Campanha de oração pelos filhos!

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Bom dia!

Amanhã iniciamos a Campanha de oração pela vida dos nossos filhos, aqui algumas considerações sobre a Campanha e em que está fundamentada!

Antes de iniciarmos nossa série de postagens sobre orações específicas por nossos filhos, quero colocar aqui algumas considerações importantes. Elas foram todas extraídas do 1º capítulo do livro: O poder dos pais que oram de Stormie Omartian.

"É a melhor das tarefas. É a mais difícil das tarefas. Pode lhes proporcionar a maior das alegrias. Pode lhes dar a maior tristeza. Não há nada mais gratificante e divertido. Não há nada mais exaustivo e estafante. Nenhuma área de sua vida tem tanto poder de fazer com que você se sinta um vencedor quando tudo vai bem. E nenhuma área de sua vida pode fazer com que se sinta um fracassado quando as coisas dão errado.

Pais!

A palavra em si é capaz de trazer à tona emoções contraditórias. Pais e mães tentam fazer o melhor possível para criar seus filhos. Mas, quando pensam que tem seu papel de pais bem esboçado, descobrem que pisam terreno desconhecido à medida que deparam com novas faixas etárias e novas etapas com seus desafios próprios. Às vezes flutuam pela situação na maior tranquilidade. Às vezes encontram tempestades e ondas gigantescas. Algumas vezes sentem-se tão cansados que tem vontade de desistir - e se deixar levar pelo temporal.

Mas... a vida de nossos filhos não tem de ser deixada ao acaso. Não precisamos ficar com medo do que pode trazer cada nova fase do desenvolvimento , que perigos podem estar a espreita atrás de cada esquina. Não temos de ser pais perfeitos.

Não importa se o filho tem três dias de vida e é perfeito, ou tem 30 anos e já caminha pra o terceiro divórcio provocados por problemas de alcoolismo. Em cada estágio de suas vidas nossos filhos precisam e serão grandemente beneficiados por nossas orações. O importante é não tentar fazer tudo por nós mesmos e de uma vez só, mas nos voltarmos para a maior autoridade de todos os tempos quanto ao papel de pai - Deus, nosso Pai - em busca de ajuda.

Depois, dando um passo de cada vez, temos de apresentar cada detalhe da vida de nosso filho em oração. Há um grande poder nesta atitude , muito maior do que a maioria das pessoas imaginam. Jamais subestime o poder de um pai que ora.

A oração é muito mais do que apresentar uma lista de desejos a Deus, como se ele fosse o grande Papai Noel do céu. Orar é reconhecer e experimentar a presença de Deus, e pedir que ele esteja presente em nossas vidas e circunstãncias. É buscar a presença de Deus e liberar o poder que ele nos dá para superar qualquer problema.

Orar não só produz efeitos sobre nós, mas também influencia as pessoas pelas quais oramos. Quando oramos por nossos filhos, estamos pedindo a Deus que torne a sua presença marcante na vida deles e opere poderosamente em favor deles. Isso não significa que a resposta será sempre imediata. Às vezes pode demorar dias, semanas, meses e até anos, mas nossas orações jamais são perdidas ou sem sentido.

Se estamos orando, algo está ocorrendo, quer vejamos ou não. A Bíblia diz: "Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tiago 5:16).

A batalha pela vida de nossos filhos é travada nos joelhos.

Quando você estiver orando por seu filho, inclua um versículo apropriado da Escritura em sua oração. Se não conseguir lembrar de nenhum no momento em que estiver orando não interrompa a oração; apenas cite um ou dois versículos todas as vezes que puder e verá acontecerem coisas extraordinárias.

Talvez o aspecto mais difícil de orar por nossos filhos seja esperar pelas respostas. Às vezes as respostas são rápidas, mas outras vezes não vêm tão depressa. Aí ficamos desanimados, desesperados ou zangados com Deus. Tudo parece perdido e dá vontade de desistir. Às vezes, mesmo depois de tudo que fizemos por eles, e de nossas orações, nossos filhos fazem opções erradas e colhem as consequências. São momentos difíceis para os pais, não importa a idade do filho.

Em vez de desistir, decida-se a se comprometer ainda mais com a oração. Ore com outros cristãos. Permaneça firme e diga: "Eu apenas comecei a lutar", sem esquecer que a sua função na batalha é orar. Na verdade é Deus que luta na batalha. Lembre-se, também, que o seu combate não é contra o seu filho e, sim, contra o demônio. É ele o inimigo, não o seu filho. Mantenha-se firme em oração até ver um sinal de progresso na vida do seu filho.

Quando as coisas dão erradas na vida de nossos filhos, nós nos culpamos, nos fustigamos por não sermos pais perfeitos. O fato de não ser um pai perfeito não vai fazer diferença na vida de um filho, porque não existem pais perfeitos. Nenhum de nós é perfeito; então, como podemos ser pais sem defeitos? Ser um pai de oração é que faz a diferença.

O livro inclui sugestões de orações para ajudá-lo. Talvez você queira fazer uma oração por dia durante um mês, ou fazer uma oração específica durante uma semana, ou se concentrar em sua preocupação mais urgente até se sentir liberado para passar para outra.

Repita a oração quantas vezes quiser. Deus não disse: "Não venha a mim vez após vez com o mesmo pedido". Na verdade, temos de orar sem cessar. Procure, no entanto, não fazer vãs repetições em sua oração.

E lembre-se: Você não tem de ficar preso a um programa ou a estas orações específicas; elas servem apenas de orientação para você continuar. Comece submetendo-se a Deus e pedindo que ele o ajude a ser o pai e intercessor que ele quer que você seja. Ore para que o Espírito Santo o oriente quando se sentir inspirado a orar por seu filho."

( Stornie Omartian - O Poder dos Pais que Oram.)

Adolescentes e Jovens Saudáveis têm um Relacionamento Intimo com Deus



 
 Leitura Diária: João 11

"Somos transformados de glória em Glória na mesma imagem."
É incrível saber que o Deus criador de todas as coisas tem uma história para você enquanto caminha seguindo os seus passos, suas pegadas. Neste relacionamento o que Deus deseja é construir em você a identidade de Cristo. A relação pessoal e íntima com Deus é uma decisão que precisa ser tomada diariamente. Sendo assim, você consegue desfrutar a transformação de fé em fé, de glória em glória, de acordo com o caráter de Cristo que opera em sua vida.

Cristo é o nosso padrão de intimidade com Deus. Sua presença habitacional em nós é a resposta para o problema básico de uma vida ou de um povo. Daí a vital importância do nosso relacionamento com Deus, da nossa intimidade com Ele.

O segredo principal do relacionamento com o Senhor é a conversão a Deus. É voltar ao Calvário, sempre que se fizer necessário, para que haja comunhão com Deus. Nascidos de novo pela Conversão a Cristo, passamos a experimentar um relacionamento novo - Cristocêntrico. Relacionamento que começa, existe, permanece e termina na Cruz com a visão do Trono, para um relacionamento perfeito e eterno, na glória. Esse relacionamento nos leva para a deslumbrante glória na presença de Deus, onde nossa ânsia é satisfeita, aqui e para sempre.

Você vai sentir que o Senhor está sempre próximo. Vai começar a perceber Deus como Pai e desfrutar desta paternidade e considerar Jesus Cristo como seu melhor amigo. Você não vai se sentir sozinho. Você pode ter momentos de solidão, mas será capaz de sentir sua presença com você. Ele prometeu: "nunca te deixarei, nem te desampararei". O pecado vai começar a perder seu atrativo. O Espírito Santo falará por intermédio de você. Você terá o desejo de Deus ser exaltado por meio de sua vida, de seu comportamento, suas palavras, e seu trabalho.


