respeitadas. Seja através das novelas, filmes e programas de tv, vemos em demasia traições no casamento, infidelidade, violência doméstica, desrespeito, nudez e comportamentos que denigrem a imagem da mulher.
Este artigo é voltado para as mulheres que querem e buscam uma família, amam a oportunidade e bênção de terem filhos, e querem fazer sua parte para um mundo melhor. Independentemente de você pensar assim ou quiser isso para sua vida, é sua responsabilidade como pai ou mãe dar a sua filha o poder de escolher o que ela quer para si mesma.
Em nossa cultura, o culto ao corpo é incentivado. O culto à sensualidade começa cedo. São as próprias mães que muitas vezes incentivam uma garotinha a dançar de modo provocante, copiando artistas. Deixem claro porém que, há amor e companheirismo ao invés de conquistar um homem pela sensualidade, ou cederem aos desejos sexuais dos que avançam sobre elas sem ao menos terem definido padrões e metas de vida. Muitas quando crescem não entendem porque alguns homens as tratam como objeto. E muitas mães, ao criarem garotos, esquecem-se de como ensiná-los a tratar uma mulher.
A mulher basicamente pode mudar o mundo. Podemos acabar com a pornografia se não nos sujeitamos a fazer parte dela. Podemos criar um mundo de homens honrados e respeitadores, se os ensinarmos desde cedo melhores modos. Podemos colocar a maternidade e família em primeiro lugar ao invés de ceder ao que a sociedade ensina sobre ações e pensamentos, fama e sucesso social num mundo onde o amor real é martirizado pelo virtual.
Precisamos ensinar valores e autorespeito às nossas filhas, e esses ensinamentos precisam e devem começar bem cedo. Respeito não é apenas algo que os outros devem nos dar, é algo que está dentro de nós. A consciência de que estamos num mundo onde valores estão invertidos não significa que precisamos agir da mesma forma. Cada mulher precisa saber que é uma filha especial de Deus, e nossa vida tem valor, propósito e direção. Somos herdeiras d'Ele. Somos coparticipantes na criação com Ele.
Margaret Nadauld disse: "O mundo já tem muitas mulheres agressivas, precisamos de mulheres ternas. Há muitas mulheres ríspidas, precisamos de mulheres refinadas. Existem muitas mulheres que têm fama e fortuna, precisamos de mulheres de fé. Já existe ambição bastante, precisamos de mais bondade. Existe orgulho suficiente, precisamos de mais virtude. Já temos popularidade demais, precisamos de mais pureza."

Para melhorarmos o mundo e a nós mesmas, existem 12 coisas básicas que precisamos ensinar às nossas filhas antes de se tornarem mulheres:
  • 1. Orar

    Pode parecer clichê, mas comunicar-se com seu Pai e sentir Sua presença é algo que a ajudará a saber quem é, buscar conforto, direção e inspiração. Se você não acredita, não proíba sua filha de descobrir por si mesma.
  • 2. Amar a si mesma

    Mesmo quando não se achar como o modelo que a sociedade impõe, é possível amar suas imperfeições, respeitar seus limites e buscar algo ou alguém que também o faça.
  • 3. Aprender a se cuidar

    Seja o cabelo, as unhas, o corpo, a aparência em geral, para o benefício da saúde e do bem-estar.
  • 4. Nunca ir atrás de um rapaz

    Isso pode soar machista a princípio, mas não diz respeito em uma mulher convidar um homem para sair ou tomar a iniciativa numa relação. E sim reconhecer que, quando um homem está interessado, há progresso na relação a dois. Quando um homem não está e apenas aceita as investidas de uma mulher, o resultado é uma mulher sem muita autoestima e machucada no final. Ninguém realmente que vale a pena a fará ir atrás dele, insistir, humilhar-se e ser usada. Se ele não vier e corresponder ao sentimento, diga adeus.
  • 5. Respeitar seu corpo

    Não deixe pessoas lhe reduzirem a partes de seu corpo, bem como não as mostre pixando seu templo com tatuagens ou piercings. Isso também inclui drogas ou vícios. Um corpo limpo e saudável, sem pichações ou sequelas, cumprirá a medida de sua criação, trará mais respeito ao longo dos anos e menos arrependimentos mais tarde.
  • 6. Se agir como uma dama, será tratada como tal

    Classe é uma coisa que se vive, não desça do salto e não pague mico. Discrição é a melhor forma de aparecer a quem realmente vale a pena. Tome muito cuidado com as mensagens que a mídia envia, principalmente a sua filha. Somos mulheres e somos muito mais do que um rosto e corpo bonitos.
  • 7. Aprenda com os erros dos outros

    Eles viveram antes de você por uma razão. São lições grátis para evitar dores-de-cabeça desnecessárias.
  • 8. Respeitar e cuidar dos outros

    Trate as pessoas como quer ser tratada. Importe-se, seja amiga fiel e ouvinte. Se a outra pessoa não for, apenas se afaste, não cobre nem vingue-se.
  • 9. Inteligência durará, beleza não

    Você pode ser bonita e fabulosa, mas invista em educação e nunca desista de se informar. A inteligência praticada abre a mente para o autoconhecimento, não cria rugas nem perde a forma, só melhora com o uso.
  • 10. Cuidar de si mesma

    Tenha boa higiene. Tanto para adquirir hábitos saudáveis que atrairão outros iguais, ou para preservar sua saúde. Saúde é a coisa mais importante que você tem. Você precisará dela para realizar seus sonhos, ser mãe, e fazer tudo o que quer na vida. Não experimente drogas ou tenha maus hábitos que lhe proibirão de viver intensamente tudo o que tem direito.
  • 11. Ser responsável

    Aja com seriedade quando o assunto é dinheiro. Evite hábitos como gastar demais, comprar tudo o que vê, ambição desmedida e descontrolada. Cuide de seu crédito e aprenda a fazer um orçamento. Isso lhe ajudará a ser independente, a cuidar de si mesma e de sua própria família um dia, e lhe ajudará a buscar um par com a mesma responsabilidade.
  • 12. Reputação e futuro

    Não espere os homens fazerem por você o que você pode fazer por você mesma. Num relacionamento, ambos precisam estar seguros de quem são e de suas metas de vida. A fórmula é simples: ações trazem consequências. Boas escolhas trazem boas consequências. E o inverso é verdadeiro.
    Resumindo, um homem irá respeitar e amar uma mulher que respeita e ama a si mesma.
    Novamente, não falamos aqui do respeito obrigatório que todos devem ter para com todos. Tanto homens quanto mulheres uns para com os outros, mas do respeito que é dado e exigido. Se você não se respeita, como pode exigir respeito de qualquer pessoa? Isso começa bem cedo, desde o linguajar, o modo de se vestir, de agir e de se relacionar.
    E só para lembrar:
    • Mães: Saibam de seu valor e amem a si mesmas acima de tudo. Suas filhas as terão como exemplo de mulher e também agirão de maneira similar à forma com que se relacionam amorosamente e na vida em geral.
    • Pais: Sua atitude para com sua esposa e suas filhas deve ser a melhor possível. Suas filhas o terão como primeiro amor, e muito provavelmente procurarão, mesmo inconscientemente, um homem com características similares. Se você for bom pai e bom marido, suas filhas não se contentarão com menos e aprenderão a reconhecer um homem que não as respeita. Elaine S. Dalton disse: "A melhor coisa que um pai pode fazer por seus filhos é amar a mãe dela".

