O estresse é necessário para o equilíbrio de nosso corpo e mente,
porém, nocivo quando passa dos limites e se transforma em desequilíbrio.
Normalmente,
imaginamos que as pessoas estressadas estão dentro de escritórios, no
trânsito caótico, no comércio, na multidão apressada pela rua, ou metrôs
e ônibus. Mas, muitas vezes, o estresse negativo pode estar dentro de
nosso lar ou ser levado para dentro dele através desses locais onde
passamos boa parte do dia, sendo que o lar é onde deveria ser o reduto
da paz, descontração, amor e harmonia.
Entretanto, algumas
famílias não conseguem manter o equilíbrio por diversas razões: pouco
tempo de dedicação dos pais aos filhos, filhos com muitas atividades
durante o dia, violência que entra nos lares pelos programas de
televisão e filmes, internet e jogos violentos.
São coisas que
hoje fazem parte das nossas vidas e que vieram junto ao progresso,
modernidade, evolução e todos os fatores que modificaram a rotina da
convivência familiar.
Não pode haver paz externa se não existir
paz interna. A maioria das famílias tem uma rotina externa, ou seja,
passa-se mais tempo fora de casa do que dentro dela, por todos os
fatores que citamos anteriormente. Paz externa e interna também pode
expressar o indivíduo e talvez esta seja a solução para o tema deste
artigo.
Evitar o estresse no lar deve começar dentro de cada
indivíduo que vive nele. Porém, alguns conseguem entender que sua parte é
fundamental nesse processo, outros nem tanto. Por isso, se você
entendeu que é preciso haver mudança interior para influenciar o
exterior, terá que em muitos momentos agir como o pacificador do lar. O
que não quer dizer ser o passivo, apático, aquele que engole todos os
“sapos” da família ou ainda que seja incapaz de lutar.
Ser
pacificador está muito além de ser passivo, pacifista ou pacífico
simplesmente. Significa trabalhar arduamente em favor da paz. Procurar
ser o conciliador e reconciliador, aquele que sugere, implanta e
acompanha programas familiares como sugestão de boa convivência.
O
pacificador evita se envolver em contendas e discórdias, dissensões que
surjam entre os integrantes da família. Para isso, precisa buscar
equilíbrio espiritual, mental e desenvolver a capacidade de manter o
equilíbrio, propondo sempre ações conciliadoras.
Sugestões de ações para evitar o estresse no lar:
- Definir as responsabilidades de cada membro da família e deixá-las claras, além de cobrar a atuação de cada um.
- Propor e promover atividades de descontração e interação entre os familiares.
- Não permitir brigas e discórdias entre os membros menores da família, para isso o exemplo deve começar do adulto, quer dizer, seja o exemplo.
- Manter tradições religiosas, como oração individual e familiar, leitura de escrituras, bons livros e música que tragam paz ao espírito.
- A aproximação entre os pais e filhos, irmãos entre irmãos, com atividade de interesse comum e que promovam a prática da solidariedade entre eles.
Ser o pacificador é uma decisão, é assumir a responsabilidade de
evitar que o mal do século, o estresse, atinja primeiramente você ou os
familiares individualmente e, finalmente, o lar. Para isso devem estar
constantemente trabalhando em conjunto com o mesmo objetivo de atingir o
respeito mútuo.
Saiba mais sobre o que é o estresse no site Drauzio Varella.
Beth Proença
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