Oremos:
1) Para que Deus produza cada vez mais em nós a identidade de Cristo;
2) Para que os adolescentes e jovens cristãos vivenciem mais intimidade com Deus;
3) Por uma verdadeira conversão daqueles adolescentes e jovens de nossas igrejas que ainda não desfrutam de um relacionamento pessoal e novo com Cristo;
4) Pela juventude de nossas igrejas, para que sejam cheias do Espírito Santo e, assim, o pecado perca seu poder atrativo;
5) Pelos adolescentes e jovens cristãos cujos pais e irmãos não são convertidos, para que sejam fortes e corajosos no testemunho de Cristo em suas famílias.

Escritora: Gilciane Abreu – Juventude Batista Brasileira

Os Propósitos de Deus para a Família



Leitura Diária: Mateus 8
A família não é mero evento sociológico. Foi constituída por Deus e ocupa lugar especial em seu coração.
A história da salvação começa com seu desejo de abençoar todas as famílias da terra (Gn 12.3). Ele preza a família e a criou no Éden. Ela é sagrada, embora as forças do mal tentem destruí-la hoje. Exatamente por isso precisamos ver os propósitos de Deus para ela.
Gênesis 2.18 traz o primeiro propósito de Deus para a família: prover companhia para as pessoas. A solidão pode enriquecer, mas em boa parte das vezes desintegra alguém. A família cristã deve ser um espaço enriquecedor. Deuteronômio 6.4-9 mostra outro propósito de Deus para a família: instruir seus membros nos caminhos do Senhor. Nela, seus membros devem ser orientados e também corrigidos. Davi foi um homem muito piedoso, mas sua família foi uma bagunça. Não foi um castigo de Deus por causa de seu pecado com Bate-Seba e pela morte de Urias (pecados hediondos). Deus lhe perdoou esses pecados (2Sm 12.13). I Reis 1.6 sugere um motivo: ele nunca corrigiu Adonias, e o mimou em demasia. Há pais que não instruem os filhos nos caminhos do Senhor, não os corrigem e sempre os defendem, mesmo quando errados. Pecam contra Deus e contra eles (Pv 23.13,14,29.15 e 17).
Os pais de Jesus mostram outro propósito de Deus para a família: um lugar para ensinar os filhos a obedece- rem e prover-lhes crescimento mental, físico e espiritual (Lc 2.51). Na família se transmite a fé aos filhos (2T m 1.5).
A família deve ser também lugar de alegria conjugal. Os cônjuges devem se regozijar um com o outro, ter prazer na companhia um do outro e viver uma vida conjugal amorosa, porque assim terão uma vida feliz v 5.15-23).
Que os propósitos divinos para as nossas famílias não sejam prejudicados por nós. Que se cumpram!

Oremos:
1) Pelo cumprimento dos propósitos de Deus para nossas famílias;
2) Pela preservação da família contra as forças do mal;
3) Para que nossas famílias sejam um espaço abençoador;
4) Para que nossas famílias cumpram bem o papel de instruir seus membros nos caminhos do Senhor, inclusive com correção quando necessário;
5) Pelos pais, para que saibam transmitir fé aos filhos, e também viver uma vida conjugal amorosa e prazerosa.

A Santidade no Lar


Leitura Diária: Mateus 7

"Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" é uma declaração encontrada no discurso final de Josué (Js 24.15). Deve ser nossa também. Nossos lares devem ser local de adoração e serviço a Deus. Lugares santificados. A presença do Senhor deve ser constante e perceptível a todos quantos conviverem conosco.
A santidade do lar não é uma frase de efeito, mas atos práticos. Pornografia, filmes que glorificam valores anticristãos, conversas indecorosas, nada disto deve ter espaço em nossas casas. A santidade não são gestos ou frases, mas uma atitude de vida e uma postura diante de Deus. Não se restringe à hora do culto doméstico, mas a todos os momentos da vida caseira. E começa quando o lar é oferecido a Deus como lugar de sua habitação, e Jesus é o hóspede invisível, mas presente em todas as ocasiões. Colossenses 3.12-17 se aplica também ao lar.
Em mais de quarenta anos de ministério este autor teve o privilégio de conviver com lares santificados.
As conversas eram edificantes, o respeito mútuo era notório, e a paz era o pano de fundo. Visitar aquelas famílias era receber uma injeção de espiritualidade. Mas há lares que não honram a Deus. Há discussões por ninharias, um clima de beligerância e fala-se mal da vida alheia. Tais lares são minoria. Mas prejudicam o Reino. São lares tóxicos.
Nossos lares devem ser lugar de santidade. Ore diariamente oferecendo seu lar a Deus. Não apenas os filhos, mas as conversas, o que se vê na televisão, o que se lê, os sites por onde se navega (Fp 4)  Seu momento em casa deve ser um ato de culto. Não cultue a Deus apenas no momento dominical, no templo. Cultue-o com sua vida doméstica. Trate cada membro de sua família com amor e respeito. Seja santo em sua casa. Faça do seu lar um lugar santo.

Oremos:
1) Por santidade na família;
2) Pelos nossos lares, para que sejam locais de adoração e serviço a Deus;
3) Para que a presença de Deus seja constante e perceptível em nossas casas;
4) Oferecendo nosso lar a Deus;
5) Para que cada membro de nossas famílias viva uma vida de santidade dentro e fora do convívio familiar.

A Importância da Bíblia para a Família



Leitura Diária: Mateus 4
Deuteronômio 6.1-4 é um dos textos mais ricos da Bíblia. O versículo 4, denominado de "Shemá", é para os judeus o que João 3.16 é para nós. É a doutrina da unicidade de Deus, a mais profunda do judaísmo. O Deus Único revelou "estatutos e mandamentos" para que "tu, teu filho e o filho do teu filho" guardem todos os dias da vida (v. 2). É um princípio válido também para nós. O Deus Único, que se revelou em Jesus, deixou sua Palavra para que a guardemos, nós e nossos filhos.
A observância da Palavra Revelada prolongaria os dias da nação. Quando Israel e Judá, os reinos divididos, se afastaram da Palavra veio a ruína dos dois. A Palavra de Deus é fonte de vida, de preservação da família e até mesmo da sobrevivência nacional. Para uma família, particularmente, a Bíblia é de extremo valor. Ela mol- da o caráter das crianças, dá aos pais orientações sobre como criar os filhos no bom caminho, e instrui em todas as áreas da vida! Provérbios, por exemplo, é fascinante! Como é atual, com recomendações sobre sexo, trabalho, bebida, lazer, ira, fidelidade conjugal, criação dos filhos, etc.
A Bíblia não é um livro embolorado nem o mero registro de coisas antigas. É o livro que vem de Deus, tendo o Espírito Santo como autor último (2Pe 1.21). Ela vem do Deus que criou o homem e constituiu a família (Gn 2.18-24) e que, encarnando-se, escolheu uma família onde nasceu e foi criado (Lc 2.51). A Trindade ama a família e Deus Filho viveu em uma família. A Bíblia é a Palavra de alguém que ama a família.
Que nenhuma família batista deixe de ter a Bíblia como sua regra de fé e conduta. Que ela seja lida, amada e vivida em nossos lares. A casa que tem a Escritura como norma está firmada sobre a rocha. Não será derrubada
(Mt 7.24,25). A que não a tem corre riscos (Mt 7.26,27).

Oremos:
1) Pela observância e valorização da Palavra na família;
2) Para que a Bíblia seja lida, amada e vivida em nossos lares;
3) Pelos pais, para que busquem nas Escrituras a base da educação para seus filhos;
4) Pelos pais, para que não transfiram para a igreja a responsabilidade que é primeiramente deles: a de instruírem seus filhos na Palavra de Deus;
5) Pelas nossas igrejas, para que sejam instrumentos de capacitação de pais para a educação cristã no lar.