Trinta ideias para aumentar sua autoestima



Todos nós, cedo ou tarde, temos momentos em que nos sentimos desanimados e temos a sensação de que as pessoas se aproximam de nós apenas quando estamos numa situação privilegiada - financeira, física ou emocionalmente positivas. Quando eu era jovem, eu pensava que confiança viria com progresso e experiência, mas eu me enganei: mesmo com tudo isso, autoestima não é algo que ganhamos, mas que precisamos buscar e que exige trabalho.
E o que fazer nesses momentos quando nos sentimos sozinhos e a autoestima parece ter desaparecido? Fiz uma pequena pesquisa com algumas pessoas e consegui coletar 30 pensamentos para que possamos estar mais positivos e assim colocar em prática sempre que precisarmos de uma injeção de ânimo extra.
  1. Ore. A oração tem o poder de abrir a mente para a resposta de um Pai carinhoso que lhe ajudará a identificar e lutar por sua dignidade e perceber que Ele não comete erros, e não cometeu dando-lhe o sopro da vida.
  2. Identifique condições ou situações atuais que estejam destruindo sua autoestima. Considere-as passageiras. Conhece o ditado “não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe”?
  3. Respeite sua genética familiar. Aos 12 anos a maioria das garotas já viu em torno de 80 mil anúncios de beleza na mídia em geral. 77% se acham feias, pois nunca alcançarão aquele padrão de beleza. Liberte-se disso!
  4. Não importa o que você fez ontem ou o que você fará amanhã. Tudo gira em torno das escolhas que você faz hoje.
  5. Leia um livro favorito. Ou todos da sua estante.
  6. Perdoe-se. Siga em frente. Faça disso um estilo de vida.
  7. Olhe para seus filhos. Veja as criaturas maravilhosas que são.
  8. Observe como seu animal de estimação lhe ama.
  9. Faça uma lista de suas habilidades e talentos. Escreva-os e cole na porta do guarda-roupa. E tenha certeza de ir aumentando a lista a cada nova situação. Todos aprendemos todos os dias.
  10. Não tenha medo de despedidas. Você pode criar raízes e asas ao mesmo tempo.
  11. Volte a estudar. Preencha seu tempo. Aprenda mais. Você vai se surpreender com sua capacidade.
  12. Não importa como foi seu tombo ou erro cometido, mas o quanto você está trabalhando duro para se levantar, chacoalhar a poeira e continuar.
  13. Exercite-se e aprenda a comer de forma mais saudável. Nada que lhe tire o prazer de viver bem vai durar muito tempo ou lhe trazer satisfação. Mas gordura ou sal demais vão tirar sua disposição.
  14. Converse com alguém e faça essa pessoa rir. Seu poder é infinito para ajudar os outros.
  15. Use suas derrotas para ficar melhor, mais forte, mais sábio. A vida continua. Olhe o quanto você já caminhou, não o quanto ainda precisa seguir. Seus sonhos não virão até você, você precisa buscá-los.
  16. Aprenda a dizer não. Planeje seu tempo e tenha certeza de balancear as atividades de forma que haja um tempo para lazer, descanso e família todos os dias além do trabalho.
  17. Cumprimente o porteiro, faxineiro, balconista e as pessoas que normalmente passam despercebidas mais cordialmente que de costume. Você vai se assustar com o milagre da gentileza e como ela volta para você rápido.
  18. Pare definitivamente de se preocupar com o que as pessoas pensam. Preocupe-se com o que Deus pensa.
  19. Sorria. Se precisar assistir a uma comédia ou almoçar com aquele amigo engraçado, tenha certeza que dá umas boas gargalhadas. Outra ferramenta para liberação de endorfinas que ajudam a sentir-se mais relaxadas e confiantes.
  20. Faça exercícios para presentear seu corpo e mente com endorfinas e resistência, não para punir-se do que comeu.
  21. Limpe a casa ouvindo louvores.
  22. Respeite-se. Olhe seu corpo no espelho não como ornamento, mas como instrumento. Veja o quanto você é capaz de fazer. Deixe as imperfeições de lado.
  23. Coma chocolate. É comprovado que ajuda com tudo, desde a melhorar a TPM a viver mais.
  24. Dê um tempo nas páginas sociais. Um estudo feito no Canadá disse que as pessoas que passam tempo demais no Facebook desenvolvem mais ciúmes e inseguranças. Vá fazer algo que você goste nesse tempo.
  25. Tome um banho relaxante com direito a depilação, limpeza de pele, máscara para os cabelos. Tire um dia só para cuidar de você mesma. Vista-se melhor, arrume o cabelo.
  26. Faça metas pequenas para conquistar outras maiores. Tentar já fará uma grande diferença.
  27. Não permita que as pessoas lhe diminuam. Nem você mesmo. Seja assertivo. Ao entender e reconhecer o porquê dos atos alheios, você ganhará mais confiança em lidar com situações que envolvem outras pessoas.
  28. Abrace suas emoções. Você está vivo! Ame-se! Você é uma pessoa única, e essa é a beleza do ser humano. Seja gentil consigo mesmo, compreensivo. Seja seu amigo.
  29. Pense em quem você mais ama. Desenterre os álbuns de fotografia da família. Lembre do grande exemplo das pessoas que já passaram por este mundo. O amor é o contrário do medo. O medo é o contrário da confiança e autoestima.
  30. Busque sua família. Conviva mais com eles. Visite-os mais. Conheça-os mais profundamente. Participe das atividades, vá aos aniversários, festas de casamento e mesmo funerais. Afinal, quem mais neste mundo o aceita incondicionalmente como eles?
Lembre-se que as lágrimas lavam a alma, que você é especial e tem muito valor, seja para o Pai ou para seus pais terrenos. Trate as pessoas assim independente se elas o tratam da mesma forma. Sua força e sua capacidade de controlar seus atos o ajudará a estar consciente do seu valor e herança divinos.

Restaurando a autoestima de suas filhas



Estão preocupados com sua filha e querem ajudá-la a ter uma boa autoestima? Prestem mais atenção à opinião e aos sentimentos que vocês têm de si mesmos. Vocês são capazes de confiar, respeitar e gostar de si mesmos?
Se vocês têm uma imagem negativa de si mesmos isso pode estar prejudicando a autoestima de sua filha. Se ela já está dizendo que se odeia e vocês querem evitar isso, vejam aqui alguns conselhos do psicólogo e consultor de comportamento e relações humanas Dr. Phil McGraw que ajudarão a elevar a autoestima de sua filha, pré-adolescente ou adolescente.

1. Cuidado com o exemplo que você está dando para sua filha

Mãe, você não está feliz com o seu corpo ou com a maneira como você se vê? Sua filha certamente copiará isso. Você é um grande exemplo para ela e isso pode definir quem ela é. Dr. Phil explica que "se ela a vê se olhando no espelho e dizendo 'Eu estou horrível. Eu estou gorda. Não fico bem nesta roupa.', e observa como você se esconde da vida, não se dá o respeito e a dignidade, não se orgulha e nem anda com sua cabeça erguida, ela vai aprender e imitar essas mesmas atitudes." Para que ela não aja assim seja um exemplo de "autoaceitação e autoconfiança" em sua própria vida.

2. Incentivem sua filha a encontrar seus dons e talentos

Sua filha pode não ser a próxima Gisele Bündchen ou Luiza Helena Trajano, mesmo assim, procurem, como pais, incentivá-la a descobrir seus talentos e habilidades. Dr. Phil disse que os "pais superprotetores falam para os filhos: 'Você não vai entrar no time de basquete' ou 'Você não é uma cantora' por não querer vê-los criarem expectativas e depois se frustrarem caso não seja o talento deles."
Segundo o que ele explica, a melhor forma de ajudarem sua filha é entender que ela pode ter que explorar várias atividades e falhar algumas vezes antes de encontrar sua verdadeira vocação. Então, não tenham medo de deixá-la tentar e descobrir.

3. Tenham uma definição clara, como pais, do que é ter sucesso

"Se como pais vocês não têm uma ideia clara do que querem, nem do que é o 'sucesso', como vão saber se um determinado passo os levará mais próximos ou não daquilo que querem?", pergunta o Dr. Phil. Sucesso pode ser criar sua filha de modo que ela seja uma pessoa confiante e feliz, e ajudá-la a descobrir seu lado autêntico - a parte dela que não é definida por seu cargo, função ou papel, diz ele, e que os pais precisam fazer o que puderem para ajudá-la a descobrir isso.

4. Os filhos tendem a confundir imagem corporal com autoimagem

A maioria das pré-adolescentes e adolescentes tem a ideia de um corpo perfeito nas modelos de revistas. "Se elas não pensarem que se parecerem com seus ídolos e têm uma imagem ruim de seu corpo, isso prejudicará sua autoimagem, ou seja, a maneira como elas se veem", afirma o Dr. Phil.
Se a sua filha estiver assim, ajudem-na a adquirir confiança em si mesma, naquilo que ela acredita sobre ela mesma, quando ninguém estiver por perto. Quando ela acreditar que é inteligente, bonita, confiante e que tem muitos amigos, estará menos vulnerável ao que os outros dizem. Afinal, como diz o ditado, a beleza está nos olhos de quem vê.

5. Ajudem sua filha a mudar seu diálogo interno

Diálogo interno é o que falamos para nós mesmos sobre tudo o que nos acontece. O que sua filha diz para ela mesma moldará seu autoconceito, garante Dr. Phil. Se ela está dizendo para si mesma: "Eu sou gorda", "Eu odeio minha barriga" ou "Minhas pernas são muito grandes", mesmo com tudo o que ela tem feito para melhorar, com todo seu esforço, esse "diálogo interno negativo" poderá convencê-la do contrário. Ajudem sua filha a aceitar-se e melhorar as expectativas que ela tem de si mesma. Mudar o diálogo interno irá ajudá-la a encontrar seu caminho para o sucesso.
Para que sua filha mude e seja uma pessoa feliz, confiante e capaz, primeiro será preciso que vocês sejam assim e mostrem isso a ela cada dia. Seguindo esses cinco conselhos e irradiando felicidade pela vida vocês ajudarão sua filha e certamente descobrirão as pessoas incríveis que são!

Fonte:  Familia.net

Guia para tornar a hora de dormir mais agradável para seus filhos (e para você)


  • Hora de dormir: Hora em que o medo ataca o coração dos pais e dos filhos, levando-os aos limites da paciência. Eu morria de medo dessa hora muito tempo antes da hora de realmente pôr as crianças para dormir. Para mim, era como se uma espessa nuvem escura me envolvesse ao cair da noite, pois sabia o que teria de enfrentar quando chegasse a hora de dormir. Foi aí que uma pesquisa que fiz para um trabalho de psicologia mudou minha vida.Não precisa ser assim. É possível ter sucesso na hora de dormir com apenas uma palavra: ROTINA!
  • Definir uma rotina para a hora de dormir

    • Sempre que possível, ponha seus filhos para dormir no mesmo horário todos os dias.
    • Faça uma lista de verificação com seus filhos. Pergunte a eles o que precisa ser feito antes de irem para a cama (tomar banho, escovar os dentes, orar, ir ao banheiro, beber alguma coisa, ler um livro).
    • Acrescente isso à rotina: Dê a cada filho, numa ordem consistente, cinco minutos para falar sobre o dia que tiveram e o que esperam fazer no dia seguinte.
    • Não se esqueça de acrescentar um pouco de aconchego corporal à rotina (abraço, massagem nas costas ou nos pés).
    • Durante algumas semanas, depois de fazer a verificação, passe “em revista” cada uma das tarefas na lista de seus filhos e faça com que eles as cumpram. Lembre-se de começar no mesmo horário todas as noites.
    • Depois que tiver verificado tudo, elogie-os por terem feito tudo certinho.
    • Opcional: Talvez você queira colocar música suave de fundo em volume baixo. Eu tinha uma fita k7 quando meus filhos eram bebês, e eu a tocava sempre para eles. Um lado tinha música suave para a hora de dormir e o outro, música alegre para a hora de acordar. Eles cresceram com essa pequena rotina.
    • Apague a luz, diga o quanto os ama e procure um lugar confortável para você descansar.
    Tudo isso pode parecer um investimento muito alto de tempo, mas é um tempo muito mais bem empregado do que ter de brigar com eles cada vez que eles têm uma desculpa para não dormir. Isso fará com que o seu próprio sono seja bem melhor, se você não tiver todos aqueles sentimentos negativos com a luta na hora de fazê-los dormir. Se você fizer isso com alegria — ou seja, se deixar o estresse de lado nesse momento — a rotina funcionará com muito mais eficiência.
    Depois de algumas semanas, não será mais necessário passar a lista de verificação em revista. As tarefas terão se tornado rotina; e as rotinas são essenciais para o bem-estar mental e emocional das crianças. Já percebeu que elas assistem ao mesmo filme ou leem o mesmo livro dezenas de vezes? As crianças se sentem bem com a rotina.
    A longo prazo, a rotina da hora de dormir irá mostrar às crianças que dormir pode ser prazeroso, que as rotinas são benéficas (para quando elas tiverem a própria família), e que você as ama o bastante para lhes proporcionar esse momento precioso.

    Traduzido e adaptado por Wagner Vitor do original A lights out knock-out guide to smoother bedtimes for children

7 razões porque seus filhos precisam urgentemente da rotina

Rotinas trarão segurança ao convívio familiar. E podem ser divertidas.