'Meu filho não é carinhoso'



Ainda na gravidez os pais começam a desenvolver um grande amor pelo filho e o sentimento só aumenta quando o bebê nasce e se desenvolve.  Mas, o que fazer quando o afeto não é correspondido da maneira esperada? Isso pode ocorrer nos primeiros anos da criança, por diversos motivos. O pequeno se apega mais ao pai, à mãe ou a um cuidador específico e nem dá bola para os demais familiares. Descubra o que fazer em situações do gênero.

A criança prefere um dos pais
Nos primeiros meses do bebê, o comum é que ele seja muito apegado à mãe, já que é ela quem o nutre. Além disso, o hormônio ocitocina, muito presente na primeira infância, auxilia a criança a reconhecer a mãe e vice-versa, contribuindo para o fortalecimento dos laços entre os dois. E quanto ao pai? Como ele não tem leite e muito menos este hormônio, corre o risco ser deixado de lado.

Porém, nada de entrar em parafuso com a situação. O psicobiólogo Ricardo Monezi, pesquisador do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e que já enfrentou a situação, explica o que pode ser feito. “O pai tem que exercitar o amor incondicional e ter consciência de é só uma fase”, afirma. Tentar conquistar o pequeno por meio de brinquedos é uma péssima alternativa. “É importante conviver com a criança e mostrar proximidade, o que pode se feito por meio de brincadeiras. Eu conquistei minha filha quando resgatei a criança que fui e comecei a brincar de rolar com ela”, conta Monezi.

A mãe também pode colaborar com algumas atitudes para fortalecer o relacionamento entre o filho e o pai. Caso a criança estranhe o pai, o recomendável é que a mãe fique próxima a ele. “Se a criança se dirigir à  pessoa pela qual manifesta preferência, esta não deve pegá-la no colo e deixar o ambiente”, ensina Monezi.

À medida que as crianças crescem, é comum que ocorram fases em que ela prefere o pai ou a mãe. “O que torna as coisas mais fáceis é cada um dos pais assumir o seu papel na criação do filho. Um é a figura mais afetiva, com quem há maior aproximação e que oferece mais cuidados corporais e o outro representa as regras e limites”, afirma a psicanalista Leda Bernardino, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).

Ao delimitar os papéis, apesar de a criança manter uma relação mais carinhosa com um dos pais, o outro também irá conquistará o amor dela, mas por meio do respeito. “Não é um afeto maior ou menor, mas sim diferente”, conclui a psicóloga Maria Luisa Valente, professora de terapia familiar na Universidade Estadual Paulista (UNESP).   

Mesmo assim, se a criança desenvolver uma preferencia muito acentuada por um dos pais, este deve tentar sempre incluir o outro na dinâmica da relação. Isso vale até quando a pessoa não está no local, por meio de menções a ela.
O bebê prefere outra pessoa
A relação com o seu filho estava ótima até o fim da licença-maternidade, quando ele teve que ficar com um cuidador, babá, avó, tia, professora, entre outros.  Após ter que passar muitas horas distante de seu pequeno, você começa a sentir  um comportamento diferente dele. Em compensação, a relação do pequeno com o cuidador dele está cada vez mais forte, em alguns casos chega ao ponto de a criança se referir a esta pessoa como mãe ou pai. "Essa inversão de papéis é preocupante e acontece bastante com mães que trabalham muito, o que acaba induzindo a um desapego forçado. A criança interpreta que a mãe dela não é aquela que a amamentou, mas sim a que está presente no dia a dia ela”, avisa Monezi.   

A criança tem a sua maneira de sentir a falta dos pais. A forma como ela os trata varia. O pequeno pode rejeitar a mãe, ser agressivo com ela, entre outras possibilidades. Para superar a crise, a mãe deve investir em momentos de qualidade com o filho, com muitas brincadeiras juntos, tolerância e paciência. “Por mais cansada que ela esteja, precisa dedicar um tempo exclusivo ao convívio com o filho”, afirma Monezi.
Também é importante que a mãe deixe os papéis claros para o filho. “É preciso explicar para a criança, dizendo: eu sou a sua mãe, mas quem cuida de você quando não estou é a fulana”, informa Valente. Também é importante conversar com o cuidador e explicar que ele não deve deixar que a criança o chame assim. Outra dica é o cuidador se referir à mãe com frequência, com frases como “olha lá, a sua mamãe chegou”.
Fonte Site Bebê Abril por Bruna Stuppiello

4 dicas para ensinar ética aos filhos


Ética é um conjunto de princípios que refletem normas e valores presentes numa sociedade, disciplinando e orientando o comportamento humano. Com as transformações sociais, as diferenças na forma de viver das gerações são cada vez mais marcantes. No entanto, existem regras de conduta que têm continuidade porque são imprescindíveis ao convívio humano. Assim, uma pessoa só é ética quando se orienta por princípios e convicções que regem a sociedade a qual está incorporada.

A ética não é inata e precisa ser aprendida no processo educativo, a fim de que a pessoa, gradativamente, crie uma natureza moral superando a sua natureza instintiva. Algumas dicas podem ajudar os pais nessa tarefa:

1- Assuma a responsabilidade: Ética se aprende desde o berço e corresponde a uma função inalienável de pai e mãe ou de quem desempenha essas funções na vida da criança. É uma responsabilidade que não se pode transferir, nem mesmo entre pai e mãe, pois cada um desempenha uma função diferente. Seu filho entrará em contato com todos os tipos de princípios, mas os que você transmitiu é que nortearão a vida dele. É bom considerar que a formação do caráter de seu filho está profundamente ligada à ética adquirida desde a infância.

2- Você não pode dar o que não tem: Para ensinar ética a seu filho primeiramente você tem que agir segundos os princípios que deseja transmitir. Lembrando que o ensino não se faz apenas pelo discurso de belas palavras, mas, sobretudo, pela prática. Ensina-se pela forma como se manifesta, pelo comportamento e forma de agir. O ditado popular que diz "faça o que eu falo e não o que eu faço" é totalmente nulo no processo educativo. Bons pais são aqueles que buscam aprimorar-se a cada dia com o objetivo de transmitir bons valores a seus filhos.

3- Imponha limites: Desde cedo à criança precisa entender que não pode fazer tudo o que quer e que precisa considerar sempre os direitos alheios. Não acredite que seu filho saberá distinguir isso quando "estiver crescidinho"; ética se aprende ainda no berço. A disciplina organiza a vida da criança e é muito importante para o seu desenvolvimento, além de ensina-la a lidar com frustrações, leva-a a buscar e criar alternativas diferentes para conseguir o que se deseja. Isso terá um efeito muito positivo no futuro de seu filho para que se torne um adulto que saiba controlar impulsos e emoções; que seja criativo e respeite o outro.

4- Antes de exigir, ensine: Muito cuidado para não exigir perfeição de seu filho, tenha em mente que componentes negativos existem em todo ser humano e precisam ser bem orientados. É importante que seu filho compreenda a necessidade de reconhecer atributos positivos e negativos. Saber que os pais não acertam sempre e desculpam-se quando agem erroneamente é, pois, muito saudável. Observe se o que você está exigindo de seu filho representa o que tem ensinado a ele.

"Não tentes ser bem-sucedido, tenta antes ser um homem de valor". Essa citação de Albert Einstein deve ser um lema ético a ser transmitido aos filhos.

Suely Boriasco

10 dicas principais de segurança na internet para a família


Que a internet revolucionou a comunicação, a aprendizagem e a maneira das pessoas verem o mundo, isso não se discute. A internet é, de fato, uma ferramenta poderosa que pode ser usada tanto para o bem, como para o mal. Há muitas pessoas mal-intencionadas vagando na rede, visando principalmente crianças e idosos, que não têm muita experiência ou maturidade para filtrar os conteúdos oferecidos. As armadilhas para os internautas são inúmeras e aparecem nos locais mais inesperados.