  • Já percebeu como as crianças se sentem perdidas durante as férias? Elas ficam sem saber o que fazer e apesar de gostarem de não haver rotina, logo estarão entediadas e perguntarão várias vezes ao dia: o que posso fazer agora?
    Rotina não precisa ser algo chato e imposto. Uma rotina bem elaborada com base nos princípios adotados por pais que se preocupam em manter o ambiente familiar agradável é essencial para a felicidade de todos.
    Alguns pontos sobre a rotina na vida infantil foram considerados a seguir:
  • 1. Ansiedade

    A rotina na vida familiar reduz a ansiedade dos membros e transmite segurança. Afinal, saber o que vem em seguida elimina a curiosidade e a incerteza do depois. Crianças não ficarão aflitas pois saberão exatamente o próximo passo. Também não farão perguntas nem desejarão fazer coisas desnecessárias porque já sabem o que devem fazer.
  • 2. Estresse

    Ao desconhecer o que vem em seguida, uma dose de estresse é gerada inclusive nos adultos. Pense em um dia de entrevistas para um novo emprego. Não se sabe se será uma entrevista, uma dinâmica, se haverá testes, a que horas tudo terminará nem qual será o resultado, então o estresse toma conta. O mesmo acontece com as crianças e pode ser evitado através de uma rotina simples.
  • 3. Cooperação

    Saber o que acontece nos dias e horários habituais torna mais fácil a transição de uma tarefa para outra. A criança coopera com a preparação para ir à escola, por exemplo. Ela deixa suas coisas prontas e se arruma. Melhor ainda quando os pais falam que sairão em 15 minutos, permitindo tempo para que ela complete sua preparação. Além de aliviar parte das obrigações de pais, a criança se sente satisfeita por sua colaboração e sucesso.
  • 4. Tempo

    Com a rotina estabelecida a criança vai saber quanto tempo possui para se preparar para o próximo passo. Ela vê os exemplos dos pais e quer contribuir. Ela se levanta todos os dias cedo, se alimenta, arruma a cama e escova os dentes porque sabe o tempo que tem para isso. Ela se sente segura e responsável. Um tempo de recreação dentro da rotina também é necessário.
  • 5. Autoconfiança

    Ao conhecer a rotina e utilizar o tempo, cooperar sem ter que lidar com estresse e ansiedade, a criança perceberá que consegue realizar suas tarefas de forma tranquila e sadia. Como ela estará conseguindo fazer muitas coisas por si mesma, sobra mais tempo para os pais. Hora de elogiar. O incentivo transmitido à criança é benéfico, pois além de sentir-se satisfeita com suas ações, recebe o reconhecimento dos pais.
  • 6. Organização

    Não apenas o tempo e a sequência de compromissos, mas a rotina em manter as coisas em seus devidos lugares é extremamente importante e quanto mais cedo for estabelecida melhor. A criança que aprende a guardar seus brinquedos quando termina de brincar é mais feliz e segura. Isso fará parte de sua vida e quando maior, guardará seus livros, cadernos e outras coisas pessoais e estará sempre pronta.
  • 7. Flexibilidade

    Não é porque a rotina existe que deve ser exatamente cumprida sempre. Quebrar a rotina vez por outra é necessário para o ser humano. Às vezes uma louça pode ser deixada na pia para que um filme seja assistido em família, por exemplo. O rigor da rotina não deve transmitir a sensação de perda de liberdade. O bom senso e equilíbrio sempre devem ser mantidos.
    Ao estabelecer e cumprir rotinas nos diversos setores da vida familiar as crianças crescerão confiantes e seguras. E a felicidade estará presente. 

ATÉ ONDE VAI A RESPONSABILIDADE DA IGREJA NA EDUCAÇÃO DO MEU FILHO


Por Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho***

Até onde vai a responsabilidade na igreja na educação do meu filho? Não sei. Deve ir até o máximo possível. Só que a igreja não deve ser a única fonte de educação cristã para meu filho. O peso do lar deve ser, sempre, maior. Cada vez mais se generaliza entre nós a idéia de passar responsabilidades para instituições. Criamos organizações para fazer trabalhos que deveriam ser nossos e nos eximimos de responsabilidade. Vemos isto até em nível eclesiástico. Criamos juntas missionárias, damos-lhes ofertas e julgamos que toda a nossa responsabilidade é efetuar uma contribuição anual. Sustentamos pessoas para nos ensinarem sobre Deus, para ensinarem nossos filhos, e, como pagamos, podemos ficar à margem esperando que os assalariados cumpram seu dever. De quem é, realmente, a responsabilidade pela educação cristã de nossos filhos, de sua conversão e de sua instrução na fé? Comecemos olhando o Antigo Testamento.

1. O ENSINO NO JUDAÍSMO
Lemos em Deuteronômio 6.4-7: “Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te”. A primeira frase é o xemá, a maior afirmação teológica do judaísmo. Trata da unicidade de Deus. Se o judaísmo perder todo seu ensino, mas preservar Deuteronômio 6.4, seu conteúdo se preservou. O xemá está para os judeus como João 3.16 está para nós. Esta herança teológica dos hebreus deveria ser ensinada em casa, pelos pais. Eles deveriam falar aos filhos, em casa, no campo, na rua, em todo momento. O judaísmo sobreviveu em culturas hostis, sem templo (não tem seu templo desde o ano 70), em muitos lugares sem sinagogas e sem mestres de religião. Tem sobrevivido porque é uma religião ensinada em casa. Morei em Manaus por cinco anos. Lá não havia sinagoga, pois não havia número suficiente de judeus para organizar uma. Mas havia judeus porque havia casas de judeus. A concepção é que a fé é uma herança familiar, um tesouro que os pais transmitem aos filhos.

2. A ASSIMILAÇÃO NO CRISTIANISMO NEOTESTAMENTÁRIO
O cristianismo assimilou esta postura dos judeus. Lemos em 2Timóteo 1.3-5: “Dou graças a Deus, a quem desde os meus antepassados sirvo com uma consciência pura, de que sem cessar faço menção de ti em minhas súplicas de noite e de dia; e, recordando-me das tuas lágrimas, desejo muito ver-te, para me encher de gozo; trazendo à memória a fé não fingida que há em ti, a qual habitou primeiro em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice e estou certo de que também habita em ti”. Paulo, o maior dos fariseus, aprendeu sua fé de seus antepassados. Sua experiência de conversão foi a mais fantástica da história e ele colocou sua vida a serviço de Cristo. O jovem pastor Timóteo já era a terceira geração de cristãos. Aprendera a fé da mãe, que aprendera da avó. Dois grandes homens de Deus que aprenderam a fé desde o berço. Um, errado, mas Cristo consertou, aproveitando sua herança espiritual. Outro, certo. A graça de Deus manteve. Da mesma forma sucedeu com o segundo evangelista, Marcos. Era ele um adolescente, quando o cristianismo começou. Sua casa era ponto de encontro dos primeiros cristãos. Lemos em Atos 12.12: “Depois de assim refletir foi à casa de Maria, mãe de João, que tem por sobrenome Marcos, onde muitas pessoas estavam reunidas e oravam”. Após sua experiência miraculosa de libertação, Pedro foi para a casa da mãe de João Marcos. Esta casa era uma autêntica igreja. Mais tarde, bafejado pelo ambiente em que fora criado, Marcos se tornou missionário e o segundo evangelista. Do ensino do Antigo e do Novo Testamentos, deduzimos que a transmissão doméstica é muito eficiente. Os filhos guardam o que aprendem. Nosso filho Beny tem 29 anos. É arquiteto em “outro país”, o Pará. Uma vez, Meacir lhe perguntou do que ele mais lembrava de sua infância. Ele respondeu que era de quando ela o colocava na cama e cantava com ele: “Ó Jesus bendito, se comigo estás, eu não temos a noite, vou dormir em paz”. Foi reconfortante! Quando há falha doméstica, o desastre já sucedeu. Uma igreja bem organizada e com um programa de educação cristã infantil poderá ajudar. Mas muito da eficiência se perdeu. Quando os pais falham em prover uma educação cristã segura para os filhos, além de prejudicá-lo, sobrecarregam a igreja e prejudicam a esta, também. Tudo começa em casa.

3. A FALHA NA TRANSMISSÃO
Muitos lares têm falhado na transmissão da fé. Lemos em Juízes 2.10-13: “Foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e após ela levantou-se outra geração que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel. Então os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, servindo aos baalins; abandonaram o Senhor Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses dos povos que havia ao redor deles, e os adoraram; e provocaram o Senhor à ira, abandonando-o, e servindo a baalins e astarotes”. Houve uma falha. A experiência tão profunda de libertação e da peregrinação, que deveria ser ensinada aos filhos, não aconteceu. Uma geração inteira se desviou. Geralmente, a terceira geração de um convertido é a faixa onde mais acontecem desvios da fé. Esta se torna algo cultural e não vivencial. Por isto que o maior campo de evangelização de um cristão é sua própria casa. Há pais que não educam. Deixam tudo para a escola, que tem que ministrar a instrução secular, acadêmica, e ensinar princípios comezinhos de educação. Um dia desses eu estava no Jaraguá. Um grupo de adolescentes ajuntou algumas mesas e se reuniu. Em questão de minutos, o chão do shopping estava cheio de papéis e resto de comida. Quando se levantaram, deixaram todas as cadeiras fora do lugar. Isto minha mãe me ensinou: não jogue lixo no chão e ponha a cadeira no lugar, quando se levantar. Outra coisa aprendida em casa: quem chega se apresenta. As pessoas, hoje, ligam para a casa dos outros, invadem sua privacidade, e perguntam: “Quem tá falanu?”. O certo é se apresentar e perguntar por alguém. O pior é quando perguntam: “Quem?”. Isto é abominável. Sempre me recuso a responder a esta chegada de alguém na minha casa tendo eu que me identificar. Quem chegou que se apresente. O lar está deixando de ministrar educação em termos de etiqueta social. Coisas que mostram a finesse da pessoa. Winnicott tem um livro intitulado “Tudo começa em Casa”. A casa é a fonte primeira de valores, porque uma das funções da família é a socialização da criança. E a casa cristã tem como uma de suas funções primordiais a evangelização das crianças. Lembrei-me de um livro da Juerp: Valores se aprendem no lar. Se o lar não ensina, escola e igreja ficam prejudicadas. Porque a educação, as boas maneiras, a civilidade, se aprendem em casa. As escolas e as igrejas estão lidando com mauricinhos e patricinhas que são selvagens com roupas de grife. Gente sem educação e respeito. Porque o lar tem falhado. Aí, o trabalho das outras partes fica prejudicado.

4. O PAPEL DA IGREJA
A igreja não substitui a família, mas suplementa-a. Pode ser uma aliada do lar na tarefa de evangelizar os filhos. Entre a igreja e o lar não deve haver uma relação de um substituir o outro, mas de os dois se complementarem. Neste sentido, uma das áreas em que mais temos que investir na igreja é no trabalho com crianças e adolescentes, no treinamento e sustento de pessoas para estas atividades, e na estruturação do trabalho de forma eficiente. Considerando estas coisas, desejo apontar seis sugestões para compatibilizarmos as forças igreja e lar, na educação cristã de nossos filhos
Faça o culto doméstico, mas não centre tudo nele. Seu valor não poder minimizado, mas não deve ser absolutizado. Pode ser mais um culto chato para a criança, como já pode ser chato, para ela, o culto na igreja. Seria insensato de minha parte negar o valor do culto doméstico, mas preocupa-me ver que alguns pais colocam toda a educação cristã repousada nele. Meu receio é que a relação com Deus seja mostrada para a criança como algo que só se processa em níveis formais. Lembrando o texto de Deuteronômio, onde o xemá está inserido, as realidades espirituais devem fazer parte do cotidiano e não apenas do formal. Mas acostume-se a cultuar a Deus com seus filhos.
Mostre que você leva o evangelho a sério. Valorize os padrões do evangelho. Ser um santo na igreja e um demônio em casa não ajuda muito. Viva o evangelho em casa. Isto não significa cantar hinos o dia todo nem ler a Bíblia vinte e quatro horas por dias. Significa ser coerente. Seja cristão no trato com o cônjuge, no trato com os próprios filhos, nos negócios. Santidade na igreja e esperteza (aquela famosa esperteza que nós, brasileiros, achamos que temos e que o mundo todo é mané, enquanto o mundo prospera e nós patinamos) nos negócios não combinam. A palavra aqui é integridade. Integridade não significa ausência de falhas. Significa ausência de brechas. A pessoa é compacta, é coerente. Seja coerente.
Mostre que você leva a igreja a sério. Há pais com freqüência irregular à igreja. São assistentes episódicos de cultos, sem se engajarem nas atividades e na vida da igreja como um todo. Mas fazem questão que os filhos vão. Estão simplesmente dizendo o seguinte: “Igreja é bom para você, que é criança. Para nós, adultos, não é tão necessária”. Quando a criança se tornar adolescente e desejar se mostrar como adulta, imitará seu comportamento. Os pais ensinaram que havia uma hora de sair da igreja. E o filho achou que era a hora. Mas se a criança vê a igreja como uma paixão na vida dos pais, logo se mostrará apaixonada pela igreja.
Não trate das falhas dos outros na frente dos filhos. Há almoços cristãos em que a sobremesa é o pastor ou algum outro líder da igreja. A figura do pastor, da professora da EBD, de algum líder que a criança passa a admirar, é demolida. Isto é desastroso. Quando seminarista, fui convidado para almoçar com uma família da igreja onde eu trabalhava. Eu tinha 22 anos e eles, um filho de quinze, que gostava muito de mim. Mas o rapaz vinha se afastando da igreja aos poucos. Naquela semana, dormira detido numa delegacia (ainda não havia a legislação que há, agora, para menores). Os pais queriam que eu conversasse com o filho. Durante o almoço, o pastor foi impiedosamente malhado. Fiquei tão impressionado que, quando aquela igreja, no fim daquele ano pensou no meu nome para o seu pastorado (o pastor acabou renunciando), não manifestei interesse. Depois da “sobremesa”, um prato chamado “malhação da vida alheia”, porque sobrou para os demais membros da igreja, o casal me disse: “Bem, irmão, vamos deixar vocês dois aí para baterem um papinho”. Encurtando a história: o rapaz se desviou mesmo da igreja. Não era um seminarista de 22 anos que consertaria o estrago que os pais vinham fazendo. Não ataque a reputação dos outros. Seja cuidadoso com seus conceitos.
Ore pelos filhos. Lemos em Jó 1.5: “E sucedia que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó e os santificava; e, levantando-se de madrugada, oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; pois dizia Jó: Talvez meus filhos tenham pecado, e blasfemado de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente”. Jó era o sacerdote dos filhos. Intercedia por eles todos os dias. Há pais que são delegados, censores, inspetores, mas não intercessores. São tudo, mas não são evangelistas. Você ora pelos seus filhos? Ter um filho é muito bom. Mas é um peso. Não de dor; de glória, mas é peso. Candidatos a pais devem saber que nunca mais serão as mesmas pessoas. Terão alegrias com os filhos, mas chorarão com eles e por eles, sofrerão com eles e por eles. E nunca, mas nunca mesmo, poderão deixar de orar por eles. Filhos não são bichinhos de estimação. São pedaços nossos, fora de nós, que não podemos controlar e que doem mais em nós que a parte que está em nós. Sustente seus filhos em oração.
Dê bom material evangélico a seus filhos. A televisão é a babá de muitas crianças. Ou estou me tornando muito sofisticado, intelectualmente, ou estou ficando um velho ranzinza. Televisão é uma mediocridade terrível. Quando pensamos que chegou ao fundo do poço, ela consegue descer mais. Filmar suicídio ao vivo foi uma das maiores ignomínias que já vi. Vale tudo em busca de audiência. Mas é este lixo a que submetemos nossos filhos. Eis uma boa observação de Perrota, em Controlando a Tv-mania: “Em certo sentido, a televisão, na realidade, acelera o processo de crescimento. As crianças hoje tornam-se familiares ao estilo adulto, ao seu tipo de entretenimento, linguagem, comportamento sexual, independência e cinismo mais cedo que seus pais e avós. Mas a exposição precoce às imagens do mundo adulto não é um atalho para a maturidade, porque, de fato, não há atalhos” (Juerp, p. 56). Em vez de permitir que seus filhos recebam conceitos e uma filosofia de vida que ainda não estão capazes de filtrar e, assim, assimilam acriticamente, dê-lhe coisas boas para ler. Mas leia. Há livros e revistas que possuem mensagem. Cultive você as coisas boas e reparta-as com seus filhos. Participe da educação deles em vez de entregá-la aos outros ou a máquinas.
Como sempre, há mais coisas que poderiam ser ditas. Estas não bastam, mas deve haver um limite. Penso que algo ficou bem claro: a educação repousa sobre os pais. Os pais são os maiores responsáveis pela formação dos filhos. Não é a “tia” na escola ou na igreja. Não é o pastor nem o louvor que vão segurar nossos filhos na igreja. Eles permanecerão na igreja e na fé se aprenderem de nós que a relação com Cristo é vivencial, passional, e não formal. Que a igreja tem valor para nós e é para nós o melhor lugar do mundo. Se virem na nossa vida as marcas de um caráter cristão, que estamos dispostos a viver, lutar e sofrer pela nossa fé. Se virmos a igreja como entretenimento, perderemos, pois há entretenimentos mais empolgantes para adolescentes. Até onde vai a responsabilidade na igreja na educação do meu filho? Nunca me fiz esta pergunta. Minha pergunta sempre foi esta: o que eu faço para que meus filhos sejam cristãos autênticos?