Para prevenir possíveis riscos, enumeramos 10 dicas simples de segurança na internet para a família toda. Confira abaixo:

1. Atualize seu sistema
Diariamente, hackers de todo o mundo se dedicam incansavelmente a descobrir falhas de segurança nos sistemas de informática para poder invadi-los e utilizar as máquinas infectadas em ataques, roubar senhas de banco e redes sociais, entre outros malefícios. Atualizando seu sistema constantemente, você se torna menos vulnerável a esse tipo de ataques.

2. Tenha um bom antivírus
Mesmo com um sistema atualizado, a probabilidade de clicar em algo perigoso é grande. Um site infectado que você visite, mesmo sem saber que ele está comprometido, é porta de entrada para vírus, malwares e outros arquivos suspeitos. Um bom antivírus protegerá seu computador desses imprevistos. A maioria dos antivírus é pago, mas há na internet boas versões gratuitas.

3. Não clique em todo lugar
Nem um bom antivírus protegerá seu computador se você clicar em alguma coisa que não deveria. Cuidado ao aceitar e-mails de desconhecidos, baixar arquivos e clicar em links. Na dúvida, não clique.

4. Pirataria, não
Além de ser ilegal e sujeito às penas da lei, baixar músicas, programas e filmes piratas pode ser muito perigoso. Muitos hackers costumam embutir programas maliciosos nesses arquivos. Adquira seus arquivos sempre de fontes confiáveis.

5. Proteja suas senhas
Sempre escolha senhas boas com combinações de letras, números e caracteres especiais. Não utilize senhas óbvias, como a data de seu aniversário ou o seu nome, pois elas podem ser facilmente descobertas e suas contas, invadidas.

6. Cuidado com informações pessoais
Nome, endereço, telefone, localização, nunca esteve tão na moda se expor, principalmente nas redes sociais, mas esse comportamento pode ser extremamente perigoso, principalmente quando não se tem noção de quem está vendo essas informações e como pretende utilizá-las. Ensine seus filhos a nunca passar informações pessoais na internet, principalmente nas redes sociais e chats.

7. Faça o backup
Sempre procure ter uma cópia de segurança de seus arquivos, pois caso haja algum problema com o seu computador, você pode recuperá-los mais tarde.

8. Promoções? Cuidado!
Hoje em dia é muito comum comprar pela internet, e isso também tem sido um campo vasto para golpes. Cuidado com os preços baixos demais, a probabilidade de ser um golpe é grande. Sem contar que nesses casos, é muito difícil reaver o dinheiro gasto.

9. Pessoas mal-intencionadas
Sempre esteja atento com as amizades virtuais de seus filhos; muitas pessoas mal-intencionadas se passam por crianças para fazer amizades. Uma dica simples para ajudar a vigiar seus filhos eficazmente é restringir o uso do computador e não deixá-los acessar a internet de lugares isolados, como o quarto. Procure instalar o computador na sala ou em locais onde há maior fluxo de pessoas.

10. Use programas de controle
Há alguns programas utilizados para controle de pais que bloqueiam determinadas palavras e sites relacionados. É mais uma ferramenta que garante a segurança das crianças na internet.

Seguindo essas dicas simples, você pode tornar a internet mais segura para você e para sua família!

Maria Rogado

Como evitar o estresse no meu lar



O estresse é necessário para o equilíbrio de nosso corpo e mente, porém, nocivo quando passa dos limites e se transforma em desequilíbrio.

Normalmente, imaginamos que as pessoas estressadas estão dentro de escritórios, no trânsito caótico, no comércio, na multidão apressada pela rua, ou metrôs e ônibus. Mas, muitas vezes, o estresse negativo pode estar dentro de nosso lar ou ser levado para dentro dele através desses locais onde passamos boa parte do dia, sendo que o lar é onde deveria ser o reduto da paz, descontração, amor e harmonia.

Entretanto, algumas famílias não conseguem manter o equilíbrio por diversas razões: pouco tempo de dedicação dos pais aos filhos, filhos com muitas atividades durante o dia, violência que entra nos lares pelos programas de televisão e filmes, internet e jogos violentos.

São coisas que hoje fazem parte das nossas vidas e que vieram junto ao progresso, modernidade, evolução e todos os fatores que modificaram a rotina da convivência familiar.

Não pode haver paz externa se não existir paz interna. A maioria das famílias tem uma rotina externa, ou seja, passa-se mais tempo fora de casa do que dentro dela, por todos os fatores que citamos anteriormente. Paz externa e interna também pode expressar o indivíduo e talvez esta seja a solução para o tema deste artigo.

Evitar o estresse no lar deve começar dentro de cada indivíduo que vive nele. Porém, alguns conseguem entender que sua parte é fundamental nesse processo, outros nem tanto. Por isso, se você entendeu que é preciso haver mudança interior para influenciar o exterior, terá que em muitos momentos agir como o pacificador do lar. O que não quer dizer ser o passivo, apático, aquele que engole todos os “sapos” da família ou ainda que seja incapaz de lutar.

Ser pacificador está muito além de ser passivo, pacifista ou pacífico simplesmente. Significa trabalhar arduamente em favor da paz. Procurar ser o conciliador e reconciliador, aquele que sugere, implanta e acompanha programas familiares como sugestão de boa convivência.

O pacificador evita se envolver em contendas e discórdias, dissensões que surjam entre os integrantes da família. Para isso, precisa buscar equilíbrio espiritual, mental e desenvolver a capacidade de manter o equilíbrio, propondo sempre ações conciliadoras.

Sugestões de ações para evitar o estresse no lar:
  • Definir as responsabilidades de cada membro da família e deixá-las claras, além de cobrar a atuação de cada um.
  • Propor e promover atividades de descontração e interação entre os familiares.
  • Não permitir brigas e discórdias entre os membros menores da família, para isso o exemplo deve começar do adulto, quer dizer, seja o exemplo.
  • Manter tradições religiosas, como oração individual e familiar, leitura de escrituras, bons livros e música que tragam paz ao espírito.
  • A aproximação entre os pais e filhos, irmãos entre irmãos, com atividade de interesse comum e que promovam a prática da solidariedade entre eles.
Ser o pacificador é uma decisão, é assumir a responsabilidade de evitar que o mal do século, o estresse, atinja primeiramente você ou os familiares individualmente e, finalmente, o lar. Para isso devem estar constantemente trabalhando em conjunto com o mesmo objetivo de atingir o respeito mútuo.

Saiba mais sobre o que é o estresse no site Drauzio Varella.

Beth Proença

Cultivando o relacionamento entre os irmãos


Todos os pais desejam ver seus filhos se dando bem, se respeitando e sendo amigos, não é? Será que esse tipo de relacionamento surge de uma hora para outra? Não. É algo que se conquista através de decisões sábias, dia após dia, e, em alguns casos, pode levar muito tempo.

Grande parte da responsabilidade por estabelecer um lar harmonioso recai sobre os pais. Se eles estiverem realmente dispostos a transformar o seu lar num refúgio para sua família, em especial, para seus filhos, eles precisam:

a) Fazer com que seu relacionamento conjugal seja um exemplo a ser seguido.

b) Agir da forma correta quando surgirem as desavenças entre seus filhos. A reação deles diante de tais conflitos pode tanto abrandar quanto intensificar a rivalidade entre eles.

c) Dar-lhes amor, carinho e atenção individual, e na mesma intensidade.

d) Promover o amor, a amizade e o respeito mútuo entre eles.

É importante salientar que o futuro dos filhos depende muito das experiências que eles vivenciam dentro lar.

Darei, a seguir, algumas ideias de como os pais podem incentivar a amizade entre seus filhos. Antes disso, sugiro que leiam o artigo “Como lidar com as rivalidades entre os irmãos” a fim de verificar se estão agindo corretamente, ou para tentar identificar se há necessidade de alguma mudança de atitude na forma como lidam com seus filhos.