* Igreja + Lar é o título de um livro de autor Mark Holmen, que aborda temas similares.
*Este texto foi preparado originalmente numa palestra para casais na Igreja Batista Cambuí- Campinas –SP , e publicado no site da UDF com autorização do autor.
**Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho (RIP) foi casado com Meacir, com dois filhos e netos. Autor de vários livros, é Bacharel em Teologia, Filosofia e Psicologia, Mestre em Educação e Teologia. Foi pastor da Igreja Batista Central de Macapá AP.

Cuidado com as crianças que se deitam tarde


“Vai dormir senão não cresces!”…alguém já ouviu essa frase quando criança? Muitas pessoas de gerações passadas costumavam ouvir isso, mas sempre pensando que essa fosse uma maneira intimadora para que as crianças deitassem e acordassem cedo sem reclamações.
Acontece que o tal “dormir cedo”, de fato, faz muita diferença no crescimento e desenvolvimento delas, segundo o psiquiatra pediátrico, Dr. José Ferreira Belisário Filho.
Os nossos hábitos mudaram, e ir para a cama antes das 21 horas não é uma realidade muito comum. Acontece que isso tem influenciado directamente o futuro dos meninos, que estão ficando mais baixas, mais desatentas, mais ansiosas e com diferentes transtornos, enchendo os consultórios.

É possível mudar esses hábitos?

As mães também sofrem com essa pressão social. Se elas se ausentam um pouco mais cedo de algum programa social para colocar a prole na cama, elas ouvem: “mas ela já vais dormir? E quando o telefone toca em casa às 21:30 hrs e elas atendem num tom mais baixo, porque a casa está adormecendo – “oh povo que dorme cedo nessa casa!”Tudo isso acaba por gerar estranheza!
Mas, para mudar os hábitos de sono de uma criança, é importante mudar os hábitos da família. A criança não vai aceitar dormir cedo se perceber toda a casa funcionando, luzes acesas, TV ligada, e só ela tendo que se deitar. Portanto, a orientação do psiquiatra, nesses casos, é uma só: ler estórias, preparar o ambiente e desligar as luzes da casa. Sim, todas as luzes.
E a mudança de hábitos passa até mesmo pelo projeto de iluminação das casas e apartamentos, especialmente nas salas e nos quartos. Nada de luzes brancas, por favor! Uma casa precisa de luzes amarelas, que relaxam e auxiliam na chegada do sono. Segundo o Dr. Belisário, a luz branca emite uma onda azul que actua directamente nas mitocondrias da nossa retina, inibindo a hormona do sono, a melatonina.
E é a mesma luz que sai dos aparelhos electrónicos. Celular e IPad antes de dormir, nas palavras do psiquiatra, é uma desgraça. Isso inclui também os pais. O whatsapp, que não pára de funcionar até mesmo de madrugada, é um grande vilão, despertando as pessoas. Ainda que você durma depois de ler uma mensagem, certamente você dormiria melhor se não tivesse lido. Acordar de madrugada e “dar uma checada” só prejudica o sono que deveria vir depois.

Dessa forma, se a criança vai para a cama às 22 hrs, 23 hrs, a hormona terá muito menos tempo de atuação, prejudicando o seu crescimento.
Observando imagens do cérebro de uma criança que dormiu cedo e de outra que dormiu tarde, antes de uma prova de matemática, percebe-se que na primeira há várias áreas destacadas em atividade, enquanto na outra, há só uma pequena parte. Possivelmente, aquela que dormiu mal vai-se lembrar menos do que estudou do que a outra criança.
Aqueles meninos e meninas que adquirirem um hábito de sono desde cedo, vão se tornar adultos com menos propensão de ter outras doenças, como o Alzheimer, que tem afetado um número cada vez maior de pessoas. Segundo o psiquiatra, apenas duas coisas realmente retardam essa doença: exercícios físicos e sono. Quanto mais, melhor.
Uma das boas coisas que os pais podem fazer pelos filhos é colocá-los para praticar desporto desde cedo. “Crianças que fazem exercício antes de dormir, dorme muito melhor”, afirma o psiquiatra.
O Dr. Belisário também alerta sobre a quantidade de prescrição deritalina, e que isso está diretamente ligada à má qualidade de sono.
Os pais devem realmente pensar em estratégias para melhorar a qualidade do sono de toda a família. Trocar as lâmpadas, incentivar os desportos, assumir ainda mais a família como sua mais importante tarefa. Os pais trabalham como loucos e esquecem que não estão numa corrida, mas sim com uma missão: fazer de sua casa o melhor lugar para se viver.
Fazer da sua família um ninho de cuidado que permita que crianças felizes tornem-se adultos seguros, realizados e saudáveis – física e psicologicamente.