Agora, vamos às ideias:

1. Incentivar o perdão contínuo.
Quando os irmãos discutem ou brigam é importante que os pais promovam uma reconciliação imediata, não importando a intensidade da briga.

2. Incentivar a compreensão e tolerância.
Os pais precisam ajudá-los a serem compreensivos e tolerantes quanto às suas diferenças. Ao perceberem que as diferenças de idade e personalidade fazem com que tenham gostos, interesses e reações diferentes, aprenderão não só a tolerar essas diferenças, mas usar de mais tato ao lidarem uns com os outros.

3. Falar positivamente sobre um filho para o outro.
É uma coisa que eu faço bastante e funciona mesmo. Quando converso individualmente com meus filhos, gosto de dizer coisas do tipo: "O teu maninho te ama, né!" ou "Viu como ele gosta de brincar contigo?" ou, então “Ele adora te imitar! Deve ser porque ele gosta do teu jeito!" Frases como estas fazem com que eles se sintam amados e admirados por seus irmãos.

4. Estabelecer regras que incentivem a interação entre eles.
Aqui em casa temos algumas regras importantes. Uma delas diz respeito ao horário e tempo de uso do computador e dos jogos eletrônicos. Pela manhã, eles não podem ligá-los. Este tempo é reservado às lições de casa e às brincadeiras em conjunto. Depois que estabeleci esta regra, a amizade entre eles cresceu. Agora, é comum vê-los brincando juntos em horários em que poderiam estar no computador ou fazendo outras coisas sozinhos.

5. Comprar brinquedos ou jogos que eles precisem jogar juntos.
Na hora de presenteá-los, deve-se dar preferência a jogos de dois ou múltiplos jogadores ou brinquedos que permitam a interação na hora de brincar.

6. Criar tradições familiares que os aproximem.
Faz quatro anos que eu criei uma tradição que eles adoram. Chama-se o abraço familiar. Nós damos um abraço coletivo e dizemos duas frases em uníssono: "Amo vocês três!" e "Nossa família é para sempre!" As crianças pedem seguidamente para dar o abraço familiar. Muitos podem achar sem graça, mas meus filhos se divertem fazendo isso.

Deve-se usar de criatividade ao criar as próprias tradições familiares. Elas proporcionam momentos únicos que serão recordados com saudade quando os filhos não estiverem mais morando com os pais.

7. Envolvê-los em projetos de serviço.
Ao criar oportunidades para que os filhos possam trabalhar juntos, tanto para servir a própria família quanto familiares, amigos e pessoas carentes, cria-se um dos melhores meios de desenvolver laços de amor, amizade, cooperação e altruísmo. A família que trabalha unida, permanece unida.

Considerações sobre o Filho Pródigo que nos ajudam a ser melhores pais


Cristo usava narrativas cheias de conteúdo alegórico, chamadas parábolas, para ensinar lições importantes e de fácil compreensão para o povo judeu. Uma das parábolas mais conhecidas é a do Filho Pródigo. As extraordinárias lições ensinadas através dessa parábola, há 2 mil anos, ainda são aplicáveis nos dias de hoje.

Veja quais lições podemos extrair da parábola do Filho Pródigo, encontrada em Lucas 15:11-32, que podem nos ajudar a cumprir melhor nosso papel como pais:

1 – Respeito pela liberdade de escolha dos filhos.
Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua,(...)” (Lucas 15:11-13).

Não vemos, no relato, o pai ameaçando o filho ou impedindo que ele levasse a sua herança. Não vemos os servos, a mando do seu pai, tentando coagi-lo para que ficasse.

É uma grande e difícil lição para nós. Como pais, temos a responsabilidade de ensinar nossos filhos a andar no caminho da retidão. Devemos ensiná-los que toda escolha tem uma consequência. Jamais devemos, entretanto, impedir que nossos filhos usem o livre-arbítrio que lhes foi concedido pelo Pai Celestial. Podemos negociar, insistir, usar de persuasão, mas jamais obrigá-los a fazer o que desejamos ou impedi-los de tomar suas próprias decisões por meio de força, violência ou constrangimento. Eles precisam aprender a fazer escolhas e arcar com suas consequências, assim como aprendemos com as nossas próprias.

2 – Sentir “íntima compaixão”.
O jovem “desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.” (v.13). Ele gastou tudo o que tinha. Chegou ao ponto de não só passar fome, mas desejar comer a comida que era dada aos porcos. Então se lembrou de que os empregados do seu pai tinham comida em abundância, enquanto ele estava naquela situação miserável.

“E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.” (v.20).

Na Wikipédia lemos: “Compaixão pode ser descrito como uma compreensão do estado emocional de outrem; (...) frequentemente combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outro (...) através de ações, na qual uma pessoa agindo com espírito de compaixão busca ajudar aqueles pelos quais se compadece”.

Segundo José Roberto Goldim “Ter compaixão é a virtude de compartilhar o sofrimento do outro. Não significa aprovar suas razões, sejam elas boas ou más.

Temos muito a aprender com esse grande pai. Ele não virou as costas para seu filho depois que ele cometeu muitos erros. Ele se compadeceu de seus sofrimentos. Estendeu a mão e se dispôs a confortá-lo, apesar de suas más escolhas. Sabia que as consequências tinham sido duras e não aproveitou a oportunidade para tripudiar sobre o seu sofrimento.

3 – Perdoar prontamente.
Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; (...).” (v.21-23).

O pai ofereceu seu perdão imediato e não guardou mágoa.

4 – Apegar-se ao que realmente tem valor.
Em momento algum vemos o pai mencionando o dinheiro desperdiçado. O que ele considerava de mais valor era o próprio filho, a sua saúde, seu bem-estar. “Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado.” (v.24).

5 – Confiar na capacidade dos filhos de mudar.
Em vez de se apegar ao passado, o pai olhou para o futuro. Reconheceu o esforço do filho e comemorou seu retorno. Se ele comemorou é porque tinha confiança na capacidade de mudança de seu filho.

6 – Um coração alegre e grato.
“ (...)alegremo-nos.” (v. 23). Em vez de afundar-se em autocomiseração pelo ocorrido, aquele pai cultivou a alegria e incentivou os que estavam à sua volta a fazerem o mesmo.

Muitas pessoas têm dificuldade de recobrar a alegria após uma tribulação. O salmista bem lembrou: “Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.” (Salmos 126:3).

7 – Compreensão e justiça.
O filho mais velho, enciumado, queixou-se de ter sido sempre um bom filho e nunca terem feito uma festa como aquela para ele. O pai respondeu com amor: “Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; Mas era justo alegrarmo-nos.” (v.31-32).

O pai certamente entendeu o sentimento do filho. Ao contrário do que ele pensava, o pai sempre reconheceu seus esforços. A prova disso é que ele reservara algo muito maior do que uma simples festa. Ele recompensaria o filho pela sua dedicação e obediência com tudo o que tinha.

Somos compreensivos em relação aos sentimentos controversos de nossos filhos? Sabemos recompensá-los com justiça?

Através da parábola do Filho Pródigo, Cristo quis mostrar-nos como Deus (o pai) lida conosco (filhos pródigos) quando tomamos caminhos contrários aos que conduzem à felicidade e segurança eterna. “Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” (Lucas 15:7).

Ainda assim, podemos aprender como sermos melhores pais, lidando sabiamente com filhos rebeldes, nutrindo bons sentimentos e tendo atitudes acertadas quando nos depararmos com situações inesperadas.

familia.com

Dica de leitura!



— Meu bem, sente-se na sua cadeirinha para eu prender o cinto de segurança. — Não! Eu não quero sentar aqui! Eu não quero o cinto de segurança! Eu não quero passear!

Você sempre se pergunta: “Afinal, quem é que manda nesta casa”? Acalme-se; você não está sozinho! Com resultados de uma pesquisa independente sobre pais cristãos, Kendra — e John Smiley — mostra como a maioria dos pais enfrenta hoje dificuldades para educar e formar filhos bons e notáveis.