Você é importante para Deus!










O grito!



Este post foi originalmente publicado no site handsfreemama.com e republicado aqui com permissão, traduzido e adaptado por Stael Pedrosa Metzger.
  • Eu amo os bilhetes que recebo de meus filhos - sejam eles apenas rabiscos em uma folha amarela ou escritos em caligrafia perfeita e papel alinhado. Mas o poema do Dia das Mães que recentemente recebi da minha filha de 9 anos de idade foi especialmente significativo. Na verdade, a primeira linha do poema prendeu minha respiração e lágrimas quentes deslizaram pelo meu rosto.
    "A coisa mais importante que eu posso dizer sobre a minha mãe é... que ela está sempre pronta a me apoiar, mesmo quando eu estou em apuros."
    Mas nem sempre foi assim.
    Em meio às distrações da minha vida, comecei uma nova prática muito diferente da forma como eu havia me comportado até aquele ponto. Eu me tornei uma mãe que gritava. Não era sempre, mas era intenso - como um balão extremamente inflado que fazia com que todos ao alcance da minha voz se sobressaltassem com medo.
    Então, como minhas meninas, na época com 3 e 6 anos de idade, me fizeram começar com isso? Foi no modo como uma insistia em correr para buscar mais três colares de contas e os seus óculos de sol rosa favoritos quando já estávamos atrasados? Foi na maneira como a outra tentou servir-se sozinha de cereal e derramou a caixa inteira no balcão da cozinha? Foi quando uma delas caiu e quebrou o meu anjo de vidro especial no piso de madeira depois de ter sido avisada para não tocá-lo? Foi por que elas lutavam contra o sono quando eu precisava de um pouco mais de paz e tranquilidade? Ou foi quando brigavam por coisas ridículas como quem seria o primeiro a sair do carro ou quem tem o maior sorvete?
    Sim, eram esses percalços normais, questões e atitudes típicas de crianças que me irritavam a ponto de perder o controle.
    Isso não é algo fácil de escrever. E também não foi um momento fácil na minha vida para reviver, porque verdade seja dita, eu me odiava nesses momentos. O que acontecia comigo para que precisasse gritar com as duas pequenas e preciosas pessoas que eu amo mais do que a vida?
    Deixe-me dizer-lhe o que tinha acontecido comigo.
  • Distrações

    O uso excessivo do telefone, a sobrecarga de compromissos, várias páginas de listas de tarefas, e a busca da perfeição me consumiam. E gritar com as pessoas que eu amava era um resultado direto da perda de controle que eu estava sentindo na minha vida.
    Inevitavelmente, acabaria por desmoronar em algum lugar. Então eu desmoronei a portas fechadas na companhia das pessoas que mais significam para mim.
    Até um dia fatídico.
    Minha filha mais velha subiu em um banquinho e foi atingida por algo que caiu na despensa e ela acidentalmente entornou um saco inteiro de arroz no chão. Com um milhão de minúsculos grãos no chão parecidos com a chuva, os olhos de minha filha se encheram de lágrimas. E foi aí que eu vi - o medo em seus olhos quando ela se preparou para o discurso de sua mãe.
    Ela está com medo de mim, eu pensei, com a conscientização mais dolorosa que se possa imaginar. Minha filha de seis anos de idade está com medo da minha reação ao seu erro inocente.
    Com profunda tristeza, percebi que eu não era o tipo de mãe que eu queria para meus filhos conviverem e nem era assim que eu queria viver o resto da minha vida.
    Dentro de algumas semanas depois desse episódio, eu tive meu momento de colapso e ruptura - foi a conscientização dolorosa que me impulsionou à jornada do Hands Free. Chegara a hora de deixar ir a distração e entender o que realmente importava. Isso foi há dois anos e meio atrás - dois anos e meio de lenta batalha para diminuir a distração e excesso de eletrônicos na minha vida... Dois anos e meio para me livrar do padrão inatingível de perfeição e da pressão da sociedade para "fazer tudo". Ao deixar de lado minhas distrações internas e externas, a raiva e o estresse reprimidos dentro de mim lentamente se dissiparam. Com nova clareza eu era capaz de reagir aos erros e às injustiças de minhas filhas de uma forma mais calma, compassiva e razoável.
    Comecei a dizer coisas como: "É apenas xarope de chocolate. É só limpar e a bancada ficará tão boa como se fosse nova."
    (Mudei do suspiro exasperado e revirar de olhos para uma boa atitude).
    Eu me ofereci para ajudar com a vassoura enquanto ela varria um mar de flocos de cereais que cobriam o chão.
    (Em vez de pular em cima dela com um olhar de desaprovação e aborrecimento total).
    Eu a ajudei a pensar por onde ela poderia ter deixado seus óculos.
    (Em vez de envergonhá-la por ser tão irresponsável).
    E nos momentos em que a total exaustão e o choramingar incessante estavam prestes a me derrubar, eu entrava no banheiro, fechava a porta, e dava a mim mesma um momento para esfriar a cabeça e me lembrar que elas são crianças e as crianças cometem erros. Assim como eu.
    E ao longo do tempo, o medo que uma vez brilhou nos olhos de minhas filhas quando estavam com problemas desapareceu. E graças a Deus, eu me tornei um refúgio em seus momentos de dificuldade, em vez de o inimigo do qual queriam correr e se esconder.
    Não estou certa de que eu teria pensado em escrever sobre esta profunda transformação, não fosse pelo incidente que aconteceu na tarde da última segunda-feira. Naquele momento, senti o gosto da vida sendo esmagada e a vontade de gritar estava na ponta da minha língua. Eu estava chegando aos capítulos finais do livro que estou escrevendo atualmente e meu computador travou. De repente, as edições de três capítulos inteiros desapareceram na frente dos meus olhos. Passei vários minutos tentando freneticamente reverter para a versão mais recente do manuscrito. Quando isso não funcionou, eu consultei o backup da máquina, apenas para descobrir que ele, também, havia dado erro. Quando eu percebi que nunca iria recuperar o trabalho que fiz nesses três capítulos, eu queria chorar, mas mais ainda, queria sentir e extravasar a raiva.
    Mas eu não podia porque era hora de pegar as crianças na escola e levá-las para o treino de natação em equipe. Com grande contenção, eu calmamente fechei meu laptop e me lembrei que poderia haver problemas muito piores do que reescrever esses capítulos. Então eu disse a mim mesma que não havia absolutamente nada que eu pudesse fazer sobre esse problema naquele momento.
    Quando minhas filhas entraram no carro, elas imediatamente perceberam que algo estava errado. "O que há de errado, mamãe?". Elas perguntaram em uníssono depois de vislumbrarem meu rosto pálido.
    Eu queria gritar: "Eu perdi três valiosos dias de trabalho no meu livro!"
    Eu tinha vontade de bater no volante com os punhos, porque sentada no carro era o último lugar que eu queria estar naquele momento. Eu queria ir para casa e corrigir os meus livros - e não transportar crianças para a natação, torcer roupas de banho molhadas, pentear cabelos emaranhados, fazer o jantar, lavar a louça e pôr crianças na cama.
    Mas ao invés disso, eu calmamente disse: "Eu estou tendo um pouco de dificuldade para falar agora. Eu perdi parte do meu livro. E eu não quero falar, porque eu me sinto muito frustrada."
    "Sentimos muito", disse a mais velha por ambas. E então, como se soubessem que eu precisava de espaço, elas ficaram quietas todo o caminho até a piscina. As crianças e eu cumprimos o nosso dia e, embora eu estivesse mais calma do que o habitual, não precisei gritar e tentei o meu melhor para abster-me de pensar sobre o assunto do livro.
    Finalmente, o dia estava quase terminando. Eu tinha colocado minha filha mais nova na cama e estava deitada ao lado de minha filha mais velha para nosso momento noturno de bater papo.
    "Você acha que vai conseguir seus capítulos de volta?". A minha filha perguntou em voz baixa.
    E foi aí que eu comecei a chorar - não tanto pelos três capítulos, eu sabia que eles poderiam ser reescritos - o meu choro era mais um extravasamento, devido ao cansaço e frustração envolvidos em escrever e editar um livro. Eu estava tão perto do fim. E de repente ter arrancado de mim meu trabalho, foi algo extremamente decepcionante.
    Para minha surpresa, minha filha estendeu a mão e acariciou meu cabelo suavemente. Ela disse palavras reconfortantes como: "Os computadores podem ser muito frustrantes", e "Eu poderia dar uma olhada na máquina para ver se consigo consertar o backup." E então, finalmente, "Mãe, você pode refazer o que perdeu. Você é a melhor escritora que eu conheço", e "Eu vou ajudar no que puder."
    No meu momento difícil, problemático, lá estava ela, uma paciente e compassiva incentivadora que não pensaria em me chutar quando eu já estava para baixo.
    Minha filha não teria aprendido essa resposta empática se eu tivesse permanecido no hábito de gritar. Porque quando se grita, desliga-se o canal de comunicação, que por sua vez rompe o vínculo e afasta as pessoas - em vez de aproximar.
    "A coisa mais importante... É que a minha mãe está sempre pronta a me apoiar, mesmo quando eu estou em apuros".
    Minha filha escreveu isso sobre mim, a mulher que passou por um período difícil, do qual não se orgulha, mas que a ajudou a aprender. E nas palavras da minha filha, eu vejo esperança para os outros.
    A coisa mais importante... É que não é tarde demais para parar de gritar.
    A coisa mais importante... É o perdão das crianças, especialmente se elas veem a pessoa que amam tentando mudar.
    A coisa mais importante... É que a vida é muito curta para se chatear com cereal derramado e sapatos fora do lugar.
    A coisa mais importante... É que não importa o que aconteceu ontem, hoje é um novo dia.
    Hoje podemos escolher uma resposta pacífica.
    E ao fazê-lo, podemos ensinar aos nossos filhos que a paz constrói pontes - pontes pelas quais podemos atravessar com segurança por sobre tempos difíceis.