Compreendendo os problemas que os pais em geral enfrentam, A arte de educar procura apontar maneiras de tornar a vida familiar mais tranqüila e feliz na educação dos filhos. Como ajudar? Preparando os pais para fazer escolhas acertadas no dia-a-dia.

Neste guia de fácil leitura, pais e mães terão uma visão clara das responsabilidades que a tarefa de criar filhos exige, enfrentarão desafios e obterão respostas bíblicas a uma questão de longa data: "Afinal, quem é que manda nesta casa?"

Responsabilidade dos pais

Os pais são os representantes de Deus, e a obra de preparar os filhos tanto para esta vida como para a vida eterna, pertence aos pais. Porque o lar é a primeira escola, e os pais os primeiros professores. Já nos tempos do Antigo Testamento Deus instruiu os pais de família, dizendo: "Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-se e ao levantar-se. Também as atarás como sinal na tua mão e serão por frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas". Deuteronômio 6:6-9 Mais de mil e quinhentos anos mais tarde, o apóstolo Paulo escreveu: " Pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestações do Senhor." Efésios 6:4
Quando se deve começar a educação? Na infância evidentemente. Logo que uma criança é capaz de formar uma idéia, deve começar sua educação. Educação quer dizer o processo pelo qual a criança é instruída, desde o berço à infância, da infância à juventude, e da juventude à maturidade. A Palavra de Deus recomenda: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22:6 "As lições que a criança aprende durante os primeiros sete anos de vida, tem mais a ver com a formação do seu caráter, que tudo o que ela possa aprender nos anos posteriores." Orientação da Criança, 193. Na verdade os três primeiros anos são os mais expressivos, daí a importância da companhia da mãe de maneira especial nesta etapa da vida da criança. Os componentes do relacionamento nos primeiros anos não podem ser supridos por mães substitutas, ou mesmo por creches. O papel desempenhado pela mãe nos primeiros anos tem efeito decisivo sobre a inteligência da criança. Em resumo: o papel dos pais e principalmente o da mãe, na educação dos filhos, é da mais alta importância e insubstituível.
Que lições devem ser ensinadas aos filhos?
1. A primeira lição que deve ser ensinada à criança é que Deus é o nosso pai. O pai e mãe terrestres, são representantes do Pai celestial. Esta é uma grande responsabilidade que repousa sobre os pais. Devem ensinar à criança que Deus é amor e que Ele é também a fonte de todo o bem, devem os pais ensinar ao bebê, à criança e ao jovem, o amor de Jesus. Outro ensino fundamental a ser ensinado é o amor ao próximo. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é das regras mais importantes da vida.
2. Em segundo lugar deve-se ensinar à criança, as lições de obediência e respeito aos pais, bem como o domínio próprio. Pais que deixam passar vários anos para depois ensinar aos filhos que devem ser obedientes, estão perdendo a chance de educar, pois depois dos primeiros anos se torna impossível ensinar lições de obediência. O santo Livro diz: "A criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe. . . Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma." Provérbios 29:15 e 17.
3. Em terceiro lugar deve-se ensinar á criança, lições sobre saúde. A importância de ingerir alimentos saudáveis, em horas certas; o asseio pessoa; o dormir em ambiente ventilado; o evitar o uso de drogas que destroem a saúde, como o fumo o álcool e os tóxicos em geral. As potencialidades de uma criança podem ser incalculáveis. Se os filhos forem bem educados, poderão ser uma alegria para os pais, uma bênção para a comunidade e acima de tudo, honra e glória para Deus.
4. Um outro elemento que deve fazer parte da educação da criança é o espírito de serviço. A criança deve ser estimulada a auxiliar o pai e mãe, estimulada a ser abnegada e dominar-se a si mesmo. Os nossos filhos são um precioso tesouro que o céu nos confiou. No Salmo 127:3, A Bíblia diz que os filhos são a herança do Senhor. Uma grande educadora escreveu o seguinte: "Os pais devem ser a mão humana de Deus, preparando a si mesmos e aos filhos para a vida sem fim. É como se Deus nos dissesse: Eduquem esta criança para mim, a fim de que ela possa um dia brincar nas cortes eternas." Poderia citar vários exemplos de crianças que foram educadas dentro dos padrões da orientação de Deus.
Vamos citar apenas dois exemplos:
a) Moisés - Tornou-se o líder do povo de Deus. Como historiador, poeta, filósofo legislador e líder - excedeu todos o homens da antiguidade.
b) Samuel - Dedicado a Deus desde a concepção. Serviu a Deus nos dias dos primeiros reis de Israel. Tornou-se um grande profeta do Senhor. Certa vez numa igreja, o ancião chegou ao pastor e propôs um severo castigo para dois meninos que estavam estragando um tapete do tempo. - Deixe os meninos disse o pastor: Uma polegada de meninos vale mais que quilômetros de tapetes. Amados pais: Nosso filhos são preciosos presentes de Deus. São a herança do Senhor. Como pais, devemos saber que um dia Deus vai perguntar: "Onde está o rebanho que te foi confiado, o teu lindo rebanho?" Jeremias 13:20.
Ou em outras palavras: Onde estão os filhos que eu te dei? Cada um de nós terá que responder, queiramos ou não. Permita Deus, que nossa resposta possa ser a que está em Isaías 8.18, "Eis-me aqui, e os filhos que o Senhor me deu." Repetida em outras palavras em Hebreus 2:13: "Eis aqui eu, e os filhos que Deus me deu." Logo Jesus voltará a este mundo para reunir a família da terra com família do céu. Cada filho da família terrestre deverá receber as boas vindas no lar de glória. Permita Deus que todos nós, pais e filhos sejamos recebidos por Jesus quando Ele vier. O meu grande desejo é que vocês pais possam ser abençoados ao educar.
E um dia Deus os recompense com a herança do Senhor. Uma Herança Celestial Você está encontrando dificuldades para educar o seu filho, ou sua filha? Alguma vez já pensou que talvez seria melhor não tido filhos? Você fica preocupado com o futuro de seu filho ou sua filha? Havia um príncipe árabe que ficava espantado com as reclamações que seus colegas casados faziam, relacionadas com a educação dos filhos. A todos, ele dizia, que tinha seis regras infalíveis para educar os filhos. Passados alguns anos ele se casou. Depois de um certo tempo de casado, em conversa com seus amigos, um deles recordou-lhe o assunto das seis regras infalíveis e perguntou como elas eram aplicadas, já que agora ele tinha filhos.
O príncipe sorriu, e após alguns instantes condenou-se , dizendo: "eu agora tenho 6 filhos e nenhuma regra. Educar filhos, quando não se tem filhos é fácil, assim como é mais fácil educar os filhos dos outros. Embora haja dificuldades no lidar com as crianças, elas estavam no plano de Deus desde a criação. Em Gênesis 1:27-28, a Bíblia na Linguagem de Hoje declara: "Tenham muitos e muitos filhos.
" Aquele que deu Eva a Adão por companheira. . .ordenou que homens e mulheres se unissem em santo matrimônio, para constituir famílias cujos membros, coroados de honra, fossem reconhecidos como membros da família celestial. Na Europa, que é o continente que foi duramente afetado pelas duas guerras mundiais os pais estão diminuíndo ao máximo o número de filhos. Na Alemanha, o país que mais sofreu com os horrores das guerras está se tornando um país de velhos. Em muitos países um bom número de hotéis aceitam cachorros, mas não concordam em hospedar crianças. Na Bíblia lemos: "Herança do Senhor, são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão." Salmo 127:3.
Mas o que significa: Os filhos são a herança do Senhor? O significado da palavra herança é algo passado para descendentes esperando que eles administrem, como o mesmo empenho dos antepassados. Os Filhos são a herança do Senhor. Vieram das mãos do Senhor e são confiados aos cuidados dos pais. E Deus, espera receber os filhos das mãos de seus pais, na volta de Cristo. Os filhos são entregues aos seus pais como um precioso depósito, o qual Deus requererá um dia de suas mãos. Devemos dedicar à sua educação mais tempo, mais cuidado e mais oração. Uma boa parte dos filhos são apenas colocados no mundo e a partir de então eles próprios tem que tomar as suas decisões Toda casa, para progredir deve ter uma legislação própria. Cabe aos pais definir as leis da casa e torná-las conhecidas dos filhos.
Cabe aos filhos seguí-las totalmente. Deus deu aos pais toda a autoridade necessária para a educação dos filhos. A Bíblia declara: "Coroa dos velhos são os filhos dos filhos, e a glória dos filhos são os pais." Provérbios 17:6 "Filhos que desonram e desobedecem aos pais e não levam em conta seus conselhos e instruções não podem ter parte na terra feita nova. A terra purificada nãos será lugar para filhos rebeldes, desobedientes e ingratos. Nenhum transgressor pode herdar o reino de Deus." LA 294: 2,3. Na Bíblia encontramos uma história de um pai que tinha sérios problemas com os seus filhos. Esta história está relatada em I Samuel, capítulo 2.
Eli era sacerdote, juiz e pai em Israel. Como sacerdote e juiz, Eli ocupava as mais altas posições e responsabilidades diante de Israel. Nestas funções, ele era olhado como exemplo e exercia grande influência sobre as tribos de Israel. Como pai Eli tinha sérios problemas. Ele não governava bem a sua casa: Era um pai transigente, em vez de contender com eles ou castigá-los submetia-se às suas vontades e os deixava seguir seu próprio caminho. Não corrigia os maus hábitos e paixões de seus filhos. Por amar a comodidade, considerou a educação de seus filhos como algo de pouca importância. Eli não dirigiu sua casa segundo as regras de Deus para o governo da família. Seguiu seu próprio juízo. Ele deixou de tomar em consideração as faltas e os pecados de seus filhos em sua meninice, comprazendo-se com o pensamento de que após algum tempo eles perderiam suas más tendências. Muitos hoje estão a cometer erro semelhante.
Julgam que conhecem um meio melhor para educar os filhos. Não procuram a sabedoria de Deus através de Sua Santa Palavra. Esperam que os filhos fiquem mais velhos, para que assim possam entende-los. Fazendo assim, os maus hábitos dos filhos são fortalecidos até se tornarem uma segunda natureza. Os filhos crescem sem sujeição, com traços de caráter que são para eles uma maldição por toda a vida, e que podem reproduzir-se em outros. Por causa da negligência de Eli, seus filhos não seguiram o caminho que deveriam ter seguido. O final para Eli foi muito triste. Quando soube da morte de seus filhos e do desaparecimento da Arca de Deus, foi tão grande o susto que Ele levou, que caiu de uma cadeira, quebrou o pescoço e morreu.
Hoje eu posso estar falando à pais que estão desesperados por que não sabem mais o que fazer com seus filhos rebeldes. Ou também posso estar falando para jovens que estão esperando o primeiro filho, e que estão ansiosos de como devem agir em relação à educação do bebê que irá nascer, ou então para pais que tem filhos pequenos, e desejam dar uma melhor educação para seus filhos. Creiam, o maior desejo de Deus, é que devolvamos os nosso filhos, a herança que Ele nos deu, no dia da volta de Cristo. Para isso é preciso que busquemos a sabedoria que vem do alto. Com toda certeza o Pai que está no céu nos dará o conforto. Deus em seu infinito amor nos mostrará como agir, como falar como os nossos filhos e como ensiná-los no caminho que conduz à eternidade.