6 formas de manter a família unida enquanto as crianças crescem

O sonho da família unida através do tempo pode se realizar com algumas dicas.
Em uma família com crianças pequenas fica fácil estar sempre com elas. Suas necessidades básicas normalmente são supridas pelos pais, que são admirados e amados pelos filhos que querem sua companhia constantemente. Quando crescem o amor continua, mas a correria das tarefas diárias acaba afastando um pouco os membros da família. Para que os laços continuem estreitos, seguem abaixo 6 dicas divertidas que ajudam a realizar o sonho de todos os pais de ter uma família unida mesmo depois que os filhos cresceram e saíram de casa.
  • 1. Bilhetinhos

    Todo mundo gosta de ser lembrado. A sensação de quem recebe o bilhete é a de que é amado. Espalhar post-it em lugares estratégicos como na tela do laptop deles, na garrafa de água na geladeira ou nos espelhos, gera um sentimento muito positivo. Um simples "eu te amo" é suficiente. Agradeça pelas tarefas feitas com um bilhete e um bombom, elogie suas conquistas, ou simplesmente desenhe corações e deixe para ser encontrado. Pequenos gestos que ficarão para sempre guardados na memória e farão com que o amor pela família cresça gradualmente. Quando crescerem e estiverem longe, um e-mail semanal fará muita diferença e corroborará o sentimento adquirido na infância.
  • 2. Cozinhar juntos

    Preparar alimentos em família é sempre divertido. Reúna a família e distribua as pequenas tarefas de acordo com a faixa etária. Todos gostam de participar, até os menores, que podem ajudar em coisas bem simples. Enquanto preparam a refeição, conversem sobre os diversos assuntos da rotina deles, sem cobranças, que podem ser feitas em outra ocasião. O momento deve ser de descontração e boas risadas. Também pode incluir ensinamentos culinários.
    Na minha família temos uma tradição de um verso em alemão que fala dos ingredientes de uma receita de massa de pão/bolo básica. Minha mãe me ensinou e continuei a prática com meus filhos. Nossa pronúncia não é das melhores, mas os ingredientes estão bem gravados na memória de todos.
  • 3. Refeição em família

    O tempo está cada vez mais curto, mas reunir a família à mesa ainda é uma escolha muito importante. Neste momento todos podem comentar seu dia, suas conquistas, seus sonhos, trocar ideias e a união do momento é importante para a continuação. Depois de crescidos, filhos aguardam as datas comemorativas para estar novamente reunidos com todos os familiares em uma refeição. Almoços de domingo na casa dos pais torna-se um momento agradável na vida dos jovens adultos. Família que se alimenta unida, permanece unida.
  • 4. Tradições

    A sensação obtida pelas tradições familiares é de algo exclusivo, somente da família. As tradições não precisam ser apenas nas datas comemorativas, mas podem ser inventadas. Jogos, noites no cinema, viagens e muitas outras ideias podem ser escolhidas.

  • 5. Apoio

    Cada um tem seu talento e interesse. Estar presente naquele jogo de futebol, apresentação de balé ou dança de quadrilha transmite segurança à criança e ela fica com a certeza de que está ocupando bem o seu tempo e agradando a seus familiares. Sente que é amada e que seus pais enxergam seus talentos. Mesmo quando são adolescentes acompanhar sempre que possível e continuar incentivando fará uma grande diferença no desenvolvimento amoroso entre os familiares. Um esforço que resultará em uma família unida agora e no futuro.
  • 6. Saber ouvir

    As pessoas precisam ser ouvidas, sentir que são amadas sem interrupções ou julgamentos. Ouvir é muito mais que ficar em silêncio. É realmente se interessar, oferecer sua opinião, alegrar-se ou entristecer-se com o locutor. Ser compreendido e confiar nos pais é importante para que os laços sejam mantidos. É algo que permanece.
    O amor no lar pode ser expressado hoje e sempre com demonstrações simples. Uma família que se ama e faz coisas juntas tem muito mais probabilidade de continuar unida com o passar do tempo.

    Fonte: Familia