Mamãe de menino

Seja um filho ou quatro, não importa. As mães são as principais educadoras dos filhos homens.
É sua chance de fazer esse mundo um local de homens mais educados, sinceros, sensíveis, charmosos e, acima de tudo, fiéis e respeitadores.

Aqui estão 25 regras que mães de garotos precisam incorporar na educação dos futuros reis: 
  1. Ensine-o a dizer como se sente. Meninos muitas vezes podem esconder sentimentos de vergonha ou frustração.
  2. Torça por ele. Isso significa acompanhá-lo em suas conquistas.
  3. Ensine-o a como lavar a roupa. Isso vai ajudá-lo a ser autossuficiente e a dar valor para o trabalho doméstico.
  4. Leia para ele e com ele. Crianças se tornam leitores nos colos das mães.
  5. Encoraje-o a aprender a dançar. Ele vai se divertir.
  6. Tenha certeza que ele tem exemplos de homens dignos. Desde os homens fortes fisicamente como inteligentes, honestos e trabalhadores.
  7. Tenha certeza que ele tem exemplos de mulheres como você. Bonitas, mas inteligentes, discretas, não vulgares e determinadas a fazer o correto.
  8. Ensine-o boas maneiras. Seja dizer obrigado, por favor, com licença.
  9. Apresente-o a Deus, e vice-versa. Ele saberá onde encontrar sua força, diretamente do Alto.
  10. Ensine-o a ser gentil e ter cuidado. Com mulheres, bebês, flores, e os sentimentos alheios.
  11. Deixe-o sujar suas roupas. Deixe-o brincar e ter as aventuras que todo menino gosta.
  12. Jogue bola com ele. Seja futebol, basquete, e todos os outros jogos.
  13. Passeie ao ar livre. Ensine-o a apreciar a natureza.
  14. Coloque-o para fazer um esporte. Ele tem que aprender a ganhar e perder.
  15. Dê o exemplo de compaixão. Ensine-o como ajudar as pessoas.
  16. Lembre-o que a prática leva à perfeição. Nada melhor que ele aprender desde cedo o trabalho duro.
  17. Responda suas perguntas. Cada vez que ele perguntar qualquer coisa.
  18. Tenha sempre um mini kit de primeiros socorros. Com muitos bandaids e gel para dor.
  19. Deixe-o gastar energia. Seja brincando na água, com o cachorro ou desmontando e montando eletrônicos.
  20. Construa um forte. Ou um mini mundo só dele, como uma barraca montada no quarto pra ele poder brincar e ter o seu canto.
  21. Leve-o a conhecer novos lugares. Porque o fará abrir seu coração e mente para novas ideias e novas perguntas.
  22. Beije-o. Desde cedo, assim, quando for adolescente será mais natural.
  23. Deixe que ele lhe ensine as coisas. Quando ele quiser mostrar algo, deixe-o ensinar-lhe. Você pode ficar surpresa pois ele realmente vai ensinar-lhe muitas coisas que você não sabe.
  24. Deixe o pai dele ou padrasto ou um homem da família ensiná-lo coisas. E não interrompa, ele precisa desse contato masculino.
  25. Esteja sempre presente. Sempre que ele precisar, em todas as situações. Faça do seu lar o seu porto seguro.
Lembre-se que você é mãe de um homem e que ele medirá o mundo pelos seus olhos. Ame-o com todas as suas forças. Você verá o bom resultado bem cedo.

Conhecendo a Deus com seus filhos



de John Maxwell
 
Traduzido e adaptado de um artigo de John C. Maxwell chamado “Getting to Know God With Your Children” (Conhecendo Deus Com Seus Filhos). Alguns exemplos acrescentados por Dennis Downing. 

O que vou passar aqui não são leis. Elas são tiradas em boa parte mais da experiência do que da Palavra de Deus. Mesmo assim creio que a maioria tem base na Palavra.
Estes princípios não garantem nenhum sucesso com a conversão dos nossos filhos. Há pais que fazem de tudo para levar seus filhos ao Senhor, contudo alguns não O aceitam. Há crianças que se rendem ao menor chamado, e há outras cujas pais morrem sem ver nenhuma mudança. Minha esperança e oração é de que estas dicas lhe ajudem, mas não garantem sucesso, porque a decisão de seguir o Senhor é, no final, feito por cada um individualmente.
Pode ser que na sua casa não houve nada de Deus ou da sua palavra. Ou, pode ser que Deus estava presente em tudo. Seja qual for a situação da sua criação, quem vai determinar como sua casa vai ser é você e seu cônjuge. E, por causa do impacto que seu exemplo terá em seus filhos, se você der uma boa direção a eles agora, eles irão criar os filhos deles (seus netos) no Caminho e assim por diante por várias gerações. Tudo pode começar a mudar agora.
Finalmente, não sou expert em criar filhos no Senhor. Sou pai há apenas seis anos. Não tenho nem exemplo já criado para provar o que vou dizer. Mas, creio ter aprendido alguma coisa com meus pais, que me criaram no Senhor e isso espero poder lhe passar.
1. Seja um exemplo
Não podemos subestimar o poder do nosso exemplo nos nosso filhos. Albert Schweitzer, um médico e missionário que dedicou boa parte da sua vida pregando o evangelho e construindo hospitais na África disse: “Exemplo não é o fator principal em influenciando outras pessoas … é o único fator.” Alguém disse “Nós ensinamos o que sabemos. Nós reproduzimos o que somos.” Ou seja, seus filhos vão ouvir o que você diz, mas, eles vão imitar o que você faz.
Uma mãe tentou encorajar seu filho a ler mais a Bíblia. A resposta dele? “Eu não vejo você lendo a Bíblia.” A mãe tinha um tempo de leitura da Bíblia e de orar, mas era depois que os filhos iam dormir. Daí, ela passou a ler mais cedo no dia e seu filho foi encorajado pelo seu exemplo. Seja pronto para fazer ajustes no seu horário e nos seus hábitos para ser um modelo melhor para seus filhos. 
2. Mantenha tudo básico
Pais não precisam se intimidar com a educação espiritual de seus filhos. Você não tem que ser o pregador da igreja ou professor de Escola Dominical. De fato, quanto menos formal sua transmissão da vontade de Deus a seus filhos, melhor.
  Você pode fazer comparações a coisas do mundo atual para seus filhos. Esta semana eu trouxe umas lagartas que achei comendo folhas em arvore para casa. As meninas ficaram admiradas. Daí Paulina começou a perguntar se elas iam fazer o casulo para daí virar borboleta. A gente falou um pouco sobre isso e minha esposa disse “Sabe, Paulina quando a gente morre e vai para o céu Jesus vai nos transformar e nos dar um outro corpo. Este novo corpo é como o corpo da borboleta para a lagarta.” Daí, ela deu um ótimo exemplo de como pegar as coisas da vida cotidiana para ensinar verdades espirituais aos filhos. 
O que minha esposa disse não era algo profundo com passagens da Bíblia. Era simples e verdadeira. Ela usou informações que uma criança da idade de Paulina pode compreender. Par comunicar com seus filhos, busque objetos e exemplos do seu dia a dia. Mas, mantenha tudo básico e simples.
3. Seja sensível
Às vezes o melhor devocional com seus filhos pode ser simplesmente escutando eles e respondendo às suas dúvidas. Jesus fazia isso muito com seus discípulos. Houve coisas que Jesus os ensinou em tempo que ele escolheu. Mas, houve também ocasiões em que Jesus deixou os discípulos escolherem o tempo, como a pergunta deles de como se deve orar.
4. Seja breve
Não é preciso uma aula de quarenta minutos para ensinar seu filho. Crianças têm um tempo de atenção muito curto. Por isso, precisamos abreviar nossas lições e ensino com elas. Mantendo um tempo de leitura bíblica ou de ensino bíblico curto mantém a atenção e o interesse delas. Assim, elas vão esperar com ânimo o próximo tempo juntos na Palavra.
5. Anime seu devocional com seus filhos
Seja criativa. Além de ler histórias da Bíblia você pode assistir um desenho animado bíblico. Orar sobre coisas que eles querem. Usar jogos. Um jogo é vinte perguntas. Um membro da família pensa em um personagem da Bíblia. Os outros fazem perguntas para tentar descobrir quem era. Para a leitura da Bíblia com seu filho, compre uma Bíblia especialmente para crianças. Há desenhos e uma linguagem simples. Há Bíblias para crianças adequadas para todas as idades.
6. Seja flexível
Orando com seu filho antes de dormir é um momento íntimo e gratificante. Mas, não é o único horário ou jeito de passar tempo com seu filho conhecendo Deus melhor. Você pode falar de Deus e das coisas espirituais na hora das refeições, após assistir algo na televisão, depois que algo acontece que marcou a vida deles. Há oportunidades durante o dia todo para olhar o lado espiritual das coisas nas vidas dos nossos filhos. A nossa flexibilidade mostra a eles que Deus não é só presente na Igreja ou na Bíblia, mas no nosso dia a dia e nas coisas comuns da vida.
7. Seja consistente
Tente equilibrar a flexibilidade com a consistência.Deut 6:7 “Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem.” Ou seja, falando sobre Deus e ensinando nossos filhos o Caminho deve virar um estilo de vida, não somente uma atividade planejado para ocorrer uma vez ao dia. Faça com que falando sobre Deus com seus filhos se torne parte de como você pensa e age o tempo todo. Ao mesmo temo que fazemos isso de várias e variadas maneiras (flexibilidade), nós devemos tentar fazer isso de forma consistente e integrada no nosso dia a dia. 
8. Seja realista
Certa vez um homem levou seu filho para ver o Grande Canhão. O filho estava mantendo anotações da viagem. O pai ficou ansioso que o filho apreciasse toda a grandeza e beleza desta obra de Deus. O menino parecia totalmente encantado com a profundidade do vale. Aquela noite o pai leu o que seu filho escreveu no seu jornal. O jornal apenas disse “Hoje eu cuspi um quilometro!” Não podemos esperar que nossos filhos reagem como adultos. Às vezes suas mentes vagam. Ou, eles podem responder sem compreensão às nossas perguntas. Eles esqueçam coisas que acabamos de ensiná-los. Mas, não fique desesperado. Lembre-se que o tempo que você gasta com eles não vai mudá-los hoje - mas, vai transformá-los durante uma vida toda.
9. Seja transparente
Não estamos ajudando nossos filhos se damos a entender que somos algo além de pecadores salvos somente pela graça de Deus - gente verdadeira com medos e falhas como eles. Quando confessamos nosso erros e pecados diante de Deus e deles mostramos nossa humildade. Estamos mostrando um relacionamento legítimo com Deus, e nos tornamos mais acessível aos nosso filhos. Quando seu filho vê que você lida com suas fraquezas e tentações, ele sentirá mais à vontade para lhe procurar quando ele também enfrenta a tentação e o pecado.
10. Começa hoje
Pode ser que você seja nervoso sobre começando a orar e ler a Bíblia, a falar com seus filhos sobre coisas espirituais. Mas, lembre-se que o tempo que você passa com seus filhos conhecendo Deus não tem que ser perfeito, só precisa acontecer. Permita que Deus aperfeiçoe o que você faz, e, Ele vai.

Carreira de Mãe




Autora Desconhecida
Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era sua profissão. Ela hesitou, sem saber como se classificar. - "O que eu pergunto é se tem algum trabalho" - insistiu o funcionário. - "Claro que tenho um trabalho" - exclamou Ana - "Sou mãe!" - "Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa" - disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
- "Qual é a sua ocupação?", perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: - "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."
A funcionária fez uma pausa, a caneta permaneceu apontada pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
- "Posso perguntar" - disse-me ela com novo interesse - "o que faz exatamente?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
- "Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?). O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)".
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.
Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.
Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento - um bebê de seis meses - testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante!
Maternidade... que carreira gloriosa! Assim, as avós deviam ser chamadas Doutoras-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutoras-Executivas-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutoras-Assistentes